Uma análise do modelo pedagógico virtual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia: a questão da acessibilidade para estudantes surdos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nascimento, Anderson Rafael Siqueira
Orientador(a): Bordas, Miguel Angel García
Banca de defesa: Bordas, Miguel Angel García, Espírito Santo, Eniel do, Barros, Alessandra Santana Soares e, Barbosa, Regiane da Silva, Correia, Patrícia Carla da Hora
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32307
Resumo: O problema apresentado nesta investigação está focado em como o modelo pedagógico virtual da UFRB direciona os docentes no sentido de ofertar um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) acessível para estudantes surdos, de modo a torná-los autônomos. Nesse sentido traz como objetivo geral deste estudo, analisar de que modo o modelo pedagógico virtual da UFRB norteia os professores, no sentido de oferecerem um AVA acessível para pessoas surdas usuárias de Libras. Como objetivos específicos buscamos a) discutir os pressupostos históricos, teóricos e legais na educação de surdos e sua relação com a EaD; b) identificar no modelo pedagógico virtual da UFRB estratégias didáticas, pedagógicas, avaliativas e tecnológicas para a acessibilidade e autonomia dos estudantes surdos usuários de Libras nos cursos a distância da UFRB; e c) apresentar como o modelo pedagógico virtual UFRB foi implementado em um componente curricular, considerando as questões de acessibilidade do AVA para pessoas surdas usuárias de Libras. Discutiu-se os pressupostos históricos, teóricos e legais na educação de surdos e sua relação com a EaD. A escolha metodológica, de natureza qualitativa, caracterizada como pesquisa exploratória e descritiva utilizou o estudo de caso, a observação participante no componente curricular de Libras do curso EaD de Licenciatura em Matemática na UFRB e pesquisa documental. O embasamento que subsidiou a análise dos dados levantados fundamentou-se nos normativos legais brasileiros e institucionais da UFRB, e em autores tais como Vygotsky, Carlos Skliar, Ronice Quadros, Jerome S. Bruner, Lorenzo Garcia Aretio, Greg Kearsley, Daniel Mill, Michael Moore, Oreste Preti, dentre outros. Os resultados demonstraram que embora o modelo pedagógico virtual UFRB seja fundamentado em cinco princípio basilares, e que reconhecidamente este modelo contribui para a prática docente, ele é omisso quanto às necessidades dos estudantes surdos usuários de Libras. O documento cita a palavra “acessibilidade” apenas duas vezes, entretanto apresenta como o seu quinto princípio a inclusão digital, aspecto que cita a falta de acessibilidade como um fator gerador de exclusão. Ainda assim não há nenhuma menção nem de como fazer, nem a quem recorrer em busca de auxílio. No que tange a observação participante, analisou-se o guia de produção de material didático em que também se constatou omissão no que tange a acessibilidade de pessoas surdas. Os docentes têm à sua disposição vários recursos visuais a serem utilizados na formatação do AVA da sua disciplina. Neste sentido observou-se que na construção do ambiente virtual de aprendizagem de Libras, foram disponibilizados ícones para fácil identificação visual da atividade, vídeos em língua de sinais, filmes indicados em Língua Portuguesa com o recurso de legendas e atividades semanais separados por cores. Entretanto, a partir das reflexões provocadas nesta investigação, ponderamos quinze sugestões e recomendações para a elaboração de um ambiente virtual de aprendizagem. Diante disso, indicamos que seja reformulado um modelo pedagógico virtual da UFRB e que se ampliem as discussões sobre acessibilidade, desta vez incluindo as pessoas surdas usuárias de Libras.
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spelling Nascimento, Anderson Rafael SiqueiraNascimento, Anderson Rafael SiqueiraBordas, Miguel Angel GarcíaEspírito Santo, Eniel doBordas, Miguel Angel GarcíaEspírito Santo, Eniel doBarros, Alessandra Santana Soares eBarbosa, Regiane da SilvaCorreia, Patrícia Carla da Hora2020-10-08T12:27:18Z2020-10-08T12:27:18Z2020-10-082020-08-28Dissertaçãohttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32307O problema apresentado nesta investigação está focado em como o modelo pedagógico virtual da UFRB direciona os docentes no sentido de ofertar um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) acessível para estudantes surdos, de modo a torná-los autônomos. Nesse sentido traz como objetivo geral deste estudo, analisar de que modo o modelo pedagógico virtual da UFRB norteia os professores, no sentido de oferecerem um AVA acessível para pessoas surdas usuárias de Libras. Como objetivos específicos buscamos a) discutir os pressupostos históricos, teóricos e legais na educação de surdos e sua relação com a EaD; b) identificar no modelo pedagógico virtual da UFRB estratégias didáticas, pedagógicas, avaliativas e tecnológicas para a acessibilidade e autonomia dos estudantes surdos usuários de Libras nos cursos a distância da UFRB; e c) apresentar como o modelo pedagógico virtual UFRB foi implementado em um componente curricular, considerando as questões de acessibilidade do AVA para pessoas surdas usuárias de Libras. Discutiu-se os pressupostos históricos, teóricos e legais na educação de surdos e sua relação com a EaD. A escolha metodológica, de natureza qualitativa, caracterizada como pesquisa exploratória e descritiva utilizou o estudo de caso, a observação participante no componente curricular de Libras do curso EaD de Licenciatura em Matemática na UFRB e pesquisa documental. O embasamento que subsidiou a análise dos dados