Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Janaina Amorim Dias lattes
Orientador(a): Leandro Cardoso lattes
Banca de defesa: Jupira Gomes de Mendonça, Marcelo Cintra do Amaral, Francisco Gildemir Ferreira da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geotecnia e Transportes
Departamento: ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TRANSPORTES E GEOTECNIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/35832
Resumo: Os grandes centros urbanos brasileiros vêm apresentando dificuldades na gestão da mobilidade, com números crescentes de congestionamentos viários e poluição ambiental. Paralelamente, os índices de sedentarismo e doenças crônicas vêm aumentando e a saúde das pessoas, piorando. Contudo, a mobilidade ativa pode ser o caminho para a melhoria das condições de deslocamento nas cidades, em suas dimensões socioeconômica, ambiental e de saúde pública. Dado isso, a proposta principal dessa dissertação foi estudar a influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo como forma de deslocamento e as suas relações com o sedentarismo das pessoas. Os dados foram coletados a partir de uma pesquisa cuja população-alvo foi constituída por moradores da cidade de Belo Horizonte maiores de 18 anos, e obteve 1.726 respostas. Foi realizada uma análise descritiva para caracterizar a amostra da pesquisa, com comparações entre gêneros. Realizou-se, também, análises estatísticas, destacando-se: i) o teste ANOVA, para constatar se há diferença significativa entre os grupos de comportamento sedentário e os ativos para a variável Índice de Massa Corporal (IMC); ii) o teste qui-quadrado para comparação entre os grupos que se deslocam pelos principais modos de transporte, verificando se alguma característica da pessoa influencia no modo utilizado; iii) Métodos de Intervalos Sucessivos, para verificar os fatores do ambiente urbano que influenciam na troca do carro pelo transporte ativo, considerando o uso de bicicleta e caminhadas; e iv) Modelos de Regressões Logísticas (categórica e binária), a fim de relacionar o perfil (geral e de saúde) das pessoas que usam diferentes modos de transporte. De maneira geral, a pesquisa mostrou que as mulheres têm uma percepção diferente dos homens sobre o transporte ativo, como, por exemplo em relação a questões ligadas à segurança e assédio. Para pessoas fisicamente ativas, o relevo acidentado não se mostrou um empecilho à adesão ao transporte ativo. Além disso, também se consideraram pouco vulneráveis a situações de assédio. Na regressão logística binária, em relação ao uso do carro versus transporte ativo, as variáveis que compuseram o modelo foram IMC, renda, distância percorrida, tempo do percurso e percepção sobre a topografia e, com esses dados, o modelo tem uma acurácia de 84%. Neste sentido, conclui-se que em cidades em que a população apresenta comportamento predominantemente sedentário, como Belo Horizonte, promover mudanças estruturais da/na cidade, que incentivem a mobilidade urbana ativa, pode ser um dos caminhos para melhorar os indicadores de saúde e reduzir a prevalência das denominadas doenças crônicas não transmissíveis, além de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana.
id UFMG_141997494ff40b9aac20d1271901bc8e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/35832
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Leandro Cardosohttp://lattes.cnpq.br/3050651179200249Leise Kelli de OliveiraJupira Gomes de MendonçaMarcelo Cintra do AmaralFrancisco Gildemir Ferreira da Silvahttp://lattes.cnpq.br/4004648251692816Janaina Amorim Dias2021-04-26T18:26:00Z2021-04-26T18:26:00Z2020-02-27http://hdl.handle.net/1843/35832Os grandes centros urbanos brasileiros vêm apresentando dificuldades na gestão da mobilidade, com números crescentes de congestionamentos viários e poluição ambiental. Paralelamente, os índices de sedentarismo e doenças crônicas vêm aumentando e a saúde das pessoas, piorando. Contudo, a mobilidade ativa pode ser o caminho para a melhoria das condições de deslocamento nas cidades, em suas dimensões socioeconômica, ambiental e de saúde pública. Dado isso, a proposta principal dessa dissertação foi estudar a influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo como forma de deslocamento e as suas relações com o sedentarismo das pessoas. Os dados foram coletados a partir de uma pesquisa cuja população-alvo foi constituída por moradores da cidade de Belo Horizonte maiores de 18 anos, e obteve 1.726 respostas. Foi realizada uma análise descritiva para caracterizar a amostra da pesquisa, com comparações entre gêneros. Realizou-se, também, análises estatísticas, destacando-se: i) o teste ANOVA, para constatar se há diferença significativa entre os grupos de comportamento sedentário e os ativos para a variável Índice de Massa Corporal (IMC); ii) o teste qui-quadrado para comparação entre os grupos que se deslocam pelos principais modos de transporte, verificando se alguma característica da pessoa influencia no modo utilizado; iii) Métodos de Intervalos Sucessivos, para verificar os fatores do ambiente urbano que influenciam na troca do carro pelo transporte ativo, considerando o uso de bicicleta e caminhadas; e iv) Modelos de Regressões Logísticas (categórica e binária), a fim de relacionar o perfil (geral e de saúde) das pessoas que usam diferentes modos de transporte. De maneira geral, a pesquisa mostrou que as mulheres têm uma percepção diferente dos homens sobre o transporte ativo, como, por exemplo em relação a questões ligadas à segurança e assédio. Para pessoas fisicamente ativas, o relevo acidentado não se mostrou um empecilho à adesão ao transporte ativo. Além disso, também se consideraram pouco vulneráveis a situações de assédio. Na regressão logística binária, em relação ao uso do carro versus transporte ativo, as variáveis que compuseram o modelo foram IMC, renda, distância percorrida, tempo do percurso e percepção sobre a topografia e, com esses dados, o modelo tem uma acurácia de 84%. Neste sentido, conclui-se que em cidades em que a população apresenta comportamento predominantemente sedentário, como Belo Horizonte, promover mudanças estruturais da/na cidade, que incentivem a mobilidade urbana ativa, pode ser um dos caminhos para melhorar os indicadores de saúde e reduzir a prevalência das denominadas doenças crônicas não transmissíveis, além de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana.Large urban centers in Brazil have been experiencing difficulties in managing mobility, with increasing numbers of road congestion and environmental pollution. At the same time, rates of physical inactivity and chronic diseases have been increasing and people's health has been getting worse. However, active mobility can be the way to improve the conditions of displacement in cities, in their socioeconomic, environmental and public health dimensions. Given this, the main purpose of this dissertation was to study the influence of the urban environment in the choice of active transport as a form of displacement and its relationship with people's sedentary lifestyle. The data were collected from a survey which target population consisted of residents of the city of Belo Horizonte over the age of 18, and obtained 1.726 responses. A descriptive analysis was performed to characterize the research sample, with comparisons between genders. Statistical analyzes were also carried out, highlighting: i) the ANOVA test, to verify if there is a significant difference between the sedentary behavior groups and the active ones for the Body Mass Index (BMI) variable; ii) the chi-square test for comparison between groups that travel by the main modes of transport, checking if any characteristics of the person influence the mode used; iii) Successive Interval Methods, to check the factors of the urban environment that influence the exchange of cars for active transport, considering the use of bicycles and walks; and iv) Logistic Regression Models (categorical and binary), in order to relate the profile (general and health) of people who use different modes of transport. In general, research has shown that women have a different perception of active transport than men, for example in relation to issues related to safety and harassment. For physically active people, the rugged terrain was not an obstacle to adherence to active transport. In addition, they also considered themselves to be less vulnerable to harassment. In binary logistic regression, in relation to the use of the car versus active transport, the variables that made the model were BMI, income, distance traveled, time traveled and perception of the topography and, with these data, the model has an accuracy of 84%. In this sense, it is concluded that in cities where the population has a predominantly sedentary behavior, such as Belo Horizonte, promoting structural changes of/ in the city, which encourage active urban mobility, can be one of the ways to improve health indicators and reduce the prevalence of so-called chronic non-communicable diseases, in addition to contributing to the improvement of urban mobility.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Geotecnia e TransportesUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TRANSPORTES E GEOTECNIATransportesMobilidade urbanaLocomoção humanaTransportes - Belo Horizonte (MG)Mobilidade urbanaSedentarismoTransporte ativoModos de transporteInfluência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismoInfluence of the urban environment on the choice of active transport and its relationship with physical inactivityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALINFLUÊNCIA DO AMBIENTE URBANO NA ESCOLHA DO TRANSPORTE ATIVO E SUA RELAÇÃO COM O SEDENTARISMO.pdfINFLUÊNCIA DO AMBIENTE URBANO NA ESCOLHA DO TRANSPORTE ATIVO E SUA RELAÇÃO COM O SEDENTARISMO.pdfapplication/pdf15910370https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35832/1/INFLU%c3%8aNCIA%20DO%20AMBIENTE%20URBANO%20NA%20ESCOLHA%20DO%20TRANSPORTE%20ATIVO%20E%20SUA%20RELA%c3%87%c3%83O%20COM%20O%20SEDENTARISMO.pdf625d12e95a2fb309a0d3f51ab8b39b44MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35832/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/358322021-04-26 15:26:00.606oai:repositorio.ufmg.br:1843/35832TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-04-26T18:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Influence of the urban environment on the choice of active transport and its relationship with physical inactivity
title Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
