Tratamentos homeopático e alopático para agalaxia contagiosa e relato de casos de infecção congênita por Mycoplasma agalactiae em cabritos.

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: SILVA, Natanael de Souza.
• Orientador(a): CARVALHO, Maria das Graças Xavier de.
• Banca de defesa: MARINHO, Melania Loureiro., PESSOA, Rossana Miranda Cruz Camello.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
• Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
• Departamento: Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Cabritos; Caprinos - agalaxia contagiosa; Agalaxia contagiosa - caprinos; Homeopatia - caprinos; Tratamento homeopático - caprinos; Tratamento alopático - caprinos; Infecção congênita - Mycoplasma agalactiae; Mycoplasma agalactiae; kids; Goats - contagious agalactia; Contagious agalactia - goats; Homeopathy - goats; Homeopathic treatment - goats; Allopathic treatment - goats; Congenital infection - Mycoplasma agalactiae
• Área do conhecimento CNPq: Medicina Veterinária
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25467

Foram realizados dois estudos para avaliar o tratamento homeopático para agalaxia contagiosa e relatar três casos de infecção congênita em cabritos pelo Mycoplasma agalactiae. Para o tratamento homeopático, 30 caprinos foram divididos em três grupos de forma aleatória e homogênea, sendo respectivamente, tratados com bioterápico (grupo I), com alopatia (grupo II) e controle (grupo III). Todos os animais foram observados diariamente por um período de 365 dias para acompanhamento da evolução clínica e foram realizadas coletas de material para realização de cultivo bacteriológico em intervalos de 90 dias. O tratamento homeopático apresentou melhores resultados em comparação ao alopático. Abortos foram observados no grupo II e III com 12,5% e 28,57% dos nascimentos, respectivamente. Apenas em sete amostras da primeira coleta houve isolamento de M. agaalctiae. Nos cabritos que apresentaram infecção congênita foram observados inchaço nas articulações cárpicas dos três cabritos, tarsica de um e coxo femorais de outro, com dor e comprometimento dos movimentos de flexão-extensão. Foram coletadas amostras para cultivo onde foi possível isolar colônias com aparência de “ovo frito” que foi confirmado como M. agalactiae por testes bioquímicos e PCR. O sangue foi coletado dos três animais logo após o nascimento e submetido ao teste de ELISA indireto para determinação da titulação de anticorpos anti-M. agalactiae. Concluiu-se que o tratamento homeopático para agalaxia contagiosa é eficaz no controle dos sinais clínicos em animais naturalmente infectados e que cabras infectadas pelo M. agalactiae pode dar origem a animais infectados com sinais clínicos e imunotolerantes.