Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Cláudia Ramos Gomes da.
Orientador(a): CAMPOS, Ana Regina Nascimento. lattes, SANTANA, Renato Alexandre Costa de. lattes
Banca de defesa: OLIVEIRA, Marinévea Medeiros de. lattes, MEDEIROS, Maria Franco Trindade. lattes, LOPES, Marcus José Conceição. lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS E BIOTECNOLOGIA
Departamento: Centro de Educação e Saúde - CES
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1254
Resumo: As cactáceas são muito utilizadas como alimento, para humanos e animais, principalmente em épocas de secas prolongadas. No entanto, se forem usadas como única fonte de alimentação, poderão acarretar consequências desfavoráveis devido ao seu baixo teor proteico. O objetivo dessa pesquisa foi estudar o enriquecimento proteico das cactáceas, xiquexique (Pilosocereus gounellei (F.A.C. Weber) Byles & G. D. Rowley) e facheiro (Pilosocereus pachycladus F. Ritter), através da fermentação semissólida. O microrganismo utilizado foi Saccharomyces cerevisiae, prensada, fermento biológico fresco, sendo realizado um planejamento fatorial completo, em três níveis (32), com repetição, para cada cactácea, totalizando 36 experimentos. As variáveis de entrada foram concentração de levedura (1, 3 e 5%) e temperatura de fermentação (30, 35 e 40°C) e a resposta estudada foi aumento proteico. Antes do enriquecimento, avaliou-se o teor de água, matéria seca, pH, acidez titulável, sólidos solúveis totais, proteína bruta e resíduos minerais. Após a inoculação, as amostras foram submetidas ao processo de fermentação e nos períodos de 0, 2, 4 ,6, 8, 12, 24, 48 e 72 horas foram retiradas amostras para a realização de análises químicas. As análises estatísticas foram feitas no Statistica 8.0. A levedura apresentou uma média de 71,89 ± 1,97% de teor de água; 28,11 ± 1,97% de matéria seca; pH de 4,57 ± 0,38; acidez titulável de 4,9 ± 0,57%; resíduo mineral de 1,93 ± 0,04%; 48,02 ± 0,46% de proteína bruta. Antes da adição da levedura as amostras apresentaram os seguintes resultados: facheiro in natura (pH de 4,56 ± 0,26; acidez titulável, 6,1 ± 1,13%; teor de água, 91,66 ± a 1,10%; matéria seca, 8,34 ± 1,10%; resíduo mineral, 1,21 ± 0,06%; teor de proteína bruta de 8,32 ± 0,82% e 3°Brix). As amostras de facheiro queimado apresentaram (pH, 4,58 ± 0,10; acidez titulável, 7,4 ± 0,42%; teor de água, 89,81 ± 2,52%; matéria seca, 10,19 ± 2,52%; resíduo mineral, 1,59 ± 0,76%; teor de proteína bruta de 8,98 ± 0,31% e 1°Brix). Os resultados das amostras de xiquexique foram: in natura (pH, 4,39 ± 0,03; acidez titulável, 6,2 ± 0,07%; teor de água, 92,22 ± 2,23%; matéria seca, 7,78 ± 2,23%; resíduo mineral,1,40 ± 0,31%; proteína bruta de 5,86 ± 0,75% e 3°Brix). Xiquexique queimado: pH de 4,57 ± 0,08; acidez titulável, 6,4 ± 0,56%; teor de água, 89,29 ± 1,29%; matéria seca, 10,41 ± 1,29%; resíduo mineral, 1,65 ± 0,20%, teor de proteína bruta de 6,94 ± 0,15% e 0,5°Brix. O facheiro apresentou o maior aumento proteico (128,97%) com concentração de levedura de 5%, temperatura de 30°C, em 72 horas e para o xiquexique foram observadas porcentagens máximas de 181,57%, com 5% de inóculo, temperatura de 40°C em 24 horas. A análise de variância para as duas matrizes de planejamento experimental do facheiro apresentou R2 de 0,87 e as matrizes das amostras de xiquexique apresentaram R2 de 0,96. Com o enriquecimento proteico das cactáceas, o produtor poderá enriquecer a forragem de que dispõe em sua propriedade, diminuindo os custos com a suplementação proteica da alimentação dos animais.
