Estratégias de mitigação do estresse hídrico em mudas de Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, João Lucas da Costa Santos de lattes
Orientador(a): Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Banca de defesa: Santos, Cleberton Correia lattes, Jesus, Maílson Vieira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5513
Resumo: Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. (pitombeira, Sapindaceae) é uma frutífera com potencial alimentício, madeireiro e florestal, pouco conhecida em relação às suas necessidades hídricas. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar estratégias de mitigação do estresse hídrico em mudas de T. esculenta. Foram desenvolvidos dois experimentos independentes nos quais mudas de T. esculenta foram submetidas à restrição hídrica (15 e 35 dias) e alagamento (15, 30 e 45 dias), sendo estes tratamentos hídricos associados à aplicação de ácido salicílico (AS - 200 mg L-1) e silicato de potássio (K2SiO3 - 10,0 mL L-1). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial de parcelas subdivididas. Durante a restrição hídrica as mudas de T. esculenta reduziram o metabolismo fotossintético e índices de clorofilas, aumentaram o conteúdo de prolina em folhas e raízes, mas não houve redução no crescimento das mudas. O uso de ácido salicílico e silicato de potássio minimizou os efeitos da restrição hídrica e possibilitou maior tempo de tolerância à essa condição, demonstrando seus efeitos benéficos por até 15 dias. Durante o alagamento, as mudas de T. esculenta sobreviveram e emitiram lenticelas hipertrofiadas, mesmo apresentando menor atividade fotossintética. O silicato de potássio, com a dose utilizada, foi mais eficiente que o ácido salicílico em mitigar os efeitos do estresse por alagamento por 45 dias sobre as características metabólicas e de crescimento. O uso de ácido salicílico se mostrou ineficiente no crescimento de plantas alagadas. A T. esculenta mostrou-se sensível ao estresse hídrico, tanto pelo déficit quanto pelo alagamento, mas apresentou potencial de resiliência. O uso de silicato de potássio tem potencial para mitigar o estresse, representando uma estratégia para a produção de mudas em condições ambientalmente atípicas por um período determinado.
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Foram desenvolvidos dois experimentos independentes nos quais mudas de T. esculenta foram submetidas à restrição hídrica (15 e 35 dias) e alagamento (15, 30 e 45 dias), sendo estes tratamentos hídricos associados à aplicação de ácido salicílico (AS - 200 mg L-1) e silicato de potássio (K2SiO3 - 10,0 mL L-1). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial de parcelas subdivididas. Durante a restrição hídrica as mudas de T. esculenta reduziram o metabolismo fotossintético e índices de clorofilas, aumentaram o conteúdo de prolina em folhas e raízes, mas não houve redução no crescimento das mudas. O uso de ácido salicílico e silicato de potássio minimizou os efeitos da restrição hídrica e possibilitou maior tempo de tolerância à essa condição, demonstrando seus efeitos benéficos por até 15 dias. Durante o alagamento, as mudas de T. esculenta sobreviveram e emitiram lenticelas hipertrofiadas, mesmo apresentando menor atividade fotossintética. O silicato de potássio, com a dose utilizada, foi mais eficiente que o ácido salicílico em mitigar os efeitos do estresse por alagamento por 45 dias sobre as características metabólicas e de crescimento. O uso de ácido salicílico se mostrou ineficiente no crescimento de plantas alagadas. A T. esculenta mostrou-se sensível ao estresse hídrico, tanto pelo déficit quanto pelo alagamento, mas apresentou potencial de resiliência. O uso de silicato de potássio tem potencial para mitigar o estresse, representando uma estratégia para a produção de mudas em condições ambientalmente atípicas por um período determinado.Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. (pitombeira, Sapindaceae) is a fruit tree with potential for food, timber, and forestry, but little is known about its water requirements. Thus, the objective of this study was to evaluate strategies for mitigating water stress in T. esculenta seedlings. Two independent experiments were conducted in which T. esculenta seedlings were subjected to water restriction (15 and 35 days) and flooding (15, 30, and 45 days), with these water treatments combined with the application of salicylic acid (SA - 200 mg L -1) and potassium silicate (K2SiO3 - 10.0 mL L-1). The experimental design was completely randomized in a split-plot factorial scheme. During water restriction, T. esculenta seedlings reduced photosynthetic metabolism and chlorophyll indices, increased proline content in leaves and roots, but there was no reduction in seedling growth. The use of salicylic acid and potassium silicate minimized the effects of water restriction and allowed for a longer period of tolerance to this condition, demonstrating their beneficial effects for up to 15 days. During flooding, T. esculenta seedlings survived and emitted hypertrophied lenticels, despite exhibiting lower photosynthetic activity. Potassium silicate, at the dose used, was more efficient than salicylic acid in mitigating the effects of flooding stress for 45 days on metabolic and growth characteristics. The use of salicylic acid was ineffective in the growth of flooded plants. T. esculenta was sensitive to water stress, both from deficit and flooding, but showed potential for resilience. The use of potassium silicate has the potential to mitigate stress, representing a strategy for seedling production under atypical environmental conditions for a determined period.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2023-05-16T22:17:01Z No. of bitstreams: 1 JoãoLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdf: 2222319 bytes, checksum: eae9240ca4adcfae042240bd9ace2f24 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-16T22:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoãoLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdf: 2222319 bytes, checksum: eae9240ca4adcfae042240bd9ace2f24 (MD5) Previous issue date: 2022-08-16porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em AgronomiaUFGDBrasilFaculdade de Ciências AgráriasCNPQ::CIENCIAS AGRARIASEstresse hídricoInundaçãoSilicato de potássioDrought stressFloodingPotassium silicateEstratégias de mitigação do estresse hídrico em mudas de Talisia esculenta (A. St.-Hil.) RadlkStrategies mitigation of water stress in seedlings Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlkinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTJoãoLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdf.txtJoãoLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdf.txtExtracted texttext/plain170117https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5513/3/Jo%c3%a3oLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdf.txtb4672276ff218115e629088b92eaf213MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5513/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALJoãoLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdfJoãoLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdfapplication/pdf2222319https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5513/1/Jo%c3%a3oLucasdaCostaSantosdeAlmeida.pdfeae9240ca4adcfae042240bd9ace2f24MD51prefix/55132023-09-14 02:57:47.985oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5513TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:57:47Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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