Associação do cálcio e da vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes de 15 a 17 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Renata Maria de Souza Oliveira e lattes
Orientador(a): Leite, Isabel Cristina Gonçalves lattes
Banca de defesa: Guerra, Maximiliano Ribeiro lattes, Barros, Juliana Faria de Novaes lattes, Priore, Silvia Eloiza lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1205
Resumo: A obesidade na adolescência tem sido considerada um problema de saúde pública, visto que a associação do excesso de peso com alterações metabólicas, como dislipidemia, hipertensão arterial, intolerância à glicose e doenças cardiovasculares, já podem ser observadas neste grupo em questão. Estudos recentes investigam o papel do cálcio e da vitamina D na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes melitus e obesidade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a relação da ingestão de cálcio e vitamina D e níveis séricos de vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes do município de Juiz de Fora. O estudo transversal foi realizado nas escolas de ensino médio da região central de Juiz de Fora com adolescentes de 15 a 17 anos de idade. Uma amostra de 302 estudantes foi selecionada após triagem e classificação do estado nutricional. Foram analisadas variáveis antropométricas, consumo alimentar, pressão arterial, nível de atividade física e variáveis comportamentais. Além disso, foram colhidas amostras de sangue para avaliação do perfil lipídico, glicemia e insulina de jejum. Valores de vitamina D e paratormônio foram analisados em uma sub-amostra. O banco de dados e as análises estatísticas foram realizados no software SPSS 17.0. Dentre os avaliados, 150 eram eutróficos e 152 (50,3%) apresentavam excesso de peso. A avaliação da composição corporal demonstrou que 97,4% e 52% dos adolescentes com sobrepeso/obesidade e eutróficos, respectivamente, apresentaram elevado percentual de gordura corporal. De acordo com a análise bioquímica, a maior alteração do perfil lipídico observada foi o aumento do colesterol total (40,4%). Com exceção da glicemia, os adolescentes com excesso de peso apresentaram maiores valores bioquímicos. A inadequação do percentual de macronutrientes em relação ao valor energético total (VET) denota semelhanças entre os sexos e entre adolescentes com e sem excesso de peso. Verificou-se maior percentual de adolescentes com excesso de peso com consumo de lipídios acima da AMDR (Acceptable Macronutrients Distribution Range), em relação aos eutróficos (62,9 vs 44,6%, p = 0,006). A análise de regressão logística demonstrou que a ingestão de alimentos diet/light (OR = 2,95; IC = 1,48–5,89; p=0,002), integrais (OR = 2,21; IC=1,25–3,91; p =0,006) e o elevado consumo de lipídeos (OR =1,81 (1,03–3,15; p=0,036) se comportaram como fatores associados ao excesso de peso. A partir da análise do QFCA, observou-se 23,9% e 16,5% de consumo diário de frutas e vegetais, respectivamente, não tendo sido encontrada associação significativa entre os grupos, perfil lipídico e sexo. Em relação ao consumo de leite e derivados, 59,5% dos adolescentes relataram ingerir diariamente, sendo este consumo maior entre os meninos (p = 0, 029). Somente 5,3% dos adolescentes apresentaram ingestão de cálcio acima da EAR -Estimated Average Requirement - (1100 mg/d). Indivíduos com excesso de peso apresentaram menor ingestão de cálcio que os eutróficos (p = 0,019). Foram observadas correlações negativas entre a ingestão de cálcio e IMC, circunferência da cintura e do quadril, relação cintura/quadril, percentual de gordura corporal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial sistólica; e correlação positiva com HDL-colesterol (p < 0,05). Na análise bivariada, indivíduos com ingestão reduzida de cálcio apresentaram maiores chances de terem excesso de peso (OR= 1,85; p = 0,017), alto percentual de gordura corporal (OR= 2,08; p = 0,015), elevada razão cintura/estatura (OR = 1,91; p = 0,012) e hiperinsulinemia(OR = 1,94; p = 0,036). A deficiência e insuficiência de vitamina D foi observada em 1,25 e 70,6% dos adolescentes, respectivamente. Os níveis séricos de 25 (OH)D foram estatisticamente menores em indivíduos com excesso de peso, CC aumentada, hipercolesterolemia e hiperinsulinemia (P <0,05). A média de ingestão de vitamina D (2,18 mg/dia) foi menor do que a EAR. Menores valores de IMC e CC foram observadas entre indivíduos que se encontravam no 3º tercil de ingestão de vitamina D. Este é um dos poucos estudos que investiga a relação da ingestão de cálcio e vitamina D com adiposidade e alterações metabólicas em adolescentes. Esses resultados suportam a função extra-esquelética destes micronutrientes no grupo. Apesar do Brasil ser um país de clima tropical, elevada frequência de insuficiência desta vitamina foi encontrada neste trabalho.
