O recurso às drogas em um caso de melancolia e os efeitos terapêuticos rápidos em psicanálise
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AUGH3F |
Resumo: | Partimos de um caso clínico no qual, perdido o filho, uma mulher começa a fazer uso de cocaína, identificando-se ao filho morto e evidenciando a impossibilidade de realizar o trabalho do luto. A partir desse caso clínico, foram suscitadas várias questões, entre elas a do diagnóstico diferencial. Depois de examinarmos cuidadosamente a teoria do luto em Freud e também em alguns dos comentários de Lacan, concluímos pela melancolia, cuja teoria e clínica percorremos com a psiquiatria clássica e com a psicanálise, indagando sobre a terapêutica: qual a modalidade de atendimento, com orientação lacaniana, para atendimentos breves que se realizam sob a égide da reforma psiquiátrica? Verificamos que a teoria dos efeitos terapêuticos rápidos proporciona, nessas instituições, a introdução da escuta, do singular do sujeito. Passar do discurso médico para o discurso psicanalítico, significa ao nosso ver, dar um lugar para o sujeito para que ele produza uma subjetivação de sua queixa. Assim, com a noção de Ciclo, na teoria dos efeitos terapêuticos rápidos, o psicanalista J. A. Miller sinaliza que uma análise pode iniciar-se, terminar e reiniciar-se, refazendo o percurso novamente. Com isso, espera-se que o sujeito possa fazer um remanejamento subjetivo, uma redução do gozo implicado no seu sintoma, relançando a partir daí, um novo ciclo na direção do tratamento. |
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Marcia Maria Rosa VieiraAntonio Marcio Ribeiro TeixeiraCristina Moreira MarcosCláudia Nogueira da Mota2019-08-13T22:34:45Z2019-08-13T22:34:45Z2016-02-26http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AUGH3FPartimos de um caso clínico no qual, perdido o filho, uma mulher começa a fazer uso de cocaína, identificando-se ao filho morto e evidenciando a impossibilidade de realizar o trabalho do luto. A partir desse caso clínico, foram suscitadas várias questões, entre elas a do diagnóstico diferencial. Depois de examinarmos cuidadosamente a teoria do luto em Freud e também em alguns dos comentários de Lacan, concluímos pela melancolia, cuja teoria e clínica percorremos com a psiquiatria clássica e com a psicanálise, indagando sobre a terapêutica: qual a modalidade de atendimento, com orientação lacaniana, para atendimentos breves que se realizam sob a égide da reforma psiquiátrica? Verificamos que a teoria dos efeitos terapêuticos rápidos proporciona, nessas instituições, a introdução da escuta, do singular do sujeito. Passar do discurso médico para o discurso psicanalítico, significa ao nosso ver, dar um lugar para o sujeito para que ele produza uma subjetivação de sua queixa. Assim, com a noção de Ciclo, na teoria dos efeitos terapêuticos rápidos, o psicanalista J. A. Miller sinaliza que uma análise pode iniciar-se, terminar e reiniciar-se, refazendo o percurso novamente. Com isso, espera-se que o sujeito possa fazer um remanejamento subjetivo, uma redução do gozo implicado no seu sintoma, relançando a partir daí, um novo ciclo na direção do tratamento.We start from case in which, the lost son, a woman begins to make use of cocaine, identifying the dead child and showing the impossibility of carrying out the work of mourning. From this clinical case were raised several issues, including the differential diagnosis. After carefully examining the grief theory in Freud and also in some of the reviews of Lacan, conclude by melancholy, whose theory and clinical traveled with classical psychiatry and psychoanalysis, asking about therapy: what type of service, with guidance Lacan, for brief visits that take place under the aegis of the psychiatric reform? We find that the theory of rapid therapeutic effects provided in these institutions, the introduction of listening, singular subject. Over medico speech to the psychoanalytic discourse, it means in our view, give a place to the subject so that it produces a subjectifvity of his complaint. So with the notion of cycle, the theory of rapid therapeutic effects, Jacques Alain Miller psychoanalyst signals that an analysis may start, stop and restart is retracing the route again. Thus, it is expected that the subject may make a subjective relocation, reducing the implied enjoyment to your symptom relaunching from there, a new cycle in the direction of treatment.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGReforma psiquiátricaPsicanáliseMelancoliaPsicologiaReforma psiquiátricaSintomaPsicanáliseSujeitoCaso clínicoTratamentoO recurso às drogas em um caso de melancolia e os efeitos terapêuticos rápidos em psicanáliseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALclaudia.pdfapplication/pdf10629902https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AUGH3F/1/claudia.pdf969e93cc40a01379fc2c12a9e84b5c63MD51TEXTclaudia.pdf.txtclaudia.pdf.txtExtracted texttext/plain77https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AUGH3F/2/claudia.pdf.txtdd500abe0a42024bfa8575ac70af94e8MD521843/BUOS-AUGH3F2019-11-14 12:30:10.002oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AUGH3FRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:30:10Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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