Aplicação do sistema de triagem de manchester pelo enfermeiro: valores, conceitos e significados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinto, Paulo Sérgio lattes
Orientador(a): Alves, Marcelo da Silva lattes
Banca de defesa: Brito, Maria José Menezes lattes, Sena, Cristina Arreguy de lattes, Costenaro, Regina Gema Santini lattes, Bara, Vânia Maria Freitas lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/340
Resumo: Esta pesquisa objetivou compreender os valores e os conceitos relativos ao significado da aplicação do Sistema de Triagem de Manchester para o enfermeiro do serviço de urgência e emergência. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa. O cenário da pesquisa foi uma Unidade de Pronto Atendimento da Zona da Mata Mineira, tida como referência macrorregional no atendimento de urgência e emergência aos usuários do Sistema Único de Saúde, a qual utiliza o Sistema de Triagem de Manchester como sistema de classificação de risco. A amostra dos participantes do estudo configurou-se como de seleção completa, numa população de oito enfermeiros, os oito aceitaram participar da pesquisa. Os dados da pesquisa foram colhidos por meio da entrevista semiestruturada e da técnica da observação participante. A partir das informações colhidas, ocorreu a análise temática dos dados, desta emergiram cinco categorias: valores atribuídos pelos enfermeiros ao Sistema de Triagem de Manchester no cotidiano: “Ajuda? Ajuda! Desde que ele seja realmente funcionante [...]”; conceitos conflitantes relativos ao Sistema de Triagem de Manchester: “Ah, doutor, prefiro não comentar isso aí”; concepções da enfermagem relativas à comunidade sobre o Sistema de Triagem de Manchester: “[...] Há mais desgaste com a população, porque eles acham que é a enfermagem que põe pra dentro [...]”; des-valores que prejudicam o cotidiano do enfermeiro na aplicação do Sistema de Triagem de Manchester: “[...] O protocolo tem suas falhas, eu acho que a gente tem que adaptar essas falhas”; Sistema de Triagem de Manchester: valores do treinamento e aplicação e relevância para a enfermagem. Os achados deste estudo permitiram compreender que o Sistema de Triagem de Manchester pode possibilitar ao enfermeiro na produção do cuidado integrar conhecimentos que conduzam a uma compreensão do atendimento para além das relações de causa e efeito pertinentes à condição clínica do usuário, desde que sejam realizadas de modo efetivo. Também permite ao enfermeiro adotar um agir que extrapola o modelo biomédico, apesar dos conflitos que podem ocorrer entre as categorias profissionais envolvidas. O estudo mostra que os enfermeiros participantes conhecem o que a comunidade pensa sobre este sistema de triagem e que o referido sistema precisa de adequações a situações diversas, com capacitação periódica dos profissionais para a aplicação. Apesar de a atividade de classificação de risco por meio do Sistema de Triagem de Manchester ser de incorporação recente nos Serviços de Urgência e Emergência, o enfermeiro tem demonstrado atributos indispensáveis à aplicação desta ferramenta de forma exitosa, galgando a conquista deste espaço de atuação importante dentro da estrutura de saúde do país. Contudo esta conquista ainda pode ser ampliada pelos cursos de graduação em enfermagem com a inclusão da temática classificação de risco em suas grades curriculares. É preciso registrar que este estudo retratou um panorama local da temática sob a perspectiva apenas do enfermeiro, dessa forma, outros estudos precisam ser desenvolvidos em outros cenários e também sob a visão de outros profissionais e do próprio usuário.
