Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Alladagbin, Dona Jeanne lattes
Orientador(a): Santos, Washington Luis Conrado dos
Banca de defesa: Martinelli, Reinaldo Pessoa, Gonçalves, Marilda de Souza, Borges, Valéria de Matos, Almeida, Maria da Conceição Chagas de, Santos, Washington Luis Conrado dos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Patologia Humana e Patologia Experimental (PGPAT) 
Departamento: Faculdade de Medicina da Bahia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38599
Resumo: INTRODUÇÃO: Além daqueles tradicionalmente reconhecidos como principais fatores de risco da doença renal, uma ênfase crescente tem sido atribuída à constituição genética dos pacientes. OBJETIVO: Estimar a frequência das variantes de risco de APOL1 e da hemoglobina em pacientes submetidos à biopsia renal na Bahia, e avaliar a associação entre essas variantes e a progressão das doenças glomerulares nesses pacientes. MÉTODO: Estudo de coorte prospectiva, incluindo 326 pacientes submetidos à biópsia renal. As variantes da hemoglobina foram definidas por cromatografia líquida de alta eficiência e os genótipos de APOL1 foram determinados por sequenciamento do DNA de 304 pacientes. Os pacientes foram acompanhados durante cinco anos para avaliar os marcadores de progressão de doença. RESULTADOS: Dentre os pacientes, 22,7% têm um alelo de risco e 4,3% têm dois alelos de risco da APOL1. A idade mediana foi menor nos pacientes portadores de dois alelos de risco APOL1, p = 0,04. Entre os pacientes com dois alelos de risco, 61,5% apresentavam glomeruloesclerose segmentar focal (FSGS), p <0,001. A proporção de inflamação intersticial, fibrose túbulo-intersticial, esclerose global e / ou segmentar e escore de atrofia tubular foi maior nos pacientes com dois alelos de risco, (p <0,05 para cada um deles). Houve um declínio progressivo na taxa média de filtração glomerular em pacientes com dois alelos de risco durante os cinco anos de acompanhamento: (de 79 ± 51 mL / min / 1,73 m2 para 22 ± 13 mL / min / 1,73 m2, p = 0,004), comparado àqueles com um (de 77 ± 41 mL / min / 1,73 m2 para 194 ± 54 mL / min / 1,73 m2), p = 0,74 ou nenhum (de 74 ± 47 mL / min / 1,73 m2 para 78 ± 45 mL / min / 1,73 m2, p = 0,45) alelo de risco do APOL1. A sobrevida renal é significativamente menor (69%) para pacientes com dois alelos de risco do APOL1 em comparação com 94% e 91% entre os grupos com um e sem alelos de risco, respectivamente, p = 0,024. A proporção de pacientes diagnosticados com GESF que evoluíram para DRET foi significativamente maior em indivíduos com dois alelos de risco (33%) do que naqueles com um alelo de risco (0%) ou sem alelos de risco (3%), p = 0,04. A frequência do traço falciforme (HbAS, 4,3%) e do traço de hemoglobina C (HbAC, 3,7%) não foi diferente da encontrada na população em geral (4,5% e 2,2%, respectivamente). Cinco anos depois da biopsia renal, a taxa média de filtração glomerular foi de 35 mL / min / 1,73 m2 em pacientes com traço falciforme, enquanto nos grupos HbAA e HbAC, ela foi de 84 mL / min / 1,73 m2 e 103 mL / min / 1,73 m2 respectivamente, p = 0,01. Pacientes com traço falciforme desenvolveram DRET com mais frequência, necessitando de diálise (31%) do que aqueles com HbAA (8%) (p = 0,02). CONCLUSÕES: Pacientes com genótipo de alto risco do APOL1 desenvolvem uma forma mais grave da GESF com evidências histológicas de prognostico pior e progressão mais rápida para estágio terminal da doença. Não há diferença na frequência de HbAS ou HbAC entre os pacientes submetidos a biópsia renal e a população geral. Porém, pacientes com HbAS apresentam declínio mais rápido da taxa de filtração glomerular, menor sobrevida renal em comparação aos pacientes com HbAA.
