Estigmatização do uso de álcool e outras drogas entre profissionais de saúde de Juiz de Fora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silveira, Pollyanna Santos da lattes
Orientador(a): Ronzani, Telmo Mota lattes
Banca de defesa: Lourenço, Lelio Moura lattes, Noto, Ana Regina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4553
Resumo: INTRODUÇÃO: Os indivíduos dependentes de substâncias são comumente vistos como perigosos ou violentos, entretanto se as pessoas com tal condição continuam a ser associadas a tais características elas poderão ser afetadas negativamente pela rejeição, pela relutância em procurar ajuda profissional por medo da estigmatização e da exclusão. OBJETIVO: O objetivo geral do presente estudo é avaliar aspectos envolvidos no processo de estigmatização, tais como a moralização e a distância social, atribuídos ao comportamento de uso de álcool e outras drogas entre profissionais de saúde de diferentes serviços da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. MÉTODO: Participaram do estudo 183 profissionais de saúde, sendo 51 de serviços de saúde mental e o restante de hospitais gerais. Os instrumentos auto-aplicáveis utilizados foram: questionário sócio-demográfico, Escala de Tolerância Social, Questionário Sobre Modelo de Percepção de Problemas de Saúde e Vinhetas que avaliavam aspectos envolvidos com a estigmatização tais como percepção de perigo, distância social e moralização do uso de drogas. Para fins de descrição e eventuais comparações e inferências estatísticas, foram utilizados dados escalares numéricos e categoriais onde foram computadas todas as informações através do software estatístico SPSS®, seguindo o caráter exploratório inerentes aos objetivos do estudo. Foram utilizadas ainda medidas de associação para se analisar a relação entre cada variável e o tipo de serviço, assim como para comparar as substâncias em cada variável. Para complementar o estudo, utilizou-se a regressão múltipla para analisar quais as variáveis explicam a distância social. RESULTADOS: Observou-se que as condições de saúde com maior freqüência de modelo moral para a amostra total, respectivamente, foram: tabagismo, dependência de maconha/cocaína, AIDS, alcoolismo e, em menor porcentagem, a Obesidade. Com relação à distância social, a afirmativa que apresenta maior contato ou intimidade, “Ter alguém da família casado com essa pessoa”, corresponde à afirmativa com maior desejo por distância social. Considerando o modelo explicativo para distância social em relação aos dependentes de álcool, as variáveis nível profissional, simpatia e compaixão foram significantes para este modelo especificamente. Com relação ao desejo de distância social dos dependentes de cocaína, as variáveis explicativas simpatia, crença na recuperação e as reações emocionais tais como medo e vontade de se afastar foram significativas para este modelo. Por fim, para o modelo explicativo da distância social em relação aos dependentes de maconha, as variáveis explicativas significantes foram vontade de se afastar e desejo de ajudar. A motivação para tratar o problema estava associada à menor distância social em todos os modelos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A dependência de substância é uma das condições percebidas de forma mais negativa, por isso é imperioso a reorganização do serviço e treinamento dos profissionais para ir ao encontro das necessidades dos pacientes e dos resultados esperados.
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OBJETIVO: O objetivo geral do presente estudo é avaliar aspectos envolvidos no processo de estigmatização, tais como a moralização e a distância social, atribuídos ao comportamento de uso de álcool e outras drogas entre profissionais de saúde de diferentes serviços da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. MÉTODO: Participaram do estudo 183 profissionais de saúde, sendo 51 de serviços de saúde mental e o restante de hospitais gerais. Os instrumentos auto-aplicáveis utilizados foram: questionário sócio-demográfico, Escala de Tolerância Social, Questionário Sobre Modelo de Percepção de Problemas de Saúde e Vinhetas que avaliavam aspectos envolvidos com a estigmatização tais como percepção de perigo, distância social e moralização do uso de drogas. Para fins de descrição e eventuais comparações e inferências estatísticas, foram utilizados dados escalares numéricos e categoriais onde foram computadas todas as informações através do software estatístico SPSS®, seguindo o caráter exploratório inerentes aos objetivos do estudo. Foram utilizadas ainda medidas de associação para se analisar a relação entre cada variável e o tipo de serviço, assim como para comparar as substâncias em cada variável. Para complementar o estudo, utilizou-se a regressão múltipla para analisar quais as variáveis explicam a distância social. RESULTADOS: Observou-se que as condições de saúde com maior freqüência de modelo moral para a amostra total, respectivamente, foram: tabagismo, dependência de maconha/cocaína, AIDS, alcoolismo e, em menor porcentagem, a Obesidade. Com relação à distância social, a afirmativa que apresenta maior contato ou intimidade, “Ter alguém da família casado com essa pessoa”, corresponde à afirmativa com maior desejo por distância social. Considerando o modelo explicativo para distância social em relação aos dependentes de álcool, as variáveis nível profissional, simpatia e compaixão foram significantes para este modelo especificamente. Com relação ao desejo de distância social dos dependentes de cocaína, as variáveis explicativas simpatia, crença na recuperação e as reações emocionais tais como medo e vontade de se afastar foram significativas para este modelo. Por fim, para o modelo explicativo da distância social em relação aos dependentes de maconha, as variáveis explicativas significantes foram vontade de se afastar e desejo de ajudar. A motivação para tratar o problema estava associada à menor distância social em todos os modelos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A dependência de substância é uma das condições percebidas de forma mais negativa, por isso é imperioso a reorganização do serviço e treinamento dos profissionais para ir ao encontro das necessidades dos pacientes e dos resultados esperados.-CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em PsicologiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAEstigma socialAtitudesMoralizaçãoÁlcoolDrogasEstigmatização do uso de álcool e outras drogas entre profissionais de saúde de Juiz de Forainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILpollyannasantosdasilveira.pdf.jpgpollyannasantosdasilveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4553/4/pollyannasantosdasilveira.pdf.jpgaa07d29b2bd0679f81e74607a8b34d62MD54ORIGINALpollyannasantosdasilveira.pdfpollyannasantosdasilveira.pdfapplication/pdf1449708https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4553/1/pollyannasantosdasilveira.pdf0532ce9c5ca497fd874222222ff742acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4553/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTpollyannasantosdasilveira.pdf.txtpollyannasantosdasilveira.pdf.txtExtracted texttext/plain180537https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4553/3/pollyannasantosdasilveira.pdf.txt865f9c31dd3320ad43cce3d32eb4ba49MD53ufjf/45532019-06-16 06:03:58.261oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4553TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:03:58Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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