Arquitetura do medo e seus reflexos no espaço urbano de Feira de Santana: o caso do bairro Santo Antônio dos Prazeres
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
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Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21555 |
Resumo: | Este estudo trata da análise espacial e das formas arquitetônicas que refletem o medo, especialmente o medo do crime, e suas configurações em bairros populares de cidades médias. Por conta do crescimento da violência criminal nas últimas décadas tornou-se imprescindível o aprofundamento deste tema que também se associa ao abandono das práticas coletivas no espaço público. Através dos artefatos de proteção e segurança1, procuramos mapeá-los nas fachadas das residências do bairro Santo Antônio dos Prazeres. A escolha do bairro foi feita em função da alta concentração residencial popular, de médio e alto padrão, configurando-se como uma zona de alta expansão imobiliária. Além disso, os altos índices criminais no bairro, especialmente aqueles ligados aos crimes contra o patrimônio e crimes contra a vida reforçaram o argumento da pesquisa no sentido de se encontrar um local cujas características remetem à “arquitetura do medo”. A“arquitetura do medo” vem sendo recorrentemente estudada por diversas correntes acadêmicas, a exemplo do grupo de pesquisa Arquiviol, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense, comprovando que a sociedade contemporânea se utiliza cada vez mais do chamado “enclausuramento moderno” e que vem tornando escassas as relações sociais, facilitando de certa forma o aumento da criminalidade. A própria natureza da violência se revela excludente nos diversos territórios sociais, pois o que ocorre em bairros de classe média e alta não é o mesmo que ocorre nos bairros populares, ainda que existam os aparatos policiais, eles se tornam ineficientes no combate ao crime destas localidades, fazendo com que as pessoas “substituam” de certa forma as políticas públicas de segurança pública, por artifícios de proteção, segurança e vigilância. Particularmente no estudo de caso, este trabalho se utiliza do método grounded theory aplicado em pesquisas qualitativas procurando transformar dados qualitativos em códigos mensuráveis que se encontram tão subjetivos, especialmente quando representamos este subjetivismo nas chamadas “cultura do medo” e da “sensação de segurança”. Assim sendo, apesar do presente trabalho dar um enfoque local ao tema, acredita-se que o entendimento da particularidade, ou da fragmentação territorial, possa auxiliar na compreensão das diferentes formas de como o medo da violência urbana, principalmente a criminal, se manifesta e se materializa na forma arquitetônica, servindo como contribuição para estudos comparativos com outras localidades na tentativa de se fazer um diagnóstico regional para cidades médias do problema em tela. |
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Santos Neto, João Marques dosSampaio, Antonio Heliodorio LimaCorrea, Elyane LinsHuapaya Espinoza, José CarlosSilva, Maria Floresia Pessoa de Souza e Silva2017-02-20T22:06:10Z2017-02-20T22:06:10Z2017-02-202016-08-01http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21555Este estudo trata da análise espacial e das formas arquitetônicas que refletem o medo, especialmente o medo do crime, e suas configurações em bairros populares de cidades médias. Por conta do crescimento da violência criminal nas últimas décadas tornou-se imprescindível o aprofundamento deste tema que também se associa ao abandono das práticas coletivas no espaço público. Através dos artefatos de proteção e segurança1, procuramos mapeá-los nas fachadas das residências do bairro Santo Antônio dos Prazeres. A escolha do bairro foi feita em função da alta concentração residencial popular, de médio e alto padrão, configurando-se como uma zona de alta expansão imobiliária. Além disso, os altos índices criminais no bairro, especialmente aqueles ligados aos crimes contra o patrimônio e crimes contra a vida reforçaram o argumento da pesquisa no sentido de se encontrar um local cujas características remetem à “arquitetura do medo”. A“arquitetura do medo” vem sendo recorrentemente estudada por diversas correntes acadêmicas, a exemplo do grupo de pesquisa Arquiviol, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense, comprovando que a sociedade contemporânea se utiliza cada vez mais do chamado “enclausuramento moderno” e que vem tornando escassas as relações sociais, facilitando de certa forma o aumento da criminalidade. A própria natureza da violência se revela excludente nos diversos territórios sociais, pois o que ocorre em bairros de classe média e alta não é o mesmo que ocorre nos bairros populares, ainda que existam os aparatos policiais, eles se tornam ineficientes no combate ao crime destas localidades, fazendo com que as pessoas “substituam” de certa forma as políticas públicas de segurança pública, por artifícios de proteção, segurança e vigilância. Particularmente no estudo de caso, este trabalho se utiliza do método grounded theory aplicado em pesquisas qualitativas procurando transformar dados qualitativos em códigos mensuráveis que se encontram tão subjetivos, especialmente quando representamos este subjetivismo nas chamadas “cultura do medo” e da “sensação de segurança”. Assim sendo, apesar do presente trabalho dar um enfoque local ao tema, acredita-se que o entendimento da particularidade, ou da fragmentação territorial, possa auxiliar na compreensão das diferentes formas de como o medo da violência urbana, principalmente a criminal, se manifesta e se materializa na forma arquitetônica, servindo como contribuição para estudos comparativos com outras localidades na tentativa de se fazer um diagnóstico regional para cidades médias do problema em tela.This study refers to spatial analysis of architectural forms that reflect the fear, especially the fear of crime, and its settings in popular neighborhoods in medium-sized cities. Due to the increase of criminal violence in recent decades it has become essential to deepening this theme also associated with the abandonment of collective practices in the public space. Through the protection and safety devices (grills, electric fences, closed gates, high walls, surveillance cameras etc.) we tried to map them in residential facades of Santo Antonio dos Prazeres neighborhood. The choice of neighborhood was made due to the high concentration of popular, medium and high-sized enterprises, configured as a housing boom zone. Moreover, the high crime rates in the neighborhood, especially those linked to crimes against property and crimes against life reinforced the search argument in order to find a place whose characteristics refer to "fear architecture." The term "architecture of fear" has become a concept studied by several academic streams, like the “Arquiviol” research group of the School of Architecture of the Universidade Federal Fluminense, proving that modern society is increasingly uses the so-called "modern enclosure "and come becoming scarce social relations, easing somewhat the increase in crime. The nature of violence reveals various social exclusionary territories, because what occurs in middle- and upper-class neighborhoods is not the same as occurs in the popular neighborhoods, although there are police apparatuses, they become ineffective in fighting crime these places, making people "replace" in a way the public policy or public security by protection devices, security and surveillance. Particularly in the case study this work uses the grounded theory method applied in qualitative research seeking to transform qualitative data into measurable codes that are so subjective, especially when we make use of the "culture of fear" and sense of security. Therefore, although the present work focus on a local theme, it is believed that the understanding of particularity, or territorial fragmentation, may help in understanding the different ways of how the fear of urban criminal violence manifests and it materializes in architectural form, serving as a contribution to comparative studies with other locations in an attempt to make a diagnosis for regional medium-sized cities of the screen problem.Submitted by Uilliam Castro (uilliam.de.castro@gmail.com) on 2017-02-13T13:31:16Z No. of bitstreams: 1 dissertaçao completa25_08_2016.pdf: 11816171 bytes, checksum: ad1b627c38caaf64254498f368234192 (MD5)Approved for entry into archive by Edilene Costa (ec@ufba.br) on 2017-02-20T22:06:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertaçao completa25_08_2016.pdf: 11816171 bytes, checksum: ad1b627c38caaf64254498f368234192 (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-20T22:06:10Z (GMT). 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