id UFBA-2_69e72734529e8f35134ff3a8933a3a6b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/38599
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str
spelling 2023-12-06T13:37:32Z2023-12-06T13:37:32Z2020-03-23https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38599INTRODUÇÃO: Além daqueles tradicionalmente reconhecidos como principais fatores de risco da doença renal, uma ênfase crescente tem sido atribuída à constituição genética dos pacientes. OBJETIVO: Estimar a frequência das variantes de risco de APOL1 e da hemoglobina em pacientes submetidos à biopsia renal na Bahia, e avaliar a associação entre essas variantes e a progressão das doenças glomerulares nesses pacientes. MÉTODO: Estudo de coorte prospectiva, incluindo 326 pacientes submetidos à biópsia renal. As variantes da hemoglobina foram definidas por cromatografia líquida de alta eficiência e os genótipos de APOL1 foram determinados por sequenciamento do DNA de 304 pacientes. Os pacientes foram acompanhados durante cinco anos para avaliar os marcadores de progressão de doença. RESULTADOS: Dentre os pacientes, 22,7% têm um alelo de risco e 4,3% têm dois alelos de risco da APOL1. A idade mediana foi menor nos pacientes portadores de dois alelos de risco APOL1, p = 0,04. Entre os pacientes com dois alelos de risco, 61,5% apresentavam glomeruloesclerose segmentar focal (FSGS), p <0,001. A proporção de inflamação intersticial, fibrose túbulo-intersticial, esclerose global e / ou segmentar e escore de atrofia tubular foi maior nos pacientes com dois alelos de risco, (p <0,05 para cada um deles). Houve um declínio progressivo na taxa média de filtração glomerular em pacientes com dois alelos de risco durante os cinco anos de acompanhamento: (de 79 ± 51 mL / min / 1,73 m2 para 22 ± 13 mL / min / 1,73 m2, p = 0,004), comparado àqueles com um (de 77 ± 41 mL / min / 1,73 m2 para 194 ± 54 mL / min / 1,73 m2), p = 0,74 ou nenhum (de 74 ± 47 mL / min / 1,73 m2 para 78 ± 45 mL / min / 1,73 m2, p = 0,45) alelo de risco do APOL1. A sobrevida renal é significativamente menor (69%) para pacientes com dois alelos de risco do APOL1 em comparação com 94% e 91% entre os grupos com um e sem alelos de risco, respectivamente, p = 0,024. A proporção de pacientes diagnosticados com GESF que evoluíram para DRET foi significativamente maior em indivíduos com dois alelos de risco (33%) do que naqueles com um alelo de risco (0%) ou sem alelos de risco (3%), p = 0,04. A frequência do traço falciforme (HbAS, 4,3%) e do traço de hemoglobina C (HbAC, 3,7%) não foi diferente da encontrada na população em geral (4,5% e 2,2%, respectivamente). Cinco anos depois da biopsia renal, a taxa média de filtração glomerular foi de 35 mL / min / 1,73 m2 em pacientes com traço falciforme, enquanto nos grupos HbAA e HbAC, ela foi de 84 mL / min / 1,73 m2 e 103 mL / min / 1,73 m2 respectivamente, p = 0,01. Pacientes com traço falciforme desenvolveram DRET com mais frequência, necessitando de diálise (31%) do que aqueles com HbAA (8%) (p = 0,02). CONCLUSÕES: Pacientes com genótipo de alto risco do APOL1 desenvolvem uma forma mais grave da GESF com evidências histológicas de prognostico pior e progressão mais rápida para estágio terminal da doença. Não há diferença na frequência de HbAS ou HbAC entre os pacientes submetidos a biópsia renal e a população geral. Porém, pacientes com HbAS apresentam declínio mais rápido da taxa de filtração glomerular, menor sobrevida renal em comparação aos pacientes com HbAA.INTRODUCTION: In addition to those traditionally recognized as the main risk factors for kidney disease, increasing emphasis has been placed on the genetic makeup of patients. OBJECTIVE: To estimate the frequency of risk variants of APOL1 and hemoglobin in patients undergoing renal biopsy in Bahia, and to evaluate the association between these variants and the progression of glomerular diseases in these patients. METHODS: Prospective cohort study, including 326 patients undergoing renal biopsy. Hemoglobin variants were defined by high performance liquid chromatography and Apol1 genotypes were determined by DNA sequencing of 304 patients. Patients were followed up for five years to assess disease progression markers. RESULTS: Among the patients, 22.7% had one risk allele and 4.3% had two risk alleles of APOL1. The median age was lower in patients carrying two APOL1 risk alleles, p = 0.04. Among the patients with two risk alleles, 61.5% had focal segmental glomerulosclerosis (FSGS), p < 0.001. The proportion of Interstitial Inflammation, tubulointerstitial fibrosis, global and/or segmental sclerosis and tubular atrophy score was higher in patients with two APOL1 risk alleles (p<0.05 for each of them). There was a progressive decline in the mean glomerular filtration rate between patients with two risk alleles between the time of biopsy and after five years of follow-up: (from 79 ± 51 mL / min / 1.73 m2 to 22 ± 13 mL / min / 1.73 m2, p = 0.004), compared to those with one (from 77 ± 41 mL / min / 1.73 m2 to 194 ± 54 mL / min / 1.73 m2), p = 0.74 or none (from 74 ±47 mL / min / 1.73 m2 to 78 ±45 mL / min / 1.73 m2, p = 0.45) APOL1 risk allele. Renal survival is significantly