A adolescência atravessada pelo HIV/AIDS: o cuidado e suas interfaces subjetivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rugeles, Diana Miranda de Farias Prieto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7109
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo estudar a complexidade e os paradoxos do cuidado multidisciplinar dirigido a adolescentes que vivem com de HIV/AIDS por transmissão vertical e como tais respondem ao fato de ter uma doença crônica adquirida através do “legado familiar”. A pesquisa foi elaborada através de 06 entrevistas semiestruturadas, realizadas com adolescentes de 12 a 18 anos infectados por transmissão vertical, acompanhados clinicamente no Hospital Universitário Antônio Pedro, no ambulatório de Serviço de Atendimento Especializado (SAE). Nos relatos das seis entrevistas, esses adolescentes retratam a forma como lidam, impasses e experiências acerca de conviver com Aids/Hiv. A maioria dos entrevistados relata sobre manter em segredo a doença, passando por questões de rejeição e um certo enamoramento com a morte. A pesquisa aborda a clínica do adolescer, permeando a temática da transgeracionalidade, Dor, Corpo e Luto. Tem como referenciais teóricos a Psicanálise de Freud, Torok, Olga Correa, Lacan e literaturas recentes sobre infecção pelo HIV/AIDS. Neste trabalho atendemos à Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Este estudo fornece subsídios para refletir e redefinir formas de cuidado, acolhimento e intervenções acerca do tratamento que é complexo, pois ainda há muitas pesquisas em processo da possível cura. Podemos avaliar a importância dos relatos dos adolescentes em nos apontar o quanto o cuidado ainda é “refém” de uma “ditadura biológica” que se propõe a coletivizar cuidados e não particularizar a subjetividade e suas possíveis escolhas. Verificar até que ponto o “ cuidado ofertado” pode influenciar na forma por meio de qual eles lidam com a doença
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Nos relatos das seis entrevistas, esses adolescentes retratam a forma como lidam, impasses e experiências acerca de conviver com Aids/Hiv. A maioria dos entrevistados relata sobre manter em segredo a doença, passando por questões de rejeição e um certo enamoramento com a morte. A pesquisa aborda a clínica do adolescer, permeando a temática da transgeracionalidade, Dor, Corpo e Luto. Tem como referenciais teóricos a Psicanálise de Freud, Torok, Olga Correa, Lacan e literaturas recentes sobre infecção pelo HIV/AIDS. Neste trabalho atendemos à Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Este estudo fornece subsídios para refletir e redefinir formas de cuidado, acolhimento e intervenções acerca do tratamento que é complexo, pois ainda há muitas pesquisas em processo da possível cura. Podemos avaliar a importância dos relatos dos adolescentes em nos apontar o quanto o cuidado ainda é “refém” de uma “ditadura biológica” que se propõe a coletivizar cuidados e não particularizar a subjetividade e suas possíveis escolhas. Verificar até que ponto o “ cuidado ofertado” pode influenciar na forma por meio de qual eles lidam com a doençaEsta investigación tiene como objetivo estudiar la complexidad y los paradoxos del cuidado multidisciplinar dirigido a adolescentes que viven con HIV/AIDS por transmisión vertical y como tales responden a tal hecho de tener una enfermedad crónica adquirida a través del “legado familiar”. La investigación fue elaborada por medio de 06 entrevistas semiestruturadas, realizadas con adolescentes de 12 a 18 anos infectados por transmisión vertical, acompañados clínicamente en el Hospital Universitario Antonio Pedro, no Ambulatorio del Servicio de Atendimiento Especializado (SAE). En los relatos de las seis entrevistas, esos adolescentes retratan la forma de como lidan impases y experiencias acerca de convivir con AIDS/HIV. La mayoría de los entrevistados relata sobre mantener en secreto la enfermedad, pasando por cuestiones de rechazo y un cierto enamoramiento con la muerte. La investigación aborda la clínica de enfermarse, permeando la temática de la transgeracionalidad, Dolor, Cuerpo y Luto. Tiene como referenciales teóricos el Psicoanálisis de Freud, Torok, Olga Correa, Lacan y literaturas recientes sobre infección por el HIV/AIDS. En este trabajo atendemos la Resolución 466/12 del Consejo Nacional de Salud. Este estudio suministra subsidios para reflexionar y redefinir formas de cuidado, acogimiento e intervenciones acerca del tratamiento que es complejo, pues todavía hay muchas investigaciones en proceso de la posible cura. Podemos evaluar la importancia de los relatos de los adolescentes en nosotros apuntar cuanto cuidado todavía es “Rehén de una “dictadura biológica” que se propone a colectivizar cuidados y no particularizar la subjetividad y sus posible selecciones. Verificar hasta que punto el “ cuidado ofertado” puede influenciar por médio de la cual cual ellos lidan con la enfermedad140 f.NiteróiSantos, Mauro Leonardo Salvador Caldeira dosFuly, Patricia dos Santos ClaroMarafon, GiovannaRugeles, Diana Miranda de Farias Prieto2018-07-30T17:00:49Z2018-07-30T17:00:49Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRUGELES, Diana Miranda de Farias Prieto. A adolescência atravessada pelo HIV/AIDS: o cuidado e suas interfaces subjetivas. 2017. 140 f. 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