Perfil farmacoepidemiológico de município de médio porte da zona da mata mineira: estudo de utilização de medicamentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silvério, Marcelo Silva lattes
Orientador(a): Leite, Isabel Cristina Gonçalves lattes
Banca de defesa: Araújo, Aílson da Luz André de lattes, Rocha, Helvécio Vinícius Antunes lattes, Amarante, Luiz Henrique lattes, Sousa, Orlando Vieira de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1536
Resumo: A produção e difusão de conhecimento sobre padrões quantitativos de utilização de medicamentos, perfis de prescrição, qualidade do que se usa, automedicação, vendas e custos comparativos contribuem para a formação de uma consciência critica da sociedade no uso dos medicamentos. Os estudos de utilização de medicamentos, como um dos ramos da farmacoepidemiologia, tem como principal objetivo gerar informações que possam racionalizar o uso dos medicamentos. O trabalho avaliou o perfil farmacoepidemiológico do município de Muriaé, MG, através de um estudo de utilização de medicamentos em Farmácias comunitárias e hospitalares. Foi avaliado o consumo de medicamentos industrializados e manipulados, em farmácias comunitárias, através do registro de comercialização em 4 estabelecimentos sem e 3 com manipulação, durante 3 meses, além do recolhimento 800 prescrições médicas para avaliação da qualidade das mesmas. As prescrições foram avaliadas pelos indicadores de prescrições da OMS, pela legibilidade e presença das informações essenciais. Em 4 hospitais do município, foi avaliado o uso de medicamentos cardiovasculares, psicotrópicos e antimicrobianos, durante 3 meses, e os resultados foram expressos em dose diária definida (DDD) por 100 leitos-dia. O estudo demonstrou que foi prescrita uma média de 2,2 medicamentos por receituário comum, que porcentagem de antibióticos prescritos foi de 22,1%, que 33% das prescrições ocorreram pelo nome genérico e que 46,5% dos medicamentos prescritos constavam na RENAME. As prescrições estavam em 68% dos casos pouco legíveis ou ilegíveis e as informações essenciais estavam ausentes em grande parte das prescrições. Os medicamentos comercializados, em mais de 30%, não estão presentes na RENAME, ocorreu um alto consumo de combinações em doses fixas, de antimicrobianos, e elevado uso de medicamentos sem valor terapêutico alto. Além disso, os produtos mais comercializados são diferentes nas Farmácias com e sem manipulação. No estudo hospitalar as cefalosporinas (51,1%) foram os antimicrobianos mais utilizados e o uso em DDD/100 foi de 45,69, considerados os 10 antimicrobianos mais utilizados. Entre os cardiovasculares os antitrombóticos (23,12%) e os IECA/ARA-II (22,80%) foram os grupos mais utilizados. Os ansiolíticos (35%) foram a classe de psicoativos mais utilizada, com destaque para o Midazolam (38,15 DDD/100) e o Diazepam (29,10 DDD/100). Estes resultados mostram que o uso de medicamentos no município, o que pode se repetir em municípios de porte semelhante. Como no Brasil ainda existem lacunas neste tipo de informação farmacoepidemiológica, este trabalho pode contribuir com novos estudos e servir de modelo para execução dos mesmos, além de contribuir para a formulação de estratégias sanitárias na área do medicamento.
