Plano de acesso ao crédito para a atividade apícola no sertão paraibano.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: TARGINO, Giliard Cruz.
• Orientador(a): MARACAJÁ, Patrício Borges.
• Banca de defesa: FERREIRA, Aline Costa., JAPIASSÚ, André
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
• Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
• Departamento: Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Apicultura; Crédito rural; Direito subjetivo; Agronegócio brasileiro; PRONAF; Desenvolvimento econômico; Região nordestina; Beekeeping; Rural credit
• Área do conhecimento CNPq: Economia.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2203

Deparando-se com a queixa dos produtores de mel do sertão paraibano de que um dos empecilhos ao desenvolvimento da apicultura é a falta de crédito, viu-se a necessidade de buscar ajudá-los através da pesquisa e saber em que medida isso é verdade. Como é sabido, o Brasil, a Paraíba, o sertão paraibano são produtores de mel, muito embora seja pacífico que tem potencial para multiplicar a produção desse saboroso produto, degustado em maior escala por outros países, dentre eles a Argentina, país vizinho. Imbuído nesse objetivo, inicialmente, propôs-se a conhecer a apicultura e os dados relativos à produção e comércio, tanto em nível mundial, nacional, paraibano e no sertão deste Estado. Em seguida, propôs-se conhecer as regras relativas ao crédito rural, atualmente em vigor, verificar os principais programas e linhas de financiamento, especialmente, considerando o perfil do produtor de mel do sertão da Paraíba. Levantaram-se informações em livros, artigos, legislação correlata, através de entrevista com representantes de associações de apicultores, observação de dados, além de terem sido aplicados dois questionários aos produtores de mel do sertão paraibano, e viu-se que de fato, para a concessão do crédito, em certos casos, são feitas exigências que não encontram amparo normativo. O atendimento feito pelas instituições financeiras oficiais, realmente, é precário. O crédito não é concedido no tempo certo e para todas as finalidades necessárias do produtor. Ao consultar dados sobre a concessão de crédito na região, onde os produtores desempenham sua atividade, notou-se que as contratações são bem baixas, tanto considerando o faturamento com a atividade, quanto considerando a quantidade de produtores com potencial para obterem crédito rural, especialmente, através das linhas do PRONAF. Considerando a importância da apicultura como atividade de geração de renda para várias famílias do sertão paraibano, como também a importância do crédito para o desenvolvimento de qualquer atividade nos tempos modernos, concluiu-se que é preciso fazer um trabalho de divulgação da produção do mel do sertão paraibano e esse encargo deve ser feito pelas associações de apicultores, pelo Estado da Paraíba, pelas universidades como centro da informação e de mediação, pelo SEBRAE, bem como pelas instituições financeiras oficiais, que são responsáveis em nome do Governo Federal de promover o desenvolvimento da região nordestina.