Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Almeida, Edmilton Pereira de lattes
Orientador(a): Ferreira, Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castro lattes
Banca de defesa: Gomes, Carlos Augusto lattes, Camargos, Paulo Augusto Moreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1584
Resumo: Não há, até a presente data, referência na literatura médica quanto ao volume de solução salina necessário a ser infundido por punção transtraqueal (PTT) na árvore traqueobrônquica de pessoas sem evidência clínica da presença de secreção em vias aéreas para se obter um volume de aspirado suficiente para análise bioquímica, microbiológica e ou citológica. A coleta de material por PTT em pacientes sem evidências de aspiração apresenta uma acurácia elevada no diagnóstico de infecção broncopulmonar, tendo em vista que a via aérea abaixo da glote é estéril em indivíduos sem pneumopatia prévia ou aspiração traqueobrônquica (BARTLETT, 1977; BARTLETT; ROSENBLATT; FINEGOLD, 1973; GOLIN et al., 1979; PECORA, 1959, 1974). A dosagem da atividade da α-amilase, seja por punção transtraqueal seja por broncoscopia flexível ou pelo aspirado através das próteses traqueais (tubo endotraqueal ou traqueostomia), poderá ser de grande valia no diagnóstico da aspiração (CLARKE et al., 1981; NANDAPALAN; MCILWAIN; ENGLAND, 1995; NANDAPALAN; MCILWAIN; HAMILTON, 1995). Adicionalmente poderá ser útil em outras situações como: monitorar a microaspiração em paciente em ventilação mecânica; monitorar aspiração em pacientes sob nutrição enteral; evitar extubação de pacientes com parâmetros para retirada da prótese respiratória e teste positivo para aspiração após desinsuflação do balonete; além de diagnosticar pneumopatias de causa desconhecida. Para isso, é importante determinar a faixa de normalidade da amilase e, a partir daí, determinar a acurácia do método e os pontos de corte entre o fisiológico e o mórbido. O presente estudo teve como objetivo utilizar a PTT em pacientes sem hipersecreção traqueobrônquica, para avaliar o rendimento de duas alíquotas de solução salina a 0,9% (SF). Nos casos de positividade do teste a quantificação da atividade da enzima α-amilase foi realizada. Os 81 pacientes foram randomizados para dois grupos de estudo. No Grupo1(n = 36) foram injetados 5 ml de SF e no Grupo 2 (n = 45) foram infundidos 10 ml da mesma solução. Os pacientes foram sedados com solução de diazepam e meperidina até se atingir o nível de 2 ou 3 na escala de Ramsay. A seguir foi realizada a antissepsia da região anterior do pescoço e realizada a anestesia dos planos superficiais com lidocaína a 2% em nível da membrana cricotireóidea. A punção da membrana cricotiréoidea foi feita com agulha 25/7, sendo infundidos 10 ml de lidocaína a 2% para anestesiar a árvore traqueobrônquica. Finalmente, foi realizada a PTT com agulha 14 G do dispositivo de acesso venoso central (Biocat®) e introduzido o cateter através da agulha que era tracionada para ficar na base do cateter, deixando-se 5 cm a 10 cm do dispositivo dentro da árvore traqueobrônquica. A alíquota de SF sorteada foi infundida através do cateter e imediatamente após a infusão foi realizada aspiração com sistema a vácuo com pressão de -30/-40 cmHg. O volume aspirado foi aferido com seringas de 1 ml ou 3 ml, de acordo com a quantidade do retorno. O teste foi considerado positivo quando houve retorno de pelo menos 0,5 ml de aspirado. Devido à viscosidade da secreção traqueobrônquica utilizou-se 0,5 ml de aspirado e 2,5ml de salina. O resultado foi corrigido multiplicando-se por 6 o valor da α-amilase fornecido pelo laboratório. O Grupo 1 apresentou positividade de volume de retorno de 75% e o Grupo 2 de 86%, sem significância estatística (p = 0,18). A Faixa de variação da atividade da enzima α-amilase foi semelhante nos dois grupos (p = 0,40), variando de 120 a 10.000 Ui/L. Concluiu-se que não houve diferença estatisticamente significante em relação à positividade das alíquotas de 5 ml e de 10 ml, bem como entre a faixa da variação da atividade da enzima α-amilase entre os dois grupos em pacientes sem evidência clínica e endoscópica de hipersecreção.
