Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vandenberg Lira Silva
Orientador(a): Iran Borges
Banca de defesa: Decio Souza Graca, Ricardo Reis e Silva, Ana Luiza Costa Cruz Borges, Gilberto de Lima Macedo Junior, Marcelo Teixeira Rodrigues
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZJHTT
Resumo: O presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composição química e as exigências nutricionais de energia para mantença e ganho de peso de cordeiras da raça Santa Inês durante o crescimento, abatidas em diferentes pesos e submetidas a regimes alimentares distintos. O experimento foi realizado no Laboratório de Calorimetria e Metabolismo da Universidade Federal de Minas Gerais no período de novembro de 2010 a abril de 2011. Foram utilizadas cinquenta e sete cordeiras Santa Inês com 3 a 4 meses de idade e peso vivo médio de 14 a 26 kg, perfazendo um delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2, três pesos de abatidos aos 20 kg, 30 kg e 40 kg e dois manejos nutricionais (ad libitum e restrito). Após quarenta dias para adaptação dos animais às condições experimentais, dezesseis animais foram aleatoriamente sorteados e abatidos representando o grupo referência. A adaptação dos animais do grupo 20 kg foi de dez dias, sendo sorteados cinco animais para representarem os animais referência. Após o abate, o corpo do animal foi dividido em oito componentes: Carcaça, cabeça e patas, pele, trato gastrointestinal, vísceras, gorduras, útero e glândula mamária. O peso de cada componente foi obtido em gramas e em relação ao peso de corpo vazio (% do PCVZ). A composição química foi analisada em termos de gordura, proteína, minerais, água em gramas, expressos em g/kg e em percentagem do PCVZ e a energia expressa em Mcal/kg. O peso da carcaça, pele, vísceras, gordura e útero foram afetados pela restrição nutricional (P<0,05). Houve aumento do peso absoluto de cada compartimento a medida que os animais ganharam peso para o abate. A restrição nutricional afetou negativamente composição química, em gramas e em % do PCVZ, de água e gordura na glândula mamária, de água das vísceras e carcaça. A composição química de água e proteína, em gramas, e de água em g/kg de PCVZ na pele foi afetada pela restrição nutricional. Maiores proporções de água, proteína, gordura e energia foram observados na cabeça e patas dos animais em restrição nutricional. Os pesos de abate alteraram a composição química dos componentes corporais (P<0,05). A medida que ocorreu aumento de peso dos animais, houve incremento na deposição de nutrientes nos componentes do corpo. A concentração, em g/kg de PCVZ, seguiu a dinâmica de crescimento do animal. A concentração de gordura e energia elevou-se com o aumento do peso de abate dos animais enquanto a concentração de água, proteína e minerais decresceu. A deposição de gordura no ganho elevou com o aumento do peso de abate e variou de 295,79 a 774,20 g/kg PCVZ. A exigência de energia líquida para mantença foi de ELm = 86,79; 77,63 e 72,73 kcal/PCVZ0,75/dia, representando as exigências de energia líquida para mantença de cordeiros em crescimento com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para mantença (km) foi igual a 63%, 63% e 60% para os animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para ganho de peso (kg) foi de 33%, 45% e 20% para os animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A restrição nutricional afetou negativamente o fracionamento energético de nutrientes pelos animais (P<0,05). A ingestão de EB foi 32,74% inferior para os animais em restrição alimentar, o que sinalizou reduções na ordem de 37,40% e 61,13% para as ingestões de EL e BE como também para o aproveitamento da energia, representado pela relação EM/EB. Houve efeito dos pesos de abate sobre as frações energéticas (P<0,05). O consumo de EB, em kcal/dia, foram maiores para os animais abatidos aos 40 kg em relação aos demais (P<0,05). A perda de energia nas fezes e na forma de metano obtido pela respirometria, em kcal/UTM, foi maior para os animais abatidos aos 20 kg em relação aos demais pesos. A energia líquida para mantença foi de 111,79; 104,35 e 77,78 kcal/PV0,75/dia para animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg respectivamente.. As exigências nutricionais de fêmeas Santa Inês decrescem com a elevação do peso vivo. As