A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março.
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
|
Programa de Pós-Graduação: |
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
|
Departamento: |
Centro de Humanidades - CH
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362 |
Resumo: | (MST), a partir de um olhar sobre as praticas dos atores e suas interações, tomando como locus de estudo o Assentamento 26 de Margo, localizado no município de Maraba, Sudeste do Para. Este trabalho visa contribuir com o debate em torno da construção da organicidade no âmbito do MST, ressaltando as praticas sociais, como meio de oferecer um novo olhar sobre a questão. Neste sentido, analisamos a organicidade a partir do contexto da luta pela terra, considerando o modelo proposto de criação de assentamentos rurais. Analisamos a forma como as estruturas organizativas vão sendo construídas pelo MST em áreas de acampamentos e assentamentos de reforma agraria. A construção da organicidade se da a partir de um processo histórico de maneira que se configura e (re) configura a partir das praticas das famílias envolvidas no processo. O estudo demonstrou que a constituição da estrutura organizativa interna do assentamento e considerada o fio condutor para o sucesso e desenvolvimento das famílias acampadas e/ou assentadas. O seu fortalecimento e/ou fragilidade esta ligado ao desempenho das lideranças que coordenam as instancias definidas internamente. Mas as form as organizativas, como os arranjos sociais em geral, são sempre provisorias, susceptível de questionamentos, revisões, adaptações, reorientações, em resposta tanto ao caráter reflexivo da vida social (que implica no monitoramento permanente das praticas) quanto as próprias transformações nas correlações de força entre grupos sociais interdependentes. A experiencia das famílias do 26 de margo revela também as contradições desse processo, em termos de inclusão/exclusão proporcionada pela constituição da organicidade. As exigências de "letramento" são um exemplo dos mecanismos institucionalizados de seleção de lideranças entre os assentados no atual modelo dos núcleos de base. O próprio processo de formação desses núcleos, a partir de critérios localmente adotados de seleção, como trabalho e amizade, resulta nas famílias não-nucleadas. |
id |
UFCG_dc35e0b752c07467d418835ef0faf853 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:localhost:riufcg/11362 |
network_acronym_str |
UFCG |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
repository_id_str |
|
spelling |
CUNHA, Luis Henrique Hermínio.CUNHA, L. H. H.http://lattes.cnpq.br/6991283096951332GOMES, Ramonildes.ROJAS, Gonzalo Adrián.GOMES, M. S. F.http://lattes.cnpq.br/1662093255716179GOMES, Maria Suely Ferreira.(MST), a partir de um olhar sobre as praticas dos atores e suas interações, tomando como locus de estudo o Assentamento 26 de Margo, localizado no município de Maraba, Sudeste do Para. Este trabalho visa contribuir com o debate em torno da construção da organicidade no âmbito do MST, ressaltando as praticas sociais, como meio de oferecer um novo olhar sobre a questão. Neste sentido, analisamos a organicidade a partir do contexto da luta pela terra, considerando o modelo proposto de criação de assentamentos rurais. Analisamos a forma como as estruturas organizativas vão sendo construídas pelo MST em áreas de acampamentos e assentamentos de reforma agraria. A construção da organicidade se da a partir de um processo histórico de maneira que se configura e (re) configura a partir das praticas das famílias envolvidas no processo. O estudo demonstrou que a constituição da estrutura organizativa interna do assentamento e considerada o fio condutor para o sucesso e desenvolvimento das famílias acampadas e/ou assentadas. O seu fortalecimento e/ou fragilidade esta ligado ao desempenho das lideranças que coordenam as instancias definidas internamente. Mas as form as organizativas, como os arranjos sociais em geral, são sempre provisorias, susceptível de questionamentos, revisões, adaptações, reorientações, em resposta tanto ao caráter reflexivo da vida social (que implica no monitoramento permanente das praticas) quanto as próprias transformações nas correlações de força entre grupos sociais interdependentes. A experiencia das famílias do 26 de margo revela também as contradições desse processo, em termos de inclusão/exclusão proporcionada pela constituição da organicidade. As exigências de "letramento" são um exemplo dos mecanismos institucionalizados de seleção de lideranças entre os assentados no atual modelo dos núcleos de base. O próprio processo de formação desses núcleos, a partir de critérios localmente adotados de seleção, como trabalho e amizade, resulta nas famílias não-nucleadas.Dans cette dissertation nous faisons l'analyse de l'organicite au Mouvement dest Travailleurs Ruraux sans Terra tout en considerant les pratiques des acteurs et leurs interactions, prennant comme locus d'etude 1' "Assentamento" 26 Mars, situe dans la ville de Maraba, au Sud-Est de l'Etat du Para. Ce travail a pour but de contribuer au debat concernant la construction de l'organicite dans le MST, en y faisant ressortir le role des pratiques sociales, comme moyen de offrir un nouveau regard sur le theme. Dans ce sens