Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sánchez Delgado, Giset Yuliana lattes
Orientador(a): Santos, Hélio Ferreira dos lattes
Banca de defesa: Nascimento Junior, Clebio Soares lattes, Scarpellini, Marciela lattes, Andrade, Gustavo Fernandes Souza lattes, Costa, Luiz Antônio Sodré lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
DFT
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00050
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13404
Resumo: Complexos de ouro(III) são compostos promissores para a quimioterapia do câncer com mecanismos de ação que envolvem etapas dependentes de sua estabilidade redox. A escolha do ligante é crucial para ajustar a reatividade e atividade biológica destes mesmos. Fosfinas terciárias (PR3) estão entre os ligantes auxiliares mais usados nestes compostos. A estabilidade redox dos complexos [AuIII(C^N^C)PR3] + (C^N^C=2,6-difenilpiridina) (A) e [AuIII(N^N^N)PR3] 3+ (N^N^N=2,2′:6′,2″-terpiridina) (B) foi investigada para um conjunto de 41 fosfinas, usando o potencial padrão de redução (Eo ) para o sistema eletroquímico Au3+→Au1+ como referência. Para os compostos (A), Eo variou numa faixa de 829 mV com valores negativos; para os compostos (B) os valores de Eo foram positivos numa faixa de 507 mV. As fosfinas com alto impacto estérico diminuem a estabilidade do complexo apesar de serem fortes doadores σ. Propriedades estéricas e eletrônicas foram usadas para construir modelos quantitativos de relação estrutura-propriedade (QSPR – Quantitative Structure-Properties Relationship), sendo o volume buried o principal fator na estabilidade dos compostos estudados. No caso dos compostos (B), o impacto estérico é mais pronunciado nas espécies de ouro(I). A capacidade de doação de elétrons das fosfinas possui maior peso na estabilidade redox dos compostos (B) em relação aos compostos (A). Posteriormente, quinze compostos com diferentes ligantes bidentados (bident) e tridentados (trident), mantendo fixo o cloreto como ligante auxiliar ([AuIII(bident)Cl2] 3+n (bident = do tipo N^N e C^N) e [AuIII(trident)Cl]3+n (trident = do tipo N^N^N, C^N^N, C^C^N, C^N^C e N^C^N)), foram estudados. Os valores de Eo calculados abrangeram uma ampla faixa de 2600 mV. Os compostos do tipo [AuIII(C^C^N)Cl] mostraram a maior estabilidade com Eo de aproximadamente -1,60 V em solução aquosa. A análise de orbitais naturais e o E o indicaram que a inclusão da ligação Au-C é menos eficiente para a estabilização do composto na posição lateral comparada à central. O posicionamento consecutivo de dois ligantes piridina desfavorece a redução dos complexos de ouro(III). No caso do composto [AuIII(C^N^N)Cl], o ligante bipy (N^N) se comporta como um ligante redox não-inocente, participando ativamente do processo de redução sem uma mudança estrutural significativa após redução. Os resultados reportados ajudam na previsão da estabilidade redox de complexos de ouro(III), a qual afeta sua reatividade química frente a importantes alvos biológicos. Finalmente, modelos moleculares foram propostos para o aduto [AuIII(C^N^C)(SHCysR)]+ , com a fração [AuIII(C^N^C)]+ ligada ao resíduo Cys498 da TrxR, que representa o produto 6 da primeira reação de troca de ligante. O composto original [AuIII(C^N^C)Cl] apresentou E° = -1,20 V, aumentado para ⁓ +0,30 V nos modelos estudados do aduto, mostrando que Eo é principalmente influenciado pela troca do ligante auxiliar (por exemplo, Clpor S-R) com um pequeno efeito da estrutura da enzima. Além disso, foi abordada reação final de substituição C^N^C/Cys497, a qual se mostrou dependente do estado de protonação da Cys497. Estudos termodinâmicos e cinéticos sugerem que esta reação é exergônica, exibindo uma barreira de energia de 20,2 kcal mol-1 . A transferência completa do íon Au para o sítio ativo da enzima levaria à inibição total da sua atividade, causando a morte das células cancerígenas.