id UFCG_988a2bd3722da55e223a087b612b19fb
oai_identifier_str oai:localhost:riufcg/1254
network_acronym_str UFCG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository_id_str
spelling CAMPOS, Ana Regina Nascimento.http://lattes.cnpq.br/9510211229362397SANTANA, Renato Alexandre Costa de.http://lattes.cnpq.br/1438381290031148OLIVEIRA, Marinévea Medeiros de.http://lattes.cnpq.br/8858602103788400MEDEIROS, Maria Franco Trindade.http://lattes.cnpq.br/1164256449539227LOPES, Marcus José Conceição.http://lattes.cnpq.br/0756190207165922SILVA, Cláudia Ramos Gomes da.As cactáceas são muito utilizadas como alimento, para humanos e animais, principalmente em épocas de secas prolongadas. No entanto, se forem usadas como única fonte de alimentação, poderão acarretar consequências desfavoráveis devido ao seu baixo teor proteico. O objetivo dessa pesquisa foi estudar o enriquecimento proteico das cactáceas, xiquexique (Pilosocereus gounellei (F.A.C. Weber) Byles & G. D. Rowley) e facheiro (Pilosocereus pachycladus F. Ritter), através da fermentação semissólida. O microrganismo utilizado foi Saccharomyces cerevisiae, prensada, fermento biológico fresco, sendo realizado um planejamento fatorial completo, em três níveis (32), com repetição, para cada cactácea, totalizando 36 experimentos. As variáveis de entrada foram concentração de levedura (1, 3 e 5%) e temperatura de fermentação (30, 35 e 40°C) e a resposta estudada foi aumento proteico. Antes do enriquecimento, avaliou-se o teor de água, matéria seca, pH, acidez titulável, sólidos solúveis totais, proteína bruta e resíduos minerais. Após a inoculação, as amostras foram submetidas ao processo de fermentação e nos períodos de 0, 2, 4 ,6, 8, 12, 24, 48 e 72 horas foram retiradas amostras para a realização de análises químicas. As análises estatísticas foram feitas no Statistica 8.0. A levedura apresentou uma média de 71,89 ± 1,97% de teor de água; 28,11 ± 1,97% de matéria seca; pH de 4,57 ± 0,38; acidez titulável de 4,9 ± 0,57%; resíduo mineral de 1,93 ± 0,04%; 48,02 ± 0,46% de proteína bruta. Antes da adição da levedura as amostras apresentaram os seguintes resultados: facheiro in natura (pH de 4,56 ± 0,26; acidez titulável, 6,1 ± 1,13%; teor de água, 91,66 ± a 1,10%; matéria seca, 8,34 ± 1,10%; resíduo mineral, 1,21 ± 0,06%; teor de proteína bruta de 8,32 ± 0,82% e 3°Brix). As amostras de facheiro queimado apresentaram (pH, 4,58 ± 0,10; acidez titulável, 7,4 ± 0,42%; teor de água, 89,81 ± 2,52%; matéria seca, 10,19 ± 2,52%; resíduo mineral, 1,59 ± 0,76%; teor de proteína bruta de 8,98 ± 0,31% e 1°Brix). Os resultados das amostras de xiquexique foram: in natura (pH, 4,39 ± 0,03; acidez titulável, 6,2 ± 0,07%; teor de água, 92,22 ± 2,23%; matéria seca, 7,78 ± 2,23%; resíduo mineral,1,40 ± 0,31%; proteína bruta de 5,86 ± 0,75% e 3°Brix). Xiquexique queimado: pH de 4,57 ± 0,08; acidez titulável, 6,4 ± 0,56%; teor de água, 89,29 ± 1,29%; matéria seca, 10,41 ± 1,29%; resíduo mineral, 1,65 ± 0,20%, teor de proteína bruta de 6,94 ± 0,15% e 0,5°Brix. O facheiro apresentou o maior aumento proteico (128,97%) com concentração de levedura de 5%, temperatura de 30°C, em 72 horas e para o xiquexique foram observadas porcentagens máximas de 181,57%, com 5% de inóculo, temperatura de 40°C em 24 horas. A análise de variância para as duas matrizes de planejamento experimental do facheiro apresentou R2 de 0,87 e as matrizes das amostras de xiquexique apresentaram R2 de 0,96. Com o enriquecimento proteico