lower (69%) for individuals with two APOL1 risk alleles compared with 94% and 91% between groups with one and without APOL1 risk alleles, respectively, p = 0.024. The proportion of patients diagnosed with FSGS who progressed to ESRD was significantly higher in individuals with two APOL1 risk alleles (33%) than those with a risk allele (0%) or with no risk alleles (3%), p = 0.04. The frequency of sickle cell trait (HbAS, 4.3%) and hemoglobin C trait (HbAC, 3.7%) was not different from that found in the general population (4.5% and 2.2% respectively). Five years after renal biopsy, the estimated glomerular filtration rate mean was 35 mL / min / 1.73 m2 in patients with sickle cell trait, while in the HbAA and HbAC groups, the estimated glomerular filtration rate mean was 84 mL / min / 1.73 m2 and 103 mL / min / 1.73 m2 respectively, p= 0.01. Patients with sickle cell trait more frequently developed ESRD needing dialysis (31%) compared to those with HbAA (8%) (p = 0.02). CONCLUSIONS: Patients with a high-risk genotype of APOL1 develop a more severe form of FSGS with histological evidence of a worse prognosis and faster progression to the terminal stage of the disease. There is no difference in the frequency of HbAS or HbAC between patients undergoing renal biopsy and the general population. However, patients with HbAS show a faster decline in the glomerular filtration rate, lower renal survival compared to patients with HbAA.Submitted by Glauber de Assunção Moreira (glauber.moreira@ufba.br) on 2023-12-05T14:42:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) TESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdf: 1805705 bytes, checksum: 26765c36fc684bd4ea5a86245ff469c4 (MD5)Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2023-12-06T13:37:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) TESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdf: 1805705 bytes, checksum: 26765c36fc684bd4ea5a86245ff469c4 (MD5)Made available in DSpace on 2023-12-06T13:37:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) TESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdf: 1805705 bytes, checksum: 26765c36fc684bd4ea5a86245ff469c4 (MD5) Previous issue date: 2020-03-23porUniversidade Federal da BahiaPós-Graduação em Patologia Humana e Patologia Experimental (PGPAT) UFBABrasilFaculdade de Medicina da BahiaCC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessGlomerular diseasesRenal biopsyEnd-stage kidney diseaseSickle cell traitHemoglobin C traitCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINADoenças glomerularesBiópsia renalDoença renal em estágio terminalAPOL1Traço falciformeTraço de hemoglobina CAssociação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na BahiaDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSantos, Washington Luis Conrado dosMartinelli, Reinaldo PessoaGonçalves, Marilda de SouzaBorges, Valéria de MatosAlmeida, Maria da Conceição Chagas deSantos, Washington Luis Conrado doshttp://lattes.cnpq.br/4415415053086370Alladagbin, Dona Jeannereponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTTESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdf.txtTESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdf.txtExtracted texttext/plain296217https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/4/TESE%20Alladagbin%2c%20Dona%20Jeanne.pdf.txt59d260d3786d858c43940bd8ba78ea55MD54ORIGINALTESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdfTESE Alladagbin, Dona Jeanne.pdfapplication/pdf1805705https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/1/TESE%20Alladagbin%2c%20Dona%20Jeanne.pdf26765c36fc684bd4ea5a86245ff469c4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/385992023-12-09 02:04:17.248oai:repositorio.ufba.br:ri/38599TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-12-09T05:04:17Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
title Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
spellingShingle Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
Alladagbin, Dona Jeanne
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Doenças glomerulares
Biópsia renal
Doença renal em estágio terminal
APOL1
Traço falciforme
Traço de hemoglobina C
Glomerular diseases
Renal biopsy
End-stage kidney disease
Sickle cell trait
Hemoglobin C trait
title_short Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
title_full Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
title_fullStr Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
title_full_unstemmed Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
title_sort Associação entre variantes de risco do gene APOL1 e hemoglobinas variantes com progressão das doenças glomerulares na Bahia
author Alladagbin, Dona Jeanne
author_facet Alladagbin, Dona Jeanne
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Washington Luis Conrado dos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Martinelli, Reinaldo Pessoa
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Gonçalves, Marilda de Souza
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Borges, Valéria de Matos
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Almeida, Maria da Conceição Chagas de
