Determinantes sociais do rastreamento mamográfico e do prognóstico de mulheres com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nogueira, Mário Círio lattes
Orientador(a): Teixeira, Maria Teresa Bustamante lattes
Banca de defesa: Mendonça, Gulnar Azevedo e Silva lattes, Koifman, Rosalina Jorge lattes, Bastos, Ronaldo Rocha lattes, Leite, Isabel Cristina Gonçalves lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6954
Resumo: A neoplasia de mama é responsável pelo maior número de óbitos por câncer em mulheres. O Brasil tem diretrizes para o rastreamento do câncer de mama desde 2004, mas a cobertura populacional continua abaixo do recomendado. Os determinantes sociais que influenciam a cobertura do rastreamento e a sobrevivência ainda são pouco estudados. Propõe-se elaborar um modelo conceitual da determinação social da sobrevivência do câncer de mama em mulheres, baseado em evidências, e aplicar este modelo em estudos epidemiológicos. Propõe-se também investigar a distribuição espacial da cobertura de rastreamento mamográfico nas regiões de saúde do Brasil e os fatores associados. Para elaboração do modelo conceitual, fez-se uma revisão integrativa, com busca sistemática nas bases de dados LILACS e MEDLINE com os descritores de assunto "neoplasias da mama", "análise de sobrevivência" e termos relacionados aos determinantes sociais. Com base neste modelo, estudou-se a sobrevivência em 10 anos de uma coorte de mulheres com câncer de mama acompanhadas em serviço oncológico hospitalar de Juiz de Fora, com setores público e privado. Para investigar a cobertura do rastreamento, fez-se um estudo ecológico de análise espacial em saúde. Existem evidências na literatura de que a posição socioeconômica atual e em etapas anteriores da vida, a condição socioeconômica da área de residência, raça/cor/etnia, características dos serviços de saúde, estilo de vida e suporte psicossocial são determinantes sociais da sobrevivência no câncer de mama; e de que fatores biológicos, como o estadiamento da doença, e as intervenções terapêuticas, são mediadores desta relação. No estudo de sobrevivência, as mulheres de raça/cor negra (HR=2,08; IC95%: 1,48-2,91) e residentes em áreas de menor renda (HR=2,39; IC95%: 1,493,83; comparando o quartil de menor renda com o de maior renda) tiveram pior prognóstico. O principal mediador de raça/cor foi o diagnóstico em estágios mais avançados (proporção mediada=40%; IC95%: 37%-42%), provavelmente por menor acesso ao rastreamento. O estudo ecológico mostrou grandes desigualdades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico, com valor mediano de 21,6% e intervalo interquartílico de 8,1% a 37,9%. Comparada com a região Sudeste, as regiões de saúde da região Centro-Oeste tiveram em média uma cobertura 24,0% menor, as da região Norte 13,9% menor e as do Nordeste 11,0% menor. Os fatores associados a uma maior cobertura mamográfica foram o tamanho e a proporção de urbanização da população, menor desigualdade de renda, maior disponibilidade de mamógrafos e radiologistas e maior eficiência no uso dos mamógrafos existentes. Nos modelos de regimes espaciais, a eficiência no uso dos mamógrafos foi o único fator significativo para todas as grandes regiões. O índice de Gini foi significativo no Sul e Sudeste, o tamanho da população no Sul, a razão de radiologistas no Centro-Oeste e a razão de mamógrafos no Norte. Foram evidenciadas iniquidades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico e disparidades raciais e sociais na sobrevivência de mulheres com câncer de mama. A melhora do acesso a ações de rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama pode contribuir de maneira importante para a redução das iniquidades em saúde.
