A blogosfera radical: ação educomunicativa dos blogueiros sujos
Ano de defesa: | 2014 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento.
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17750 |
Resumo: | Nas ambiências das redes, a blogosfera dos Sujos produz agenciamentos coletivos, compartilhando conteúdos, realizando processos de subjetivações em ecossistemas comunicativos que se traduzem mesmo como uma fazer em contracorrente ao poder mainstream (“Casa-Grande”, “PIG”). Este fazer está no âmbito de processos autopoiéticos educomunicativos como um ensaio geral de novas formas de comunicação, ativismo, participação e empoderamentos coletivos. O contexto deste praticismo rizomático, acentrado dos Sujos ocorre como fluxo de um intelecto geral que enuncia redes de guerrilhas técnicas políticas como uma força das labutas em comandos de máquinas colaborativas. A pesquisa indaga sobre a força-vocação dos Blogueiros Sujos e suas dimensões críticas com o objetivo de compreender suas subjetividades e situar a educomunicação nos seus processos comunicativos para construir projeções para novos ativismos. Numa poética educomunicativa, diria que é o trabalho como a execução virtuosa de uma partitura, uma obra sem autor, uma criatura sem um criador. O contexto da sua emergência é proveniente de uma produção hightech, na qual a atividade social mesma se apresenta como o produtor, numa dimensão coletiva da atividade intelectual, a cooperação social. As teorias sobre as multiplicidades do poder - trabalho imaterial, agenciamentos, biopolítica – constituem uma rede para construção do ponto de vista das guerrilhas e dos seus devires. Na esfera das redes, o general intellect produz as formas e estruturas das guerrilhas da revolução 2.0 – uma tecnopolítica como potência da multidão conectada, dando forma a novos territórios de direitos, ação, resistência e processos de diferenciação. O “objeto” é de fato um objectil, posto que não está delimitado em torno de uma temática específica – mas de coisas que pulsam e fluem: as ações em redes dos Blogueiros Sujos, suas conexões, pautas, corpos sem órgãos. Para cartografar tais movimentos, o pesquisador atuou-sendo um insider das redes dos Sujos, vivendo e compartilhando desejos nas trilhas escarpadas dos seus sítios online produzindo e realizando também ecossistemas comunicativos como dispositivo de pesquisa e subjetivação. A pesquisa renúncia à captura compulsiva de um objeto completo simbólico de todos os despotismos e aciona o princípio de entradas múltiplas pelas multiplicidades reais configuradas nos posts-desejos dos Sujos. A construção da análise ocorre a partir dos agenciamentos em emergência nos casos. Esta transcorre pela desmontagem como procedimento narrativo: a) Narrar o ‘caso’ se dá imprimindo um movimento no ‘caso individual’, levando-o ao plano de constituição e não a outros casos igualmente individuais; b) O caso individual é índice de situações que, problematizadas, mostram-se como ethos político; c) O caso institui-se como agenciamento coletivo de enunciação. O discurso transcorre como as redes mesmas: cada capítulo faz seu próprio rizoma com múltiplas entradas e saídas. Estes trânsitos se configuram na pesquisa produzindo um perspectivismo sobre as contracorrentes dos Sujos a partir das quais se afirma que: i) os combates da blogosfera surrupiam valor da mídia mainstream (e das suas representações institucionais); ii) as exposições às claras e pelejas no escuro não traduzem (como imaginava) uma disputa entre David x Golias, uma vez que as minorias em redes não são mais como eram tais em guetos territorializados; iii) a blogosfera (leia-se redes de redes) avança sobre os propagados valores das mídias tradicionais (objetividade, imparcialidade e neutralidade) e também sobre sua linguagem troante, retroativa, modernosa, egocêntrica, discursiva, corroendo a aura do seu culto e fragmentando-o no mesmo moinho das representações “éticas”. Estes efeitos produzem o devir de uma novalinguagem à Leminski, processos em multiplicidade de autorias coletivas e uma revolução da comunização, qual seja, do comum que viraliza como desejo insurrecto. Palavras-chave. Guerrilhas educomunicativas. Blogueiros Sujos. Autorias coletivas. |