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O cenário da pesquisa foi uma Unidade de Pronto Atendimento da Zona da Mata Mineira, tida como referência macrorregional no atendimento de urgência e emergência aos usuários do Sistema Único de Saúde, a qual utiliza o Sistema de Triagem de Manchester como sistema de classificação de risco. A amostra dos participantes do estudo configurou-se como de seleção completa, numa população de oito enfermeiros, os oito aceitaram participar da pesquisa. Os dados da pesquisa foram colhidos por meio da entrevista semiestruturada e da técnica da observação participante. A partir das informações colhidas, ocorreu a análise temática dos dados, desta emergiram cinco categorias: valores atribuídos pelos enfermeiros ao Sistema de Triagem de Manchester no cotidiano: “Ajuda? Ajuda! Desde que ele seja realmente funcionante [...]”; conceitos conflitantes relativos ao Sistema de Triagem de Manchester: “Ah, doutor, prefiro não comentar isso aí”; concepções da enfermagem relativas à comunidade sobre o Sistema de Triagem de Manchester: “[...] Há mais desgaste com a população, porque eles acham que é a enfermagem que põe pra dentro [...]”; des-valores que prejudicam o cotidiano do enfermeiro na aplicação do Sistema de Triagem de Manchester: “[...] O protocolo tem suas falhas, eu acho que a gente tem que adaptar essas falhas”; Sistema de Triagem de Manchester: valores do treinamento e aplicação e relevância para a enfermagem. Os achados deste estudo permitiram compreender que o Sistema de Triagem de Manchester pode possibilitar ao enfermeiro na produção do cuidado integrar conhecimentos que conduzam a uma compreensão do atendimento para além das relações de causa e efeito pertinentes à condição clínica do usuário, desde que sejam realizadas de modo efetivo. Também permite ao enfermeiro adotar um agir que extrapola o modelo biomédico, apesar dos conflitos que podem ocorrer entre as categorias profissionais envolvidas. O estudo mostra que os enfermeiros participantes conhecem o que a comunidade pensa sobre este sistema de triagem e que o referido sistema precisa de adequações a situações diversas, com capacitação periódica dos profissionais para a aplicação. Apesar de a atividade de classificação de risco por meio do Sistema de Triagem de Manchester ser de incorporação recente nos Serviços de Urgência e Emergência, o enfermeiro tem demonstrado atributos indispensáveis à aplicação desta ferramenta de forma exitosa, galgando a conquista deste espaço de atuação importante dentro da estrutura de saúde do país. Contudo esta conquista ainda pode ser ampliada pelos cursos de graduação em enfermagem com a inclusão da temática classificação de risco em suas grades curriculares. É preciso registrar que este estudo retratou um panorama local da temática sob a perspectiva apenas do enfermeiro, dessa forma, outros estudos precisam ser desenvolvidos em outros cenários e também sob a visão de outros profissionais e do próprio usuário.This research aimed to understand the values and the concepts relating to the meaning of the application of the Manchester Triage System for nurses of the emergency care service. It is a qualitative research. The research scenario was one Emergency Unit of the Zona da Mata Mineira, taken as macro-regional reference in urgent care and emergency users of the Unified Health System, which uses the Manchester Triage System as a risk classification system. The sample of the study participants was configured as a full selection of a population of eight nurses, eight agreed to participate. The survey data were collected through semi-structured interviews and participant observation technique. From the information collected, there was a thematic analysis of the data, this five categories emerged: values attributed by nurses to the Manchester Triage System on daily life: "Help? Help! Since it is actually functioning [...] "; conflicting concepts for the Manchester Triage System: "Oh, doctor, I'd rather not comment on that here"; conceptions of nursing for the community on the Manchester Triage System: "[...] There is more wear with the people, because they think it is the nurse who puts inside [...]"; des-values that harm the nurse's daily life in the application of the Manchester Triage System: "[...] The protocol has its flaws, I think we have to adapt these failures"; Manchester Triage System: values training and application and relevance for nursing. The findings of this study allowed us to understand that the Manchester Triage System can enable the nurse in the care production integrate knowledge leading to an understanding of care beyond the cause and effect relevant to the clinical condition of the user, provided they are carried out effectively. It also allows nurses to adopt an act that goes beyond the biomedical model, despite conflicts that can occur between the professional categories involved. The study shows that participating nurses know what the community thinks about this screening system and that this system needs adjustments to different situations, with periodic training of professionals for the application. Although the rating activity by the Manchester Triage System be of recent incorporation in Urgent and Emergency Services, the nurse has shown attributes indispensable for the application of this successful form tool, climbing the achievement of this important performance space inside the health structure of the country. However this achievement can be further expanded by the undergraduate nursing courses with the inclusion of the theme risk rating in their curricula. You must register this study portrayed a local overview of the topic from the perspective only of nurses, thus further studies need to be developed in other settings and also in the view of other professionals and the users themselves.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EnfermagemUFJFBrasilFaculdade de EnfermagemCNPQ::CIENCIAS DA SAUDECuidados de enfermagemEnfermagem em emergênciaTriagemNursing careEmergency nursingTriageAplicação do sistema de triagem de manchester pelo enfermeiro: valores, conceitos e significadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTpaulosergiopinto.pdf.txtpaulosergiopinto.pdf.txtExtracted texttext/plain214148https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/340/3/paulosergiopinto.pdf.txt8240c5dc75b46c35dc1c24c994674547MD53THUMBNAILpaulosergiopinto.pdf.jpgpaulosergiopinto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1137https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/340/4/paulosergiopinto.pdf.jpgea141f24cb835341fd6cccdd341ecc5dMD54ORIGINALpaulosergiopinto.pdfpaulosergiopinto.pdfapplication/pdf1007302https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/340/1/paulosergiopinto.pdfe83dc5bb206e88c1c5c634a16811b8d1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/340/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/3402019-11-07 11:47:36.826oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/340TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:47:36Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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