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Estudos recentes investigam o papel do cálcio e da vitamina D na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes melitus e obesidade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a relação da ingestão de cálcio e vitamina D e níveis séricos de vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes do município de Juiz de Fora. O estudo transversal foi realizado nas escolas de ensino médio da região central de Juiz de Fora com adolescentes de 15 a 17 anos de idade. Uma amostra de 302 estudantes foi selecionada após triagem e classificação do estado nutricional. Foram analisadas variáveis antropométricas, consumo alimentar, pressão arterial, nível de atividade física e variáveis comportamentais. Além disso, foram colhidas amostras de sangue para avaliação do perfil lipídico, glicemia e insulina de jejum. Valores de vitamina D e paratormônio foram analisados em uma sub-amostra. O banco de dados e as análises estatísticas foram realizados no software SPSS 17.0. Dentre os avaliados, 150 eram eutróficos e 152 (50,3%) apresentavam excesso de peso. A avaliação da composição corporal demonstrou que 97,4% e 52% dos adolescentes com sobrepeso/obesidade e eutróficos, respectivamente, apresentaram elevado percentual de gordura corporal. De acordo com a análise bioquímica, a maior alteração do perfil lipídico observada foi o aumento do colesterol total (40,4%). Com exceção da glicemia, os adolescentes com excesso de peso apresentaram maiores valores bioquímicos. A inadequação do percentual de macronutrientes em relação ao valor energético total (VET) denota semelhanças entre os sexos e entre adolescentes com e sem excesso de peso. Verificou-se maior percentual de adolescentes com excesso de peso com consumo de lipídios acima da AMDR (Acceptable Macronutrients Distribution Range), em relação aos eutróficos (62,9 vs 44,6%, p = 0,006). A análise de regressão logística demonstrou que a ingestão de alimentos diet/light (OR = 2,95; IC = 1,48–5,89; p=0,002), integrais (OR = 2,21; IC=1,25–3,91; p =0,006) e o elevado consumo de lipídeos (OR =1,81 (1,03–3,15; p=0,036) se comportaram como fatores associados ao excesso de peso. A partir da análise do QFCA, observou-se 23,9% e 16,5% de consumo diário de frutas e vegetais, respectivamente, não tendo sido encontrada associação significativa entre os grupos, perfil lipídico e sexo. Em relação ao consumo de leite e derivados, 59,5% dos adolescentes relataram ingerir diariamente, sendo este consumo maior entre os meninos (p = 0, 029). Somente 5,3% dos adolescentes apresentaram ingestão de cálcio acima da EAR -Estimated Average Requirement - (1100 mg/d). Indivíduos com excesso de peso apresentaram menor ingestão de cálcio que os eutróficos (p = 0,019). Foram observadas correlações negativas entre a ingestão de cálcio e IMC, circunferência da cintura e do quadril, relação cintura/quadril, percentual de gordura corporal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial sistólica; e correlação positiva com HDL-colesterol (p < 0,05). Na análise bivariada, indivíduos com ingestão reduzida de cálcio apresentaram maiores chances de terem excesso de peso (OR= 1,85; p = 0,017), alto percentual de gordura corporal (OR= 2,08; p = 0,015), elevada razão cintura/estatura (OR = 1,91; p = 0,012) e hiperinsulinemia(OR = 1,94; p = 0,036). A deficiência e insuficiência de vitamina D foi observada em 1,25 e 70,6% dos adolescentes, respectivamente. Os níveis séricos de 25 (OH)D foram estatisticamente menores em indivíduos com excesso de peso, CC aumentada, hipercolesterolemia e hiperinsulinemia (P <0,05). A média de ingestão de vitamina D (2,18 mg/dia) foi menor do que a EAR. Menores valores de IMC e CC foram observadas entre indivíduos que se encontravam no 3º tercil de ingestão de vitamina D. Este é um dos poucos estudos que investiga a relação da ingestão de cálcio e vitamina D com adiposidade e alterações metabólicas em adolescentes. Esses resultados suportam a função extra-esquelética destes micronutrientes no grupo. Apesar do Brasil ser um país de clima tropical, elevada frequência de insuficiência desta vitamina foi encontrada neste trabalho.Adolescent obesity has been considered a public health problem, since the association of excess weight with metabolic abnormalities such as dyslipidemia, hypertension, glucose intolerance, and cardiovascular disease can be readily observed in the group in question here. Recent studies investigate the role of calcium and vitamin D in the prevention of chronic diseases such as hypertension, diabetes, and obesity. Thus, the aim of this study was to investigate the relation of calcium and vitamin D intake, and serum