id UFJF_a4d430d472aed5c8a1285933a49cecbc
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1584
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Ferreira, Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castrohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791296H7Montessi, Jorgehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706544P6Gomes, Carlos Augustohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792829U3Camargos, Paulo Augusto Moreirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783685A3http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4294382P6Almeida, Edmilton Pereira de2016-07-01T18:51:32Z2016-05-182016-07-01T18:51:32Z2012-09-20https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1584Não há, até a presente data, referência na literatura médica quanto ao volume de solução salina necessário a ser infundido por punção transtraqueal (PTT) na árvore traqueobrônquica de pessoas sem evidência clínica da presença de secreção em vias aéreas para se obter um volume de aspirado suficiente para análise bioquímica, microbiológica e ou citológica. A coleta de material por PTT em pacientes sem evidências de aspiração apresenta uma acurácia elevada no diagnóstico de infecção broncopulmonar, tendo em vista que a via aérea abaixo da glote é estéril em indivíduos sem pneumopatia prévia ou aspiração traqueobrônquica (BARTLETT, 1977; BARTLETT; ROSENBLATT; FINEGOLD, 1973; GOLIN et al., 1979; PECORA, 1959, 1974). A dosagem da atividade da α-amilase, seja por punção transtraqueal seja por broncoscopia flexível ou pelo aspirado através das próteses traqueais (tubo endotraqueal ou traqueostomia), poderá ser de grande valia no diagnóstico da aspiração (CLARKE et al., 1981; NANDAPALAN; MCILWAIN; ENGLAND, 1995; NANDAPALAN; MCILWAIN; HAMILTON, 1995). Adicionalmente poderá ser útil em outras situações como: monitorar a microaspiração em paciente em ventilação mecânica; monitorar aspiração em pacientes sob nutrição enteral; evitar extubação de pacientes com parâmetros para retirada da prótese respiratória e teste positivo para aspiração após desinsuflação do balonete; além de diagnosticar pneumopatias de causa desconhecida. Para isso, é importante determinar a faixa de normalidade da amilase e, a partir daí, determinar a acurácia do método e os pontos de corte entre o fisiológico e o mórbido. O presente estudo teve como objetivo utilizar a PTT em pacientes sem hipersecreção traqueobrônquica, para avaliar o rendimento de duas alíquotas de solução salina a 0,9% (SF). Nos casos de positividade do teste a quantificação da atividade da enzima α-amilase foi realizada. Os 81 pacientes foram randomizados para dois grupos de estudo. No Grupo1(n = 36) foram injetados 5 ml de SF e no Grupo 2 (n = 45) foram infundidos 10 ml da mesma solução. Os pacientes foram sedados com solução de diazepam e meperidina até se atingir o nível de 2 ou 3 na escala de Ramsay. A seguir foi realizada a antissepsia da região anterior do pescoço e realizada a anestesia dos planos superficiais com lidocaína a 2% em nível da membrana cricotireóidea. A punção da membrana cricotiréoidea foi feita com agulha 25/7, sendo infundidos 10 ml de lidocaína a 2% para anestesiar a árvore traqueobrônquica. Finalmente, foi realizada a PTT com agulha 14 G do dispositivo de acesso venoso central (Biocat®) e introduzido o cateter através da agulha que era tracionada para ficar na base do cateter, deixando-se 5 cm a 10 cm do dispositivo dentro da árvore traqueobrônquica. A alíquota de SF sorteada foi infundida através do cateter e imediatamente após a infusão foi realizada aspiração com sistema a vácuo com pressão de -30/-40 cmHg. O volume aspirado foi aferido com seringas de 1 ml ou 3 ml, de acordo com a quantidade do retorno. O teste foi considerado positivo quando houve retorno de pelo menos 0,5 ml de aspirado. Devido à viscosidade da secreção traqueobrônquica utilizou-se 0,5 ml de aspirado e 2,5ml de salina. O resultado foi corrigido multiplicando-se por 6 o valor da α-amilase fornecido pelo laboratório. O Grupo 1 apresentou positividade de volume de retorno de 75% e o Grupo 2 de 86%, sem significância estatística (p = 0,18). A Faixa de variação da atividade da enzima α-amilase foi semelhante nos dois grupos (p = 0,40), variando de 120 a 10.000 Ui/L. Concluiu-se que não houve diferença estatisticamente significante em relação à positividade das alíquotas de 5 ml e de 10 ml, bem como entre a faixa da variação da atividade da enzima α-amilase entre os dois grupos em pacientes sem evidência clínica e endoscópica de hipersecreção.Until today there is no reference in medical literature about the volume of saline necessary to be infused through transtracheal puncture (TTP) within tracheobronchial tree of patients without clinical evidence of hypersecretion to obtain a return of fluid sufficient for biochemical, microbiological or cytological analyses. Due the fact that the airways Bellow the vocal cords is sterile in persons without pulmonary disease the collection of specimen