Psicólogas, cientistas e feministas : a produção de si e de uma ciência psicológica posicionada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tayane Rogeria Lino lattes
Orientador(a): Claudia Andréa Mayorga Borges lattes
Banca de defesa: Lisandra Espindula Moreira, Karla Galvão Adrião, Viviane Angélica Silva, Lenise Santana Borges
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/30945
Resumo: A presente tese de doutorado buscou compreender como mulheres cientistas psicólogas feministas têm integrado o campo científico, com atenção a como e por que têm produzido ciência psicológica. Nestes termos buscou-se investigar as contribuições da inserção da perspectiva feminista no como fazer ciência, se atentando ao campo disciplinar da psicologia. O presente problema de pesquisa desdobrou-se nos seguintes objetivos específicos: 1) investigar a inserção e a participação das cientistas feministas no campo psicológico no que se refere às tensões entre o fazer científico e a experiência de ser mulher no mundo; 2) Analisar a produção científica das intelectuais a partir das concepções de ciência e sujeito científico, presentes em seus discursos; 3) Conhecer o aparato epistemológico e metodológico das produções acadêmicas das cientistas, com especial atenção para a relação sujeito e objeto; 4) Compreender o horizonte de transformação de si e social proposto pelas teóricas feministas em suas produções. Em busca de trilhar caminhos para respostas, as interlocutoras desta pesquisa foram as professoras: Sandra Maria da Mata Azêredo (UFMG), Jaileila de Araújo Menezes (UFPE), Paula Rita Bacellar Gonzaga (UFSB) e Elcimar Dias Pereira (UFG). A entrevista semiestruturada e a análise da produção acadêmica fundamentaram metodologicamente a investigação. Esta, por sua vez, compreendeu a experiência como uma categoria de análise para a compreensão da realidade social. O tecer das histórias, ditas e escritas, formam teias de sentidos, e podem ser entendidas e interpretadas a partir de uma perspectiva feminista. As conclusões apontam que as cientistas investigadas têm anseios de construir outros modos de ciência na prática cotidiana de suas pesquisas, nas formas de compactuar e romper com os ritos da ciência tradicional, no estabelecimento dos moldes de produção/divulgação dos conhecimentos produzidos, no comprometimento com a transformação social, com especial atenção à realidade de mulheres e na relação com os sujeitos pesquisadas/os. Em um movimento de invenção de si a intelectuais, constituem uma trama aberta de sentidos para a compreensão das relações sociais, dos processos de subjetivação e significação dos sujeitos em suas pesquisas. Em um exercício analítico visam estabelecer uma dinâmica entre as necessidades sociais e científicas. Convidam a pensar a prática científica em psicologia a partir da ideia de posicionalidade. Problematizar a tradição hegemônica na prática cotidiana de ensino, pesquisa e extensão, para elas, passa por um comprometimento ético com o sujeito investigado a partir da horizontalidade e do reconhecimento de que o saber só se produz em relação. O que se materializa em uma implicação social de pesquisadoras e pesquisadoras no campo psi, exige posicionamentos políticos, engajamento social e dúvidas em uma persistente hermenêutica da suspeita sobre o próprio processo investigativo. Para elas, posicionamento, criticidade e saberes localizados compõe uma outra tríade epistêmica que compactua com o rigor científico e a coerência metodológica, epistemológica e ontológica que constituem os pressupostos que sustentam o processo investigativo em Psicologia.
