Perfil cromatográfico e potencial tóxico-farmacológico do óleo da polpa de Attalea phalerataMart. ex Spreng. (bacuri)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Fernando Freitas de lattes
Orientador(a): Vieira, Maria do Carmo lattes
Banca de defesa: Morato, Priscila Neder lattes, Breda, Caroline Alves lattes, Kappel, Virginia Demarchi, Santos, Ariany Carvalho dos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/411
Resumo: A Attalea phalerata Mart. ex Spreng. (bacuri ou acuri, Arecaceae) é utilizada na medicina popular. O óleo do fruto é utilizado para o tratamento cosmético anticaspa e contra queda de cabelos, em forma oral para o tratamento de congestão pulmonar e antiinflamatório para articulações. Este trabalho descreve o estudo cromatográfico dos carotenoides e ácidos graxos presentes no óleo da polpa de frutos de A. phaleratae sua atividade antioxidante, bem como a avaliação da toxicidade aguda, subaguda e genética (citotoxicidade, genotoxicidade e clastogenicidade), atividade anti-inflamatória in vitro/in vivo, antiproliferativa e citoprotetora in vitro. Após avaliação por cromatografia, o óleo apresentou como carotenoides majoritários α-caroteno, ȕ-caroteno e ζ-caroteno, e ácidos graxos insaturados. Na atividade antioxidante pelo sistema ȕ-caroteno/ácido linoleico, esses carotenoides podem ter apresentado influência direta na atividade, que foi de 47,33% de inibição de oxidação após exposição de 120 min aos radicais peróxido linoleico formados. A avaliação da toxicidade aguda não apresentou alteração macroscópica e no peso dos órgãos nas ratas avaliadas e comprovou que a DL50 do óleo é maior que 2000 mg/kg. No teste de toxicidade subaguda, o óleo apresentou baixa toxicidade nas doses de 125 mg/kg, 250 mg/kg, 500 mg/kg e 1000 mg/kg após exposição de 28 dias consecutivos. Os parâmetros bioquímicos e hematológicos não apresentaram alteração negativa quando comparados com os valores de referência na literatura, porém, valores de glicemia, colesterol e triglicérides foram reduzidos em alguns grupos tratados com o óleo de A. phalerata. As análises histopatológicas na toxicidade subaguda não mostraram quaisquer alterações que indiquem sinais de toxicidade nos tecidos dos órgãos avaliados. A toxicidade genética serviu para avaliar os possíveis efeitos citotóxicos, genotóxicos e mutagênicos (clastogênicos) do óleo da polpa. Os experimentos de citotoxicidade in vitro demonstraram que o óleo não apresenta toxicidade frente aos náuplios de Artemia salinae em células avaliadas pelo método de MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil brometo de tetrazolina). O ensaio de cometa demonstrou que o óleo não é genotóxico e o ensaio de micronúcleo confirmou a ausência de citotoxicidade e clastogenicidade. Ao avaliarmos a atividade anti-inflamatória do óleo pelos métodos in vitro, os resultados demonstraram que o óleo em dose de 1 mg/mL apresenta capacidade de inibição do óxido nítrico produzido pelos macrófagos, induz os macrófagos ao espraiamento e em dose de 10 µg/mL é um inibidor não seletivo da COX. Nos modelos in vivo, o óleo na dose de 700 mg/kg reduziu significativamente o edema de pata e impediu a migração leucocitária pelo modelo de pleurisia. O óleo apresentou-se inativo frente as células de carcinoma de rim e de próstata, porém nas doses 250 μg/mL e 500 μg/mL desenvolveu capacidade citoprotetora contra a Doxorrubicina. Após os experimentos realizados, concluímos que o óleo pode ser considerado seguro para o consumo nas doses testadas e é um promissor anti-inflamatório natural devido à presença de compostos bioativos e atividade antioxidante.
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O óleo do fruto é utilizado para o tratamento cosmético anticaspa e contra queda de cabelos, em forma oral para o tratamento de congestão pulmonar e antiinflamatório para articulações. Este trabalho descreve o estudo cromatográfico dos carotenoides e ácidos graxos presentes no óleo da polpa de frutos de A. phaleratae sua atividade antioxidante, bem como a avaliação da toxicidade aguda, subaguda e genética (citotoxicidade, genotoxicidade e clastogenicidade), atividade anti-inflamatória in vitro/in vivo, antiproliferativa e citoprotetora in vitro. Após avaliação por cromatografia, o óleo apresentou como carotenoides majoritários α-caroteno, ȕ-caroteno e ζ-caroteno, e ácidos graxos insaturados. Na atividade antioxidante pelo sistema ȕ-caroteno/ácido linoleico, esses carotenoides podem ter apresentado influência direta na atividade, que foi de 47,33% de inibição de oxidação após exposição de 120 min aos radicais peróxido linoleico formados. A avaliação da toxicidade aguda não apresentou alteração macroscópica e no peso dos órgãos nas ratas avaliadas e comprovou que a DL50 do óleo é maior que 2000 mg/kg. No teste de toxicidade subaguda, o óleo apresentou baixa toxicidade nas doses de 125 mg/kg, 250 mg/kg, 500 mg/kg e 1000 mg/kg após exposição de 28 dias consecutivos. Os parâmetros bioquímicos e hematológicos não apresentaram alteração negativa quando comparados com os valores de referência na literatura, porém, valores de glicemia, colesterol e triglicérides foram reduzidos em alguns grupos tratados com o óleo de A. phalerata. As análises histopatológicas na toxicidade subaguda não mostraram quaisquer alterações que indiquem sinais de toxicidade nos tecidos dos órgãos avaliados. A toxicidade genética serviu para avaliar os possíveis efeitos citotóxicos, genotóxicos e mutagênicos (clastogênicos) do óleo da polpa. Os experimentos de citotoxicidade in vitro demonstraram que o óleo não apresenta toxicidade frente aos náuplios de Artemia salinae em células avaliadas pelo método de MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil