As Representações sobre a mulher na revista Jornal das Moças nos anos dourados

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Souza, Ana Clara Camargo de
• Orientador(a): Pinto, Adriana Aparecida
• Banca de defesa: Tedeschi, Losandro Antônio , Medeiros, Márcia Maria de , Zimmermann, Tânia Regina
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
• Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em História
• Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Imprensa; Mulheres; Representação social
• Palavras-chave em Inglês: Press; Women; Social representation
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
• Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5588

Esta dissertação analisa a representação da mulher na revista Jornal das Moças na década de 1950, sendo embasada pelos estudos da História Cultural e utilizando-se do contexto da História das Mulheres. A imprensa periódica foi um modo muito eficiente de estudar sobre a condição das mulheres, tendo em vista sua alta aceitação pelo público leitor, o periódico em questão denominava-se uma revista feita para a mulher no lar, embora, segundo a pesquisa, é possível entender que a revista era composta e escrita majoritariamente por homens, de acordo com seus ideais e expectativas, que acabavam por estabelecer um modelo de conduta às mulheres. Jornal das Moças se destaca por ser uma das revistas mais importantes e vendidas do período. O seu conteúdo dispunha de moda, culinária, dicas de maternidade e moralidade. Nesta pesquisa nosso objetivo é identificar a representação da mulher baseada principalmente em dois vieses, o da rainha do lar no espaço privado e o da mulher moderna no espaço público, esses atributos eram considerados como sendo o modelo ideal de comportamento esperados a elas. A pesquisa se debruça a perceber nos discursos ou na falta deles a representação da mulher, pois eles são essenciais na construção dos atributos sociais que acompanharam a revista, sobretudo nas mudanças ocorridas na vida das mulheres. Em nossos resultados percebemos que a revista por estar em circulação por mais de quarenta anos após seu início, em 1914, contemplava muitas perspectivas, ela atravessou importantes momentos da História das Mulheres, sendo eles nem sempre enunciados em suas páginas.