Perfil epidemiológio e sociodemográfico da esquistossomose mansoni na Região de Saúde de Ubá, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Shirley Aparecida da Silveira lattes
Orientador(a): Coimbra, Elaine Soares lattes
Banca de defesa: Bachur, Tatiana Paschoalette Rodrigues lattes, Abramo, Clarice
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15041
Resumo: A esquistossomose mansoni é uma doença causada pelo helminto Schistosoma mansoni, sendo responsável por impacto socioeconômico em vários estados brasileiros, incluindo Minas Gerais. Neste estado, a doença apresenta-se distribuída de maneira heterogênea, com áreas de baixa à alta prevalência. A Região de Saúde de Ubá, constituída por 12 municípios, está localizada na Zona da Mata Mineira e é considerada como de baixa prevalência de esquistossomose, apresentando perfil desigual quanto a distribuição de casos. Assim, os objetivos deste trabalho foram investigar a prevalência da esquistossomose mansoni na região, a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no período de 2013 a 2022; determinar o perfil epidemiológico e sociodemográfico da região de saúde de Ubá e comparar com o do Brasil; bem como analisar a tendência temporal da infecção no período analisado. Foram notificados 173 casos, sendo que o município de Ubá registrou o maior número absoluto de notificações (cerca de 80%; 111 casos). Por outro lado, na análise do número de casos por 10.000 habitantes, Ubá ocupou a terceira posição entre os municípios. Divinésia, Piraúba e Tocantins, municípios que fazem divisa geográfica com Ubá, apresentaram importância tanto na totalidade dos casos notificados em número absoluto quanto a cada 10.000 habitantes. A análise temporal mostrou a ocorrência da variação dos números de casos da doença nos municípios, sendo que Ubá e Tocantins apresentaram os maiores números de casos em todos os anos da série temporal. Destaca-se que as notificações, de modo geral, cresceram até o ano de 2016, com queda em 2017. Foi possível observar também que a doença configura um problema de saúde em várias faixas etárias, sendo mais prevalente entre 20 e 59 anos de idade. Apesar de atingir ambos os sexos, o masculino apresenta o maior número de notificações (~60%), com maior ocorrência de pessoas com ensino fundamental incompleto (28%), autodeclarados brancos (>60%) e procedentes de área urbana (~75%). Todos os infectados que tiveram os dados preenchidos evoluíram para cura da doença. Verificou-se também que existe uma defasagem nas notificações do SINAN de quase cinco anos quando comparados às da SES-MG, o que pode impactar negativamente em pesquisas sobre a doença no Brasil. O presente trabalho confirma a presença da esquistossomose mansoni na região de saúde de Ubá, e demonstra que o perfil sociodemográfico dos indivíduos infectados segue o padrão nacional. Os resultados encontrados podem subsidiar programas de vigilância epidemiológica não apenas nos municípios da Comissão Intergestora Regional (CIR), mas também ser aplicados em outros municípios da região.
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A Região de Saúde de Ubá, constituída por 12 municípios, está localizada na Zona da Mata Mineira e é considerada como de baixa prevalência de esquistossomose, apresentando perfil desigual quanto a distribuição de casos. Assim, os objetivos deste trabalho foram investigar a prevalência da esquistossomose mansoni na região, a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no período de 2013 a 2022; determinar o perfil epidemiológico e sociodemográfico da região de saúde de Ubá e comparar com o do Brasil; bem como analisar a tendência temporal da infecção no período analisado. Foram notificados 173 casos, sendo que o município de Ubá registrou o maior número absoluto de notificações (cerca de 80%; 111 casos). Por outro lado, na análise do número de casos por 10.000 habitantes, Ubá ocupou a terceira posição entre os municípios. Divinésia, Piraúba e Tocantins, municípios que fazem divisa geográfica com Ubá, apresentaram importância tanto na totalidade dos casos notificados em número absoluto quanto a cada 10.000 habitantes. A análise temporal mostrou a ocorrência da variação dos números de casos da doença nos municípios, sendo que Ubá e Tocantins apresentaram os maiores números de casos em todos os anos da série temporal. Destaca-se que as notificações, de modo geral, cresceram até o ano de 2016, com queda em 2017. Foi possível observar também que a doença configura um problema de saúde em várias faixas etárias, sendo mais prevalente entre 20 e 59 anos de idade. Apesar de atingir ambos os sexos, o masculino apresenta o maior número de notificações (~60%), com maior ocorrência de pessoas com ensino fundamental incompleto (28%), autodeclarados brancos (>60%) e procedentes de área urbana (~75%). Todos os infectados que tiveram os dados preenchidos evoluíram