Educação Interprofissional nos cursos da área da saúde: estratégias, experiências e instrumentos
Ano de defesa: | 2021 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00003 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12471 |
Resumo: | Práticas de Educação Interprofissional (EIP) são fundamentais para melhorar sistemas de saúde fragmentados em todo o mundo, favorecendo no futuro o trabalho colaborativo. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar se diferentes estratégias didáticas interferem na prontidão, na percepção e nas habilidades para o trabalho em equipe; 2) investigar o panorama da EIP nos cursos de Fisioterapia e Medicina no Brasil; 3) traduzir e validar as escalas Interdisciplinary Education Perception Scale – IEPS, Team Skills Scale – TSS e a versão da Readiness for Interprofessional Learning Scale – RIPLS (19 questões) para o Brasil. Para o primeiro objetivo, alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Psicologia da UFJF, matriculados na disciplina opcional CIS – Competências Interprofissionais em Saúde, foram randomizados em duas turmas para o aprendizado das competências preconizadas para o trabalho interprofissional. Uma turma desenvolveu seu aprendizado através de estratégias ativas de ensino, enquanto a outra turma desenvolveu seu aprendizado através de aulas expositivas tradicionais. Ambas as turmas realizavam discussões de situações problemas relacionadas às competências estudadas. A prontidão, a percepção e as habilidades para o aprendizado em equipes foram mensuradas através das escalas RIPLS, IEPS e TSS respectivamente, em três momentos: no primeiro e no último dia de aula e seis meses após o término da disciplina. Para o segundo objetivo foi enviado um questionário online para todas as escolas de fisioterapia e medicina no Brasil, cadastradas no e-MEC. O questionário continha perguntas sobre atividades de EIP, mandatórias e/ou opcionais. E, para o terceiro objetivo, as escalas foram traduzidas para o português por três pesquisadores, retraduzidas por nativo da língua inglesa, aprovadas pós retrotradução pelos autores originais e aplicadas em 484 estudantes dos cinco cursos participantes para validação. No estudo das estratégias educacionais, 99 estudantes participaram de todas as etapas do estudo e foram incluídos. Houve uma melhora significante nos escores da RIPLS, IEPS e TSS no último dia de aula e esses escores se mantiveram após seis meses para ambas as estratégias. Entretanto, não houve diferenças significantes entre as diferentes estratégias utilizadas. Da mesma forma, a satisfação dos estudantes foi muito boa, apesar de não encontrarmos diferenças entre as estratégias. Para o estudo nas escolas de fisioterapia e medicina, um total de 76 (33,9%) das escolas de medicina e 159 (41,4%) das escolas de fisioterapia responderam o questionário. Embora o número de disciplinas obrigatórias e estágios com interações de EIP sejam pequenos, 68,4% das escolas médicas e 79,2% das escolas de fisioterapia possuem iniciativas em EIP. Na tradução e validação das escalas, a análise fatorial mostrou os seguintes resultados: IEPS com α=0.772, ICC=0.817 e TSS com α=0.924, ICC=0.764. Este estudo demonstrou que diferentes estratégias educacionais aumentam a percepção, a prontidão e a habilidade para o trabalho em equipes e que esses resultados são mantidos após 6 meses de intervenção. Ambas as estratégias, aprendizado ativo e aprendizado formal, associado a discussões de caso em grupo, tiveram resultados similares. Mostrou também que as escolas de fisioterapia e medicina brasileiras possuem atividades de EIP nos seus currículos, prioritariamente eletivas e realizadas em projetos e atividades extracurriculares. |
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Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar se diferentes estratégias didáticas interferem na prontidão, na percepção e nas habilidades para o trabalho em equipe; 2) investigar o panorama da EIP nos cursos de Fisioterapia e Medicina no Brasil; 3) traduzir e validar as escalas Interdisciplinary Education Perception Scale – IEPS, Team Skills Scale – TSS e a versão da Readiness for Interprofessional Learning Scale – RIPLS (19 questões) para o Brasil. Para o primeiro objetivo, alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Psicologia da UFJF, matriculados na disciplina opcional CIS – Competências Interprofissionais em Saúde, foram randomizados em duas turmas para o aprendizado das competências preconizadas para o trabalho interprofissional. Uma turma desenvolveu seu aprendizado através de estratégias ativas de ensino, enquanto a outra turma desenvolveu seu aprendizado através de aulas expositivas tradicionais. Ambas as turmas realizavam discussões de situações problemas relacionadas às competências estudadas. A prontidão, a percepção e as habilidades para o aprendizado em equipes foram mensuradas através das escalas RIPLS, IEPS e TSS respectivamente, em três momentos: no primeiro e no último dia de aula e seis meses após o término da disciplina. Para o segundo objetivo foi enviado um questionário online para todas