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O presente problema de pesquisa desdobrou-se nos seguintes objetivos específicos: 1) investigar a inserção e a participação das cientistas feministas no campo psicológico no que se refere às tensões entre o fazer científico e a experiência de ser mulher no mundo; 2) Analisar a produção científica das intelectuais a partir das concepções de ciência e sujeito científico, presentes em seus discursos; 3) Conhecer o aparato epistemológico e metodológico das produções acadêmicas das cientistas, com especial atenção para a relação sujeito e objeto; 4) Compreender o horizonte de transformação de si e social proposto pelas teóricas feministas em suas produções. Em busca de trilhar caminhos para respostas, as interlocutoras desta pesquisa foram as professoras: Sandra Maria da Mata Azêredo (UFMG), Jaileila de Araújo Menezes (UFPE), Paula Rita Bacellar Gonzaga (UFSB) e Elcimar Dias Pereira (UFG). A entrevista semiestruturada e a análise da produção acadêmica fundamentaram metodologicamente a investigação. Esta, por sua vez, compreendeu a experiência como uma categoria de análise para a compreensão da realidade social. O tecer das histórias, ditas e escritas, formam teias de sentidos, e podem ser entendidas e interpretadas a partir de uma perspectiva feminista. As conclusões apontam que as cientistas investigadas têm anseios de construir outros modos de ciência na prática cotidiana de suas pesquisas, nas formas de compactuar e romper com os ritos da ciência tradicional, no estabelecimento dos moldes de produção/divulgação dos conhecimentos produzidos, no comprometimento com a transformação social, com especial atenção à realidade de mulheres e na relação com os sujeitos pesquisadas/os. Em um movimento de invenção de si a intelectuais, constituem uma trama aberta de sentidos para a compreensão das relações sociais, dos processos de subjetivação e significação dos sujeitos em suas pesquisas. Em um exercício analítico visam estabelecer uma dinâmica entre as necessidades sociais e científicas. Convidam a pensar a prática científica em psicologia a partir da ideia de posicionalidade. Problematizar a tradição hegemônica na prática cotidiana de ensino, pesquisa e extensão, para elas, passa por um comprometimento ético com o sujeito investigado a partir da horizontalidade e do reconhecimento de que o saber só se produz em relação. O que se materializa em uma implicação social de pesquisadoras e pesquisadoras no campo psi, exige posicionamentos políticos, engajamento social e dúvidas em uma persistente hermenêutica da suspeita sobre o próprio processo investigativo. Para elas, posicionamento, criticidade e saberes localizados compõe uma outra tríade epistêmica que compactua com o rigor científico e a coerência metodológica, epistemológica e ontológica que constituem os pressupostos que sustentam o processo investigativo em Psicologia.The present PhD thesis sought to understand how female scientists, feminist psychologists have integrated the scientific field, mainly, how and why they have produced psychological science. In these terms, we sought to investigate the contributions of the insertion of the feminist perspective for how to do science, taking into account the disciplinary field of psychology. The present research problem unfolded in the following specific objectives: 1) to investigate the insertion and the participation of the feminist scientists in the psychological field with regard to the tensions between the scientific doing and the experience of being a woman in the world; 2) to analyze the scientific production of intellectuals from the conceptions of science and scientific subject present in their speeches; 3) to know the epistemological and methodological apparatus of the academic productions of scientists, with special attention to the subject and object relationship; 4) understand the horizon of self and social transformation proposed by feminist theorists in their productions. Sandra Maria da Mata Azêredo (UFMG), Jaileila de Araújo Menezes (UFPE), Paula Rita Bacellar Gonzaga (UFSB) and Elcimar Dias Pereira (UFG) were the participants in this research. The semistructured interview and the analysis of academic production based methodologically the research which understood the experience as a category of analysis for the understanding of social reality. The weaving of the spoken and written stories that form webs of meaning that can be understood and interpreted from a feminist perspective. The conclusions point out that the investigated scientists are eager to construct other modes of science in the daily practice of their research, in the ways of compacting and breaking with the rites of traditional science, in establishing the production/dissemination patterns of the produced knowledge, in compromising with the social transformation with special attention to the reality of women and the relationship with the researched subjects. In a movement of invention of themselves, the intellectuals constitute an open network of meanings for the understanding of the social relations, of the processes of subjectivation and signification of the subjects in their researches. In an analytical exercise, they aim to establish a dynamic between social and scientific needs. They invite us to think about the scientific practice in psychology from the idea of positionality. For them, problematizing the hegemonic tradition in the everyday practice of teaching, research and extension is related to an ethical commitment with the subject investigated from the horizontality and the recognition that knowledge only takes place in relation. What is materialized in a social implication of researchers in the psi field, demands political positioning, social engagement and doubts in a persistent hermeneutics of the suspicion about the investigative process itself. For them, positioning, criticality and situated knowledges compose another epistemic triad that compares with the scientific rigor and methodological, epistemological and ontological coherence that constitute the presuppositions that underpin the investigative process in psychology.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIACiência psicológicaExperiênciaTeoria feministaMulheres na ciênciaPsicologia socialPsicólogas, cientistas e feministas : a produção de si e de uma ciência psicológica posicionadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALLino, Tayane. Tese. Psicólogas, Cientistas e Feministas_2019.pdfLino, Tayane. Tese. 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