Complexidade, subjetividade e gestão das relações colaborativas na economia solidária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Maristela Miranda Vieira de
Orientador(a): Marques, Maria Inês Corrêa
Banca de defesa: Cardoso, Hugo Saba Pereira, Oliveira, Eduardo Chagas de, Santos, Elinaldo Leal, Ribeiro, Jorge Luiz Lordelo de Sales, Marques, Maria Inês Corrêa
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Difusão do Conhecimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34289
Resumo: Na Economia Solidária os agentes econômicos se unem em organizações cooperativistas e associativistas para produzir, comercializar e distribuir bens e serviços. Nesse contexto, as relações colaborativas tornam-se fundamentais, haja vista que dessa união surgem as possibilidades de atuação conjunta, viabilizando um processo de estruturação e construção da sustentabilidade daquele coletivo. Por outro lado, o propósito desse encontro, quer seja o desejo de produzir e comercializar coletivamente ou compartilhar as ferramentas de produção para gerar renda, se revela em meio a múltiplos outros quereres que compõem o lugar de fala de cada indivíduo permeados pela subjetividade de cada um. Uma vez que a gestão acontece a partir do caminhar conjunto, é preciso focar não somente o que é uno, mas também o que é diverso, a fim de trabalhar a aceitação e o sentimento de pertencimento dos pares, como estratégia de fortalecimento diante dos desafios que possam fragilizar o equilíbrio do grupo. Diante disso, essa pesquisa teve como objetivo analisar aspectos da subjetividade individual e coletiva de agentes econômicos representantes da Economia Solidária, numa perspectiva de gestão das relações colaborativas. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso, trazendo como argumentação o projeto de assessoria desenvolvido pela Incubadora de Economia Solidária da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Para uma análise multidimensional observou-se o modus operandi da Incubadora, através do registro das ações desenvolvidas junto aos agentes econômicos, bem como a análise dos aspectos da subjetividade de agentes alvos dos projetos. A fim de delimitar sobre quais profissionais se realizaria a verificação, uma vez que a Incubadora atua com vários tipos de grupos populares, optou-se trabalhar com os profissionais do artesanato, haja vista terem sido público alvo de várias ações de incubação entre os anos de 2009 a 2013. Os dados de pesquisa foram analisados a partir de entrevistas narrativas e elaboração de redes semânticas. As observações e a investigação indicaram que a gestão das relações colaborativas aplicadas à Economia Solidária revela um particular direcionamento ao modelo de racionalidade instrumental e hegemônica, negando as subjetividades individuais que compõem o processo de motivação para a colaboração em grupo. Concluiu-se pela importância de reconhecer o individual e o coletivo para a formação de estratégias de gestão das relações colaborativas, de perceber o que une e o que diferencia um grupo a partir das suas individualidades, e que o diálogo entre o individual e o coletivo transita pela harmonização dos perfis em um movimento de aceitação do outro, jamais exclusão ou padronização. Enfim, a pesquisa comprovou o quanto de diferença existe naquilo que se quer unido, e que é no encontro dessas diferenças, somado ao que é igual, que acontece a transformação do indivíduo e seu grupo. O desafio da gestão das relações colaborativas está em promover esse encontro através do desenvolvimento de novos instrumentos e escolha assertiva das ferramentas, na perspectiva de entrelaçar a racionalidade e subjetividade para responder aos princípios e valores do Movimento de Economia Solidária, facilitando os processos de reconhecimento de si e do outro para o fazer coletivo.
