Saúde, produção e reprodução da vida dos sujeitos do assentamento Itamatati
Ano de defesa: | 2021 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Inglês: | |
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Link de acesso: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4725 |
Resumo: | A presente pesquisa, intitulada “Saúde, produção e reprodução da vida dos sujeitos do Assentamento Itamarati”, trata-se de um escopo, cujo objetivo está em compreender como a saúde em seu sentido amplo produz/reproduz à(na) vida dos sujeitos do Assentamento Itamarati. Deste modo, a Luta pela Terra é um elemento indissociável de uma vida saudável para os camponeses, em outras palavras, a Luta como promoção da saúde, pois o processo de luta pela terra “alimenta a esperança”, a coesão de grupo, a identidade de luta, as alternatividades e, por conseguinte, infere no acesso e acessibilidade aos serviços de saúde. Para entender tal processo debatemos as lutas dos movimentos sociais e a Reforma Agrária como possibilidade de construção do que entendemos como contraespaço, pensado por Ruy Moreira (2017) e, por conseguinte, nas contrarrazões, pensadas por Milton Santos (2006). O recorte empírico e analítico perpassa a ocupação Joaquim das Neves Norte (1997-2002) e o Assentamento Itamarati, localizado no município de Ponta Porã-MS, Brasil. O recorte proposto, da ocupação ao assentamento, evidencia a promoção de saúde e o acesso aos serviços de saúde através das experiências dos sujeitos que viveram os dois momentos na luta pela terra. No percurso metodológico adotamos a pesquisa qualitativa amparados em Minayo (2014). Assim, durante a ocupação – nossa base de dados ampara-se em relatos de sujeitos remanescentes da ocupação Joaquim das Neves Norte; e após a conquista da terra e consolidação do Assentamento Itamarati, elencamos os perfis sociais baseados em Pereira (2006). A saúde produzida e promovida anteriormente nas ocupações, pautada nos saberes tradicionais através da utilização de plantas medicinais, das alternativas holísticas de tratamento, da construção coletiva e a saúde no Assentamento Itamarati, diferem em primazia pela existência da rede técnica e do movimento de transformação do espaço-tempo. Todavia, a saúde promovida pelo Estado hoje, no assentamento, refere-se à reprodução das mesmas normas disponíveis em qualquer área urbana, não há ênfase em políticas que contemple a realidade socioespacial do assentamento. Mas, o contraespaço da luta pela Reforma Agrária é uma alternativa para se promover as práticas de saúde cuja razão do espaço normativo não conseguem suprir, ou seja, práticas que se constrói através do coletivo, do debate em saúde, da simbiose entre sistema de saúde e sujeitos que o utilizam. |
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Deste modo, a Luta pela Terra é um elemento indissociável de uma vida saudável para os camponeses, em outras palavras, a Luta como promoção da saúde, pois o processo de luta pela terra “alimenta a esperança”, a coesão de grupo, a identidade de luta, as alternatividades e, por conseguinte, infere no acesso e acessibilidade aos serviços de saúde. Para entender tal processo debatemos as lutas dos movimentos sociais e a Reforma Agrária como possibilidade de construção do que entendemos como contraespaço, pensado por Ruy Moreira (2017) e, por conseguinte, nas contrarrazões, pensadas por Milton Santos (2006). O recorte empírico e analítico perpassa a ocupação Joaquim das Neves Norte (1997-2002) e o Assentamento Itamarati, localizado no município de Ponta Porã-MS, Brasil. O recorte proposto, da ocupação ao assentamento, evidencia a promoção de saúde e o acesso aos serviços de saúde através das experiências dos sujeitos que viveram os dois momentos na luta pela terra. No percurso metodológico adotamos a pesquisa qualitativa amparados em Minayo (2014). Assim, durante a ocupação – nossa base de dados ampara-se em relatos de sujeitos remanescentes da ocupação Joaquim das Neves Norte; e após a conquista da terra e consolidação do Assentamento Itamarati, elencamos os perfis sociais baseados em Pereira (2006). A saúde produzida e promovida anteriormente nas ocupações, pautada nos saberes tradicionais através da utilização de plantas medicinais, das alternativas holísticas de tratamento, da construção coletiva e a saúde no Assentamento Itamarati, diferem em primazia pela existência da rede técnica e do movimento de transformação do espaço-tempo. Todavia, a saúde promovida pelo Estado hoje, no assentamento, refere-se à reprodução das mesmas normas disponíveis em qualquer área urbana, não há ênfase em políticas que contemple a realidade socioespacial