as escolas de fisioterapia e medicina no Brasil, cadastradas no e-MEC. O questionário continha perguntas sobre atividades de EIP, mandatórias e/ou opcionais. E, para o terceiro objetivo, as escalas foram traduzidas para o português por três pesquisadores, retraduzidas por nativo da língua inglesa, aprovadas pós retrotradução pelos autores originais e aplicadas em 484 estudantes dos cinco cursos participantes para validação. No estudo das estratégias educacionais, 99 estudantes participaram de todas as etapas do estudo e foram incluídos. Houve uma melhora significante nos escores da RIPLS, IEPS e TSS no último dia de aula e esses escores se mantiveram após seis meses para ambas as estratégias. Entretanto, não houve diferenças significantes entre as diferentes estratégias utilizadas. Da mesma forma, a satisfação dos estudantes foi muito boa, apesar de não encontrarmos diferenças entre as estratégias. Para o estudo nas escolas de fisioterapia e medicina, um total de 76 (33,9%) das escolas de medicina e 159 (41,4%) das escolas de fisioterapia responderam o questionário. Embora o número de disciplinas obrigatórias e estágios com interações de EIP sejam pequenos, 68,4% das escolas médicas e 79,2% das escolas de fisioterapia possuem iniciativas em EIP. Na tradução e validação das escalas, a análise fatorial mostrou os seguintes resultados: IEPS com α=0.772, ICC=0.817 e TSS com α=0.924, ICC=0.764. Este estudo demonstrou que diferentes estratégias educacionais aumentam a percepção, a prontidão e a habilidade para o trabalho em equipes e que esses resultados são mantidos após 6 meses de intervenção. Ambas as estratégias, aprendizado ativo e aprendizado formal, associado a discussões de caso em grupo, tiveram resultados similares. Mostrou também que as escolas de fisioterapia e medicina brasileiras possuem atividades de EIP nos seus currículos, prioritariamente eletivas e realizadas em projetos e atividades extracurriculares.Interprofessional Education (IPE) practices are fundamental to improve fragmented health systems worldwide, favoring collaborative work in the future. The objectives of this study were: 1) to assess whether different teaching strategies interfere with readiness, perception and skills for teamwork; 2) investigate the panorama of IPE in Physiotherapy and Medicine courses in Brazil; 3) translate and validate the Interdisciplinary Education Perception Scale - IEPS, Team Skills Scale - TSS. For the first objective, students from the Nursing, Physiotherapy, Medicine, Nutrition and Psychology courses at UFJF, enrolled in the optional subject CIS - Interprofessional Competences in Health, were randomized into two classes to learn the competencies recommended for interprofessional work. One class developed their learning through active teaching strategies, while the other class developed their learning through traditional expository classes. Both classes held discussions of problem situations related to the studied skills. Readiness, perception and skills for learning in teams were measured using the RIPLS, IEPS and TSS scales, respectively, in three moments: on the first and last day of school and six months after the end of the discipline. For the second objective, an online questionnaire was sent to all schools of physiotherapy and medicine in Brazil, registered in the e-MEC. The questionnaire contained questions about EIP activities, mandatory and / or optional. And, for the third objective, the scales were translated into Portuguese by three researchers, back-translated by a native English speaker, approved after back-translation by the original authors and applied to 484 students from the five participating courses for validation. In the study of educational strategies, 99 students participated in all stages of the study and were included. There was a significant improvement in the RIPLS, IEPS and TSS scores on the last day of school and these scores were maintained after six months for both strategies. However, there were no significant differences between the different strategies used. Likewise, student satisfaction was very good, although we did not find any differences between the strategies. For the study in schools of physiotherapy and medicine, a total of 76 (33.9%) of schools of medicine and 159 (41.4%) of schools of physiotherapy answered the questionnaire. Although the number of mandatory subjects and internships with IPE interactions is small, 68.4% of medical schools and 79.2% of physiotherapy schools have IPE initiatives. In the translation and validation of the scales, the factor analysis showed the following results: IEPS with α = 0.772, ICC = 0.817 and TSS with α = 0.924, ICC = 0.764. This study demonstrated that different educational strategies increase perception, readiness and the ability to work in teams and that these results are maintained after 6 months of intervention. Both strategies, active learning and formal learning, associated with case group discussions, had similar results. It also showed that Brazilian physiotherapy and medicine schools have IPE activities in their curricula, which are primarily elective and carried out in extracurricular projects and activities.