para cura da doença. Verificou-se também que existe uma defasagem nas notificações do SINAN de quase cinco anos quando comparados às da SES-MG, o que pode impactar negativamente em pesquisas sobre a doença no Brasil. O presente trabalho confirma a presença da esquistossomose mansoni na região de saúde de Ubá, e demonstra que o perfil sociodemográfico dos indivíduos infectados segue o padrão nacional. Os resultados encontrados podem subsidiar programas de vigilância epidemiológica não apenas nos municípios da Comissão Intergestora Regional (CIR), mas também ser aplicados em outros municípios da região.Schistosomiasis mansoni is a disease caused by the helminth Schistosoma mansoni, and is responsible for socioeconomic impact in several Brazilian states, including Minas Gerais. In this state, the disease is heterogeneously distributed, with areas of low to high prevalence. The health region of Ubá, comprised of 12 municipalities, is located in the Zona da Mata region of Minas Gerais and is considered to have a low prevalence of schistosomiasis, with an uneven profile regarding the distribution of cases. Thus, the objectives of this study were to investigate the prevalence of Schistosomiasis mansoni in the region, based on data from the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) and Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) from 2013 to 2022; to determine the epidemiological and sociodemographic profile of the health region of Ubá and compare it with that of Brazil; as well as to analyze the temporal trend of infection in the period analyzed. A total of 173 cases were reported, and the municipality of Ubá recorded the highest absolute number of notifications (about 80%; 111 cases). On the other hand, in the analysis of the number of cases per 10,000 inhabitants, Ubá occupied the third position among the municipalities. Divinésia, Piraúba, and Tocantins, municipalities that border Ubá, were important both in the total number of cases reported in absolute numbers and per 10,000 inhabitants. The temporal analysis showed the occurrence of variation in the number of cases of the disease in the municipalities, and Ubá and Tocantins presented the highest numbers of cases in all years of the time series. It is noteworthy that the notifications, in general, grew until 2016, with a decrease in 2017. It was also possible to observe that the disease is a health problem in various age groups, being more prevalent between 20 and 59 years of age. Although it affects both genders, males have the highest number of notifications (~60%), with a higher occurrence of people with incomplete elementary school education (28%), self-declared white (>60%), and coming from urban areas (~75%). All the infected who had their data filled out evolved to cure the disease. We also verified that there is a lag in SINAN notifications of almost five years when compared to those of SES-MG, which can negatively impact research on the disease in Brazil. The present study confirms the presence of Schistosomiasis mansoni in the health region of Ubá, and shows that the sociodemographic profile of infected individuals follows the national pattern. The results found can subsidize epidemiological surveillance programs not only in the municipalities of the Regional Interagency Commission (CIR), but also to be applied in other municipalities of the regionporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e BiotecnologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIAEsquistossomoseSchistosoma mansoniMinas GeraisBrasilSchistosomiasisSchistosoma mansoniPerfil epidemiológio e sociodemográfico da esquistossomose mansoni na Região de Saúde de Ubá, Minas Gerais, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15041/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15041/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ORIGINALshirleyaparecidadasilveira .pdfshirleyaparecidadasilveira .pdfapplication/pdf2746844https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15041/1/shirleyaparecidadasilveira%e2%80%82.pdf181fd11374d5a7a0242240c893a8c506MD51TEXTshirleyaparecidadasilveira .pdf.txtshirleyaparecidadasilveira .pdf.txtExtracted texttext/plain114896https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15041/4/shirleyaparecidadasilveira%e2%80%82.pdf.txtb46ae84813a471210bd3a4d387a6f8e4MD54THUMBNAILshirleyaparecidadasilveira .pdf.jpgshirleyaparecidadasilveira .pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1287https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15041/5/shirleyaparecidadasilveira%e2%80%82.pdf.jpg802a5a91cbff140bb832fa8ef5fa9a75MD55ufjf/150412023-02-04 04:19:08.602oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15041Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-02-04T06:19:08Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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