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spelling Oliveira, Maristela Miranda Vieira deOliveira, Maristela Miranda Vieira deMarques, Maria Inês CorrêaCardoso, Hugo Saba PereiraOliveira, Eduardo Chagas deSantos, Elinaldo LealRibeiro, Jorge Luiz Lordelo de SalesMarques, Maria Inês Corrêa2021-09-28T13:21:11Z2021-09-28T13:21:11Z2021-09-282021Tesehttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34289Na Economia Solidária os agentes econômicos se unem em organizações cooperativistas e associativistas para produzir, comercializar e distribuir bens e serviços. Nesse contexto, as relações colaborativas tornam-se fundamentais, haja vista que dessa união surgem as possibilidades de atuação conjunta, viabilizando um processo de estruturação e construção da sustentabilidade daquele coletivo. Por outro lado, o propósito desse encontro, quer seja o desejo de produzir e comercializar coletivamente ou compartilhar as ferramentas de produção para gerar renda, se revela em meio a múltiplos outros quereres que compõem o lugar de fala de cada indivíduo permeados pela subjetividade de cada um. Uma vez que a gestão acontece a partir do caminhar conjunto, é preciso focar não somente o que é uno, mas também o que é diverso, a fim de trabalhar a aceitação e o sentimento de pertencimento dos pares, como estratégia de fortalecimento diante dos desafios que possam fragilizar o equilíbrio do grupo. Diante disso, essa pesquisa teve como objetivo analisar aspectos da subjetividade individual e coletiva de agentes econômicos representantes da Economia Solidária, numa perspectiva de gestão das relações colaborativas. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso, trazendo como argumentação o projeto de assessoria desenvolvido pela Incubadora de Economia Solidária da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Para uma análise multidimensional observou-se o modus operandi da Incubadora, através do registro das ações desenvolvidas junto aos agentes econômicos, bem como a análise dos aspectos da subjetividade de agentes alvos dos projetos. A fim de delimitar sobre quais profissionais se realizaria a verificação, uma vez que a Incubadora atua com vários tipos de grupos populares, optou-se trabalhar com os profissionais do artesanato, haja vista terem sido público alvo de várias ações de incubação entre os anos de 2009 a 2013. Os dados de pesquisa foram analisados a partir de entrevistas narrativas e elaboração de redes semânticas. As observações e a investigação indicaram que a gestão das relações colaborativas aplicadas à Economia Solidária revela um particular direcionamento ao modelo de racionalidade instrumental e hegemônica, negando as subjetividades individuais que compõem o processo de motivação para a colaboração em grupo. Concluiu-se pela importância de reconhecer o individual e o coletivo para a formação de estratégias de gestão das relações colaborativas, de perceber o que une e o que diferencia um grupo a partir das suas individualidades, e que o diálogo entre o individual e o coletivo transita pela harmonização dos perfis em um movimento de aceitação do outro, jamais exclusão ou padronização. Enfim, a pesquisa comprovou o quanto de diferença existe naquilo que se quer unido, e que é no encontro dessas diferenças, somado ao que é igual, que acontece a transformação do indivíduo e seu grupo. O desafio da gestão das relações colaborativas está em promover esse encontro através do desenvolvimento de novos instrumentos e escolha assertiva das ferramentas, na perspectiva de entrelaçar a racionalidade e subjetividade para responder aos princípios e valores do Movimento de Economia Solidária, facilitando os processos de reconhecimento de si e do outro para o fazer coletivo.ABSTRACT In the Solidarity Economy, economic agents unite in cooperative and associative organizations to produce, sell and distribute goods and services. In this context, collaborative relationships become essential, given that from this union the possibilities for joint action arise, enabling a process of structuring and building the sustainability of that collective. On the other hand, the purpose of this meeting, whether it is the desire to collectively produce and sell or share the production tools to generate income, is revealed in the midst of multiple other desires that make up the place of speech of each individual permeated by the subjectivity of each one. Since management takes place from the joint walk, it is necessary to focus not only on what is one, but also on what is diverse, in order to work on the acceptance and feeling of belonging of peers, as a strengthening strategy in the face of challenges that can weaken the balance of the group. Therefore, this research aimed to analyze aspects of individual and collective subjectivity of economic agents representing Solidarity Economy, in a perspective of managing collaborative relations. The methodology used was the Case Study, bringing as an argument the advisory project developed by the Solidarity Economy Incubator of the State University of Southwest Bahia (UESB). For a multidimensional analysis, the Incubator's modus operandi was observed, through the registration of the actions developed with the economic agents, as well as the analysis of the subjectivity aspects of the project's target agents. In order to define which professionals would be checked, since the Incubator works with various types of popular groups, it was decided to work with the craft professionals, since they were the target