Vulnerabilidade e Sustentabilidade Natural da Paisagem da Região de Santiago do Iguape, Município de Cachoeira, Estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Franca, Heber Christiane Antunes
Orientador(a): Boas, Geraldo da Silva Vilas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Geologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21509
Resumo: A ocupação da Região de Santiago do Iguape reflete os aspectos da espacialização das atividades humanas, apresentando em seus sistemas produtivos, indicadores de estagnação, concentração de propriedade da terra; e nos recursos naturais, níveis de degradação que, juntos comprometem a sustentabilidade ambiental da paisagem. Por isso, o uso do solo é visto neste trabalho, como a ferramenta principal na fragmentação da paisagem, revelando a diversidade das relações homem/natureza, como também explicitando o modelo de apropriação dos recursos naturais e da propriedade da terra. O objetivo principal desse trabalho foi avaliar a vulnerabilidade e sustentabilidade natural como subsídio ao planejamento ambiental da paisagem da Região de Santiago do Iguape. A análise compreendeu o domínio das unidades geomorfológicas da Planície Flúvio-Marinha, Baixada Litorânea e Tabuleiros Costeiros da Serra do Iguape. Essas unidades geomorfológicas apresentam diferentes características de topografia, solos, cobertura vegetal, entre outras, que indicam potencialidades e limitações para o uso do solo com exploração de recursos feita por diversas atividades econômicas, tanto para conservação ou preservação. O trabalho foi conduzido para uma análise integrada e espacializada da paisagem, envolvendo estudos geológicos, geomorfológicos, pedológicos, hidrológicos, climatológicos, uso do solo e cobertura vegetal, constituindo-se numa base de dados e informações para subsidiar a avaliação da vulnerabilidade e sustentabilidade da paisagem. Os parâmetros utilizados para a classificação da vulnerabilidade baseou se nos fatores de erodibilidade, identificados através das características das rochas, do modelado, dos processos morfogenéticos atuantes, características físicas dos solos, graus de proteção da vegetação, uso do solo e condições climáticas regionais, de acordo com as metodologias propostas pelo IBGE (2005) e ROSS (1994), onde foram definidas respectivamente, as classes de vulnerabilidade: baixa, moderada e alta; muito baixa, baixa, moderada e alta. Em seguida, foi feita a análise comparativa dos métodos. As classes de sustentabilidade foram definidas pela vulnerabilidade natural, potencialidades edáficas, condicionantes hídricas, disponibilidade e qualidade da água. A análise da sustentabilidade envolveu outros fatores, como os aspectos ecológicos, espaciais, econômicos, tecnológicos e sociais, que integrados a síntese de qualidade ambiental, contribuíram para elaboração de duas propostas de espacialização da sustentabilidade da paisagem. Esses aspectos constituem um elo fundamental para o aprimoramento da gestão do território, através da aplicação do zoneamento como instrumento do Planejamento Ambiental, imprescindível para o ordenamento do uso do solo, onde foram classificados em três categorias de Uso: I) Sustentável; II) Conservação; III) Preservação; e suas respectivas Zonas: Produção Agropecuária Consolidada; Agroflorestal; Urbana; Extrativista Estuarina; Preservação da Vida Silvestre; e Proteção Especial. Suas diferenças e características funcionam como elementos compensatórios entre as categorias de Uso e Zonas. Portanto, para o alcance da sustentabilidade é fundamental o ordenamento do uso do solo, onde cada unidade geomorfológica poderá cumprir e suprir com compensações, às diferentes funções reguladoras que dão suporte a sustentabilidade no conjunto da paisagem. Este trabalho, além de abordar métodos relevantes para a compreensão da vulnerabilidade ambiental, procura incorporar na sua dimensão, aspectos críticos do estudo da paisagem enquanto ferramenta para o planejamento territorial, além de oferecer uma escala de detalhamento e subsídios importantes para o processo de gestão ambiental da área.