exigências de energia para ganho de peso elevam com o aumento do peso de corpo vazio. A composição corporal e composição do ganho em gordura e energia elevam com o incremento do peso de corpo vazio dos animais. Os componentes do trato gastrointestinal e vísceras com maior atividade metabólica foram afetados pela restrição nutricional. Animais em fase inicial de crescimento possuem maior proporção dos órgãos em relação ao peso de corpo vazio, particularmente os órgãos do trato gastrointestinal. A restrição nutricional alterou a composição química de água e gordura na glândula mamária. A quantidade de água na pele, carcaça e vísceras foi influenciada pela restrição nutricional. O estado fisiológico do animal afeta a dinâmica de deposição de nutrientes nos componentes corporais. Cordeiras Santa Inês submetidas a restrição de nutrientes durante o crescimento reduzem a ingestão das frações de energia dietéticas. Os pesos de abate afetam a ingestão de energia por cordeiras Santa Inês em crescimento. Os animais Santa Inês com 20 kg de peso vivo priorizam a ingestão de energia por unidade de tamanho metabólico como necessária para atendimento de suas demandas nutricionais
id UFMG_36b45a32a4de1b61836fdba5060fcb5e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9ZJHTT
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Iran BorgesDecio Souza GracaRicardo Reis e SilvaAna Luiza Costa Cruz BorgesGilberto de Lima Macedo JuniorMarcelo Teixeira RodriguesVandenberg Lira Silva2019-08-14T01:54:08Z2019-08-14T01:54:08Z2014-02-20http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZJHTTO presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composição química e as exigências nutricionais de energia para mantença e ganho de peso de cordeiras da raça Santa Inês durante o crescimento, abatidas em diferentes pesos e submetidas a regimes alimentares distintos. O experimento foi realizado no Laboratório de Calorimetria e Metabolismo da Universidade Federal de Minas Gerais no período de novembro de 2010 a abril de 2011. Foram utilizadas cinquenta e sete cordeiras Santa Inês com 3 a 4 meses de idade e peso vivo médio de 14 a 26 kg, perfazendo um delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2, três pesos de abatidos aos 20 kg, 30 kg e 40 kg e dois manejos nutricionais (ad libitum e restrito). Após quarenta dias para adaptação dos animais às condições experimentais, dezesseis animais foram aleatoriamente sorteados e abatidos representando o grupo referência. A adaptação dos animais do grupo 20 kg foi de dez dias, sendo sorteados cinco animais para representarem os animais referência. Após o abate, o corpo do animal foi dividido em oito componentes: Carcaça, cabeça e patas, pele, trato gastrointestinal, vísceras, gorduras, útero e glândula mamária. O peso de cada componente foi obtido em gramas e em relação ao peso de corpo vazio (% do PCVZ). A composição química foi analisada em termos de gordura, proteína, minerais, água em gramas, expressos em g/kg e em percentagem do PCVZ e a energia expressa em Mcal/kg. O peso da carcaça, pele, vísceras, gordura e útero foram afetados pela restrição nutricional (P<0,05). Houve aumento do peso absoluto de cada compartimento a medida que os animais ganharam peso para o abate. A restrição nutricional afetou negativamente composição química, em gramas e em % do PCVZ, de água e gordura na glândula mamária, de água das vísceras e carcaça. A composição química de água e proteína, em gramas, e de água em g/kg de PCVZ na pele foi afetada pela restrição nutricional. Maiores proporções de água, proteína, gordura e energia foram observados na cabeça e patas dos animais em restrição nutricional. Os pesos de abate alteraram a composição química dos componentes corporais (P<0,05). A medida que ocorreu aumento de peso dos animais, houve incremento na deposição de nutrientes nos componentes do corpo. A concentração, em g/kg de PCVZ, seguiu a dinâmica de crescimento do animal. A concentração de gordura e energia elevou-se com o aumento do peso de abate dos animais enquanto a concentração de água, proteína e minerais decresceu. A deposição de gordura no ganho elevou com o aumento do peso de abate e variou de 295,79 a 774,20 g/kg PCVZ. A exigência de energia líquida para mantença foi de ELm = 86,79; 77,63 e 72,73 kcal/PCVZ0,75/dia, representando as