A tradução intravisual e intralingual de A walk in the Park para Voices in the Park: um estudo sociossemiótico da reinstanciação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cristina Lazzerini de Souza lattes
Orientador(a): http://lattes.cnpq.br/0521652763515055 lattes
Banca de defesa: Igor Antônio Lourenço da Silva, Telma Borges da Silva, Lia Araújo Miranda de Lima, Flaviane Faria Carvalho
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: FALE - FACULDADE DE LETRAS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/45016
Resumo: Esta tese apresenta uma pesquisa que empregou os conceitos e as categorias da Sociossemiótica aos Estudos da Tradução em uma abordagem multidisciplinar para estudar livros ilustrados. Os objetivos foram interpretar a reinstanciação como tradução e relacionar os conceitos de reescrita (LEFEVERE, 1992) e de reinstanciação (MARTIN, 2006, 2008c). Os livros investigados foram A Walk in the Park e Voices in the Park, do autor e ilustrador Anthony Browne. A pesquisa utilizou o modelo para leitura de narrativas visuais de Painter, Martin e Unsworth (2013) e o modelo semântico-discursivo de Martin e Rose (2007) para a investigação dos recursos ideacionais e interpessoais nas modalidades visual e verbal do texto bimodal. Adotou ainda as noções de acoplamento e calibragem (MARTIN, 2006, 2008c, 2010) para a análise da intermodalidade e da intertextualidade, e a complementaridade das hierarquias da realização, instanciação e individuação (ibid) para a análise das variações semânticas. O enfoque foi nas dimensões de desigualdade social presentes nas estórias e no posicionamento do leitor prospectivo. A metodologia consistiu em três etapas dedicadas, respectivamente, à análise da estrutura genérica dos textos, à identificação e classificação dos recursos semióticos que constroem os significados nos textos, e à identificação e análise das variações semânticas na reinstanciação do texto-fonte. A interface entre a Sociossemiótica para a multimodalidade e o viés cultural dos Estudos da Tradução foi feita por meio do conceito de ideologia e permitiu estabelecer que reinstanciar é o mesmo que reescrever. O estudo operacionalizou uma metodologia para a investigação da reinstanciação na modalidade visual cuja aplicação possibilitou demonstrar que a reinstanciação visual ocorre majoritariamente por meio da sobreposição de potencial de significado ideacional entre as imagens das duas estórias. A constatação de que as narrativas visuais de Voices in the Park reconstroem a narrativa visual de A Walk in the Park, com imagens distintas que apresentam variados graus de sobreposição de significado com o texto-fonte, resultou na proposta de três níveis de reinstanciação visual. A pesquisa propôs o conceito de reilustração, paralelo ao de reescrita, para o tipo de reinstanciação que ocorre entre narrativas visuais. Em referência a Jakobson (1959), o fenômeno de interpretação de signos visuais por meio de outros signos visuais que ocorre na reilustração foi denominado tradução intravisual. Os resultados confirmaram que A Walk in the Park privilegia o uso de recursos ideacionais para construir paralelismo semântico e enfatizar a dimensão de classe social, e que o acréscimo de recursos interpessoais em Voices in the Park funciona para construir as individualidades e as ideologias dos narradores-personagem. Os resultados mostraram ainda que os recursos semióticos utilizados para a construção das dimensões de desigualdade são majoritariamente ideacionais em ambos os textos e que a manipulação dos recursos semióticos em Voices in the Park serviu para desalinhar o leitor prospectivo com os valores da mulher de classe média burguesa e para naturalizar o discurso da criança da classe trabalhadora, alinhando o leitor com os valores dessa narradora-personagem, e revelando o papel político da tradução.
