Imunofenotipagem de precursores neurais diferenciados in vitro a partir de célulastronco embrionárias de camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Paloma de Alvarenga Cortes
Orientador(a): Rosa Maria Esteves Arantes
Banca de defesa: Rubens Lene Carvalho Tavares, Milene Alvarenga Rachid, Dawidson Assis Gomes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8GXMUE
Resumo: Diante da promessa de cura de diversas doenças as pesquisas com célulastronco estão em franca expansão. As células-tronco embrionárias tem sido foco de estudos por serem uma fonte promissora para terapia celular, já que proliferam sem limites, respondem a sinais moleculares e são facilmente acessíveis à manipulação genética. Tendo em vista a diferenciação destas células em precursores neurais e em neurônios maduros, com intuito de obter material para tratamento de doenças neurodegenerativas como a Doença de Parkinson, um protocolo de cinco passos foi descrito na literatura e vem sendo amplamente estudado. No presente estudo adaptamos este protocolo com algumas modificações, acompanhamos a diferenciação fenotípica in vitro de uma nova linhagem de célula-tronco embrionária (CT-4) isolada no Laboratório de Reprodução Humana Prof. Dr. Aroldo Fernando Camargos do Hospital das Clínicas da UFMG através de imunofenotipagem, objetivando uma alta taxa de diferenciação das mesmas em neurônios Tirosina Hidroxilase positivos. Constatamos que a porcentagem de células indiferenciadas (SSEA-1+) reduziu substancialmente ao longo dos estágios, sendo 1,67±0,11% do total das células ao final do estágio 5. Os precursores neurais (nestina+) também reduziram progressivamente nos estágios de diferenciação (entre os estágios 3 e 5), enquanto a expressão de marcadores pan-neuronal (PGP) e de neurônios dopaminérgicos (TH) permaneceram praticamente estáveis, variando entre 19,58±2,49 a 20,8±1,95% e 12,2±1,53 a 11,95±1,52%, respectivamente. Dessa forma, consideramos que nosso protocolo favoreceu a diferenciação terminal (neuronal), em detrimento da proliferação de precursores neurais, o que pode ter reduzido o número de neurônios dopaminérgicos ao final do cultivo.
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