das cactáceas, o produtor poderá enriquecer a forragem de que dispõe em sua propriedade, diminuindo os custos com a suplementação proteica da alimentação dos animais.The cacti are commonly used as food, for humans and animals, mainly in prolonged dry seasons. However, if used as the sole power source may cause adverse effects because of the low protein content. The objective of this research was to study the protein enrichment of cactus, xiquexique (Pilosocereus gounellei (FAC Weber) Byles & G. D. Rowley) and facheiro (Pilosocereus pachycladus F. Ritter), through the semisolid fermentation. The microorganism used was Saccharomyces cerevisiae, pressed, fresh yeast, being carried out a full factorial design in three levels (32), with repetition for each cactacea, totaling 36 experiments. The input variables are yeast concentration (1, 3 and 5%) and the fermentation temperature (30, 35 and 40 ° C) and the response was increased protein. Prior to the enrichment of cactus evaluated the water content, pH, titratable acidity, crude protein and mineral waste. After inoculation, the samples were subjected to the fermentation process and during the periods 0, 2, 4, 6, 8, 12, 24, 48 and 72 hours, samples were removed for conducting chemical analyzes. The statistical analyzes were made in the Statistica 8.0. Yeast averaged 71.89 ± 1.97% of water content; 28.11 ± 1.97% of dry matter; pH 4.57 ± 0.38; titratable acidity of 4.9 ± 0.57%; mineral residue of 1.93 ± 0.04% and 48.02 ± 0.46% of crude protein. Before the addition of the yeast, samples showed the following results: facheiro in natura (pH 4.56 ± 0.26; titratable acidity, 6.1 ± 1.13%; water content, 91.66 ± 1.10 %; dry matter, 8.34 ± 1.10%; mineral residue, 1.21 ± 0.06%, crude protein content of 8.32 ± 0.82 and 3% Brix). The samples burnt facheiro had pH 4.58 ± 0.10; titratable acidity of 7.4 ± 0.42%; water content, 89.81 ± 2.52%; dry matter, 10,19 ± 2 , 52%; mineral residue, 1.59 ± 0.76%; crude protein content of 8.98 ± 0.31% and 1 ° Brix. The results of Xiquexique samples were in natura (pH 4.39 ± 0.03, titratable acidity, 6.2 ± 0.07%; water content, 92.22 ± 2.23%; dry matter 7 , 78 ± 2.23%; mineral residue, 1.40 ± 0.31%, crude protein 5.86 ± 0.75% and 3 ° Brix). Burned xiquexique had: pH 4.57 ± 0.08; titratable acidity, 6.4 ± 0.56%; water content, 89.29% ± 1.29; dry matter,% 10.41 ± 1.29; mineral residue, 1.65 ± 0.20%, crude protein content of 6.94 ± 0.15% and 0.5 ° Brix. The facheiro protein showed the greatest increase (129.05%) with the highest yeast concentration (5%) at a temperature of 30°C with 72 hours of fermentation and to xiquexique maximum percentages were observed at 195.05% and temperature of 40°C with concentrations of 5% inoculum in 24 hours. Analysis of variance for the two arrays of experimental design facheiro presented R2 of 0.87 and the headquarters of xiquexique samples showed R2 of 0.96. With the protein enrichment of cacti by semisolid fermentation process the producer can enriched with proteins the fodder that has on his property, reducing the cost of protein supplementation of animal feed.Submitted by Rosana Amâncio (rosana.amancio@ufcg.edu.br) on 2018-07-26T13:26:40Z No. of bitstreams: 1 CLÁUDIA RAMOS GOMES DA SILVA -DISSERTAÇÃO PPGCNBio 2015..pdf: 2091800 bytes, checksum: aeaf84b166b10cd46ff45698aff53971 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-26T13:26:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CLÁUDIA RAMOS GOMES DA SILVA -DISSERTAÇÃO PPGCNBio 2015..pdf: 2091800 bytes, checksum: aeaf84b166b10cd46ff45698aff53971 (MD5) Previous issue date: 2015-07-09CNPqLas cactáceas son ampliamente utilizadas como alimento para humanos y animales, especialmente en épocas de sequía prolongada. Sin embargo, si se utilizan como única fuente de alimento, pueden tener consecuencias desfavorables debido a su bajo contenido proteico. El objetivo de esta investigación fue estudiar el enriquecimiento proteico de nopal, xiquexique (Pilosocereus gounellei (F.A.C. Weber) Byles & G. D. Rowley) y facheiro (Pilosocereus pachycladus F. Ritter), mediante fermentación semisólida. El microorganismo utilizado fue Saccharomyces cerevisiae, levadura fresca prensada, y se realizó un diseño factorial completo, en tres niveles (32), con repetición, para cada nopal, totalizando 36 experimentos. Las variables de entrada fueron la concentración de levadura (1, 3 y 5%) y la temperatura de fermentación (30, 35 y 40°C) y la respuesta estudiada fue el aumento de proteína. Antes del enriquecimiento se evaluó el contenido de agua, materia seca, pH, acidez titulable, sólidos solubles totales, proteína cruda y residuos minerales. Después de la inoculación, las muestras se sometieron al proceso de fermentación ya las 0, 2, 4, 6, 8, 12, 24, 48 y 72 horas se tomaron muestras para análisis químico. Los análisis estadísticos se realizaron en Statistica 8.0. La levadura presentó un promedio de 71,89 ± 1,97 % de contenido de agua; 28,11 ± 1,97 % de materia seca; pH 4,57 ± 0,38; acidez titulable de 4,9 ± 0,57%; residuo mineral de 1,93 ± 0,04%; 48,02 ± 0,46% de proteína bruta.Antes de la adición de la levadura, las muestras presentaron los siguientes resultados: facheiro fresco (pH 4,56 ± 0,26; acidez titulable, 6,1 ± 1,13 %; contenido de agua, 91,66 ± 1,10 %; materia seca, 8,34 ± 1,10 %; residuo mineral, 1,21 ± 0,06%; contenido de proteína bruta de 8,32 ± 0,82% y 3°Brix). Las muestras de facheiro quemado presentaron (pH, 4,58 ± 0,10; acidez titulable, 7,4 ± 0,42%; contenido de agua, 89,81 ± 2,52%; materia seca, 10,19 ± 2,52%; residuo mineral, 1,59 ± 0,76%; contenido de proteína bruta de 8,98 ± 0,31% y 1°Brix). Los resultados de las muestras de xiquexique fueron: in natura (pH, 4,39 ± 0,03; acidez titulable, 6,2 ± 0,07 %; contenido de agua, 92,22 ± 2,23 %; materia seca, 7 78 ± 2,23 %; residuo mineral, 1,40 ± 0,31 %; proteína bruta de 5,86 ± 0,75% y 3°Brix). Xiquexique quemado: pH 4,57 ± 0,08; acidez titulable, 6,4 ± 0,56%; contenido de agua, 89,29 ± 1,29%; materia seca, 10,41 ± 1,29%; residuo mineral, 1,65 ± 0,20%, contenido de proteína bruta de 6,94 ± 0,15% y 0,5°Brix. El facheiro presentó el mayor aumento de proteína (128,97 %) con una concentración de levadura del 5 %, temperatura de 30 °C, en 72 horas y para el xiquexique se observaron porcentajes máximos de 181,57 %, con 5 % de inóculo, temperatura de 40 °C. C en 24 horas. El análisis de varianza para las dos matrices de diseño experimental del facheiro presentó R2 de 0.87 y las matrices de las muestras xiquexique presentaron R2 de 0.96. Con el enriquecimiento proteico de nopal, el productor podrá enriquecer el forraje disponible en su propiedad, reduciendo los costos de suplementación proteica en la alimentación animal.Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS E BIOTECNOLOGIAUFCGBrasilCentro de Educação e Saúde - CESCactáceasFermentação semissólidaAumento proteicoPilosocereus gounelleiPilosocereus pachycladus.Suplementação proteicaAumento de proteínaSuplementación de proteínasEnriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.Protein enrichment of cactaceans by semissolid fermentation.Enriquecimiento de proteínas de cactus por fermentación semisólida.2015-07-092018-07-26T13:26:40Z2018-07-262018-07-26T13:26:40Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1254SILVA, Cláudia Ramos Gomes da. Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida. 2015. 95f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Naturais e Biotecnologia), Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal Campina Grande - Cuité - Paraíba - Brasil, 2015.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALCLÁUDIA RAMOS GOMES DA SILVA -DISSERTAÇÃO PPGCNBio CES 2015.pdfCLÁUDIA RAMOS GOMES DA SILVA -DISSERTAÇÃO PPGCNBio CES 2015.pdfapplication/pdf1985123http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/1254/3/CL%C3%81UDIA+RAMOS+GOMES+DA+SILVA+-DISSERTA%C3%87%C3%83O+PPGCNBio+CES+2015.pdffaa44ccfa43ea519a4bfa1e2262bde5fMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/1254/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/12542022-08-10 10:47:12.302oai:localhost:riufcg/1254Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-08-10T13:47:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Protein enrichment of cactaceans by semissolid fermentation.
dc.title.alternative.none.fl_str_mv Enriquecimiento de proteínas de cactus por fermentación semisólida.
title Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
spellingShingle Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
SILVA, Cláudia Ramos Gomes da.
Cactáceas
Fermentação semissólida
Aumento proteico
Pilosocereus gounellei
Pilosocereus pachycladus.
Suplementação proteica
Aumento de proteína
Suplementación de proteínas
title_short Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
title_full Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
title_fullStr Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
title_full_unstemmed Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
title_sort Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida.
author SILVA, Cláudia Ramos Gomes da.
author_facet SILVA, Cláudia Ramos Gomes da.
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9510211229362397
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv SANTANA, Renato Alexandre Costa de.
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1438381290031148
dc.contributor.referee1.fl_str_mv OLIVEIRA, Marinévea Medeiros de.
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8858602103788400
dc.contributor.referee2.fl_str_mv MEDEIROS, Maria Franco Trindade.
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1164256449539227
dc.contributor.referee3.fl_str_mv LOPES, Marcus José Conceição.
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0756190207165922
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Cláudia Ramos Gomes da.
contributor_str_mv CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
SANTANA, Renato Alexandre Costa de.
OLIVEIRA, Marinévea Medeiros de.
MEDEIROS, Maria Franco Trindade.
LOPES, Marcus José Conceição.
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Cactáceas
Fermentação semissólida
topic Cactáceas
Fermentação semissólida
Aumento proteico
Pilosocereus gounellei
Pilosocereus pachycladus.
Suplementação proteica
Aumento de proteína
Suplementación de proteínas
dc.subject.por.fl_str_mv Aumento proteico
Pilosocereus gounellei
Pilosocereus pachycladus.
