Os Reflexos das demarcações de áreas indígenas sobre o valor bruto de produção da soja e milho no estado de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Wosgrau, Fernando lattes
Orientador(a): Ruviaro, Clandio Favarini lattes
Banca de defesa: Lopes, Antônio Carlos Vaz lattes, Gianezini, Miguelangelo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronegócios
Departamento: Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/19
Resumo: O Agronegócio no Brasil destaca-se pelo solo e clima propícios à agricultura e pecuária, de mais a mais, a aplicação da tecnologia tem incrementado sua produção. As projeções do agronegócio brasileiro para as próximas décadas são positivas com produção suficiente para abastecer de alimentos a população brasileira e exportar o excedente, porém, essas produções exigem vastas áreas de terra. Não obstante, a história do uso da terra no Brasil está marcada por conflitos e, nos últimos anos, o estado de Mato Grosso do Sul (MS), com uma economia baseada principalmente na produção de soja e milho, tem sido palco de disputas por áreas de terras entre produtores agropecuários e indígenas. Dentro desse contexto, essa dissertação teve como objetivo, mostrar os possíveis reflexos econômicos com relação ao Valor Bruto de Produção - VBP das culturas de soja e milho em consequência da mudança no uso da terra pelas demarcações indígenas no estado de MS. Para se alcançar esse entendimento adotou-se como referencial teórico o Uso da Terra e metodologicamente utilizou-se cenários delimitados em 28 municípios que possuem áreas indígenas estabelecidas, com estudos em revisão, novas áreas e áreas denominada Iguatemi-Pégua. Considerou-se para cálculo de cessão de produção de soja e milho os valores de 10%, 20% e 30% sobre as áreas cultivadas no ano de 2013. Os resultados mostraram que a cultura de soja e milho ocupam uma área de 5,56% do estado, entretanto, essas áreas estão localizadas de forma concentrada nos municípios que podem ter áreas destinadas aos indígenas, dessa forma, essas áreas uma vez cedidas para as comunidades indígenas, afetariam de forma negativa o VBP da soja e milho influenciando os outros elos dessa cadeia produtiva. Se reconhece que o assunto de uso da terra abordado nesse estudo é polêmico considerando-se as questões econômicas e sociais. Uma análise mais complexa envolve a articulação teórica com outras áreas do conhecimento, por outro lado, esse estudo em alguma medida fornece dados e informações relevantes para aprimorar os debates entre os atores interessados em resolver da melhor forma essa questão.
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As projeções do agronegócio brasileiro para as próximas décadas são positivas com produção suficiente para abastecer de alimentos a população brasileira e exportar o excedente, porém, essas produções exigem vastas áreas de terra. Não obstante, a história do uso da terra no Brasil está marcada por conflitos e, nos últimos anos, o estado de Mato Grosso do Sul (MS), com uma economia baseada principalmente na produção de soja e milho, tem sido palco de disputas por áreas de terras entre produtores agropecuários e indígenas. Dentro desse contexto, essa dissertação teve como objetivo, mostrar os possíveis reflexos econômicos com relação ao Valor Bruto de Produção - VBP das culturas de soja e milho em consequência da mudança no uso da terra pelas demarcações indígenas no estado de MS. Para se alcançar esse entendimento adotou-se como referencial teórico o Uso da Terra e metodologicamente utilizou-se cenários delimitados em 28 municípios que possuem áreas indígenas estabelecidas, com estudos em revisão, novas áreas e áreas denominada Iguatemi-Pégua. Considerou-se para cálculo de cessão de produção de soja e milho os valores de 10%, 20% e 30% sobre as áreas cultivadas no ano de 2013. Os resultados mostraram que a cultura de soja e milho ocupam uma área de 5,56% do estado, entretanto, essas áreas estão localizadas de forma concentrada nos municípios que podem ter áreas destinadas aos indígenas, dessa forma, essas áreas uma vez cedidas para as comunidades indígenas, afetariam de forma negativa o VBP da soja e milho influenciando os outros elos dessa cadeia produtiva. Se reconhece que o assunto de uso da terra abordado nesse estudo é polêmico considerando-se as questões econômicas e sociais. Uma análise mais complexa envolve a articulação teórica com outras áreas do conhecimento, por outro lado, esse estudo em alguma medida fornece dados e informações relevantes para aprimorar os debates entre os atores interessados em resolver da melhor forma essa questão.The agribusiness in Brazil is prominent due to the soil and climate conducive to agriculture and livestock, in addition, the application of technology has incremented even more such production. The projections of the Brazilian agribusiness for the next decades are positive with enough production to supply food to the Brazilian nation and export the surplus, however these productions require large areas of land. However, Brazil's history is stamped by land-related conflicts, and in recent years the State of Mato Grosso do Sul (MS) with an agriculture based economy emphasized on soybean and corn production, has been the scene of disputes for land areas between farmers and indigenous. Therefore, this dissertation aims to exhibit the possible economic resounds concerning the soybean and corn gross value of production - VBP as a result in the land use change by indigenous people in the State of MS demarcations. In order to achieve the acquaintance, we adopted the land use theory and a limited scenarios methodology in 28 municipalities that have established indigenous areas, with studies in review, new areas and areas called Iguatemi-Pégua. It was considered to the production of soybeans and corn cession values of 10%, 20% and 30% in relation to the cultivated areas in the year 2013. The results showed that the soybean and maize culture fill an area of 5.56% of the MS state, however, these areas are located in concentrated form in the municipalities that may have areas for the indigenous people. Since these areas start to belong to indigenous communities, it could affect negatively the VBP of soybean and corn, inducing the other chain links. We recognize that the land use issue addressed in this dissertation is controversy mainly considering the economic and social trouble. A theoretical articulation with other knowledge areas is necessary due to the complexity of this theme. Nonetheless, this dissertation in some measure provides data and relevant information to enhance the discussions among the actors interested in solving this issue in the best way.Submitted by Repositorio Institucional (repositorio@ufgd.edu.br) on 2018-07-27T12:31:52Z No. of bitstreams: 1 FernandoWosgrau.pdf: 983898 bytes, checksum: 4cc4fbd1e08328d350b6a596bfe5fa27 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-27T12:31:52Z (GMT). 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