Sendo familiar de pessoa em tratamento de câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Esteves, Júlia de Almeida lattes
Orientador(a): Melo, Maria Carmen Simões Cardoso de lattes
Banca de defesa: Moreira, Marléa Chagas lattes, Salimena, Anna Maria de Oliveira lattes, Souza, Ivis Emília de Oliveira lattes, Amorim, Thais Vasconcelos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5494
Resumo: O câncer é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, por sua alta incidência, mortalidade e por comprometer a saúde e a qualidade de vida do ser humano, ocupando o segundo lugar nas causas de morte por doença no país, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Este estudo se propôs a responder à questão norteadora: Como é para o familiar vivenciar o processo do tratamento de pessoa próxima contra o câncer? Objetivou-se desvelar o ser-aífamiliar de pessoa em tratamento de câncer. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi norteada pela fenomenologia, alicerçada no pensamento teórico-metodológico e filosófico de Martin Heidegger. Foram participantes, dezesseis familiares, entrevistados em encontros mediados pela empatia e redução de pressupostos, ocorridos entre os meses de setembro e dezembro de 2015. A compreensão vaga e mediana permitiu a elaboração do fio condutor de análise. A hermenêutica possibilitou a interpretação do ser-aí-familiar-de-pessoa-em-tratamento-de-câncer que se mostrou imersa na cotidianidade, agindo na impessoalidade, impropriedade e inautenticidade. Não se compreende como um ser de possibilidades, posto que se mostra no modo do falatório, ambiguidade, curiosidade, decadência e ocupação do estado de saúde do outro. Revela que o familiar cuida da pessoa em tratamento de câncer, mas se esquece de cuidar de si mesmo apresentando problemas psicológicos, emocionais e até mesmo de saúde, decorrentes da sobrecarga do acompanhando de seu familiar em tratamento. Ocupam-se da vida e do estado de saúde do outro, colocando essa como sua prioridade no momento. Percebe-se a fragilidade do familiar em lidar com a situação de doença do outro. Assim, uma abordagem multiprofissional para atender as demandas do familiar, por meio do cuidado psicológico, social, assistência e orientação sobre a situação do outro, se mostra necessária. A partir dos sentidos desvelados nessa pesquisa, evidencia-se a importância de se discutir um novo modo de cuidado autêntico a esse familiar que acompanha a pessoa em tratamento de câncer. Pois, o mesmo se mostrou deficiente ou inexistente pela equipe de saúde. Os familiares necessitam de acompanhamento para exercer os cuidados ao outro e para cuidarem de si de maneira autentica.
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Este estudo se propôs a responder à questão norteadora: Como é para o familiar vivenciar o processo do tratamento de pessoa próxima contra o câncer? Objetivou-se desvelar o ser-aífamiliar de pessoa em tratamento de câncer. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi norteada pela fenomenologia, alicerçada no pensamento teórico-metodológico e filosófico de Martin Heidegger. Foram participantes, dezesseis familiares, entrevistados em encontros mediados pela empatia e redução de pressupostos, ocorridos entre os meses de setembro e dezembro de 2015. A compreensão vaga e mediana permitiu a elaboração do fio condutor de análise. A hermenêutica possibilitou a interpretação do ser-aí-familiar-de-pessoa-em-tratamento-de-câncer que se mostrou imersa na cotidianidade, agindo na impessoalidade, impropriedade e inautenticidade. Não se compreende como um ser de possibilidades, posto que se mostra no modo do falatório, ambiguidade, curiosidade, decadência e ocupação do estado de saúde do outro. 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Os familiares necessitam de acompanhamento para exercer os cuidados ao outro e para cuidarem de si de maneira autentica.Cancer is a serious public health problem in Brazil and the world, due to its high incidence, mortality and by compromising health and quality of life of the human being, occupying second place in causes of death by disease in the country, according to the Mortality Information System (MIS). This study aims to answer the guiding question: How is it for the family member to experience the treatment process of a person close against cancer? The aim was to unveil the being-familiar of person in cancer treatment. The research, of a qualitative nature, was guided by phenomenology, based on theoretical-methodological and philosophical thinking of Martin Heidegger. Sixteen family members were enrolled in the study, interviewed in meetings mediated by empathy and reduction of assumptions, occurring between the months of September and December of 2015. The vague and medium understanding allowed the elaboration of conducting wire of analysis. Hermeneutics enabled the interpretation of being-familiar-of-person-in-treatment-of-cancer, who was immersed in everyday life, acting in impersonality, impropriety and inauthenticity. It is not understood as a being of possibilities, since it is shown in speech mode, ambiguity, curiosity, decadence and occupation of the state of health of the other. It reveals that the family cares for the person in cancer treatment, but he forgets to take care of himself presenting psychological problems, emotional and even health, due to the overload of the follow-up of their family member under treatment. They deal with the life and state of health of the other, putting this as your priority at the moment. One perceives the fragility of the relative in dealing with the illness situation of the other. Thus, a multiprofessional approach to meet the demands of the family, through psychological, social, assistance and guidance on the situation of the other, it proves necessary. From the senses unveiled in this research, evidence of the importance of discussing a new format of authentic care to this familiar which accompanies the person in cancer treatment. Because the same was shown deficient or non-existent by the health team. Family members need follow-up to exercise care for the other and to take care of themselves authentically and individually.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EnfermagemUFJFBrasilFaculdade de EnfermagemCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMEnfermagem oncológicaNeoplasiasFamíliaCuidados de enfermagemOncological nursingNeoplasmsFamilyNursing careSendo familiar de pessoa em tratamento de câncerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTjuliadealmeidaesteves.pdf.txtjuliadealmeidaesteves.pdf.txtExtracted texttext/plain153585https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5494/3/juliadealmeidaesteves.pdf.txt1df78c80c46dfa973959206197afd856MD53THUMBNAILjuliadealmeidaesteves.pdf.jpgjuliadealmeidaesteves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1193https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5494/4/juliadealmeidaesteves.pdf.jpg0b5e5b32602b83422405d1af6859e52cMD54ORIGINALjuliadealmeidaesteves.pdfjuliadealmeidaesteves.pdfapplication/pdf1079418https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5494/1/juliadealmeidaesteves.pdfc79ca18054c0d228f181db182ae70af3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5494/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/54942019-06-16 07:14:41.453oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5494TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T10:14:41Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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