Análise citogenética de Leontopithecus rosalia (Platyrrhini, Primates)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carla Emanuelle Fernandes Aleixo Dias
Orientador(a): Marta Svartman
Banca de defesa: Fabricio Rodrigues dos Santos, Adriano Pereira Paglia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AEVKG7
Resumo: Atualmente, com base em dados moleculares, são reconhecidos três clados monofiléticos de Platyrrhini: Cebidae, Atelidae, e Pitheciidae. Cebidae possui três subfamílias: Callitrichinae, Aotinae e Cebinae. Em Callitrichinae encontram-se os menores primatas conhecidos, pertencentes aos gêneros: Callithrix, Cebuella, Mico, Saguinus, Leontopithecus e Callimico. O gênero Leontopithecus Lesson, 1840 compreende quatro espécies popularmente conhecidas como mico-leões: Leontopithecus rosalia (mico-leão-dourado), L. chrysomelas (mico-leão-da-cara-dourada), L. chrysopygus (mico-leão-preto) e L. caissara (mico-leão-da-cara-preta). As quatro espécies do gênero Leontopithecus já tiveram seus cariótipos descritos e apresentaram o mesmo número de cromossomos (2n=46) e um cariótipo que parece conservado, inclusive após a análise dos padrões de bandeamento GTG. Experimentos de citogenética molecular, incluindo a pintura cromossômica só foram realizados em L. chrysomelas. Neste trabalho analisamos cariotipicamente três exemplares de Leontopithecus rosalia (2n=46 e NF=74), incluindo os padrões de bandeamento GTG e CBG, os quais foram comparados com dados da literatura. As preparações cromossômicas de L. rosalia foram submetidas à pintura cromossômica com sondas cromossomo-específicas humanas e os resultados foram comparados com os descritos para outros Platyrrhini. Após a hibridação in situ fluorescente (FISH) com sondas teloméricas e de DNA alfa-satélite não foram observados sinais intersticiais que poderiam fornecer indícios de rearranjos cromossômicos. A comparação dos cariótipos de L. rosalia e de L. chrysomelas, mostrou grande conservação cariotípica entre elas.. Entretanto, nossos resultados de pintura cromossômica evidenciaram diferenças entre as regiões heterocromáticas das duas espécies, sugerindo que a análise de sequências repetitivas deve produzir dados que permitam diferenciar seus genomas.
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