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Propõe-se elaborar um modelo conceitual da determinação social da sobrevivência do câncer de mama em mulheres, baseado em evidências, e aplicar este modelo em estudos epidemiológicos. Propõe-se também investigar a distribuição espacial da cobertura de rastreamento mamográfico nas regiões de saúde do Brasil e os fatores associados. Para elaboração do modelo conceitual, fez-se uma revisão integrativa, com busca sistemática nas bases de dados LILACS e MEDLINE com os descritores de assunto "neoplasias da mama", "análise de sobrevivência" e termos relacionados aos determinantes sociais. Com base neste modelo, estudou-se a sobrevivência em 10 anos de uma coorte de mulheres com câncer de mama acompanhadas em serviço oncológico hospitalar de Juiz de Fora, com setores público e privado. Para investigar a cobertura do rastreamento, fez-se um estudo ecológico de análise espacial em saúde. Existem evidências na literatura de que a posição socioeconômica atual e em etapas anteriores da vida, a condição socioeconômica da área de residência, raça/cor/etnia, características dos serviços de saúde, estilo de vida e suporte psicossocial são determinantes sociais da sobrevivência no câncer de mama; e de que fatores biológicos, como o estadiamento da doença, e as intervenções terapêuticas, são mediadores desta relação. No estudo de sobrevivência, as mulheres de raça/cor negra (HR=2,08; IC95%: 1,48-2,91) e residentes em áreas de menor renda (HR=2,39; IC95%: 1,493,83; comparando o quartil de menor renda com o de maior renda) tiveram pior prognóstico. O principal mediador de raça/cor foi o diagnóstico em estágios mais avançados (proporção mediada=40%; IC95%: 37%-42%), provavelmente por menor acesso ao rastreamento. O estudo ecológico mostrou grandes desigualdades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico, com valor mediano de 21,6% e intervalo interquartílico de 8,1% a 37,9%. Comparada com a região Sudeste, as regiões de saúde da região Centro-Oeste tiveram em média uma cobertura 24,0% menor, as da região Norte 13,9% menor e as do Nordeste 11,0% menor. Os fatores associados a uma maior cobertura mamográfica foram o tamanho e a proporção de urbanização da população, menor desigualdade de renda, maior disponibilidade de mamógrafos e radiologistas e maior eficiência no uso dos mamógrafos existentes. Nos modelos de regimes espaciais, a eficiência no uso dos mamógrafos foi o único fator significativo para todas as grandes regiões. O índice de Gini foi significativo no Sul e Sudeste, o tamanho da população no Sul, a razão de radiologistas no Centro-Oeste e a razão de mamógrafos no Norte. Foram evidenciadas iniquidades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico e disparidades raciais e sociais na sobrevivência de mulheres com câncer de mama. A melhora do acesso a ações de rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama pode contribuir de maneira importante para a redução das iniquidades em saúde.Breast cancer accounts for the highest number of cancer deaths in women. Brazil has had guidelines for screening for breast cancer since 2004, but population coverage remains low and the survival of woman with the disease is lower than in high-income countries. The social determinants of screening coverage and survival from breast cancer are still poorly studied. It is proposed to elaborate a conceptual model of the social determination of the survival of breast cancer in women, based on scientific evidence, and to apply this model in epidemiological studies. It is also proposed to investigate the spatial distribution of mammographic screening coverage in Brazilian health regions and associated factors. For the elaboration of the conceptual model, an integrative review was carried out, with a systematic search in the LILACS and MEDLINE databases with the subject descriptors "breast neoplasms", "survival analysis" and terms related to social determinants. Based on this model, it was studied the survival in 10 years of a cohort of women with breast cancer accompanied at a hospital oncology service in Juiz de Fora, with public and private sectors. To investigate the mammographic screening coverage, an ecological study of spatial analysis in health was made. There is evidence in the literature that current socioeconomic status and in earlier life stages, the socioeconomic conditions of area of residence, race/color/ethnicity, characteristics of health services, lifestyle and psychosocial support are social determinants of survival in breast cancer; and that biological factors, such as staging of the disease, in addition to therapeutic interventions, are mediators of this relationship. In the survival study, women of black race/color (HR = 2.08, 95% CI: 1.48-2.91) and residents in lower income areas (HR = 2.39, 95% CI: 1, 49-3,83, comparing the lowest income quartile with the highest income quartile) had a worse prognosis. The main mediator of race/color was the diagnosis at more advanced stages (mediated proportion = 40%, 95% CI: 37%-42%), probably due to less access to screening. The ecological study showed large regional inequalities in mammographic screening coverage, with a median value of 21.6% and an interquartile range of 8.1% to 37.9%. Compared to the Southeast, the health regions of the Central-West had a 24.4% lower coverage, the North region 13,9% lower and the Northeast 11.0% lower. Factors associated with a greater mammographic coverage were the size and proportion of urbanization of the population, lower income inequality, greater availability of mammography machines and radiologists, and greater efficiency in the use of existing mammography machines. In spatial regime models, efficiency in the use of mammography was the only significant factor for all regions. The Gini index was significant in the South and Southeast, the population size in the South, the ratio of radiologists in the Central-West ant the ratio of mammography machines in the North. Regional iniquities in the coverage of mammographic screening and racial and social disparities in the survival of women with breast cancer were evidenced. Improved access to screening and early diagnosis of breast cancer can contribute significantly to reducing health inequitiesporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDENeoplasias da mamaDeterminantes sociais da saúdeDistribuição por raça ou etniaDesigualdades em saúdeBreast neoplasmsSocial determinants of healthRace or ethnic groupHealth inequalitiesDeterminantes sociais do rastreamento mamográfico e do prognóstico de mulheres com câncer de mamaSocial determinants of mammographic screening and prognosis of women with breast cancerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTmariocirionogueira.pdf.txtmariocirionogueira.pdf.txtExtracted texttext/plain263854https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6954/3/mariocirionogueira.pdf.txt5925d18b88b693cc3151b5598f86bc8dMD53THUMBNAILmariocirionogueira.pdf.jpgmariocirionogueira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1176https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6954/4/mariocirionogueira.pdf.jpg7525ea25f21aefb989f937159e4f0b22MD54ORIGINALmariocirionogueira.pdfmariocirionogueira.pdfapplication/pdf2998827https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6954/2/mariocirionogueira.pdf1587acbec906d31e8347cf650f74bb67MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6954/1/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD51ufjf/69542019-10-15 03:05:39.788oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6954TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-10-15T06:05:39Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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