A tração reversa da maxila no tratamento da maloclusão classe III: revisão sistemática
Ano de defesa: | 2012 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Resumo: | Introdução: A tração reversa da maxila é uma terapia recomendada para o tratamento da maloclusão Classe III em pacientes jovens. Porém, a Classe III é desafiadora, por apresentar um forte componente genético e pela incerteza da estabilidade dos resultados pós-controle. Objetivo: Avaliar por meio de uma revisão sistemática, os resultados da tração reversa da maxila no tratamento da Classe III, durante a dentição temporária e mista, associada ou não a disjunção rápida do palato, ao final do tratamento e no período pós-controle. Metodologia: Foi realizada uma busca eletrônica em bancos de dados (Medline – Entrez PubMed, Bireme e Biblioteca Cochrane), no período de 1980 a 2011, do tratamento da Classe III com tração reversa da maxila em pacientes em crescimento. Os estudos deveriam incluir a medida da relação maxilo-mandibular (ANB) em T1 (início do tratamento), T2 (final do tratamento) e T3 (acompanhamento pós-controle). Resultados: Foram obtidas 2298 publicações. Após dois processos de inclusão e exclusão, os estudos selecionados foram avaliados através de uma lista de qualidade metodológica. Apenas oito estudos primários foram selecionados. Conclusões: O tratamento da Classe III, na dentição temporária e mista, através da tração reversa da maxila, promove movimentação anterior da maxila, porém no pós-controle ocorreram recidivas em extensões variáveis. O aumento médio do ANB em oito estudos foi de 2,35 graus e a recidiva de 1,05 graus, com uma estabilidade de 55% da correção realizada. Houve uma estabilidade de 59% no grupo que iniciou o tratamento na dentição temporária e de 53% no grupo de dentição mista. A estabilidade no grupo que associou a disjunção rápida do palato foi de 41% contra 70% do grupo que não realizou a disjunção, não justificando, portanto a disjunção apenas como auxiliar da tração maxilar |
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A tração reversa da maxila no tratamento da maloclusão classe III: revisão sistemáticaThe maxillary protraction in the treatment of class III malocclusion: a systematic reviewClasse IIITração reversaPacientes jovensEstabilidadeMá-oclusão de Angle classe IIIMaxilaCriançaClass III malocclusionMaxillary protractionYoung patientsStabilityIntrodução: A tração reversa da maxila é uma terapia recomendada para o tratamento da maloclusão Classe III em pacientes jovens. Porém, a Classe III é desafiadora, por apresentar um forte componente genético e pela incerteza da estabilidade dos resultados pós-controle. Objetivo: Avaliar por meio de uma revisão sistemática, os resultados da tração reversa da maxila no tratamento da Classe III, durante a dentição temporária e mista, associada ou não a disjunção rápida do palato, ao final do tratamento e no período pós-controle. Metodologia: Foi realizada uma busca eletrônica em bancos de dados (Medline – Entrez PubMed, Bireme e Biblioteca Cochrane), no período de 1980 a 2011, do tratamento da Classe III com tração reversa da maxila em pacientes em crescimento. Os estudos deveriam incluir a medida da relação maxilo-mandibular (ANB) em T1 (início do tratamento), T2 (final do tratamento) e T3 (acompanhamento pós-controle). Resultados: Foram obtidas 2298 publicações. Após dois processos de inclusão e exclusão, os estudos selecionados foram avaliados através de uma lista de qualidade metodológica. Apenas oito estudos primários foram selecionados. Conclusões: O tratamento da Classe III, na dentição temporária e mista, através da tração reversa da maxila, promove movimentação anterior da maxila, porém no pós-controle ocorreram recidivas em extensões variáveis. O aumento médio do ANB em oito estudos foi de 2,35 graus e a recidiva de 1,05 graus, com uma estabilidade de 55% da correção realizada. Houve uma estabilidade de 59% no grupo que iniciou o tratamento na dentição temporária e de 53% no grupo de dentição mista. A estabilidade no grupo que associou a disjunção rápida do palato foi de 41% contra 70% do grupo que não realizou a disjunção, não justificando, portanto a disjunção apenas como auxiliar da tração maxilarIntroduction: The maxillary protraction is an appropriate therapy for the treatment of Class III malocclusion in young patients. However, Class III is challenging, because it has a strong genetic component and the uncertainty of the stability of post-control. Objective: To evaluate the results of maxillary protraction with or without rapid disjunction of the palate at the end of treatment and post-control, by means of a systematic review to determine the effectiveness of this therapy for the treatment of Class III, during temporary and mixed dentition. Methods: We performed an electronic search of databases (Medline - Entrez PubMed, Bireme, Cochrane Library), the treatment of Class III malocclusion with maxillary protraction in patients in the growth phase, from 1980 to 2011. The studies had a measure of the maxilla-mandibular relationship (ANB) in T1 (early treatment), T2 (end of treatment) and T3 (follow-up). Results: A total 2298 publications. After two processes of inclusion and exclusion, the studies were assessed using a list of methodological quality. Only eight primary studies were selected. Conclusions: The Class III treatment in temporary and mixed dentition by maxillary protraction, promotes anterior movement of the maxilla, but in post-control relapse occurred in variable extensions. The ANB mean increase in eight studies was 2.35 degrees and then 1.05 degrees relapse, with a stability of 55% of the correction performed. There was a stability of 59% in the group that started treatment in the temporary dentition and 53% in the mixed dentition. The stability in the group associated with rapid palatal expansion was 41% versus 70% of the group that not carried out the expansion, thus not justifying the maxillary expansion just only as auxiliary in maxillary traction57f.Mucha, José NelsonMonnerat, Maria EvangelinaVillela, Oswaldo de Vasconcelloshttp://lattes.cnpq.br/1994694067031175http://lattes.cnpq.br/3974126320534425Perrone, Anna Paula Rocha2019-07-09T18:54:32Z2019-07-09T18:54:32Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10372http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-09-13T14:12:43Zoai:app.uff.br:1/10372Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-09-13T14:12:43Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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