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Rocha-Ramos, MarcílioOliveira, Eduardo David deMacedo, Roberto Sidnei AlvesRomancini, RichardGaleffi, Dante AugustoAlves, Lynn Rosalina Gama2015-05-20T15:36:47Z2015-05-20T15:36:47Z2015-05-202014-12-22Tesehttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17750Nas ambiências das redes, a blogosfera dos Sujos produz agenciamentos coletivos, compartilhando conteúdos, realizando processos de subjetivações em ecossistemas comunicativos que se traduzem mesmo como uma fazer em contracorrente ao poder mainstream (“Casa-Grande”, “PIG”). Este fazer está no âmbito de processos autopoiéticos educomunicativos como um ensaio geral de novas formas de comunicação, ativismo, participação e empoderamentos coletivos. O contexto deste praticismo rizomático, acentrado dos Sujos ocorre como fluxo de um intelecto geral que enuncia redes de guerrilhas técnicas políticas como uma força das labutas em comandos de máquinas colaborativas. 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Guerrilhas educomunicativas. Blogueiros Sujos. Autorias coletivas.ABSTRACT In the cyber networks sphere, the blogosphere of the “dirty” produces collective assemblages, sharing content, performing subjective processes in communicative ecosystems that translate even as a countercurrent to the mainstream power ("Casa Grande", "PIG"). This action is the sphere of autopoietic educomunicative processes as a “dress rehearsal” of new forms of communication, activism, participation and collective empowerments. The context of this rhizomatic non-centered pragmatism of the “dirty” occurs as a general intellect flow that sets out technical political guerrilla networks as a force in the work of commands of collaborative machines. The research studies the vocation-force of dirty bloggers and their critical dimensions in order to understand their subjectivities and place educational communication in their communication processes to build projections for new activism. In a poetica educommunicative way, I would say that it is the work of a virtuous score performance, one work without an author, a creature without a creator. The context of its emergence comes from a high-tech production, in which the same social activity presents itself as the producer, in a collective dimension of intellectual, social cooperation. Theories about the multiplicities of power - immaterial labor, assemblages, biopolitics - constitute a network for the construction of the point of view of the guerrillas and their becomings. In the sphere of cyber networks, the general intellect produces the forms and structures of the guerrillas of the Revolution 2.0 - A technopolitics as power of the connected crowd, shaping new territories of rights, of action, of strength and differentiation processes. The "object" is actually a objectil, since it is not bounded around a specific theme - but around things that pulse and flow: the actions in networks of the “dirty” bloggers, their connections, agendas, bodies without organs. To map these movements, the researcher worked being an insider network of the dirtie, living and sharing desires in the rugged trails of their online sites producing and also performing communicative ecosystems as device for research and subjectivity. The research renounces compulsive capture of a complete symbolic object of all despotisms and triggers the principle of multiple entries for the actual multiplicities configured in posts-wishes of the dirties. The construction of the analysis occurs from assemblages in emergency in cases. This takes place by dismantling as narrative procedure: a) Narrating the 'event' occurs by printing a movement in the 'individual case', taking it to the establishment plan and not to the other equally individual cases; b) The individual case is index of situations that, analyzed, reveal themselves as a political ethos; c) The case is instituted as a collective assemblage of enunciation. The speech takes place as the networks themselves: each chapter makes its own rhizome with multiple inputs and outputs. These transits are configured in the research producing a perspectivism about crosscurrents of the dirties, from which it is stated that: i) the fights the blogosphere subtract value from the mainstream media (and their institutional representations); ii) clear exposure and strife in the dark do not translate (as imagined) a dispute between David Goliath x, since minorities in networks are not what they used to be in such territorialized ghettos; iii) the blogosphere (network of networks) advances on the spread of traditional media values (objectivity, impartiality and neutrality) and also on its Thunderhorn language, retroactive, modernish, egocentric, discursive, eroding the aura of their worship and fragmenting it in the same mill of "ethical" representations. These effects produce the becomings of a new language (in the Leminski way), processes in the multiplicity of collective authorship and a revolution of communization, that is, the common that goes viral as insurgent desire.Submitted by Marcílio Rocha-Ramos (marcilio.rocha.ramos@gmail.com) on 2015-05-19T18:48:06Z No. of bitstreams: 1 A blogosfera radical.pdf: 31406019 bytes, checksum: e20f1995b9715e8a2d5d851bdbb633fa (MD5)Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2015-05-20T15:36:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 A blogosfera radical.pdf: 31406019 bytes, checksum: e20f1995b9715e8a2d5d851bdbb633fa (MD5)Made available in DSpace on 2015-05-20T15:36:47Z (GMT). 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