of several incubation actions between the years of 2009 to 2013. The research data were analyzed from narrative interviews and the development of semantic networks. Observations and research indicated that the management of collaborative relationships applied to the Solidarity Economy reveals a particular orientation towards the model of instrumental and hegemonic rationality, denying the individual subjectivities that make up the motivation process for group collaboration. It was concluded by the importance of recognizing the individual and the collective for the formation of management strategies of collaborative relations, of perceiving what unites and what differentiates a group from its individualities, and that the dialogue between the individual and the collective it moves through the harmonization of profiles in a movement of acceptance of the other, never exclusion or standardization. Anyway, the research proved how much of a difference there is in what one wants to be united, and that it is in the meeting of these differences, added to what is equal, that the transformation of the individual and his group takes place. The challenge of managing collaborative relationships is to promote this meeting through the development of new instruments and assertive choice of tools, with a view to intertwining rationality and subjectivity to respond to the principles and values ​​of the Solidarity Economy Movement, facilitating the processes of recognition of each other and to make it collective.RESUMEN En la Economía Solidaria, los agentes económicos se unen en organizaciones cooperativas y asociativas para producir, vender y distribuir bienes y servicios. En este contexto, las relaciones de colaboración se vuelven imprescindibles, dado que de esta unión surgen las posibilidades de acción conjunta, posibilitando un proceso de estructuración y construcción de la sostenibilidad de ese colectivo. Por otro lado, el propósito de este encuentro, ya sea el deseo de producir y vender colectivamente o compartir las herramientas de producción para generar ingresos, se revela en medio de otros múltiples deseos que componen el lugar del discurso de cada individuo permeado. por la subjetividad de cada a. Dado que la gestión se da desde el caminar conjunto, es necesario enfocarse no solo en lo que es uno, sino también en lo diverso, para trabajar la aceptación y el sentimiento de pertenencia de los pares, como estrategia de fortalecimiento frente a desafíos que pueden debilitar el equilibrio del grupo. Por tanto, esta investigación tuvo como objetivo analizar aspectos de la subjetividad individual y colectiva de los agentes económicos representantes de la Economía Solidaria, en una perspectiva de gestión de las relaciones colaborativas. La metodología utilizada fue el Estudio de Caso, trayendo como argumento el proyecto de asesoría desarrollado por la Incubadora de Economía Solidaria de la Universidad Estatal del Suroeste de Bahía (UESB). Para un análisis multidimensional, se observó el modus operandi de la Incubadora, a través del registro de las acciones desarrolladas con los agentes económicos, así como el análisis de los aspectos de subjetividad de los agentes objetivo del proyecto. Para definir qué profesionales serían controlados, dado que la Incubadora trabaja con diversos tipos de colectivos populares, se decidió trabajar con profesionales de la artesanía, dado que fueron objeto de varias acciones de incubación entre los años 2009 a 2013 Los datos de la investigación se analizaron a partir de entrevistas narrativas y el desarrollo de redes semánticas. Observaciones e investigaciones indicaron que la gestión de relaciones colaborativas aplicadas a la Economía Solidaria revela un enfoque particular en el modelo de racionalidad instrumental y hegemónica, negando las subjetividades individuales que configuran el proceso de motivación para la colaboración grupal. Se concluyó por la importancia de reconocer al individuo y lo colectivo para la formación de estrategias de gestión de las relaciones colaborativas, de percibir lo que une y lo que diferencia a un grupo de sus individualidades, y que el diálogo entre lo individual y lo colectivo se mueve a través de la armonización de perfiles en un movimiento de aceptación del otro, nunca exclusión ni estandarización. De todos modos, la investigación demostró cuánta diferencia hay en lo que se quiere unir, y que es en el encuentro de esas diferencias, sumadas a lo igual, donde se produce la transformación del individuo y su grupo. El desafío de gestionar las relaciones colaborativas es promover este encuentro a través del desarrollo de nuevos instrumentos y la elección asertiva de herramientas, con miras a entrelazar racionalidad y subjetividad para dar respuesta a los principios y valores del Movimiento de Economía Solidaria, facilitando los procesos de reconocimiento mutuo y hacerlo colectivo.Submitted by Maristela Miranda (maristelamvo@gmail.com) on 2021-09-28T02:01:50Z No. of bitstreams: 1 COMPLEXIDADE, SUBJETIVIDADE E GESTÃO DAS RELAÇÕES COLABORATIVAS.pdf: 5798747 bytes, checksum: 95a3a48a07ac59618a27b83da5091f09 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com) on 2021-09-28T13:21:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 COMPLEXIDADE, SUBJETIVIDADE E GESTÃO DAS RELAÇÕES COLABORATIVAS.pdf: 5798747 bytes, checksum: 95a3a48a07ac59618a27b83da5091f09 (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-28T13:21:11Z (GMT). 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