Observações de bolhas de plasma ionosféricas na região equatorial brasileira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: AGYEI-YEBOAH, Ebenezer. lattes
Orientador(a): SILVA, Igo Paulino da. lattes
Banca de defesa: COSTA , Ricardo Arlen Buriti da., BERTONI, Fernando Celso Perin.
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
Departamento: Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2325
Resumo: Observações da emissão do OI 630 nm (OI6300) da aeroluminescência noturna foram realizadas ao longo de um período de quase onze anos, abrangendo setembro de 2000 a dezembro de 2010 em São João do Cariri (7,4oS; 36,5oW), Brasil usando um imageador all-sky para observar bolhas de plasma equatoriais na base da região F ionosférica. No total, foram observadas 1107 noites e cerca de 648, que representa 58,5%, mostraram a ocorrência de bolhas de plasma. Certas características tais como o aparecimento e desaparecimento das bolhas, estruturas múltiplas e simples e bifurcações de bolhas de plasma foram observadas nas imagens do OI6300. O tamanho do banco de dados permitiu analisar estas características durante quase um ciclo solar completo. Os resultados mostraram que os meses de setembro a abril (Primavera-Verão) tiveram a maior taxa de ocorrência de bolhas de plasma (69,3%) e a menor taxa de ocorrência (30,6%) foi observada de maio a agosto (inverno). As características, exceto para estruturas simples, mencionado acima, tiveram padrões sazonais semelhantes. No entanto, para os meses de maio, junho e julho não foram observadas bifurcações. Estruturas simples de bolhas de plasma tiveram menor ocorrência a apresentaram padrões aleatórios com três ocorrências em maio, uma em janeiro, uma março e uma dezembro para os onze anos de estudo. Muitas das bolhas que ocorreram durante o período de inverno surgiram mais tarde da noite, em oposição aos períodos de primavera e verão, que começaram mais cedo. A taxa de ocorrência é maior em torno do período de alta atividade solar (2000-2005) (cerca de 57,3%) em relação ao período de baixa atividade solar (2006-2010) (42,7%) mesmo que a variação sazonal é semelhante para esses períodos. Análise de hora de início das bolhas de plasma revelaram oscilações de 3-4 dias, 5-6 dias maiores que 7 dias indicando uma clara variabilidade dia a dia. Estes períodos de oscilações podem ser resultado dos efeitos de ondas planetárias na ionosfera, modulando o pico pré-reversão, que é condição necessária para a instabilidade de Rayleigh-Taylor, que é o mecanismo principal de geração da bolha de plasma equatorial.
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Os resultados mostraram que os meses de setembro a abril (Primavera-Verão) tiveram a maior taxa de ocorrência de bolhas de plasma (69,3%) e a menor taxa de ocorrência (30,6%) foi observada de maio a agosto (inverno). As características, exceto para estruturas simples, mencionado acima, tiveram padrões sazonais semelhantes. No entanto, para os meses de maio, junho e julho não foram observadas bifurcações. Estruturas simples de bolhas de plasma tiveram menor ocorrência a apresentaram padrões aleatórios com três ocorrências em maio, uma em janeiro, uma março e uma dezembro para os onze anos de estudo. Muitas das bolhas que ocorreram durante o período de inverno surgiram mais tarde da noite, em oposição aos períodos de primavera e verão, que começaram mais cedo. A taxa de ocorrência é maior em torno do período de alta atividade solar (2000-2005) (cerca de 57,3%) em relação ao período de baixa atividade solar (2006-2010) (42,7%) mesmo que a variação sazonal é semelhante para esses períodos. Análise de hora de início das bolhas de plasma revelaram oscilações de 3-4 dias, 5-6 dias maiores que 7 dias indicando uma clara variabilidade dia a dia. Estes períodos de oscilações podem ser resultado dos efeitos de ondas planetárias na ionosfera, modulando o pico pré-reversão, que é condição necessária para a instabilidade de Rayleigh-Taylor, que é o mecanismo principal de geração da bolha de plasma equatorial.Observations of OI 630.0 nm (OI6300) nightglow emission was carried out over a period of almost eleven years, spanning September 2000 to December 2010 over São João do Cariri (7.4oS; 36.5oW), Brazil using an all-sky imager (ASI) in order to observe equatorial plasma bubble (EPB) in the bottomside of ionospheric F region. In total, there were 1107 nights of observation, and out of these, about 648, representing 58.5%, showed the occurrence of EPBs. Certain characteristics such as onset, disappearance and other visible characteristics of plasma bubbles, such as bifurcation, multiple and single structure were observed in the monochromatic OI6300 airglow images. The large size of the database made it possible to analyze these characteristics during almost an entire solar cycle period. It showed from the analysis that from September to April (spring-summer) had the highest occurrence rate of 69.3% and the least occurrence rate of 30.6% was from May to August (winter). The characteristics, except for single, mentioned above have similar seasonal patterns. However, for the months of May, June and July we observed no bifurcations. Single plasma bubbles were the least observed in the analysis and their occurrence is rather random (show no seasonal pattern) with the highest number of 3, occurring in May and 1 in January, March and December for the 11 years of study. Many of the bubbles that occurred during the winter period started late in the evening as opposed to the spring and summer periods which started earlier in the evening. However, the occurrence rate is greater around period of high solar activity (2000-2005) (about 57.3%) compared to period of low solar activity (2006-2010) (42.7%) even though the seasonal variation is similar for those periods. Analysis of the start time produced oscillations of 3-4 days, 5-6 days and greater than 7 days periods, which show clear day-to-day variability in the start time. These periods may have resulted from the effects of planetary waves in the ionosphere, modulating the pre-reversal enhancement. The pre-reversal, which is a necessary condition for Rayleigh-Taylor instability, which is the main mechanism of generation of the equatorial plasma bubble.Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-11-30T18:25:21Z No. of bitstreams: 1 EBENEZER AGYEI-YEBOAH – DISSERTAÇÃO (PPGFísica) 2017.pdf: 5810880 bytes, checksum: 9591a5995de6a9fed68d876343dfb1bd (MD5)Made available in DSpace on 2018-11-30T18:25:21Z (GMT). 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Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2325info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALEBENEZER AGYEI-YEBOAH – DISSERTAÇÃO (PPGF) 2017.pdfEBENEZER AGYEI-YEBOAH – DISSERTAÇÃO (PPGF) 2017.pdfapplication/pdf1334019http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/2325/3/EBENEZER+AGYEI-YEBOAH+%E2%80%93+DISSERTA%C3%87%C3%83O+%28PPGF%29+2017.pdf6881ff72745c44b942df421b616224b5MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/2325/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/23252022-11-22 15:55:24.907oai:localhost:riufcg/2325Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-11-22T18:55:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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