id UFJF_753a2d36a7fb1bb833ba7fd4bf7fba7e
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13404
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Santos, Hélio Ferreira doshttp://lattes.cnpq.br/3933697120683581Paschoal, Diego Fernando da Silvahttp://lattes.cnpq.br/2814348897103695Nascimento Junior, Clebio Soareshttp://lattes.cnpq.br/8576651105662118Scarpellini, Marcielahttp://lattes.cnpq.br/1452430650815871Andrade, Gustavo Fernandes Souzahttp://lattes.cnpq.br/3451466269572749Costa, Luiz Antônio Sodréhttp://lattes.cnpq.br/5441592562287565http://lattes.cnpq.br/8628899841611973Sánchez Delgado, Giset Yuliana2021-09-14T12:03:39Z2021-09-142021-09-14T12:03:39Z2021-08-13https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00050https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13404Complexos de ouro(III) são compostos promissores para a quimioterapia do câncer com mecanismos de ação que envolvem etapas dependentes de sua estabilidade redox. A escolha do ligante é crucial para ajustar a reatividade e atividade biológica destes mesmos. Fosfinas terciárias (PR3) estão entre os ligantes auxiliares mais usados nestes compostos. A estabilidade redox dos complexos [AuIII(C^N^C)PR3] + (C^N^C=2,6-difenilpiridina) (A) e [AuIII(N^N^N)PR3] 3+ (N^N^N=2,2′:6′,2″-terpiridina) (B) foi investigada para um conjunto de 41 fosfinas, usando o potencial padrão de redução (Eo ) para o sistema eletroquímico Au3+→Au1+ como referência. Para os compostos (A), Eo variou numa faixa de 829 mV com valores negativos; para os compostos (B) os valores de Eo foram positivos numa faixa de 507 mV. As fosfinas com alto impacto estérico diminuem a estabilidade do complexo apesar de serem fortes doadores σ. Propriedades estéricas e eletrônicas foram usadas para construir modelos quantitativos de relação estrutura-propriedade (QSPR – Quantitative Structure-Properties Relationship), sendo o volume buried o principal fator na estabilidade dos compostos estudados. No caso dos compostos (B), o impacto estérico é mais pronunciado nas espécies de ouro(I). A capacidade de doação de elétrons das fosfinas possui maior peso na estabilidade redox dos compostos (B) em relação aos compostos (A). Posteriormente, quinze compostos com diferentes ligantes bidentados (bident) e tridentados (trident), mantendo fixo o cloreto como ligante auxiliar ([AuIII(bident)Cl2] 3+n (bident = do tipo N^N e C^N) e [AuIII(trident)Cl]3+n (trident = do tipo N^N^N, C^N^N, C^C^N, C^N^C e N^C^N)), foram estudados. Os valores de Eo calculados abrangeram uma ampla faixa de 2600 mV. Os compostos do tipo [AuIII(C^C^N)Cl] mostraram a maior estabilidade com Eo de aproximadamente -1,60 V em solução aquosa. A análise de orbitais naturais e o E o indicaram que a inclusão da ligação Au-C é menos eficiente para a estabilização do composto na posição lateral comparada à central. O posicionamento consecutivo de dois ligantes piridina desfavorece a redução dos complexos de ouro(III). No caso do composto [AuIII(C^N^N)Cl], o ligante bipy (N^N) se comporta como um ligante redox não-inocente, participando ativamente do processo de redução sem uma mudança estrutural significativa após redução. Os resultados reportados ajudam na previsão da estabilidade redox de complexos de ouro(III), a qual afeta sua reatividade química frente a importantes alvos biológicos. Finalmente, modelos moleculares foram propostos para o aduto [AuIII(C^N^C)(SHCysR)]+ , com a fração [AuIII(C^N^C)]+ ligada ao resíduo Cys498 da TrxR, que representa o produto 6 da primeira reação de troca de ligante. O composto original [AuIII(C^N^C)Cl] apresentou E° = -1,20 V, aumentado para ⁓ +0,30 V nos modelos estudados do aduto, mostrando que Eo é principalmente influenciado pela troca do ligante auxiliar (por exemplo, Clpor S-R) com um pequeno efeito da estrutura da enzima. Além disso, foi abordada reação final de substituição C^N^C/Cys497, a qual se mostrou dependente do estado de protonação da Cys497. Estudos termodinâmicos e cinéticos sugerem que esta reação é exergônica, exibindo uma barreira de energia de 20,2 kcal mol-1 . A transferência completa do íon Au para o sítio ativo da enzima levaria à inibição total da sua atividade, causando a morte das células cancerígenas.Gold(III) complexes are promising compounds for cancer chemotherapy with mechanisms of action that involve steps dependent on their redox stability. The choice of the ligand is crucial to adjust their reactivity and biological activity. Tertiary phosphines (PR3) are among the most used auxiliary ligands in these compounds. The redox stability of [AuIII(C^N^C)(PR3)]+ (C^N^C=2,6-diphenylpyridine) (A) and [AuIII(N^N^N)(PR3)]3+ (N^N^N=2,2′:6′,2″-terpyridine) (B) complexes was herein investigated for a set of 41 phosphines, using the predicted standard reduction potential (Eo ) for Au3+/Au1+ electrochemical system as reference. For complexes (A), E o spread over 829 mV and all values were negative; for complexes (B), the E o values were positive and covered a narrower range of 507 mV. Phosphines with high steric impact decrease the complex stability despite being strong σdonors. Steric and electronic properties were used to build quantitative structure-property relationship models (QSPR), with the volume buried being the main factor in the stability of the