exigências de energia líquida para mantença de cordeiros em crescimento com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para mantença (km) foi igual a 63%, 63% e 60% para os animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para ganho de peso (kg) foi de 33%, 45% e 20% para os animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A restrição nutricional afetou negativamente o fracionamento energético de nutrientes pelos animais (P<0,05). A ingestão de EB foi 32,74% inferior para os animais em restrição alimentar, o que sinalizou reduções na ordem de 37,40% e 61,13% para as ingestões de EL e BE como também para o aproveitamento da energia, representado pela relação EM/EB. Houve efeito dos pesos de abate sobre as frações energéticas (P<0,05). O consumo de EB, em kcal/dia, foram maiores para os animais abatidos aos 40 kg em relação aos demais (P<0,05). A perda de energia nas fezes e na forma de metano obtido pela respirometria, em kcal/UTM, foi maior para os animais abatidos aos 20 kg em relação aos demais pesos. A energia líquida para mantença foi de 111,79; 104,35 e 77,78 kcal/PV0,75/dia para animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg respectivamente.. As exigências nutricionais de fêmeas Santa Inês decrescem com a elevação do peso vivo. As exigências de energia para ganho de peso elevam com o aumento do peso de corpo vazio. A composição corporal e composição do ganho em gordura e energia elevam com o incremento do peso de corpo vazio dos animais. Os componentes do trato gastrointestinal e vísceras com maior atividade metabólica foram afetados pela restrição nutricional. Animais em fase inicial de crescimento possuem maior proporção dos órgãos em relação ao peso de corpo vazio, particularmente os órgãos do trato gastrointestinal. A restrição nutricional alterou a composição química de água e gordura na glândula mamária. A quantidade de água na pele, carcaça e vísceras foi influenciada pela restrição nutricional. O estado fisiológico do animal afeta a dinâmica de deposição de nutrientes nos componentes corporais. Cordeiras Santa Inês submetidas a restrição de nutrientes durante o crescimento reduzem a ingestão das frações de energia dietéticas. Os pesos de abate afetam a ingestão de energia por cordeiras Santa Inês em crescimento. Os animais Santa Inês com 20 kg de peso vivo priorizam a ingestão de energia por unidade de tamanho metabólico como necessária para atendimento de suas demandas nutricionaisThis aimed to evaluate the chemical composition of the body and the net energy requirements for maintenance and weight gain of Santa Inês lambs in growing slaughtered in different weights and feeding planes distinct. The experiment was conducted in the Laboratory of Calorimetry and Metabolism of the Federal University of Minas Gerais in the period of november 2010 the april of 2011. Were used fifty seven Santa Ines lambs with 3 the 4 months of age and live weight of 14 a 26 kg making a completely randomized design in a factorial 3 x 2 three slaughter weights (20 kg, 30 kg and 40 kg) and two nutritional planes (ad libitum and restricted). After slaughter, the animal's body was divided into eight components: Carcass, head and feet, skin, gastrointestinal tract, viscera, fat, uterus and mammary gland. The weight of each component was obtained in grams e in relation to empty body weight (% of EBW). The chemical composition were analyzed in terms of fat, protein, minerals and water, in grams and in g/kg EBW and energy in Mcal/kg. The weight of the carcass, skin, viscera, fat and uterus were affected by nutritional restriction (P<0,05). There was an increase in the absolute weight of each compartment as there was increase in slaughter weight of animals. The nutritional restriction affected negatively the chemical composition, in grams and in % of EBW, of water and fat in the mammary gland, of water of the viscera and carcass. The chemical composition of water and protein, in grams, and water in g/kg EBW in the skin was affected by the nutritional restriction. Higher proportions of water, protein, fat and energy were observed in the head and feet of the animals in nutritional restriction. The slaughter weights have altered the chemical composition of the body components (P<0,05). With the increase in weight of the animals, there was an increase