brometo de tetrazolina). O ensaio de cometa demonstrou que o óleo não é genotóxico e o ensaio de micronúcleo confirmou a ausência de citotoxicidade e clastogenicidade. Ao avaliarmos a atividade anti-inflamatória do óleo pelos métodos in vitro, os resultados demonstraram que o óleo em dose de 1 mg/mL apresenta capacidade de inibição do óxido nítrico produzido pelos macrófagos, induz os macrófagos ao espraiamento e em dose de 10 µg/mL é um inibidor não seletivo da COX. Nos modelos in vivo, o óleo na dose de 700 mg/kg reduziu significativamente o edema de pata e impediu a migração leucocitária pelo modelo de pleurisia. O óleo apresentou-se inativo frente as células de carcinoma de rim e de próstata, porém nas doses 250 μg/mL e 500 μg/mL desenvolveu capacidade citoprotetora contra a Doxorrubicina. Após os experimentos realizados, concluímos que o óleo pode ser considerado seguro para o consumo nas doses testadas e é um promissor anti-inflamatório natural devido à presença de compostos bioativos e atividade antioxidante.Attaleaphalerata Mart. ex Spreng. (bacuri or acuri, Arecaceae) is used in folk medicine. The fruit oil is used in anti-dandruff treatment and against hair loss, orally for the treatment of pulmonary congestion and as an anti-inflammatory for joints. This work describes the chromatographic study of carotenoids and fatty acids present in A. phaleratafruit pulp oil and its antioxidant activity, as well as the evaluation of acute, subacute and genetic toxicity (cytotoxicity, genotoxicity and clastogenicity), in vitro/in vivoanti-inflammatory activity, and in vitroantiproliferative and cytoprotective. The oil presented α-carotene, ȕ-carotene and ζ-carotene, and unsaturated fatty acids as major compounds after evaluation by chromatography. In the ȕ-carotene/linoleic acid system, these carotenoids may have had a direct influence on the activity, which was 47.33% inhibition of oxidation after 120 min exposure to linoleic peroxide radicals formed. The acute toxicity assessment did not show any macroscopic or organ weight alteration in rats evaluated and the LD50 of A. phalerataoil was established as greater than 2000 mg/kg. In the subacute toxicity test, the oil presented low toxicity at the doses of 125 mg/kg, 250 mg/kg, 500 mg/kg and 1000 mg/kg after 28-day exposure. The biochemical and hematological parameters did not present any negative changes when compared to the normal range for the species according to the literature, however glycemia, cholesterol and triglyceride values were reduced in some groups treated with A. phalerata oil. Histopathological analysis in the subacute toxicity experiment did not present any changes that indicate signs of toxicity in all organs evaluated. Genetic toxicity served to evaluate the possible cytotoxic, genotoxic and mutagenic (clastogenic) effects of pulp oil. In vitrocytotoxicity experiments demonstrated that the oil had no toxicity against Artemia salinanauplii and in cells evaluated by the MTT (3- (4,5-dimethylthiazol-2yl) -2,5-diphenyl tetrazoline bromide) method. The comet assay demonstrated that the oil is not genotoxic and the micronucleus assay confirmed the absence of cytotoxicity and clastogenicity. When we evaluated the anti-inflammatory activity of the oil through in vitro methods, the results demonstrated that the oil at a dose of 1 mg/mL has the ability to inhibit nitric oxide produced by macrophages, induces macrophage spreading and is a non-selective COX inhibitor at a dose of 10 μg/mL. In in vivomodels, the oil at the dose of 700 mg/kg significantly reduced paw edema and prevented leukocyte migration by the pleurisy model. The oil was inactive against kidney and prostate carcinoma cells. However, at 250 μg/mL and 500 μg/mL, it developed cytoprotective capacity against Doxorubicin. After the experiments, we conclude that the oil can be considered safe for consumption at the doses tested and is a promising natural anti-inflammatory due to the presence of bioactive compounds and antioxidant activity.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-03-28T21:04:52Z No. of bitstreams: 1 FernandoFreitasdeLima.pdf: 10700728 bytes, checksum: 4d71744c36ac2a5c0b7db8e90b5c7be9 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-28T21:04:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FernandoFreitasdeLima.pdf: 10700728 bytes, checksum: 4d71744c36ac2a5c0b7db8e90b5c7be9 (MD5) Previous issue date: 2017-08-25Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Ciências da SaúdeUFGDBrasilFaculdade de Ciências da SaúdeCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEAttalea phalerataCarotenóideAntioxidantesToxicidadeAnti-InflamatóriosCitoproteçãoCarotenoidAntioxidantsToxicityAnti-Inflammatory AgentsCytoprotectionPerfil cromatográfico e potencial tóxico-farmacológico do óleo da polpa de Attalea phalerataMart. ex Spreng. (bacuri)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTFernandoFreitasdeLima.pdf.txtFernandoFreitasdeLima.pdf.txtExtracted texttext/plain162659https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/411/3/FernandoFreitasdeLima.pdf.txt1f22bafff61c486ef43e24c0cd710a96MD53ORIGINALFernandoFreitasdeLima.pdfFernandoFreitasdeLima.pdfapplication/pdf10700728https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/411/1/FernandoFreitasdeLima.pdf4d71744c36ac2a5c0b7db8e90b5c7be9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/411/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/4112023-09-15 01:03:20.128oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/411TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-15T05:03:20Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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