through TTP is very accurate in diagnosing lung infections (BARTLETT, 1977; BARTLETT; ROSENBLATT; FINEGOLD, 1973; GOLIN et al., 1979; PECORA, 1959, 1974). The alpha amylase activity of bronchial secretions has the potential of been useful in diagnosing saliva aspiration (CLARKE et al., 1981; NANDAPALAN; MCILWAIN; ENGLAND, 1995; NANDAPALAN; MCILWAIN; HAMILTON, 1995). It can be useful also in monitoring saliva aspiration in others situations such as: during mechanical ventilation, enteral nutrition and lung diseases of Unknown origin. To do this is necessary to determine the normal value of alpha amylase activity. The present study had as objective to use TTP in patients without tracheobronchial hypersecretion to evaluate the efficacy of two volumes of saline (NS).In case of test positivity the alpha amylase activity was determined. The 81 patients were randomized in two groups. In group1 (n = 36) was infused 5 ml of NS and in group 2 (n = 45) it was infused 10ml of the same solution. The patients were sedated with a solution composed of diazepam and meperidine until reaching levels 2 or 3 in Ramsay’s scale. The anterior cervical region was prepared and anesthetized with 2% lidocaine .The tracheobronchial tree was anesthetized with 10ml 2% lidocaine infused with a 25/7G needle. Finally, the TTP was undertaken with 14G needle and a catheter was introduced in tracheobronchial tree trough the needle (Biocat®). The saline volume drawed was infused through the catheter and immediately aspirated with a negative pressure of 30 to 40 mmHg. The returned volume was measured with syringes of 1 or 3ml according with the amount aspirated. The test was considered positive when was aspirated a volume of at least 0,5ml. Due the viscosity of tracheobronchial secretions it was necessary to dilute the specimen with saline and correct the value of alpha amylase activity. Group 1was positive in 75% and group in 86%, without statistical significance (p = 0.18). The alpha amylase activity ranged from 120 to 10.000 Ui/L without difference between the groups (p=0.40).In conclusion there were no statistical differences in test positivity and alpha amylase activity between the two groups in patients without clinical and endoscopical evidence of hypersecretion.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAPunção transtraquealAspiração traquealAmilaseTranstracheal aspirationTranstracheal punctionAmylasePunção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTedmiltonpereiradealmeida.pdf.txtedmiltonpereiradealmeida.pdf.txtExtracted texttext/plain52072https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/3/edmiltonpereiradealmeida.pdf.txt22662eca249bb6830640b2642e14bd9eMD53THUMBNAILedmiltonpereiradealmeida.pdf.jpgedmiltonpereiradealmeida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1340https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/4/edmiltonpereiradealmeida.pdf.jpg22292b42bfcd0634ce0f75e95cc00e25MD54ORIGINALedmiltonpereiradealmeida.pdfedmiltonpereiradealmeida.pdfapplication/pdf1280256https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/1/edmiltonpereiradealmeida.pdf5cc0950ccecd9b4ca2aa92a5cf3a76abMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/15842019-11-07 12:04:11.788oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1584TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:11Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
title Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
spellingShingle Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
Almeida, Edmilton Pereira de
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Punção transtraqueal
Aspiração traqueal
Amilase
Transtracheal aspiration
Transtracheal punction
Amylase
title_short Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
title_full Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
title_fullStr Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
title_full_unstemmed Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
title_sort Punção transtraqueal: comparação entre duas alíquotas de solução salina quanto ao rendimento de espécime para dosagem da alfa-amilase em pacientes sem evidência clínica de hipersecreção traqueobrônquica
author Almeida, Edmilton Pereira de
author_facet Almeida, Edmilton Pereira de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ferreira, Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791296H7
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Montessi, Jorge
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706544P6
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Gomes, Carlos Augusto
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792829U3
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Camargos, Paulo Augusto Moreira
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783685A3
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4294382P6
dc.contributor.author.fl_str_mv Almeida, Edmilton Pereira de
contributor_str_mv Ferreira, Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castro