levantados fundamentou-se nos normativos legais brasileiros e institucionais da UFRB, e em autores tais como Vygotsky, Carlos Skliar, Ronice Quadros, Jerome S. Bruner, Lorenzo Garcia Aretio, Greg Kearsley, Daniel Mill, Michael Moore, Oreste Preti, dentre outros. Os resultados demonstraram que embora o modelo pedagógico virtual UFRB seja fundamentado em cinco princípio basilares, e que reconhecidamente este modelo contribui para a prática docente, ele é omisso quanto às necessidades dos estudantes surdos usuários de Libras. O documento cita a palavra “acessibilidade” apenas duas vezes, entretanto apresenta como o seu quinto princípio a inclusão digital, aspecto que cita a falta de acessibilidade como um fator gerador de exclusão. Ainda assim não há nenhuma menção nem de como fazer, nem a quem recorrer em busca de auxílio. No que tange a observação participante, analisou-se o guia de produção de material didático em que também se constatou omissão no que tange a acessibilidade de pessoas surdas. Os docentes têm à sua disposição vários recursos visuais a serem utilizados na formatação do AVA da sua disciplina. Neste sentido observou-se que na construção do ambiente virtual de aprendizagem de Libras, foram disponibilizados ícones para fácil identificação visual da atividade, vídeos em língua de sinais, filmes indicados em Língua Portuguesa com o recurso de legendas e atividades semanais separados por cores. Entretanto, a partir das reflexões provocadas nesta investigação, ponderamos quinze sugestões e recomendações para a elaboração de um ambiente virtual de aprendizagem. Diante disso, indicamos que seja reformulado um modelo pedagógico virtual da UFRB e que se ampliem as discussões sobre acessibilidade, desta vez incluindo as pessoas surdas usuárias de Libras.ABSTRACT This investigation main issue is focused on how UFRB's virtual pedagogical model guide teachers in a way that they can offer an accessible virtual environment (VLE/AVA) to promote deaf students’ autonomy. In this sense, the general objective of this study is to analyze how UFRB's virtual pedagogical model guides teachers to offer an accessible VLE for LIBRAS deaf users. As specific objectives we seek to a) discuss the historical, theoretical and legal assumptions in the education of deaf students and their relationship with distance education; b) identify pedagogical, evaluative and technological strategies for the accessibility and autonomy of deaf students who use Libras in UFRB distance courses based on the UFRB virtual pedagogical model didactic; and c) to present how the UFRB virtual pedagogical model was implemented in a curricular subject, considering the accessibility issues of VLE/AVA for LIBRAS users. The historical, theoretical, and legal assumptions in the education of the deaf and their relationship with Distance Education were discussed. The qualitative methodological choice, characterized as an exploratory and descriptive research used the case study strategy as a data collection procedure, with participant observation and documentary research. The study was carried out considering the assumption in the virtual pedagogical model of UFRB and the participant observation in the curricular component of Brazilian Sign Language (Libras) of the Mathematics Degree course, in the distance modality at UFRB. The basis that supported the analysis of the data collected was based on the Brazilian and institutional legal norms of UFRB, and on authors such as Vygotsky, Carlos Skliar, Ronice Quadros, Jerome S. Bruner, Lorenzo Garcia Aretio, Greg Kearsley, Daniel Mill, Michael Moore, Oreste Preti, among others. . The results showed that although the UFRB virtual pedagogical model is based on five basic principles, and that this model admittedly contributes to teaching practice, it is silent on the needs of deaf students. The document mentions the word “accessibility” only twice; however it presents digital inclusion as its fifth principle, an aspect that cites the lack of accessibility as a factor that generates exclusion. Yet there is no mention of either how to do it or who to turn to for help. Regarding the participant observation, the didactic material production guide was analyzed, in which there was also an omission regarding the accessibility of deaf people. Teachers have at their disposal several visual resources to be used to format the virtual learning environment of their discipline. In this sense, it was observed that in the construction of the Libras virtual learning environment, icons were made available for easy visual identification of the activity, videos in sign language, films indicated in Portuguese with the use of subtitles and weekly activities separated by colors. However, based on the reflections provoked in this investigation, we considered fifteen suggestions and recommendations for the elaboration of a virtual learning environment, applied even to the component analyzed here, that is, Libras. Therefore, we recommend that a virtual pedagogical model from UFRB be reformulated and that discussions about accessibility be expanded, this time including deaf people.Submitted by Anderson Nascimento (andersonrafael_libras@hotmail.com) on 2020-10-06T20:10:55Z No. of bitstreams: 1 Nascimento.A.R.S.pdf: 11594443 bytes, checksum: ed2cdcd47fed470825d6c98df30dcc82 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com) on 2020-10-08T12:27:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Nascimento.A.R.S.pdf: 11594443 bytes, checksum: ed2cdcd47fed470825d6c98df30dcc82 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-08T12:27:18Z (GMT). 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