in the deposition of nutrients in the body. The concentration in g/kg of EBW followed the dynamics of growth of the animal. The concentration of fat and energy increased with increasing weight of slaughter animals while the concentration of water, protein and minerals decreased. The body fat deposition increased with increasing weight and ranged from 295,79 to 774,20 g/kg EBW. The net energy requirement for maintenance was NEm = 86,79 kcal/EBW0,75/day, representing the net energy requirements for maintenance of growing lambs with 20 kg; NEm = 77,63 kcal/EBW0,75/day representing the net energy requirements for maintenance of growing lambs of 30 kg and NEm = 72,73 kcal/EBW0,75/day, representing the net energy requirements for maintenance of growing lambs with 40 kg. The efficiency of utilization of metabolizable energy for maintenance (km) was equaled the 63%, 63% and 60% for the animals of 20 kg 30 kg and 40 kg, respectively. The efficiency of utilization of metabolizable energy for gain (kg) was 33%, 45 % and 20 % for animals with 20 kg, 30 kg and 40 kg, respectively. The nutritional restriction affected negatively the energetics fraction for the animals (P<0,05). The EB intake were 32,74% lower for the animals in feeding restriction, signaling reduction in the order of 37,40% e 61,13% for EN and BE intakes but also for harnessing energy, represented for the relation EM/EB. There was effect of body weight on energy fractions (P<0,05). The EB intake, in kcal/dia, were higher for the animals with 40 kg compared to the others (P<0,05). The higher losses of urinary energy, in kcal/day, were for animals slaughtered at 40 kg compared to the others (P<0,05). The energy loss in faeces and in the form of methane obtained by respirometry, in kcal/UTM, were higher for animals slaughtered at 20 kg compared to the other weights.. The net energy to maintenance were 111,79; 104,35 and 77,78 kcal/BW0,75/day to animals with 20 kg, 30 kg and 40 kg, respectively. The nutritional requirements of female Santa Ines decrease with increasing body weight. The energy requirements for weight gain increase with the increase in empty body weight. Body composition and composition of gain in fat and energy increase with the increase of empty body weight of the animals. The components of the gastrointestinal tract and internal organs with higher metabolic activity were affected by nutritional restriction. Animals in early stages of growth have greater ratio of organs in relation to the weight of empty body indicating earliness of the organs of the gastrointestinal tract. The nutritional restriction altered the chemical composition of water and fat in the mammary gland. The amount of water in the skin, the carcass and viscera were influenced by nutritional restriction. The physiological state of the animal affects the dynamics of nutrient deposition in body components. The Santa Inês lambs submitted the nutritional restriction during growth reduces the intake of dietary energy fractions. The slaughter weights affect energy intake by growing Santa Ines lambs. The Santa Inês animals with 20 kg prioritize the energy intake per unit of metabolic size as necessary to meet their nutritional demands. The gas production by Santa Ines lambs varies with the nutritional plan and slaughter weights.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGOvino Alimentação e raçõesExigencias nutricionaisEnergia MetabolismoOvino Pesos e medidasGorduraProteínaMantençaRuminantesRequerimentosOvinosComposição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALvandenberg_lira.pdfapplication/pdf912222https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZJHTT/1/vandenberg_lira.pdf5efff598ee2b0a3c311553778fb17a84MD51TEXTvandenberg_lira.pdf.txtvandenberg_lira.pdf.txtExtracted texttext/plain486667https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZJHTT/2/vandenberg_lira.pdf.txt5bbe9ac00414436ffa216d3314239f04MD521843/BUBD-9ZJHTT2019-11-14 12:15:54.373oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9ZJHTTRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:15:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
title Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
spellingShingle Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
Vandenberg Lira Silva
Gordura
Proteína
Mantença
Ruminantes