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A análise compreendeu o domínio das unidades geomorfológicas da Planície Flúvio-Marinha, Baixada Litorânea e Tabuleiros Costeiros da Serra do Iguape. Essas unidades geomorfológicas apresentam diferentes características de topografia, solos, cobertura vegetal, entre outras, que indicam potencialidades e limitações para o uso do solo com exploração de recursos feita por diversas atividades econômicas, tanto para conservação ou preservação. O trabalho foi conduzido para uma análise integrada e espacializada da paisagem, envolvendo estudos geológicos, geomorfológicos, pedológicos, hidrológicos, climatológicos, uso do solo e cobertura vegetal, constituindo-se numa base de dados e informações para subsidiar a avaliação da vulnerabilidade e sustentabilidade da paisagem. 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A análise da sustentabilidade envolveu outros fatores, como os aspectos ecológicos, espaciais, econômicos, tecnológicos e sociais, que integrados a síntese de qualidade ambiental, contribuíram para elaboração de duas propostas de espacialização da sustentabilidade da paisagem. Esses aspectos constituem um elo fundamental para o aprimoramento da gestão do território, através da aplicação do zoneamento como instrumento do Planejamento Ambiental, imprescindível para o ordenamento do uso do solo, onde foram classificados em três categorias de Uso: I) Sustentável; II) Conservação; III) Preservação; e suas respectivas Zonas: Produção Agropecuária Consolidada; Agroflorestal; Urbana; Extrativista Estuarina; Preservação da Vida Silvestre; e Proteção Especial. Suas diferenças e características funcionam como elementos compensatórios entre as categorias de Uso e Zonas. Portanto, para o alcance da sustentabilidade é fundamental o ordenamento do uso do solo, onde cada unidade geomorfológica poderá cumprir e suprir com compensações, às diferentes funções reguladoras que dão suporte a sustentabilidade no conjunto da paisagem. Este trabalho, além de abordar métodos relevantes para a compreensão da vulnerabilidade ambiental, procura incorporar na sua dimensão, aspectos críticos do estudo da paisagem enquanto ferramenta para o planejamento territorial, além de oferecer uma escala de detalhamento e subsídios importantes para o processo de gestão ambiental da área.ABSTRACT - The human occupation of the Santiago do Iguape Region reflects the spatial aspects of activities, revealing in their production systems, indicators of stagnation, concentration of land ownership, and natural resources; levels of degradation, which together impair the environmental sustainability of the landscape. Therefore, the land use is seen in this work as the main tool in the landscape fragmentation, revealing the diversity of human/nature relationships, as well as explaining the pattern of appropriation of natural resources and land ownership. The main objective of this study was to assess the natural vulnerability and sustainability to subsidize the environmental planning of the Santiago do Iguape Region landscape. The analysis comprised the domain of geomorphological units of the Fluvial-Marine Plain, Coastal Lowlands, and Serra do Iguape Coastal Plains. These geomorphological units have different characteristics of topography, soils, vegetation, among others, that indicate possibilities and limitations on the use of soil with resource exploitation performed by various economic activities, both for conservation or preservation. The study was conducted for an integrated spatialized and landscape analysis, involving geological, geomorphological, pedological, hydrological, climatological, land use and vegetation cover studies, constituting a database and information to support the assessment of vulnerability and sustainability landscape. The parameters used for the classification of vulnerability was based on erodibility factors identified through the characteristics of rocks, pattern, the acting morphogenetic processes, soil physical characteristics, grades of vegetation protection, land use and regional climate conditions, according to the methodology proposed by IBGE (2005) and Ross (1994), where the vulnerability classes were respectively defined: low, moderate and high, very low, low, moderate and high. Then, a comparative analysis of methods was done. Sustainability classes were defined by natural vulnerability, soil potential, hydro conditioning, water availability and quality. The sustainability analysis involved other factors such as the ecological, spatial, economic, technological and social aspects that integrated to the environmental quality synthesis, contributed to development of two proposals of spatialization of landscape sustainability. These aspects are an essential link for the improvement of land management through the application of zoning as an instrument of environmental planning, essential for the land use planning, which were classified into three categories of use: I) Sustainable, ii) Conservation, III) Preservation, and their respective zones: Consolidated Agricultural Production; Agroforestry; Urban; Extractive Estuarine; Wildlife Preservation, and Special Protection. Their differences and characteristics act as compensatory elements between categories of use and zones. Therefore, to achieve sustainability is fundamental the organization of the landscape use, where each geomorphological unit may attain and supply with compensation, to the different regulatory functions that give support to the sustainability across the landscape. This work, in addition to addressing relevant methods for understanding the environmental vulnerability, seeks to incorporate in their dimension, critical aspects of the landscape study as a tool for territorial planning, as well as offering a range of detailed and important insights into the process of environmental management of the area.Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-19T22:08:40Z No. of bitstreams: 1 TESE_Heber_C_A_Franca.pdf: 22040140 bytes, checksum: 8551623b096c7d6eabc01bc3b0ba0905 (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-19T22:08:40Z (GMT). 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