la, nous essayons d'analyser l'organicite a partir du contexte de la lutte pour la terre, considerant le modele propose de creation des "assentamentos" ruraux. Nous analysons la forme comme les structures organizatives ont ete construites par le MST dans les regions des "acampamentos" e "assentamentos" de reforme agraire. La construction de l'organicite resulte d'un processus historique, ce qui fait qu'elle acquise une configuration et une reconfiguration a partir des pratiques des families impliquees dans le processus. L'etude nous a montre que la constitution de la structure organizative a l'interieur de 1' "assentamento" c'est consideree comme le fil conducteur pour la reusssite e le developpement des families "acampadas" ou "assentadas". L'accroissement de leur force ou de leur fragilite c'est une resultante de 1'actuation des leaders qui coordonnent les echellons definis a l'interieur du groupe. Mais les formes d'organization, tout comme les reglements sociaux en general, ce sont toujours provisoires, susceptibles d'etre mises en question, d'etre revues, adaptees ou reorientees, comme une reponse soit au caractere reflexif de la vie sociale (ce qu' implique la surveillance permanente des pratiques) soit aux propres transformations dans le rapport de force entre groupes sociaux interdependants. L'experience des families du 26 MARS revele aussi les contradictions de ce processus, en ce qui conceme 1'inclusion/exclusion entrainee par la constitution de l'organicite. Les exigences de "lettrement" sont un exemple des mmecanismes institutionalises de selection des leaders parmi les "assentados" dans le modele actuel des noyaux de base. Le propre processus de formation de ces noyaux, appuye sur des criteres de selection adoptes localement, tels le travail et l'amitil, il a comme resultat des families qu'en sont excludes.Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2020-01-30T12:27:52Z No. of bitstreams: 1 MARIA SUELY FERREIRA GOMES - DISSERTAÇÃO PPGCS 2009.pdf: 16296676 bytes, checksum: befd9f92b8a2ba4eecef4abc7e377edb (MD5)Made available in DSpace on 2020-01-30T12:27:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIA SUELY FERREIRA GOMES - DISSERTAÇÃO PPGCS 2009.pdf: 16296676 bytes, checksum: befd9f92b8a2ba4eecef4abc7e377edb (MD5) Previous issue date: 2009-07-14Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISUFCGBrasilCentro de Humanidades - CHA construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março.The construction of organicity in the MST: the settlement experience 26 March.2009-07-142020-01-30T12:27:52Z2020-01-302020-01-30T12:27:52Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362GOMES, Maria Suely Ferreira. A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. 2009. 165f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2009. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MSTMovimentos SociaisAssentamentos de Reforma AgráriaParticipaçãoOrganicidadePapel da IgrejaNúcleo de BaseLiderança"Assentamentos" et Reforme AgraireParticipationOrganicitéNoyau de BaseDirectionMouvement SociauxRôle de l'ÉgliseSocial MovementsLand Reform SettlementsParticipationOrganismRole of the ChurchBase CoreLeadershipMouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre - MSTMovement of Landless Rural Workers - MSTporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALMARIA SUELY FERREIRA GOMES - DISSERTAÇÃO PPGCS CH 2009.pdfMARIA SUELY FERREIRA GOMES - DISSERTAÇÃO PPGCS CH 2009.pdfapplication/pdf17023163http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/11362/3/MARIA+SUELY+FERREIRA+GOMES+-+DISSERTA%C3%87%C3%83O+PPGCS+CH+2009.pdfb43088a9d65fa24ce51bdeb8d9be9813MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/11362/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/113622022-10-20 14:49:18.86oai:localhost:riufcg/11362Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-10-20T17:49:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
The construction of organicity in the MST: the settlement experience 26 March. |
title |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
spellingShingle |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. GOMES, Maria Suely Ferreira. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST Movimentos Sociais Assentamentos de Reforma Agrária Participação Organicidade Papel da Igreja Núcleo de Base Liderança "Assentamentos" et Reforme Agraire Participation Organicité Noyau de Base Direction Mouvement Sociaux Rôle de l'Église Social Movements Land Reform Settlements Participation Organism Role of the Church Base Core Leadership Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre - MST Movement of Landless Rural Workers - MST |
title_short |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
title_full |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
title_fullStr |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
title_full_unstemmed |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
title_sort |
A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. |
author |
GOMES, Maria Suely Ferreira. |
author_facet |
GOMES, Maria Suely Ferreira. |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
CUNHA, Luis Henrique Hermínio. |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