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Os estudos de utilização de medicamentos, como um dos ramos da farmacoepidemiologia, tem como principal objetivo gerar informações que possam racionalizar o uso dos medicamentos. O trabalho avaliou o perfil farmacoepidemiológico do município de Muriaé, MG, através de um estudo de utilização de medicamentos em Farmácias comunitárias e hospitalares. Foi avaliado o consumo de medicamentos industrializados e manipulados, em farmácias comunitárias, através do registro de comercialização em 4 estabelecimentos sem e 3 com manipulação, durante 3 meses, além do recolhimento 800 prescrições médicas para avaliação da qualidade das mesmas. As prescrições foram avaliadas pelos indicadores de prescrições da OMS, pela legibilidade e presença das informações essenciais. Em 4 hospitais do município, foi avaliado o uso de medicamentos cardiovasculares, psicotrópicos e antimicrobianos, durante 3 meses, e os resultados foram expressos em dose diária definida (DDD) por 100 leitos-dia. O estudo demonstrou que foi prescrita uma média de 2,2 medicamentos por receituário comum, que porcentagem de antibióticos prescritos foi de 22,1%, que 33% das prescrições ocorreram pelo nome genérico e que 46,5% dos medicamentos prescritos constavam na RENAME. As prescrições estavam em 68% dos casos pouco legíveis ou ilegíveis e as informações essenciais estavam ausentes em grande parte das prescrições. Os medicamentos comercializados, em mais de 30%, não estão presentes na RENAME, ocorreu um alto consumo de combinações em doses fixas, de antimicrobianos, e elevado uso de medicamentos sem valor terapêutico alto. Além disso, os produtos mais comercializados são diferentes nas Farmácias com e sem manipulação. No estudo hospitalar as cefalosporinas (51,1%) foram os antimicrobianos mais utilizados e o uso em DDD/100 foi de 45,69, considerados os 10 antimicrobianos mais utilizados. Entre os cardiovasculares os antitrombóticos (23,12%) e os IECA/ARA-II (22,80%) foram os grupos mais utilizados. Os ansiolíticos (35%) foram a classe de psicoativos mais utilizada, com destaque para o Midazolam (38,15 DDD/100) e o Diazepam (29,10 DDD/100). Estes resultados mostram que o uso de medicamentos no município, o que pode se repetir em municípios de porte semelhante. Como no Brasil ainda existem lacunas neste tipo de informação farmacoepidemiológica, este trabalho pode contribuir com novos estudos e servir de modelo para execução dos mesmos, além de contribuir para a formulação de estratégias sanitárias na área do medicamento.The production and dissemination of knowledge on quantitative standards of drug use, prescription profiles, quality of what you use, self-medication, sales and comparative costs contribute to the formation of a critical conscience of society in the use of drugs. The utilization studies of drug, as a arms of pharmacoepidemiology, has as a major objective is to generate information that can rationalize the use of drugs. The study evaluated the pharmacoepidemiological profile of the city of Muriaé, MG, through a study of utilization study of drug in community and hospital pharmacies. Was evaluated the use of manufactured and manipulated drugs by record sales in 4 pharmacies without manipulation and 3 with manipulation, for 3 months, furthermore collected 800 prescriptions for evaluating the quality of these same establishments. The prescriptions were assessed by the WHO prescribing indicators, the presence of essential information and legibility. In four hospitals in the city was evaluated the use of cardiovascular drugs, psychotropic and antibiotics for 3 months, and the results were expressed as defined daily dose (DDD) per 100 beddays. The study showed that was prescribed an average of 2.2 drugs per prescription common, what percentage of antibiotics prescribed was 22.1%, that 33% of prescriptions were for generic name and that 46.5% of prescription drugs contained in RENAME. The prescriptions were in 68% of cases little readable or unreadable and essential information were largely absent from the prescriptions. The drugs marketed in more than 30%, are not present in the RENAME, there was a high consumption of fixed-dose combinations and of antimicrobials, elevated use of drugs without therapeutic value high. Furthermore, most products marketed in manipulation pharmacies are different from without manipulation. In the hospital study cephalosporins (51.1%) were the most commonly used antimicrobials and use in DDD/100 was 45.69, considered the 10 most used antimicrobial agents. Among the cardiovascular antithrombotics (23.12%) and ACEI / ARB (22.80%) were the most commonly used groups. Anxiolytics (35%) were the most commonly used class of psychoactive drugs, especially the Midazolam (38.15 DDD/100) and Diazepam (29.10 DDD/100). These results show that the use of drugs in the city, which can be repeated in cities of similar size. As in Brazil there are still gaps in this information pharmacoepidemiological, this work may contribute to new studies and serve as a model for their implementation, and contribute to the formulation of health strategies in the field of drugs.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAAssistência farmacêuticaFarmacoepidemiologiaUso de medicamentosRevisão de uso de medicamentosPrescrição de medicamentosPharmaceutical assistancePharmacoepidemiologyUse of medicinesDrug utilization reviewPrescription drugsPerfil farmacoepidemiológico de município de médio porte da zona da mata mineira: estudo de utilização de medicamentosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmarcelosilvasilverio.pdf.jpgmarcelosilvasilverio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1536/4/marcelosilvasilverio.pdf.jpgf890a6c9134279984ca16b9c3154633bMD54ORIGINALmarcelosilvasilverio.pdfmarcelosilvasilverio.pdfapplication/pdf1069610https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1536/1/marcelosilvasilverio.pdf43e73e568df0511e0f30985da5203e18MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1536/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1536/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTmarcelosilvasilverio.pdf.txtmarcelosilvasilverio.pdf.txtExtracted texttext/plain310983https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1536/3/marcelosilvasilverio.pdf.txtab1c55796928097fe1cbb270907d14f2MD53ufjf/15362019-11-07 12:04:07.941oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1536TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:07Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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