vitamin D, with body composition and metabolic alterations, in adolescents from the Juiz de For a city. The cross-sectional study was conducted in high schools in the central city area of Juiz de Fora with adolescents from 15 to 17 years of age. A sample of 302 students was selected after screening and classification of nutritional status. The analysis included anthropometric variables, nutrient intake, arterial blood pressure, physical activity level, and behavioral variables. In addition, blood samples were collected to evaluate lipid profile, fasting glucose, and fasting insulin. Levels of vitamin D and parathyroid hormone were analyzed on a sub-sample. The database and the statistical analyses were processed using SPSS 17.0. Among the participants, 150 were eutrophic and 152 (50.3%) were overweight. According to biochemical analysis, the highest observed lipid profile alteration was increased total cholesterol (40.4%). With the exception of blood glucose, the overweight teens showed higher biochemical levels. The inadequacy in the percentage of macronutrients in relation to the TEI indicates similarities between the groups and across gender. A higher percentage of overweight adolescents with a fat intake above the AMDR was seen in comparison with eutrophic individuals (62.9 vs. 44.6%, p = 0.006). Logistic regression analysis showed that the ingestion of diet / light foods (OR = 2.95; CI = 1.48-5.89; p = 0.002), whole foods (OR = 2.21; CI = 1.25-3.91; p = 0.006), and high fat diets (OR = 1.81; CI = 1.03-3.15; p = 0.036) serve as factors associated with excess weight. Based on the analysis of the FFQ, a 23.9% and 16.5% daily consumption of fruits and vegetables, respectively, was observed, with no significant association between the groups, lipid profile, and gender. Regarding the consumption of milk and dairy products, 59.5% of the adolescents reported a daily intake, being higher among boys (p = 0.029). Only 5.3% of the adolescents had adequate calcium intake (1100 mg/d). Overweight individuals had a lower calcium intake than those with normal weight (p = 0.019). Negative correlations were observed for calcium intake with BMI, waist and hip circumference, waist / hip ratio, body fat percentage, insulin, HOMA-IR, and systolic blood pressure; and a positive correlation with HDL-cholesterol (p < 0.05). In the bivariate analysis, individuals with low calcium intake were more likely to be overweight (OR = 1.85; p = 0.017), have a high body fat percentage (OR = 2.08; p = 0.015), an elevated waist / height ratio (OR = 1.91; p = 0.012), and hyperinsulinemia (OR = 1.94; p = 0.036). Vitamin D deficiency and insufficiency was observed in 1.25% and 70.6% of the adolescents, respectively. Serum levels of 25 (OH) D were significantly lower in individuals with excess weight, increased WC, hypercholesterolemia, and hyperinsulinemia (p < 0.05). Mean Vitamin D intake (2.18 mg/day) was lower than the EAR. Lower values for BMI and WC were observed among individuals who were in the 3rd tertile of vitamin D intake. This is one of the few studies investigating calcium and vitamin D intake along with adiposity and metabolic alterations in adolescents. This results verify the extra-skeletal function of these micronutrients in the group. Though Brazil is a tropical country, a high frequency of insufficiency of this vitamin was found in this study.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAAdolescênciaExcesso de pesoCálcioVitamina DAlterações metabólicasAdolescenceOverweightCalciumVitamin DMetabolic alterationsAssociação do cálcio e da vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes de 15 a 17 anosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTrenatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf.txtrenatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf.txtExtracted texttext/plain166968https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1205/3/renatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf.txt8b499ac29a4aef46f99361e1a6b33f10MD53THUMBNAILrenatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf.jpgrenatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1205/4/renatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf.jpg4ecd3647405cab29d094ff922c8747b7MD54ORIGINALrenatamariadesouzaoliveiraesilva.pdfrenatamariadesouzaoliveiraesilva.pdfapplication/pdf3447227https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1205/1/renatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf5920ec03fc90e5a13eeef897064fe686MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1205/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/12052019-11-07 12:04:10.648oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1205TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:10Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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Vitamin D
