Contradução: uma versão comentada do Konvolut 1920 de Kafka
Ano de defesa: | 2021 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
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Palavras-chave em Português: | |
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Resumo: | O presente trabalho de doutorado propõe-se a trazer pela primeira vez ao público brasileiro um grupo de textos, conhecido como Konvolut 1920 (K20), de autoria do escritor de língua alemã, Franz Kafka (1883-1924). Trata-se de fragmentos, em sua maioria de cunho literário, que restaram na forma manuscrita e, em 1992, foram publicados no âmbito da Kritische Kafka Ausgabe (KKA), a primeira edição crítica do espólio kafkiano. Trazendo a marca da produção madura, o conjunto foi considerado pelo estudioso Manfred Engel como modelar para a compreensão da obra do autor, apesar de reinar até hoje a falta de pesquisas interpretativas acerca do objeto. Nossa tarefa, porém, não se resume a uma mera versão em língua portuguesa, uma vez que agimos contraeditorialmente, isto é, tentamos desfazer a corte operado pelos editores da KKA entre volume de textos (limpos) e volume de aparato (com variantes) e, dessa forma, recompor um original mais próximo do manuscrito legado. Inspiramo-nos na Frankfurter Kafka Ausgabe (FKA) – a edição fac-similar do autor, principiada em 1995, no âmbito da qual infelizmente ainda não foi publicado o K20 –, pautamo-nos pelo entendimento mais recente da crítica kafkiana, mas em primeiro lugar partimos da tese – autenticamente kafkiana – de que sua literatura é sujeira. A tradução respeita, por isso, a rasura e faz questão de mostrar o material riscado em seu lugar, qual seja, no texto. Além disso, intentamos, ao final, uma entrada hermenêutica que dê conta de todo o conjunto e busque suprir a lacuna interpretativa em âmbito germânico e brasileiro, guiando-nos nessa empreitada pelo fio do trânsito figurativo. Compondo a trama de personagens, temas e gestos que atravessam essa parte da obra, esperamos revelar a obsessão do autor por certos paralelismos e tópicos literários |
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