studied compounds. In the case of compounds (B), the steric impact is more pronounced in gold(I) species. The electron-donating ability of phosphines has greater weight in the redox stability of compounds (B) compared to compounds (A). Later, fifteen compounds with different bidentate (bident) and tridentate (trident) ligands, keeping the chloride fixed as an auxiliary ligand ([AuIII(bident)Cl2] 3+n (bident = N^N and C^N) and [AuIII(trident)Cl]3+n (trident = N^N^N, C^N^N, C^C^N, C^N^C and N^C^N)), were studied. The calculated Eo values covered a wide range of 2600 mV. The compounds of the type [AuIII(C^C^N)Cl] showed the greatest stability with Eo of approximately -1.60 V in aqueous solution. The analysis of natural orbitals and Eo indicated that the inclusion of the AuC bond is less efficient for stabilizing the compound in the lateral position compared to the central position. The consecutive positioning of two pyridine ligands disfavors the reduction of gold(III) complexes. In the case of the compound [AuIII(C^N^N)Cl], the bipy ligand (N^N) behaves as a non-innocent redox ligand, actively participating in the reduction process without a significant structural change after reduction. The reported results help predict the redox stability of gold(III) complexes, which affects their chemical reactivity against important biological targets. Finally, molecular models were proposed for [AuIII(C^N^C)(SHCys-R)]+ adduct, with the [AuIII(C^N^C)]+ moiety bonded to residue Cys498 of TrxR, which represents the product of the first ligand exchange reaction. The original compound [AuIII(C^N^C)Cl] showed E° = - 8 1.20 V, which enlarges to ⁓ +0.30 V for the studied models of the adduct, showing that Eo is mainly influenced by auxiliary ligand exchange (eg: Clby SR) with a small effect of the enzyme structure. Furthermore, the final C^N^C/Cys497 substitution reaction was addressed, which showed to be dependent on the protonation state of Cys497. Thermodynamic and kinetic studies suggest that this reaction is exergonic, exhibiting an energy barrier of 20.2 kcal mol-1 . The complete transfer of the Au ion to the enzyme's active site would lead to the total inhibition of its activity, causing cancer cell death.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em QuímicaUFJFBrasilICE – Instituto de Ciências ExatasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAComplexos de ouro(III)FosfinasPotencial de reduçãoVolume buriedDFTTiorredoxina redutaseGold(III) complexesPhosphinesReduction potentialBuried volumeThioredoxin reductaseInfluência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTgisetyulianasánchezdelgado.pdf.txtgisetyulianasánchezdelgado.pdf.txtExtracted texttext/plain310826https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/4/gisetyulianas%c3%a1nchezdelgado.pdf.txt8d962fe9014437b68694b748f4cdbc6aMD54THUMBNAILgisetyulianasánchezdelgado.pdf.jpggisetyulianasánchezdelgado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1159https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/5/gisetyulianas%c3%a1nchezdelgado.pdf.jpgd1fed91ece2ff429681f369f9b190b1eMD55ORIGINALgisetyulianasánchezdelgado.pdfgisetyulianasánchezdelgado.pdfPDF/Aapplication/pdf5931570https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/1/gisetyulianas%c3%a1nchezdelgado.pdf22ef7372ac33c013ab15d47d90937baeMD51ufjf/134042021-09-22 16:29:36.557oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13404Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-09-22T19:29:36Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
title Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
spellingShingle Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
Sánchez Delgado, Giset Yuliana
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
Complexos de ouro(III)
Fosfinas
Potencial de redução
Volume buried
DFT
Tiorredoxina redutase
Gold(III) complexes
Phosphines
Reduction potential
Buried volume
Thioredoxin reductase
title_short Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
title_full Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
title_fullStr Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
title_full_unstemmed Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
title_sort Influência do ambiente enzimático na reatividade de complexos anticâncer de ouro(iii)
author Sánchez Delgado, Giset Yuliana
author_facet Sánchez Delgado, Giset Yuliana
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Hélio Ferreira dos
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3933697120683581
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Paschoal, Diego Fernando da Silva
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2814348897103695
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Nascimento Junior, Clebio Soares
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8576651105662118
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Scarpellini, Marciela
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1452430650815871
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Andrade, Gustavo Fernandes Souza
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3451466269572749
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Costa, Luiz Antônio Sodré
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5441592562287565