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde ColetivaUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAEducação interprofissionalEducaçãoEstudantesEstratégias de ensinoInterprofessional educationEducationStudentsTeaching strategiesEducação Interprofissional nos cursos da área da saúde: estratégias, experiências e instrumentosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALcyntiapaceschmitzcorrêa.pdfcyntiapaceschmitzcorrêa.pdfapplication/pdf13061903https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12471/1/cyntiapaceschmitzcorr%c3%aaa.pdf1449a6bde385410ef1644111e8304f26MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12471/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12471/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTcyntiapaceschmitzcorrêa.pdf.txtcyntiapaceschmitzcorrêa.pdf.txtExtracted texttext/plain204384https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12471/4/cyntiapaceschmitzcorr%c3%aaa.pdf.txt3ff382612163dc63436b1bf3d6f76570MD54THUMBNAILcyntiapaceschmitzcorrêa.pdf.jpgcyntiapaceschmitzcorrêa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1132https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12471/5/cyntiapaceschmitzcorr%c3%aaa.pdf.jpgac0fb97475b315a40fe166f8836b3073MD55ufjf/124712021-03-25 00:03:40.262oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12471Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-03-25T03:03:40Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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Práticas de Educação Interprofissional (EIP) são fundamentais para melhorar sistemas de saúde fragmentados em todo o mundo, favorecendo no futuro o trabalho colaborativo. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar se diferentes estratégias didáticas interferem na prontidão, na percepção e nas habilidades para o trabalho em equipe; 2) investigar o panorama da EIP nos cursos de Fisioterapia e Medicina no Brasil; 3) traduzir e validar as escalas Interdisciplinary Education Perception Scale – IEPS, Team Skills Scale – TSS e a versão da Readiness for Interprofessional Learning Scale – RIPLS (19 questões) para o Brasil. Para o primeiro objetivo, alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Psicologia da UFJF, matriculados na disciplina opcional CIS – Competências Interprofissionais em Saúde, foram randomizados em duas turmas para o aprendizado das competências preconizadas para o trabalho interprofissional. Uma turma desenvolveu seu aprendizado através de estratégias ativas de ensino, enquanto a outra turma desenvolveu seu aprendizado através de aulas expositivas tradicionais. Ambas as turmas realizavam discussões de situações problemas relacionadas às competências estudadas. A prontidão, a percepção e as habilidades para o aprendizado em equipes foram mensuradas através das escalas RIPLS, IEPS e TSS respectivamente, em três momentos: no primeiro e no último dia de aula e seis meses após o término da disciplina. Para o segundo objetivo foi enviado um questionário online para todas as escolas de fisioterapia e medicina no Brasil, cadastradas no e-MEC. O questionário continha perguntas sobre atividades de EIP, mandatórias e/ou opcionais. E, para o terceiro objetivo, as escalas foram traduzidas para o português por três pesquisadores, retraduzidas por nativo da língua inglesa, aprovadas pós retrotradução pelos autores originais e aplicadas em 484 estudantes dos cinco cursos participantes para validação. No estudo das estratégias educacionais, 99 estudantes participaram de todas as etapas do estudo e foram incluídos. Houve uma melhora significante nos escores da RIPLS, IEPS e TSS no último dia de aula e esses escores se mantiveram após seis meses para ambas as estratégias. Entretanto, não houve diferenças significantes entre as diferentes estratégias utilizadas. Da mesma forma, a satisfação dos estudantes foi muito boa, apesar de não encontrarmos diferenças entre as estratégias. Para o estudo nas escolas de fisioterapia e medicina, um total de 76 (33,9%) das escolas de medicina e 159 (41,4%) das escolas de fisioterapia responderam o questionário. Embora o número de disciplinas obrigatórias e estágios com interações de EIP sejam pequenos, 68,4% das escolas médicas e 79,2% das escolas de fisioterapia possuem iniciativas em EIP. Na tradução e validação das escalas, a análise fatorial mostrou os seguintes resultados: IEPS com α=0.772, ICC=0.817 e TSS com α=0.924, ICC=0.764. Este estudo demonstrou que diferentes estratégias educacionais aumentam a percepção, a prontidão e a habilidade para o trabalho em equipes e que esses resultados são mantidos após 6 meses de intervenção. Ambas as estratégias, aprendizado ativo e aprendizado formal, associado a discussões de caso em grupo, tiveram resultados similares. Mostrou também que as escolas de fisioterapia e medicina brasileiras possuem atividades de EIP nos seus currículos, prioritariamente eletivas e realizadas em projetos e atividades extracurriculares. |
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