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Santos, Washington Luis Conrado dos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4415415053086370
dc.contributor.author.fl_str_mv Alladagbin, Dona Jeanne
contributor_str_mv Santos, Washington Luis Conrado dos
Martinelli, Reinaldo Pessoa
Gonçalves, Marilda de Souza
Borges, Valéria de Matos
Almeida, Maria da Conceição Chagas de
Santos, Washington Luis Conrado dos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Doenças glomerulares
Biópsia renal
Doença renal em estágio terminal
APOL1
Traço falciforme
Traço de hemoglobina C
Glomerular diseases
Renal biopsy
End-stage kidney disease
Sickle cell trait
Hemoglobin C trait
dc.subject.por.fl_str_mv Doenças glomerulares
Biópsia renal
Doença renal em estágio terminal
APOL1
Traço falciforme
Traço de hemoglobina C
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Glomerular diseases
Renal biopsy
End-stage kidney disease
Sickle cell trait
Hemoglobin C trait
description INTRODUÇÃO: Além daqueles tradicionalmente reconhecidos como principais fatores de risco da doença renal, uma ênfase crescente tem sido atribuída à constituição genética dos pacientes. OBJETIVO: Estimar a frequência das variantes de risco de APOL1 e da hemoglobina em pacientes submetidos à biopsia renal na Bahia, e avaliar a associação entre essas variantes e a progressão das doenças glomerulares nesses pacientes. MÉTODO: Estudo de coorte prospectiva, incluindo 326 pacientes submetidos à biópsia renal. As variantes da hemoglobina foram definidas por cromatografia líquida de alta eficiência e os genótipos de APOL1 foram determinados por sequenciamento do DNA de 304 pacientes. Os pacientes foram acompanhados durante cinco anos para avaliar os marcadores de progressão de doença. RESULTADOS: Dentre os pacientes, 22,7% têm um alelo de risco e 4,3% têm dois alelos de risco da APOL1. A idade mediana foi menor nos pacientes portadores de dois alelos de risco APOL1, p = 0,04. Entre os pacientes com dois alelos de risco, 61,5% apresentavam glomeruloesclerose segmentar focal (FSGS), p <0,001. A proporção de inflamação intersticial, fibrose túbulo-intersticial, esclerose global e / ou segmentar e escore de atrofia tubular foi maior nos pacientes com dois alelos de risco, (p <0,05 para cada um deles). Houve um declínio progressivo na taxa média de filtração glomerular em pacientes com dois alelos de risco durante os cinco anos de acompanhamento: (de 79 ± 51 mL / min / 1,73 m2 para 22 ± 13 mL / min / 1,73 m2, p = 0,004), comparado àqueles com um (de 77 ± 41 mL / min / 1,73 m2 para 194 ± 54 mL / min / 1,73 m2), p = 0,74 ou nenhum (de 74 ± 47 mL / min / 1,73 m2 para 78 ± 45 mL / min / 1,73 m2, p = 0,45) alelo de risco do APOL1. A sobrevida renal é significativamente menor (69%) para pacientes com dois alelos de risco do APOL1 em comparação com 94% e 91% entre os grupos com um e sem alelos de risco, respectivamente, p = 0,024. A proporção de pacientes diagnosticados com GESF que evoluíram para DRET foi significativamente maior em indivíduos com dois alelos de risco (33%) do que naqueles com um alelo de risco (0%) ou sem alelos de risco (3%), p = 0,04. A frequência do traço falciforme (HbAS, 4,3%) e do traço de hemoglobina C (HbAC, 3,7%) não foi diferente da encontrada na população em geral (4,5% e 2,2%, respectivamente). Cinco anos depois da biopsia renal, a taxa média de filtração glomerular foi de 35 mL / min / 1,73 m2 em pacientes com traço falciforme, enquanto nos grupos HbAA e HbAC, ela foi de 84 mL / min / 1,73 m2 e 103 mL / min / 1,73 m2 respectivamente, p = 0,01. Pacientes com traço falciforme desenvolveram DRET com mais frequência, necessitando de diálise (31%) do que aqueles com HbAA (8%) (p = 0,02). CONCLUSÕES: Pacientes com genótipo de alto risco do APOL1 desenvolvem uma forma mais grave da GESF com evidências histológicas de prognostico pior e progressão mais rápida para estágio terminal da doença. Não há diferença na frequência de HbAS ou HbAC entre os pacientes submetidos a biópsia renal e a população geral. Porém, pacientes com HbAS apresentam declínio mais rápido da taxa de filtração glomerular, menor sobrevida renal em comparação aos pacientes com HbAA.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-03-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-06T13:37:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-06T13:37:32Z
dc.type.driver.fl_str_mv Doutorado
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38599
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38599
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Pós-Graduação em Patologia Humana e Patologia Experimental (PGPAT) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina da Bahia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/4/TESE%20Alladagbin%2c%20Dona%20Jeanne.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/1/TESE%20Alladagbin%2c%20Dona%20Jeanne.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/2/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38599/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 59d260d3786d858c43940bd8ba78ea55
26765c36fc684bd4ea5a86245ff469c4
42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793970692369154048