spellingShingle Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
Janaina Amorim Dias
Mobilidade urbana
Sedentarismo
Transporte ativo
Modos de transporte
Transportes
Mobilidade urbana
Locomoção humana
Transportes - Belo Horizonte (MG)
title_short Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
title_full Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
title_fullStr Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
title_full_unstemmed Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
title_sort Influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismo
author Janaina Amorim Dias
author_facet Janaina Amorim Dias
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leandro Cardoso
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3050651179200249
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Leise Kelli de Oliveira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Jupira Gomes de Mendonça
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Marcelo Cintra do Amaral
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Francisco Gildemir Ferreira da Silva
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4004648251692816
dc.contributor.author.fl_str_mv Janaina Amorim Dias
contributor_str_mv Leandro Cardoso
Leise Kelli de Oliveira
Jupira Gomes de Mendonça
Marcelo Cintra do Amaral
Francisco Gildemir Ferreira da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Mobilidade urbana
Sedentarismo
Transporte ativo
Modos de transporte
topic Mobilidade urbana
Sedentarismo
Transporte ativo
Modos de transporte
Transportes
Mobilidade urbana
Locomoção humana
Transportes - Belo Horizonte (MG)
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Transportes
Mobilidade urbana
Locomoção humana
Transportes - Belo Horizonte (MG)
description Os grandes centros urbanos brasileiros vêm apresentando dificuldades na gestão da mobilidade, com números crescentes de congestionamentos viários e poluição ambiental. Paralelamente, os índices de sedentarismo e doenças crônicas vêm aumentando e a saúde das pessoas, piorando. Contudo, a mobilidade ativa pode ser o caminho para a melhoria das condições de deslocamento nas cidades, em suas dimensões socioeconômica, ambiental e de saúde pública. Dado isso, a proposta principal dessa dissertação foi estudar a influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo como forma de deslocamento e as suas relações com o sedentarismo das pessoas. Os dados foram coletados a partir de uma pesquisa cuja população-alvo foi constituída por moradores da cidade de Belo Horizonte maiores de 18 anos, e obteve 1.726 respostas. Foi realizada uma análise descritiva para caracterizar a amostra da pesquisa, com comparações entre gêneros. Realizou-se, também, análises estatísticas, destacando-se: i) o teste ANOVA, para constatar se há diferença significativa entre os grupos de comportamento sedentário e os ativos para a variável Índice de Massa Corporal (IMC); ii) o teste qui-quadrado para comparação entre os grupos que se deslocam pelos principais modos de transporte, verificando se alguma característica da pessoa influencia no modo utilizado; iii) Métodos de Intervalos Sucessivos, para verificar os fatores do ambiente urbano que influenciam na troca do carro pelo transporte ativo, considerando o uso de bicicleta e caminhadas; e iv) Modelos de Regressões Logísticas (categórica e binária), a fim de relacionar o perfil (geral e de saúde) das pessoas que usam diferentes modos de transporte. De maneira geral, a pesquisa mostrou que as mulheres têm uma percepção diferente dos homens sobre o transporte ativo, como, por exemplo em relação a questões ligadas à segurança e assédio. Para pessoas fisicamente ativas, o relevo acidentado não se mostrou um empecilho à adesão ao transporte ativo. Além disso, também se consideraram pouco vulneráveis a situações de assédio. Na regressão logística binária, em relação ao uso do carro versus transporte ativo, as variáveis que compuseram o modelo foram IMC, renda, distância percorrida, tempo do percurso e percepção sobre a topografia e, com esses dados, o modelo tem uma acurácia de 84%. Neste sentido, conclui-se que em cidades em que a população apresenta comportamento predominantemente sedentário, como Belo Horizonte, promover mudanças estruturais da/na cidade, que incentivem a mobilidade urbana ativa, pode ser um dos caminhos para melhorar os indicadores de saúde e reduzir a prevalência das denominadas doenças crônicas não transmissíveis, além de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-04-26T18:26:00Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-04-26T18:26:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/35832
url http://hdl.handle.net/1843/35832
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geotecnia e Transportes
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TRANSPORTES E GEOTECNIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35832/1/INFLU%c3%8aNCIA%20DO%20AMBIENTE%20URBANO%20NA%20ESCOLHA%20DO%20TRANSPORTE%20ATIVO%20E%20SUA%20RELA%c3%87%c3%83O%20COM%20O%20SEDENTARISMO.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35832/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 625d12e95a2fb309a0d3f51ab8b39b44
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793891042648391680