Eu não sou homem mais: Representações sociais de corpo para homens após o adoecimento por câncer da próstata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alberto Mesaque Martins
Orientador(a): Adriano Roberto Afonso do Nascimento
Banca de defesa: Zeidi Araujo Trindade, Maria Isabel Antunes Rocha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WXGC5
Resumo: Ainda hoje, o câncer, em suas múltiplas formas, vem sendo apontado como um importante problema de Saúde Coletiva, desafiando gestores e formuladores de políticas públicas em todo o mundo. Embora apresente taxas de incidência semelhantes entre homens e mulheres, constata-se a maior mortalidade por câncer entre a população masculina brasileira, especialmente relacionada às neoplasias da próstata, indicando assim, a maior vulnerabilidade dos homens a essa enfermidade. Apesar das constantes transformações nas relações de gênero, ainda persiste a representação dos homens como fortes, corajosos, agressivos e invulneráveis, abrindo pouco espaço para manifestação de limitações e para o engajamento em práticas de autocuidado. Desse modo, a adesão aos exames de prevenção das neoplasias e ao tratamento oncológico, bem como o processo de adoecimento, vêm sendo apontados como experiências marcantes, que se contrapõem ao modelo de masculinidade hegemônica. Durante o tratamento oncológico é recorrente que os homens se deparem com uma série de transformações corporais, que exigem a construção de novas formas de conceber e de utilizar os seus corpos cotidianamente. Na perspectiva da Pesquisa Qualitativa e, ancorado nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais e dos Estudos de Gênero, esse estudo tem como objetivo identificar e analisar as Representações Sociais de corpo para homens após o adoecimento por câncer de próstata. Foram realizadas entrevistas narrativas com 08 homens, com idade entre 50 e 70 anos, diagnosticados com essa doença e que realizaram tratamento oncológico, há pelo menos um ano. As entrevistas procuraram explorar as narrativas dos homens acerca do processo de adoecimento por câncer e tratamento oncológico, a percepção de mudanças corporais, as implicações psicossociais da nova corporalidade, as representações sociais do corpo e, ainda, a maneira como estes sujeitos constroem suas representações. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas por meio da Abordagem Fenomenológica Interpretativa. Os resultados apontam que antes do adoecimento, os participantes representavam seus corpos como fortes, resistentes e saudáveis, tendo no modelo de masculinidade hegemônica um importante ponto de ancoragem para estas representações. A ausência de sintomas que provocassem desconfortos corporais contribuiu para a ideia de não ter nada. A busca por serviços de saúde somente ocorreu após a manifestação e agravamentos dos primeiros sintomas, que limitaram suas ações diárias e alteraram o seu cotidiano. O adoecimento por câncer da próstata e as propostas de tratamento oncológico, em especial, a prostatectomia, foram destacados pelos participantes como uma experiência marcante e produtora de grande desconforto físico e psicológico. Após o adoecimento, os homens passaram a representar os seus corpos como frágeis, doentes e debilitados. Os entrevistados chamam a atenção para o impacto das transformações corporais, especialmente aquelas relacionadas às disfunções sexuais e urológicas, nos modos de pensar, sentir e agir, em relação à própria masculinidade. Nesse sentido, as limitações impostas pelo adoecimento e tratamento oncológico se contrapõem ao modelo de masculinidade hegemônica, favorecendo o sentimento de ser menos homem do que antes do adoecimento. Apesar de se configurar como uma experiência triste e difícil de ser suportada, o adoecimento por câncer e o tratamento oncológico também abriu espaço para que os homens reelaborassem suas concepções acerca de seus corpos e, ao mesmo tempo, parece ter favorecido um espaço para construção de novas formas de se pensar e exercitar a própria masculinidade.
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spelling Adriano Roberto Afonso do NascimentoZeidi Araujo TrindadeMaria Isabel Antunes RochaAlberto Mesaque Martins2019-08-14T12:30:59Z2019-08-14T12:30:59Z2015-02-09http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WXGC5Ainda hoje, o câncer, em suas múltiplas formas, vem sendo apontado como um importante problema de Saúde Coletiva, desafiando gestores e formuladores de políticas públicas em todo o mundo. Embora apresente taxas de incidência semelhantes entre homens e mulheres, constata-se a maior mortalidade por câncer entre a população masculina brasileira, especialmente relacionada às neoplasias da próstata, indicando assim, a maior vulnerabilidade dos homens a essa enfermidade. Apesar das constantes transformações nas relações de gênero, ainda persiste a representação dos homens como fortes, corajosos, agressivos e invulneráveis, abrindo pouco espaço para manifestação de limitações e para o engajamento em práticas de autocuidado. Desse modo, a adesão aos exames de prevenção das neoplasias e ao tratamento oncológico, bem como o processo de adoecimento, vêm sendo apontados como experiências marcantes, que se contrapõem ao modelo de masculinidade hegemônica. Durante o tratamento oncológico é recorrente que os homens se deparem com uma série de transformações corporais, que exigem a construção de novas formas de conceber e de utilizar os seus corpos cotidianamente. Na perspectiva da Pesquisa Qualitativa e, ancorado nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais e dos Estudos de Gênero, esse estudo tem como objetivo identificar e analisar as Representações Sociais de corpo para homens após o adoecimento por câncer de próstata. Foram realizadas entrevistas narrativas com 08 homens, com idade entre 50 e 70 anos, diagnosticados com essa doença e que realizaram tratamento oncológico, há pelo menos um ano. As entrevistas procuraram explorar as narrativas dos homens acerca do processo de adoecimento por câncer e tratamento oncológico, a percepção de mudanças corporais, as implicações psicossociais da nova corporalidade, as representações sociais do corpo e, ainda, a maneira como estes sujeitos constroem suas representações. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas por meio da Abordagem Fenomenológica Interpretativa. Os resultados apontam que antes do adoecimento, os participantes representavam seus corpos como fortes, resistentes e saudáveis, tendo no modelo de masculinidade hegemônica um importante ponto de ancoragem para estas representações. A ausência de sintomas que provocassem desconfortos corporais contribuiu para a ideia de não ter nada. A busca por serviços de saúde somente ocorreu após a manifestação e agravamentos dos primeiros sintomas, que limitaram suas ações diárias e alteraram o seu cotidiano. O adoecimento por câncer da próstata e as propostas de tratamento oncológico, em especial, a prostatectomia, foram destacados pelos participantes como uma experiência marcante e produtora de grande desconforto físico e psicológico. Após o adoecimento, os homens passaram a representar os seus corpos como frágeis, doentes e debilitados. Os entrevistados chamam a atenção para o impacto das transformações corporais, especialmente aquelas relacionadas às disfunções sexuais e urológicas, nos modos de pensar, sentir e agir, em relação à própria masculinidade. Nesse sentido, as limitações impostas pelo adoecimento e tratamento oncológico se contrapõem ao modelo de masculinidade hegemônica, favorecendo o sentimento de ser menos homem do que antes do adoecimento. Apesar de se configurar como uma experiência triste e difícil de ser suportada, o adoecimento por câncer e o tratamento oncológico também abriu espaço para que os homens reelaborassem suas concepções acerca de seus corpos e, ao mesmo tempo, parece ter favorecido um espaço para construção de novas formas de se pensar e exercitar a própria masculinidade.Even today, the cancer in its many forms is regarded as an important Public Health problem, challenging managers and public policymakers around the world. Although it has similar incidence rates between men and women, is evidenced the higher mortality from cancer in Brazilian males, especially related to prostate cancer, thus indicating the greater vulnerability of men to this disease. Despite constant changes in gender relations, there is still the representation of men as strong and brave, aggressive and invulnerable that opens little space for expressions of limitations and for them to engage in self-care practices. Thus, the adherence to preventive cancer screening and to oncological treatment, as well as the sickening process, has been pointed out as remarkable experiences, they have been pointed out as powerful experiences, which are opposed to the hegemonic masculinity model. During oncological treatment is recurrent that men find a series of body changes, requiring the construction of new ways of designing and using their bodies daily. During oncological treatment is recurrent that men find a series of body changes, requiring the construction of new ways of designing and using their bodies daily. From the perspective of Qualitative Research, and anchored on the assumptions of the Social Representations Theory and the Gender Studies, this study aims to identify and analyze the social representations of body for men after the illness from prostate cancer. Narrative interviews were conducted with 08 men with ages ranging from 50 and 70 years, diagnosed with this disease and who had undergone oncological treatment, at least one year. The interviews looked explore the narratives of men about the illness process of cancer and oncological treatment, the perception of the body changes, the psychosocial implications of the new corporeality, the social representations of the body and also the way these guys build their representations. The interviews were recorded, transcribed and analyzed using the Interpretative Phenomenological Approach. The results show that before the illness, the participants represented their bodies as strong, sturdy and healthy taking in the hegemonic masculinity model an important anchorage point for these representations. The absence of symptoms that cause bodily discomforts contributed to the idea of not have anything. The search for health services only occurred after the manifestation of the first symptoms and its exacerbations, which limited their daily actions and change their daily lives. Participants mentioned the illness by prostate cancer and oncological treatment proposals, in particular the prostatectomy, as a remarkable experience that producer of great physical and psychological discomfort. After the illness, the men began to represent their bodies as fragile, sick and weak. Those interviewed point to the impact of body changes, especially those related to sexual and urological dysfunctions in ways of thinking, feeling and acting in relation to his masculinity. Accordingly, the limitations imposed by illness and oncological treatments are opposed to the hegemonic masculinity model, favoring the feeling of being less a man than before the illness. Although it is configured as a sad experience and difficult of being supported, the illness by cancer and oncological treatment also contributes to men rework their conceptions of their bodies and at the same time, favored the construction of new ways of thinking and exercise their masculinity.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPróstata Câncer Aspectos psicológicosPsicologia socialRepresentações sociaisSaúdePsicologiaCorpoNeoplasiasRepresentações SociaisMasculinidadeEu não sou homem mais: Representações sociais de corpo para homens após o adoecimento por câncer da próstatainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_alberto_mesaque_martins.pdfapplication/pdf1766296https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WXGC5/1/disserta__o_alberto_mesaque_martins.pdfe88f93fa42ca1e0c4c54926cc643be48MD51TEXTdisserta__o_alberto_mesaque_martins.pdf.txtdisserta__o_alberto_mesaque_martins.pdf.txtExtracted texttext/plain418076https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WXGC5/2/disserta__o_alberto_mesaque_martins.pdf.txt4c94e4945e496e59e8c201c6f4eef6adMD521843/BUBD-9WXGC52019-11-14 15:19:54.38oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WXGC5Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:19:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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