Ciclo de vida e biologia comportamental de Rumina decollata Linnaeus, 1758 (Mollusca, Subulinidae) em laboratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Fabíola Almeida Matos de lattes
Orientador(a): Bessa, Elisabeth Cristina de Almeida lattes
Banca de defesa: D'ávila, Sthefane lattes, Silva, Jairo Pinheiro da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1058
Resumo: O filo Mollusca é composto por diversas espécies que são amplamente utilizadas pelo ser humano na economia em setores diversos como alimentação e saúde pública. Devido a isto, houve intensa disseminação de espécies exóticas entre diversas regiões do globo, tornando necessário o conhecimento sobre a biologia e o comportamento desses moluscos nas áreas onde foram introduzidos para se prever os possíveis danos à malacofauna e flora nativas. Tais estudos também são relevantes para o desenvolvimento de estratégias de manejo quando o aumento excessivo da população de uma determinada espécie torna-se prejudicial ao ambiente, além de uma possível utilização de moluscos como ferramentas de controle biológico. Rumina decollata (Linnaeus, 1758) é uma espécie oriunda da região Mediterrânea que foi introduzida na América do Norte para o controle biológico de Helix aspersa Müller, 1774 em plantações de frutas cítricas, porém, houve intenso aumento das populações que levou a uma proibição da entrada e criação de R decollata em algumas regiões dos EUA e atualmente, a espécie é encontrada em países da América do Sul como Argentina e Brasil. Não há estudos que descrevam os atos comportamentais nem a biologia da espécie no Brasil, apesar da sua ocorrência em algumas regiões do país. Este estudo foi realizado para esclarecer aspectos biológicos tais como crescimento, reprodução, mortalidade e comportamento de R. decollata em condições de laboratório. Para a realização dos experimentos sobre a biologia da espécie, foram utilizados moluscos criados agrupados (10 moluscos/ grupo) e isolados (30 moluscos/grupo). Para observar o padrão de crescimento os moluscos foram pesados e medidos mensalmente para posterior comparação. Os moluscos foram criados isolados para verificar a ocorrência de autofecundação, e comparar tempo para alcance de maturidade, fecundidade e eclodibilidade dos ovos. Os resultados demonstraram que moluscos agrupados e isolados diferiram quanto ao crescimento entre 0 a 60 dias, com uma maior taxa para os moluscos criados isolados, seguido de uma estabilização, caracterizando um crescimento determinado, padrão que difere do encontrado para outros subulinídeos. O peso diferiu significativamente entre isolados e agrupados, com maiores valores para moluscos agrupados. Não houve mortalidade para os moluscos isolados durante o período de observação. O alcance da maturidade sexual ocorreu a partir de 90 dias para os agrupados e 120 dias para os isolados. Verificou-se a ocorrência de autofecundação, porém, os moluscos realizaram preferencialmente a fecundação cruzada, a qual também foi responsável por um maior número de ovos viáveis. Ficou evidenciado que R. decollata apresentou diferenças em sua biologia quando comparada com os estudos de outros autores em diferentes localidades. Para a descrição do comportamento e interações entre adultos e jovens, foram utilizados 30 moluscos jovens e o mesmo número de adultos observados durante 24 horas através do método scan sample a intervalos de 20 minutos. Os moluscos adultos e jovens apresentaram-se mais ativos durante o período noturno, com somente um ato comportamental (“Interagir”) diferindo significativamente durante as 24 horas de observação, com maior interação entre os adultos. Adultos e jovens diferiram quanto ao ato “Alimentar” e “Deslocar” somente em dois horários e três distintos do período noturno respectivamente. Não houve influência da umidade relativa do ar no comportamento dos moluscos, porém, houve correlação entre a temperatura média e a atividade de adultos e jovens. Tais resultados comprovam que o horário de atividade de R. decollata é semelhante ao descrito para diversos moluscos gastrópodes, inclusive subulinídeos. A diferença entre os atos comportamentais de jovens e adultos demonstra uma possível diferenciação de nichos.