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8628899841611973
dc.contributor.author.fl_str_mv Sánchez Delgado, Giset Yuliana
contributor_str_mv Santos, Hélio Ferreira dos
Paschoal, Diego Fernando da Silva
Nascimento Junior, Clebio Soares
Scarpellini, Marciela
Andrade, Gustavo Fernandes Souza
Costa, Luiz Antônio Sodré
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
Complexos de ouro(III)
Fosfinas
Potencial de redução
Volume buried
DFT
Tiorredoxina redutase
Gold(III) complexes
Phosphines
Reduction potential
Buried volume
Thioredoxin reductase
dc.subject.por.fl_str_mv Complexos de ouro(III)
Fosfinas
Potencial de redução
Volume buried
DFT
Tiorredoxina redutase
Gold(III) complexes
Phosphines
Reduction potential
Buried volume
Thioredoxin reductase
description Complexos de ouro(III) são compostos promissores para a quimioterapia do câncer com mecanismos de ação que envolvem etapas dependentes de sua estabilidade redox. A escolha do ligante é crucial para ajustar a reatividade e atividade biológica destes mesmos. Fosfinas terciárias (PR3) estão entre os ligantes auxiliares mais usados nestes compostos. A estabilidade redox dos complexos [AuIII(C^N^C)PR3] + (C^N^C=2,6-difenilpiridina) (A) e [AuIII(N^N^N)PR3] 3+ (N^N^N=2,2′:6′,2″-terpiridina) (B) foi investigada para um conjunto de 41 fosfinas, usando o potencial padrão de redução (Eo ) para o sistema eletroquímico Au3+→Au1+ como referência. Para os compostos (A), Eo variou numa faixa de 829 mV com valores negativos; para os compostos (B) os valores de Eo foram positivos numa faixa de 507 mV. As fosfinas com alto impacto estérico diminuem a estabilidade do complexo apesar de serem fortes doadores σ. Propriedades estéricas e eletrônicas foram usadas para construir modelos quantitativos de relação estrutura-propriedade (QSPR – Quantitative Structure-Properties Relationship), sendo o volume buried o principal fator na estabilidade dos compostos estudados. No caso dos compostos (B), o impacto estérico é mais pronunciado nas espécies de ouro(I). A capacidade de doação de elétrons das fosfinas possui maior peso na estabilidade redox dos compostos (B) em relação aos compostos (A). Posteriormente, quinze compostos com diferentes ligantes bidentados (bident) e tridentados (trident), mantendo fixo o cloreto como ligante auxiliar ([AuIII(bident)Cl2] 3+n (bident = do tipo N^N e C^N) e [AuIII(trident)Cl]3+n (trident = do tipo N^N^N, C^N^N, C^C^N, C^N^C e N^C^N)), foram estudados. Os valores de Eo calculados abrangeram uma ampla faixa de 2600 mV. Os compostos do tipo [AuIII(C^C^N)Cl] mostraram a maior estabilidade com Eo de aproximadamente -1,60 V em solução aquosa. A análise de orbitais naturais e o E o indicaram que a inclusão da ligação Au-C é menos eficiente para a estabilização do composto na posição lateral comparada à central. O posicionamento consecutivo de dois ligantes piridina desfavorece a redução dos complexos de ouro(III). No caso do composto [AuIII(C^N^N)Cl], o ligante bipy (N^N) se comporta como um ligante redox não-inocente, participando ativamente do processo de redução sem uma mudança estrutural significativa após redução. Os resultados reportados ajudam na previsão da estabilidade redox de complexos de ouro(III), a qual afeta sua reatividade química frente a importantes alvos biológicos. Finalmente, modelos moleculares foram propostos para o aduto [AuIII(C^N^C)(SHCysR)]+ , com a fração [AuIII(C^N^C)]+ ligada ao resíduo Cys498 da TrxR, que representa o produto 6 da primeira reação de troca de ligante. O composto original [AuIII(C^N^C)Cl] apresentou E° = -1,20 V, aumentado para ⁓ +0,30 V nos modelos estudados do aduto, mostrando que Eo é principalmente influenciado pela troca do ligante auxiliar (por exemplo, Clpor S-R) com um pequeno efeito da estrutura da enzima. Além disso, foi abordada reação final de substituição C^N^C/Cys497, a qual se mostrou dependente do estado de protonação da Cys497. Estudos termodinâmicos e cinéticos sugerem que esta reação é exergônica, exibindo uma barreira de energia de 20,2 kcal mol-1 . A transferência completa do íon Au para o sítio ativo da enzima levaria à inibição total da sua atividade, causando a morte das células cancerígenas.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-09-14T12:03:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-14
2021-09-14T12:03:39Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-08-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13404
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00050
url https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00050
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13404
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Química
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICE – Instituto de Ciências Exatas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/4/gisetyulianas%c3%a1nchezdelgado.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/5/gisetyulianas%c3%a1nchezdelgado.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13404/1/gisetyulianas%c3%a1nchezdelgado.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
8d962fe9014437b68694b748f4cdbc6a
d1fed91ece2ff429681f369f9b190b1e
22ef7372ac33c013ab15d47d90937bae
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793962539945558016