Metabolic alterations
description A obesidade na adolescência tem sido considerada um problema de saúde pública, visto que a associação do excesso de peso com alterações metabólicas, como dislipidemia, hipertensão arterial, intolerância à glicose e doenças cardiovasculares, já podem ser observadas neste grupo em questão. Estudos recentes investigam o papel do cálcio e da vitamina D na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes melitus e obesidade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a relação da ingestão de cálcio e vitamina D e níveis séricos de vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes do município de Juiz de Fora. O estudo transversal foi realizado nas escolas de ensino médio da região central de Juiz de Fora com adolescentes de 15 a 17 anos de idade. Uma amostra de 302 estudantes foi selecionada após triagem e classificação do estado nutricional. Foram analisadas variáveis antropométricas, consumo alimentar, pressão arterial, nível de atividade física e variáveis comportamentais. Além disso, foram colhidas amostras de sangue para avaliação do perfil lipídico, glicemia e insulina de jejum. Valores de vitamina D e paratormônio foram analisados em uma sub-amostra. O banco de dados e as análises estatísticas foram realizados no software SPSS 17.0. Dentre os avaliados, 150 eram eutróficos e 152 (50,3%) apresentavam excesso de peso. A avaliação da composição corporal demonstrou que 97,4% e 52% dos adolescentes com sobrepeso/obesidade e eutróficos, respectivamente, apresentaram elevado percentual de gordura corporal. De acordo com a análise bioquímica, a maior alteração do perfil lipídico observada foi o aumento do colesterol total (40,4%). Com exceção da glicemia, os adolescentes com excesso de peso apresentaram maiores valores bioquímicos. A inadequação do percentual de macronutrientes em relação ao valor energético total (VET) denota semelhanças entre os sexos e entre adolescentes com e sem excesso de peso. Verificou-se maior percentual de adolescentes com excesso de peso com consumo de lipídios acima da AMDR (Acceptable Macronutrients Distribution Range), em relação aos eutróficos (62,9 vs 44,6%, p = 0,006). A análise de regressão logística demonstrou que a ingestão de alimentos diet/light (OR = 2,95; IC = 1,48–5,89; p=0,002), integrais (OR = 2,21; IC=1,25–3,91; p =0,006) e o elevado consumo de lipídeos (OR =1,81 (1,03–3,15; p=0,036) se comportaram como fatores associados ao excesso de peso. A partir da análise do QFCA, observou-se 23,9% e 16,5% de consumo diário de frutas e vegetais, respectivamente, não tendo sido encontrada associação significativa entre os grupos, perfil lipídico e sexo. Em relação ao consumo de leite e derivados, 59,5% dos adolescentes relataram ingerir diariamente, sendo este consumo maior entre os meninos (p = 0, 029). Somente 5,3% dos adolescentes apresentaram ingestão de cálcio acima da EAR -Estimated Average Requirement - (1100 mg/d). Indivíduos com excesso de peso apresentaram menor ingestão de cálcio que os eutróficos (p = 0,019). Foram observadas correlações negativas entre a ingestão de cálcio e IMC, circunferência da cintura e do quadril, relação cintura/quadril, percentual de gordura corporal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial sistólica; e correlação positiva com HDL-colesterol (p < 0,05). Na análise bivariada, indivíduos com ingestão reduzida de cálcio apresentaram maiores chances de terem excesso de peso (OR= 1,85; p = 0,017), alto percentual de gordura corporal (OR= 2,08; p = 0,015), elevada razão cintura/estatura (OR = 1,91; p = 0,012) e hiperinsulinemia(OR = 1,94; p = 0,036). A deficiência e insuficiência de vitamina D foi observada em 1,25 e 70,6% dos adolescentes, respectivamente. Os níveis séricos de 25 (OH)D foram estatisticamente menores em indivíduos com excesso de peso, CC aumentada, hipercolesterolemia e hiperinsulinemia (P <0,05). A média de ingestão de vitamina D (2,18 mg/dia) foi menor do que a EAR. Menores valores de IMC e CC foram observadas entre indivíduos que se encontravam no 3º tercil de ingestão de vitamina D. Este é um dos poucos estudos que investiga a relação da ingestão de cálcio e vitamina D com adiposidade e alterações metabólicas em adolescentes. Esses resultados suportam a função extra-esquelética destes micronutrientes no grupo. Apesar do Brasil ser um país de clima tropical, elevada frequência de insuficiência desta vitamina foi encontrada neste trabalho.
publishDate 2013
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