do assentamento. Mas, o contraespaço da luta pela Reforma Agrária é uma alternativa para se promover as práticas de saúde cuja razão do espaço normativo não conseguem suprir, ou seja, práticas que se constrói através do coletivo, do debate em saúde, da simbiose entre sistema de saúde e sujeitos que o utilizam.The present research, entitled "Health, production and reproduction of life of the subjects of the Itamarati Settlement", is about a scope, whose objective is to understand how health in its broad sense produces/reproduces to(in) the life of the subjects of the Itamarati Settlement. In this way, the Land Struggle is an inseparable element of a healthy life for the peasants, in other words, the Struggle as health promotion, because the process of land struggle "feeds hope", group cohesion, the identity of struggle, alternativities and, consequently, infers in the access and accessibility to health services. In order to understand this process, we discuss the struggles of social movements and Agrarian Reform as a possibility of building what we understand as counter-space, thought by Ruy Moreira (2017) and, consequently, the counter-reasons, thought by Milton Santos (2006). The empirical and analytical scope goes through the Joaquim das Neves Norte occupation (1997-2002) and the Itamarati Settlement, located in the municipality of Ponta Porã-MS, Brazil. The proposed approach, from the occupation to the settlement, highlights health promotion and access to health services through the experiences of the subjects who lived through the two moments of the land struggle. In the methodological path, we adopted the qualitative research supported by Minayo (2014). Thus, during the occupation - our data base is supported by reports of subjects remaining from the Joaquim das Neves Norte occupation; and after the conquest of the land and consolidation of the Itamarati settlement, we listed the social profiles based on Pereira (2006). The health produced and promoted previously in the occupations, based on traditional knowledge through the use of medicinal plants, holistic alternative treatments, collective construction and the health in the Itamarati settlement, differ in primacy due to the existence of the technical network and the space-time transformation movement. However, the health promoted by the State today, in the settlement, refers to the reproduction of the same norms available in any urban area; there is no emphasis on policies that contemplate the settlement's socio-spatial reality. But the counter-space of the struggle for Agrarian Reform is an alternative to promote health practices that the normative space cannot supply, that is, practices that are built through the collective, the debate on health, the symbiosis between the health system and the subjects that use it.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-02-10T14:30:35Z No. of bitstreams: 1 AlexSandroVerginoLima.pdf: 2975588 bytes, checksum: b032ab51a904670760f3435bb9cb10be (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-10T14:30:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlexSandroVerginoLima.pdf: 2975588 bytes, checksum: b032ab51a904670760f3435bb9cb10be (MD5) Previous issue date: 2021-12-10Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em GeografiaUFGDBrasilFaculdade de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONALAcesso aos serviços de saúdeReforma agráriaAssentamentos ruraisHealth services accessibilityLand reformRural settlementSaúde, produção e reprodução da vida dos sujeitos do assentamento ItamatatiHealth, production and reproduction of life of subjects of the Itamatati settlementinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTAlexSandroVerginoLima.pdf.txtAlexSandroVerginoLima.pdf.txtExtracted texttext/plain336864https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4725/3/AlexSandroVerginoLima.pdf.txt18c87ccf81f04e189704fddd33587fd0MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4725/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALAlexSandroVerginoLima.pdfAlexSandroVerginoLima.pdfapplication/pdf2975588https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4725/1/AlexSandroVerginoLima.pdfb032ab51a904670760f3435bb9cb10beMD51prefix/47252023-09-15 01:14:39.805oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4725TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/PUBhttp://repositorio.ufgd.edu.br/oai/request?verb=ListRecords&metadataPrefix=oai_dcbiblioteca.csb@ufgd.edu.br||andersonpiassarollo@ufgd.edu.bropendoar:2023-09-15T05:14:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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