Suplementação proteica
Aumento de proteína
Suplementación de proteínas
description As cactáceas são muito utilizadas como alimento, para humanos e animais, principalmente em épocas de secas prolongadas. No entanto, se forem usadas como única fonte de alimentação, poderão acarretar consequências desfavoráveis devido ao seu baixo teor proteico. O objetivo dessa pesquisa foi estudar o enriquecimento proteico das cactáceas, xiquexique (Pilosocereus gounellei (F.A.C. Weber) Byles & G. D. Rowley) e facheiro (Pilosocereus pachycladus F. Ritter), através da fermentação semissólida. O microrganismo utilizado foi Saccharomyces cerevisiae, prensada, fermento biológico fresco, sendo realizado um planejamento fatorial completo, em três níveis (32), com repetição, para cada cactácea, totalizando 36 experimentos. As variáveis de entrada foram concentração de levedura (1, 3 e 5%) e temperatura de fermentação (30, 35 e 40°C) e a resposta estudada foi aumento proteico. Antes do enriquecimento, avaliou-se o teor de água, matéria seca, pH, acidez titulável, sólidos solúveis totais, proteína bruta e resíduos minerais. Após a inoculação, as amostras foram submetidas ao processo de fermentação e nos períodos de 0, 2, 4 ,6, 8, 12, 24, 48 e 72 horas foram retiradas amostras para a realização de análises químicas. As análises estatísticas foram feitas no Statistica 8.0. A levedura apresentou uma média de 71,89 ± 1,97% de teor de água; 28,11 ± 1,97% de matéria seca; pH de 4,57 ± 0,38; acidez titulável de 4,9 ± 0,57%; resíduo mineral de 1,93 ± 0,04%; 48,02 ± 0,46% de proteína bruta. Antes da adição da levedura as amostras apresentaram os seguintes resultados: facheiro in natura (pH de 4,56 ± 0,26; acidez titulável, 6,1 ± 1,13%; teor de água, 91,66 ± a 1,10%; matéria seca, 8,34 ± 1,10%; resíduo mineral, 1,21 ± 0,06%; teor de proteína bruta de 8,32 ± 0,82% e 3°Brix). As amostras de facheiro queimado apresentaram (pH, 4,58 ± 0,10; acidez titulável, 7,4 ± 0,42%; teor de água, 89,81 ± 2,52%; matéria seca, 10,19 ± 2,52%; resíduo mineral, 1,59 ± 0,76%; teor de proteína bruta de 8,98 ± 0,31% e 1°Brix). Os resultados das amostras de xiquexique foram: in natura (pH, 4,39 ± 0,03; acidez titulável, 6,2 ± 0,07%; teor de água, 92,22 ± 2,23%; matéria seca, 7,78 ± 2,23%; resíduo mineral,1,40 ± 0,31%; proteína bruta de 5,86 ± 0,75% e 3°Brix). Xiquexique queimado: pH de 4,57 ± 0,08; acidez titulável, 6,4 ± 0,56%; teor de água, 89,29 ± 1,29%; matéria seca, 10,41 ± 1,29%; resíduo mineral, 1,65 ± 0,20%, teor de proteína bruta de 6,94 ± 0,15% e 0,5°Brix. O facheiro apresentou o maior aumento proteico (128,97%) com concentração de levedura de 5%, temperatura de 30°C, em 72 horas e para o xiquexique foram observadas porcentagens máximas de 181,57%, com 5% de inóculo, temperatura de 40°C em 24 horas. A análise de variância para as duas matrizes de planejamento experimental do facheiro apresentou R2 de 0,87 e as matrizes das amostras de xiquexique apresentaram R2 de 0,96. Com o enriquecimento proteico das cactáceas, o produtor poderá enriquecer a forragem de que dispõe em sua propriedade, diminuindo os custos com a suplementação proteica da alimentação dos animais.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-07-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-26T13:26:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-26
2018-07-26T13:26:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1254
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Cláudia Ramos Gomes da. Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida. 2015. 95f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Naturais e Biotecnologia), Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal Campina Grande - Cuité - Paraíba - Brasil, 2015.
url http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1254
identifier_str_mv SILVA, Cláudia Ramos Gomes da. Enriquecimento proteico de cactáceas por fermentação semissólida. 2015. 95f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Naturais e Biotecnologia), Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal Campina Grande - Cuité - Paraíba - Brasil, 2015.
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.publisher.program.fl_str_mv PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS E BIOTECNOLOGIA
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFCG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Educação e Saúde - CES
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
instname_str Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron_str UFCG
institution UFCG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
bitstream.url.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/1254/3/CL%C3%81UDIA+RAMOS+GOMES+DA+SILVA+-DISSERTA%C3%87%C3%83O+PPGCNBio+CES+2015.pdf
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/1254/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv faa44ccfa43ea519a4bfa1e2262bde5f
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br
_version_ 1797044602516013056