Montessi, Jorge
Gomes, Carlos Augusto
Camargos, Paulo Augusto Moreira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Punção transtraqueal
Aspiração traqueal
Amilase
Transtracheal aspiration
Transtracheal punction
Amylase
dc.subject.por.fl_str_mv Punção transtraqueal
Aspiração traqueal
Amilase
Transtracheal aspiration
Transtracheal punction
Amylase
description Não há, até a presente data, referência na literatura médica quanto ao volume de solução salina necessário a ser infundido por punção transtraqueal (PTT) na árvore traqueobrônquica de pessoas sem evidência clínica da presença de secreção em vias aéreas para se obter um volume de aspirado suficiente para análise bioquímica, microbiológica e ou citológica. A coleta de material por PTT em pacientes sem evidências de aspiração apresenta uma acurácia elevada no diagnóstico de infecção broncopulmonar, tendo em vista que a via aérea abaixo da glote é estéril em indivíduos sem pneumopatia prévia ou aspiração traqueobrônquica (BARTLETT, 1977; BARTLETT; ROSENBLATT; FINEGOLD, 1973; GOLIN et al., 1979; PECORA, 1959, 1974). A dosagem da atividade da α-amilase, seja por punção transtraqueal seja por broncoscopia flexível ou pelo aspirado através das próteses traqueais (tubo endotraqueal ou traqueostomia), poderá ser de grande valia no diagnóstico da aspiração (CLARKE et al., 1981; NANDAPALAN; MCILWAIN; ENGLAND, 1995; NANDAPALAN; MCILWAIN; HAMILTON, 1995). Adicionalmente poderá ser útil em outras situações como: monitorar a microaspiração em paciente em ventilação mecânica; monitorar aspiração em pacientes sob nutrição enteral; evitar extubação de pacientes com parâmetros para retirada da prótese respiratória e teste positivo para aspiração após desinsuflação do balonete; além de diagnosticar pneumopatias de causa desconhecida. Para isso, é importante determinar a faixa de normalidade da amilase e, a partir daí, determinar a acurácia do método e os pontos de corte entre o fisiológico e o mórbido. O presente estudo teve como objetivo utilizar a PTT em pacientes sem hipersecreção traqueobrônquica, para avaliar o rendimento de duas alíquotas de solução salina a 0,9% (SF). Nos casos de positividade do teste a quantificação da atividade da enzima α-amilase foi realizada. Os 81 pacientes foram randomizados para dois grupos de estudo. No Grupo1(n = 36) foram injetados 5 ml de SF e no Grupo 2 (n = 45) foram infundidos 10 ml da mesma solução. Os pacientes foram sedados com solução de diazepam e meperidina até se atingir o nível de 2 ou 3 na escala de Ramsay. A seguir foi realizada a antissepsia da região anterior do pescoço e realizada a anestesia dos planos superficiais com lidocaína a 2% em nível da membrana cricotireóidea. A punção da membrana cricotiréoidea foi feita com agulha 25/7, sendo infundidos 10 ml de lidocaína a 2% para anestesiar a árvore traqueobrônquica. Finalmente, foi realizada a PTT com agulha 14 G do dispositivo de acesso venoso central (Biocat®) e introduzido o cateter através da agulha que era tracionada para ficar na base do cateter, deixando-se 5 cm a 10 cm do dispositivo dentro da árvore traqueobrônquica. A alíquota de SF sorteada foi infundida através do cateter e imediatamente após a infusão foi realizada aspiração com sistema a vácuo com pressão de -30/-40 cmHg. O volume aspirado foi aferido com seringas de 1 ml ou 3 ml, de acordo com a quantidade do retorno. O teste foi considerado positivo quando houve retorno de pelo menos 0,5 ml de aspirado. Devido à viscosidade da secreção traqueobrônquica utilizou-se 0,5 ml de aspirado e 2,5ml de salina. O resultado foi corrigido multiplicando-se por 6 o valor da α-amilase fornecido pelo laboratório. O Grupo 1 apresentou positividade de volume de retorno de 75% e o Grupo 2 de 86%, sem significância estatística (p = 0,18). A Faixa de variação da atividade da enzima α-amilase foi semelhante nos dois grupos (p = 0,40), variando de 120 a 10.000 Ui/L. Concluiu-se que não houve diferença estatisticamente significante em relação à positividade das alíquotas de 5 ml e de 10 ml, bem como entre a faixa da variação da atividade da enzima α-amilase entre os dois grupos em pacientes sem evidência clínica e endoscópica de hipersecreção.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-09-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-01T18:51:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-05-18
2016-07-01T18:51:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1584
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1584
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/3/edmiltonpereiradealmeida.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/4/edmiltonpereiradealmeida.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/1/edmiltonpereiradealmeida.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1584/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 22662eca249bb6830640b2642e14bd9e
22292b42bfcd0634ce0f75e95cc00e25
5cc0950ccecd9b4ca2aa92a5cf3a76ab
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661586880856064