CUNHA, L. H. H. |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6991283096951332 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
GOMES, Ramonildes. |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
ROJAS, Gonzalo Adrián. |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
GOMES, M. S. F. |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1662093255716179 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GOMES, Maria Suely Ferreira. |
contributor_str_mv |
CUNHA, Luis Henrique Hermínio. GOMES, Ramonildes. ROJAS, Gonzalo Adrián. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST Movimentos Sociais Assentamentos de Reforma Agrária Participação Organicidade Papel da Igreja Núcleo de Base Liderança "Assentamentos" et Reforme Agraire Participation Organicité Noyau de Base Direction Mouvement Sociaux Rôle de l'Église Social Movements Land Reform Settlements Participation Organism Role of the Church Base Core Leadership Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre - MST Movement of Landless Rural Workers - MST |
topic |
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST Movimentos Sociais Assentamentos de Reforma Agrária Participação Organicidade Papel da Igreja Núcleo de Base Liderança "Assentamentos" et Reforme Agraire Participation Organicité Noyau de Base Direction Mouvement Sociaux Rôle de l'Église Social Movements Land Reform Settlements Participation Organism Role of the Church Base Core Leadership Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre - MST Movement of Landless Rural Workers - MST |
description |
(MST), a partir de um olhar sobre as praticas dos atores e suas interações, tomando como locus de estudo o Assentamento 26 de Margo, localizado no município de Maraba, Sudeste do Para. Este trabalho visa contribuir com o debate em torno da construção da organicidade no âmbito do MST, ressaltando as praticas sociais, como meio de oferecer um novo olhar sobre a questão. Neste sentido, analisamos a organicidade a partir do contexto da luta pela terra, considerando o modelo proposto de criação de assentamentos rurais. Analisamos a forma como as estruturas organizativas vão sendo construídas pelo MST em áreas de acampamentos e assentamentos de reforma agraria. A construção da organicidade se da a partir de um processo histórico de maneira que se configura e (re) configura a partir das praticas das famílias envolvidas no processo. O estudo demonstrou que a constituição da estrutura organizativa interna do assentamento e considerada o fio condutor para o sucesso e desenvolvimento das famílias acampadas e/ou assentadas. O seu fortalecimento e/ou fragilidade esta ligado ao desempenho das lideranças que coordenam as instancias definidas internamente. Mas as form as organizativas, como os arranjos sociais em geral, são sempre provisorias, susceptível de questionamentos, revisões, adaptações, reorientações, em resposta tanto ao caráter reflexivo da vida social (que implica no monitoramento permanente das praticas) quanto as próprias transformações nas correlações de força entre grupos sociais interdependentes. A experiencia das famílias do 26 de margo revela também as contradições desse processo, em termos de inclusão/exclusão proporcionada pela constituição da organicidade. As exigências de "letramento" são um exemplo dos mecanismos institucionalizados de seleção de lideranças entre os assentados no atual modelo dos núcleos de base. O próprio processo de formação desses núcleos, a partir de critérios localmente adotados de seleção, como trabalho e amizade, resulta nas famílias não-nucleadas. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009-07-14 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-01-30T12:27:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-01-30 2020-01-30T12:27:52Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362 |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GOMES, Maria Suely Ferreira. A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. 2009. 165f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2009. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362 |
url |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362 |
identifier_str_mv |
GOMES, Maria Suely Ferreira. A construção da organicidade no MST: a experiência do assentamento 26 de março. 2009. 165f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2009. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11362 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Campina Grande |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFCG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Centro de Humanidades - CH |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Campina Grande |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) instacron:UFCG |
instname_str |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
instacron_str |
UFCG |
institution |
UFCG |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/11362/3/MARIA+SUELY+FERREIRA+GOMES+-+DISSERTA%C3%87%C3%83O+PPGCS+CH+2009.pdf http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/11362/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b43088a9d65fa24ce51bdeb8d9be9813 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
repository.mail.fl_str_mv |
bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br |
_version_ |
1797044674415820800 |