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A pesquisa utilizou o modelo para leitura de narrativas visuais de Painter, Martin e Unsworth (2013) e o modelo semântico-discursivo de Martin e Rose (2007) para a investigação dos recursos ideacionais e interpessoais nas modalidades visual e verbal do texto bimodal. Adotou ainda as noções de acoplamento e calibragem (MARTIN, 2006, 2008c, 2010) para a análise da intermodalidade e da intertextualidade, e a complementaridade das hierarquias da realização, instanciação e individuação (ibid) para a análise das variações semânticas. O enfoque foi nas dimensões de desigualdade social presentes nas estórias e no posicionamento do leitor prospectivo. A metodologia consistiu em três etapas dedicadas, respectivamente, à análise da estrutura genérica dos textos, à identificação e classificação dos recursos semióticos que constroem os significados nos textos, e à identificação e análise das variações semânticas na reinstanciação do texto-fonte. A interface entre a Sociossemiótica para a multimodalidade e o viés cultural dos Estudos da Tradução foi feita por meio do conceito de ideologia e permitiu estabelecer que reinstanciar é o mesmo que reescrever. O estudo operacionalizou uma metodologia para a investigação da reinstanciação na modalidade visual cuja aplicação possibilitou demonstrar que a reinstanciação visual ocorre majoritariamente por meio da sobreposição de potencial de significado ideacional entre as imagens das duas estórias. A constatação de que as narrativas visuais de Voices in the Park reconstroem a narrativa visual de A Walk in the Park, com imagens distintas que apresentam variados graus de sobreposição de significado com o texto-fonte, resultou na proposta de três níveis de reinstanciação visual. A pesquisa propôs o conceito de reilustração, paralelo ao de reescrita, para o tipo de reinstanciação que ocorre entre narrativas visuais. Em referência a Jakobson (1959), o fenômeno de interpretação de signos visuais por meio de outros signos visuais que ocorre na reilustração foi denominado tradução intravisual. Os resultados confirmaram que A Walk in the Park privilegia o uso de recursos ideacionais para construir paralelismo semântico e enfatizar a dimensão de classe social, e que o acréscimo de recursos interpessoais em Voices in the Park funciona para construir as individualidades e as ideologias dos narradores-personagem. Os resultados mostraram ainda que os recursos semióticos utilizados para a construção das dimensões de desigualdade são majoritariamente ideacionais em ambos os textos e que a manipulação dos recursos semióticos em Voices in the Park serviu para desalinhar o leitor prospectivo com os valores da mulher de classe média burguesa e para naturalizar o discurso da criança da classe trabalhadora, alinhando o leitor com os valores dessa narradora-personagem, e revelando o papel político da tradução.This thesis presents a study which applied the concepts and the categories of Social Semiotics to Translation Studies in a multidisciplinary approach to investigate picture books. The aims were to interpret reinstantiation as translation and to relate the concepts of rewriting (LEFEVERE, 1992) and reinstantiation (MARTIN, 2006, 2008c). The books investigated were A Walk in the Park and Voices in the Park, by the author and illustrator Anthony Browne. The study used Painter, Martin and Unsworth (2013)’s model of reading visual narratives and Martin and Rose (2007)’s model of discourse semantics to investigate the ideational and interpersonal resources in the visual and verbal modalities of the bimodal text. It further employed the notions of coupling and commitment (MARTIN, 2006, 2008c, 2010) to analyse intermodality and intertextuality, and the complementarity of the hierarchies of realisation, instantiation and individuation (ibid) to analyse the semantic variations. It focused on the dimensions of social inequality in the stories and the positioning of the prospective reader. The methodology consisted of three stages dedicated respectively to the analysis of the generic structure of the texts, to the identification and classification of the semiotic resources which construe the meanings in the texts, and to the identification and analysis of the semantic variations in the reinstantiation of the source text. The interface between the Social Semiotics for multimodality and the cultural branch of Translation Studies was created through the concept of ideology and it allowed to establish that reinstantiation is the same as rewriting. The study operationalized a methodology for the investigation of reinstantiation in the visual modality, and its application made it possible to demonstrate that visual reinstantiation occurs mainly through the overlapping of ideational meaning potential between the images of the two stories. Finding that the visual narratives in Voices in the Park reconstrue the visual narrative in A Walk in the Park, with distinct images which present various degrees of meaning overlapping in relation to the source text, resulted in the proposal of three levels of visual reinstantiation. The study proposed the concept of reillustration, parallel to that of rewriting, for the type of reinstantiation which occurs between visual narratives. In reference to Jakobson (1959), the phenomenon of interpreting visual signs by means of other visual signs which occurs in reillustration was denominated intravisual translation. The results confirmed that A Walk in the Park privileges the use of ideational resources to construe semantic parallelism and to emphasize the dimension of social class, and that the addition of interpersonal resources in Voices in the Park functions to construe the individualities and the ideologies of the character-narrators. The results also showed that the semiotic resources used to construe the dimensions of inequality are mainly ideational in both texts and that the manipulation of the semiotic resources in Voices in the Park served to dealign the prospective reader with the values of the bourgeois middle class woman and to naturalise the discourse of the working class child, aligning the reader with the values of this character-narrator, and disclosing the political role of the translation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASTradução e interpretação na literaturaLivros para criançasLiteratura infantojuvenilSemióticaIlustração de livrosReescritaReinstanciaçãoTradução da literatura infantilTradução intralingualTradução intravisualLivros ilustradosA tradução intravisual e intralingual de A walk in the Park para Voices in the Park: um estudo sociossemiótico da reinstanciaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA TRADUÇÃO INTRAVISUAL E INTRALINGUAL DE A WALK IN THE PARK PARA VOICES IN THE PARK um estudo sociossemiótico da reinstanciação.pdfA TRADUÇÃO INTRAVISUAL E INTRALINGUAL DE A WALK IN THE PARK PARA VOICES IN THE PARK um estudo sociossemiótico da reinstanciação.pdfTeseapplication/pdf14156397https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45016/1/A%20TRADU%c3%87%c3%83O%20INTRAVISUAL%20E%20INTRALINGUAL%20DE%20A%20WALK%20IN%20THE%20PARK%20PARA%20VOICES%20IN%20THE%20PARK%20um%20estudo%20sociossemi%c3%b3tico%20da%20reinstancia%c3%a7%c3%a3o.pdf27974cfed61f8ce24835cc0ab5e47ea3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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