Determinação da inativação e estudo da cinética de reativação da fosfatase alcalina em leite pasteurizado sob diferentes condições de tratamento térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Monisa Gouvêa lattes
Orientador(a): Stephani, Rodrigo lattes
Banca de defesa: Carvalho, Antônio Fernandes de lattes, Andrade, Gustavo Fernandes Souza
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15889
Resumo: O leite é uma das commodities mais relevantes do mundo. Estima-se que cerca de 10% da população mundial depende diretamente da pecuária leiteira. O Brasil, atualmente, é o terceiro maior produtor de leite do mundo, somando mais de 34 bilhões de litro/ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Índia. Os produtos lácteos contribuem significativamente com as necessidades de proteínas, carboidratos, lipídeos e micronutrientes, sendo os principais responsáveis pelo aporte de cálcio para o nosso organismo; além de contribuírem com a ingestão de magnésio, selênio, riboflavina e vitamina B12. No Brasil, o leite fluido para ser consumido in natura deve passar por um processo de pasteurização previsto na legislação vigente. Para atestar que o processamento térmico foi realizado de forma efetiva, imediatamente após a pasteurização o leite deve apresentar prova negativa para a fosfatase alcalina e positiva para a peroxidase. Com isso, o objetivo deste trabalho foi determinar a atividade da fosfatase alcalina em leite submetido a diferentes condições de tratamento térmico, além de investigar uma possível reativação da enzima ao longo de um shelf-life do leite de 72h. Foram aplicados métodos qualitativo (oficial adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e quantitativo (colorimétrico de Scharer descrito pela American Public Health Association). Com os resultados deste trabalho, foi possível definir um parâmetro no qual o método oficial qualitativo detectou a presença da fosfatase alcalina, sendo ele definido em 4,13 µg de fenol mL-1 de leite. Além disso, foi apresentado que não existe uma relação direta entre a adição de leite cru e a concentração de fenol gerada. Dessa forma, não é aconselhado a utilização de dopagem de leite para avaliar o método oficial qualitativo, uma vez que as mesmas dosagens de leite cru podem resultar em diferentes concentrações de fenol, devido a composição de cada leite. Os dados apontaram que a composição do leite utilizado nos tratamentos térmicos influenciou na inativação da enzima e a gordura, aparentemente, foi um dos componentes responsáveis por tal resultado. Foi evidenciado que o método oficial não se mostrou adequado para verificar a pasteurização do leite, uma vez que não detectou a presença da enzima em uma amostra de sub-pasteurização (70ºC/20s). Além do mais, o limite expresso pelo método de Scharer (1 µg fenol mL-1 ) para verificar a pasteurização do leite não se mostrou apropriado, visto que as amostras devidamente pasteurizadas (72 ºC/20s, 75 ºC/20s e 65 ºC/30 minutos) apresentaram valores acima do estipulado pelo método. Algumas amostras de leite tratadas termicamente apresentaram aumento na atividade residual da fosfatase alcalina ao longo do shelf-life, apontando que a enzima pode ter sofrido uma reativação após o tratamento térmico. Concluiu-se que o método oficial não apresentou uma boa sensibilidade de detecção da fosfatase alcalina, verificou-se que o parâmetro limite para atestar a eficiência de pasteurização do método quantitativo deve ser ajustado para cada tipo de leite: desnatado, semidesnatado e integral; e foi reforçado a exigência de se realizar o teste da ALP imediatamente após o processo de pasteurização do leite, a fim de minimizar as chances de resultados falso-positivos devido à possível reativação da enzima.