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Devido a isto, houve intensa disseminação de espécies exóticas entre diversas regiões do globo, tornando necessário o conhecimento sobre a biologia e o comportamento desses moluscos nas áreas onde foram introduzidos para se prever os possíveis danos à malacofauna e flora nativas. Tais estudos também são relevantes para o desenvolvimento de estratégias de manejo quando o aumento excessivo da população de uma determinada espécie torna-se prejudicial ao ambiente, além de uma possível utilização de moluscos como ferramentas de controle biológico. Rumina decollata (Linnaeus, 1758) é uma espécie oriunda da região Mediterrânea que foi introduzida na América do Norte para o controle biológico de Helix aspersa Müller, 1774 em plantações de frutas cítricas, porém, houve intenso aumento das populações que levou a uma proibição da entrada e criação de R decollata em algumas regiões dos EUA e atualmente, a espécie é encontrada em países da América do Sul como Argentina e Brasil. Não há estudos que descrevam os atos comportamentais nem a biologia da espécie no Brasil, apesar da sua ocorrência em algumas regiões do país. Este estudo foi realizado para esclarecer aspectos biológicos tais como crescimento, reprodução, mortalidade e comportamento de R. decollata em condições de laboratório. Para a realização dos experimentos sobre a biologia da espécie, foram utilizados moluscos criados agrupados (10 moluscos/ grupo) e isolados (30 moluscos/grupo). Para observar o padrão de crescimento os moluscos foram pesados e medidos mensalmente para posterior comparação. Os moluscos foram criados isolados para verificar a ocorrência de autofecundação, e comparar tempo para alcance de maturidade, fecundidade e eclodibilidade dos ovos. Os resultados demonstraram que moluscos agrupados e isolados diferiram quanto ao crescimento entre 0 a 60 dias, com uma maior taxa para os moluscos criados isolados, seguido de uma estabilização, caracterizando um crescimento determinado, padrão que difere do encontrado para outros subulinídeos. O peso diferiu significativamente entre isolados e agrupados, com maiores valores para moluscos agrupados. Não houve mortalidade para os moluscos isolados durante o período de observação. O alcance da maturidade sexual ocorreu a partir de 90 dias para os agrupados e 120 dias para os isolados. Verificou-se a ocorrência de autofecundação, porém, os moluscos realizaram preferencialmente a fecundação cruzada, a qual também foi responsável por um maior número de ovos viáveis. Ficou evidenciado que R. decollata apresentou diferenças em sua biologia quando comparada com os estudos de outros autores em diferentes localidades. Para a descrição do comportamento e interações entre adultos e jovens, foram utilizados 30 moluscos jovens e o mesmo número de adultos observados durante 24 horas através do método scan sample a intervalos de 20 minutos. Os moluscos adultos e jovens apresentaram-se mais ativos durante o período noturno, com somente um ato comportamental (“Interagir”) diferindo significativamente durante as 24 horas de observação, com maior interação entre os adultos. Adultos e jovens diferiram quanto ao ato “Alimentar” e “Deslocar” somente em dois horários e três distintos do período noturno respectivamente. Não houve influência da umidade relativa do ar no comportamento dos moluscos, porém, houve correlação entre a temperatura média e a atividade de adultos e jovens. Tais resultados comprovam que o horário de atividade de R. decollata é semelhante ao descrito para diversos moluscos gastrópodes, inclusive subulinídeos. A diferença entre os atos comportamentais de jovens e adultos demonstra uma possível diferenciação de nichos.The phylum Mollusca is composed by several species that are largely used in many economic sectors such as food and public health. Because of it, there was a dissemination of alien species among several parts of the world, what make necessary the knowledge of life cycle and behavior in the regions of introduction of these species, in order to predict possible damages to native fauna and flora. These studies are also important to the development of control strategies in case of populations increase, turning a species into a pest, besides, its is useful tin case of using a species as biological control. Rumina decollata (Linnaeus, 1758) is a land snail from Mediterranean area that was introduced in the North of USA to control populations of Helix aspersa Müller, 1774 in citrus sp plantations, however, occurred an overpopulation that lead to a prohibition of R. decollata entrance and rearing in this country and nowadays, the species is found in South America in Argentina and Brazil. There is a lack of studies that describe the behavioral biology and the lifecycle of this species in Brazil, despite its occurrence in some districts of the country. This study was realized in order to clarify biological traits such growth, reproduction and behavior of this species in laboratory conditions. For life cycle assay, snails were created grouped (10 snails/ group) and isolated (30 snails 1/goup). To analyze growth patterns, snails were weighted and measured every month. The isolation was to verify the occurrence of self-fertilization and to compare the time to onset sexual maturity, fecundity and egg hatchability. Results showed that snails grouped and isolated differed in growth between 0 and 60 days, with high rate to isolated snails. There was stabilization that characterize determinate growth pattern that differ from other subulinids. Weight was significantly different, with higher rates to grouped snails. It was not observed mortality in isolated snails during the observation period. The reaching of maturity occurred from 90 days for grouped snails and from 120 days to isolate. It was verified selffertilization, although the cross fertilization seems to be the pattern what can be confirmed by the higher number of viable eggs. It was evidenced that R. decollata showed differences in its biology when compared to studies realized in other regions. To describe behavior of juvenile and adult individuals, it was used 30 snails of each age, observed for 24 hours by the scan samplé method. Adult and juvenile were more active during nocturnal period, with only one act (“Interact”) significantly different during the 24 hours, with more interaction between adults. Adult and juvenile showed difference in the acts “Feed” and “Dislocate” in two and three different hours in nocturnal period respectively. It was not observed influence of relative air humidity, but there was a correlation between mean temperature and the activity of adult and juvenile snails. Such results demonstrate that the activity period of R. decollata is alike to other terrestrial snails, including subulinids. The difference between behavioral displays of juvenile and adults indicate the occurrence of niche differentiation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia AnimalUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::COMPORTAMENTO ANIMALMolusco terrestreBiologia de moluscosEtogramaSubulínideosLand snailMolluscs biologyEthogramSubulinidaeCiclo de vida e biologia comportamental de Rumina decollata Linnaeus, 1758 (Mollusca, Subulinidae) em laboratórioLife cycle and behavioral biology of Rumina decollata Linnaeus, 1758 (Mollusca, Subulinidae) in aboratory conditionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTfabiolaalmeidamatosdesouza.pdf.txtfabiolaalmeidamatosdesouza.pdf.txtExtracted texttext/plain114147https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1058/3/fabiolaalmeidamatosdesouza.pdf.txtd50f171386f7893c34f0025d8ce4785dMD53THUMBNAILfabiolaalmeidamatosdesouza.pdf.jpgfabiolaalmeidamatosdesouza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1206https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1058/4/fabiolaalmeidamatosdesouza.pdf.jpgf644f370074f29f5033d6e20d91787bfMD54ORIGINALfabiolaalmeidamatosdesouza.pdffabiolaalmeidamatosdesouza.pdfapplication/pdf1130248https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1058/1/fabiolaalmeidamatosdesouza.pdfaf4dc46ef6e65e129aaccbc9a82d075dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1058/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/10582019-11-07 12:43:29.51oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1058TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:43:29Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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