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Os produtos lácteos contribuem significativamente com as necessidades de proteínas, carboidratos, lipídeos e micronutrientes, sendo os principais responsáveis pelo aporte de cálcio para o nosso organismo; além de contribuírem com a ingestão de magnésio, selênio, riboflavina e vitamina B12. No Brasil, o leite fluido para ser consumido in natura deve passar por um processo de pasteurização previsto na legislação vigente. Para atestar que o processamento térmico foi realizado de forma efetiva, imediatamente após a pasteurização o leite deve apresentar prova negativa para a fosfatase alcalina e positiva para a peroxidase. Com isso, o objetivo deste trabalho foi determinar a atividade da fosfatase alcalina em leite submetido a diferentes condições de tratamento térmico, além de investigar uma possível reativação da enzima ao longo de um shelf-life do leite de 72h. 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Foi evidenciado que o método oficial não se mostrou adequado para verificar a pasteurização do leite, uma vez que não detectou a presença da enzima em uma amostra de sub-pasteurização (70ºC/20s). Além do mais, o limite expresso pelo método de Scharer (1 µg fenol mL-1 ) para verificar a pasteurização do leite não se mostrou apropriado, visto que as amostras devidamente pasteurizadas (72 ºC/20s, 75 ºC/20s e 65 ºC/30 minutos) apresentaram valores acima do estipulado pelo método. Algumas amostras de leite tratadas termicamente apresentaram aumento na atividade residual da fosfatase alcalina ao longo do shelf-life, apontando que a enzima pode ter sofrido uma reativação após o tratamento térmico. Concluiu-se que o método oficial não apresentou uma boa sensibilidade de detecção da fosfatase alcalina, verificou-se que o parâmetro limite para atestar a eficiência de pasteurização do método quantitativo deve ser ajustado para cada tipo de leite: desnatado, semidesnatado e integral; e foi reforçado a exigência de se realizar o teste da ALP imediatamente após o processo de pasteurização do leite, a fim de minimizar as chances de resultados falso-positivos devido à possível reativação da enzima.Milk is one of the most relevant commodities in the world. It is estimated that about 10% of the world's population depends directly on dairy farming. Brazil is currently the third largest producer of milk in the world, adding more than 34 billion liters/year, behind only the United States and India. Dairy products contribute significantly to the needs of proteins, carbohydrates, lipids and micronutrients, being the main responsible for the supply of calcium to our organism; in addition to contributing to the intake of magnesium, selenium, riboflavin and vitamin B12. In Brazil, fluid milk to be consumed in natura must undergo a pasteurization process provided for in current legislation. To attest that the thermal processing was carried out effectively, immediately after pasteurization, the milk must show a negative test for alkaline phosphatase and a positive test for peroxidase. Thus, the objective of this work was to determine the activity of alkaline phosphatase in milk subjected to different heat treatment conditions, in addition to investigating a possible reactivation of the enzyme over a 72-hour milk shelf-life. Qualitative methods (official adopted by the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply) and quantitative methods (Scharer colorimetric described by the American Public Health Association) were applied. With the results of this work, it was possible to define a parameter in which the official qualitative method detected the presence of alkaline phosphatase, which was defined as 4.13 µg of phenol mL-1 of milk. Furthermore, it was shown that there is no direct relationship between the addition of raw milk and the generated phenol concentration. Thus, the use of milk doping to evaluate the official qualitative method is not recommended, since the same dosages of raw milk may result in different concentrations of phenol, due to the composition of each milk. The data showed that the composition of the milk used in the heat treatments influenced the inactivation of the enzyme and the fat, apparently, was one of the components responsible for this result. It was shown that the official method was not adequate to verify the pasteurization of milk, since it did not detect the presence of the enzyme in a subpasteurization sample (70ºC/20s). Furthermore, the limit expressed by the Scharer method (1 µg phenol mL-1) to verify the pasteurization of the milk did not prove to be appropriate, since the properly pasteurized samples (72 ºC/20s, 75 ºC/20s and 65 ºC/ 30 minutes) presented values above the stipulated by the method. Some heat-treated milk samples showed an increase in residual alkaline phosphatase activity over the shelf-life, indicating that the enzyme may have undergone reactivation after heat treatment. It was concluded that the official method did not show a good sensitivity for alkaline phosphatase detection, it was verified that the limit parameter to certify the pasteurization efficiency of the quantitative method must be adjusted for each type of milk: skimmed, semi-skimmed and whole; and the requirement to perform the ALP test immediately after the milk pasteurization process was reinforced, in order to minimize the chances of false-positive results due to possible reactivation of the enzyme.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em QuímicaUFJFBrasilICE – Instituto de Ciências ExatasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICALeitePasteurizaçãoFosfatase alcalinaReativaçãoMilkPasteurizationAlkaline phosphataseReactivationDeterminação da inativação e estudo da cinética de reativação da fosfatase alcalina em leite pasteurizado sob diferentes condições de tratamento térmicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALmonisagouveasilva.pdfmonisagouveasilva.pdfapplication/pdf1148232https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15889/1/monisagouveasilva.pdf547de154ee218b6b88d47592664c1d5bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15889/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15889/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTmonisagouveasilva.pdf.txtmonisagouveasilva.pdf.txtExtracted texttext/plain128175https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15889/4/monisagouveasilva.pdf.txt0cf5ab5638d3ea8723418f912827b832MD54THUMBNAILmonisagouveasilva.pdf.jpgmonisagouveasilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1166https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15889/5/monisagouveasilva.pdf.jpgba766b88117487ea1bdbe17b367c67aaMD55ufjf/158892023-09-13 03:05:48.967oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15889Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-09-13T06:05:48Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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