Requerimentos
Ovinos
Ovino Alimentação e rações
Exigencias nutricionais
Energia Metabolismo
Ovino Pesos e medidas
title_short Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
title_full Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
title_fullStr Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
title_full_unstemmed Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
title_sort Composição corporal e exigências nutricionais de energia de cordeiras Santa Inês durante o crescimento obtido pelas técnicas do abate comparativo e respirometria: uso das técnicas do abate comparativo e respirometria
author Vandenberg Lira Silva
author_facet Vandenberg Lira Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Iran Borges
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Decio Souza Graca
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ricardo Reis e Silva
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Ana Luiza Costa Cruz Borges
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Gilberto de Lima Macedo Junior
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Marcelo Teixeira Rodrigues
dc.contributor.author.fl_str_mv Vandenberg Lira Silva
contributor_str_mv Iran Borges
Decio Souza Graca
Ricardo Reis e Silva
Ana Luiza Costa Cruz Borges
Gilberto de Lima Macedo Junior
Marcelo Teixeira Rodrigues
dc.subject.por.fl_str_mv Gordura
Proteína
Mantença
Ruminantes
Requerimentos
Ovinos
topic Gordura
Proteína
Mantença
Ruminantes
Requerimentos
Ovinos
Ovino Alimentação e rações
Exigencias nutricionais
Energia Metabolismo
Ovino Pesos e medidas
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Ovino Alimentação e rações
Exigencias nutricionais
Energia Metabolismo
Ovino Pesos e medidas
description O presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composição química e as exigências nutricionais de energia para mantença e ganho de peso de cordeiras da raça Santa Inês durante o crescimento, abatidas em diferentes pesos e submetidas a regimes alimentares distintos. O experimento foi realizado no Laboratório de Calorimetria e Metabolismo da Universidade Federal de Minas Gerais no período de novembro de 2010 a abril de 2011. Foram utilizadas cinquenta e sete cordeiras Santa Inês com 3 a 4 meses de idade e peso vivo médio de 14 a 26 kg, perfazendo um delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2, três pesos de abatidos aos 20 kg, 30 kg e 40 kg e dois manejos nutricionais (ad libitum e restrito). Após quarenta dias para adaptação dos animais às condições experimentais, dezesseis animais foram aleatoriamente sorteados e abatidos representando o grupo referência. A adaptação dos animais do grupo 20 kg foi de dez dias, sendo sorteados cinco animais para representarem os animais referência. Após o abate, o corpo do animal foi dividido em oito componentes: Carcaça, cabeça e patas, pele, trato gastrointestinal, vísceras, gorduras, útero e glândula mamária. O peso de cada componente foi obtido em gramas e em relação ao peso de corpo vazio (% do PCVZ). A composição química foi analisada em termos de gordura, proteína, minerais, água em gramas, expressos em g/kg e em percentagem do PCVZ e a energia expressa em Mcal/kg. O peso da carcaça, pele, vísceras, gordura e útero foram afetados pela restrição nutricional (P<0,05). Houve aumento do peso absoluto de cada compartimento a medida que os animais ganharam peso para o abate. A restrição nutricional afetou negativamente composição química, em gramas e em % do PCVZ, de água e gordura na glândula mamária, de água das vísceras e carcaça. A composição química de água e proteína, em gramas, e de água em g/kg de PCVZ na pele foi afetada pela restrição nutricional. Maiores proporções de água, proteína, gordura e energia foram observados na cabeça e patas dos animais em restrição nutricional. Os pesos de abate alteraram a composição química dos componentes corporais (P<0,05). A medida que ocorreu aumento de peso dos animais, houve incremento na deposição de nutrientes nos componentes do corpo. A concentração, em g/kg de PCVZ, seguiu a dinâmica de crescimento do animal. A concentração de gordura e energia elevou-se com o aumento do peso de abate dos animais enquanto a concentração de água, proteína e minerais decresceu. A deposição de gordura no ganho elevou com o aumento do peso de abate e variou de 295,79 a 774,20 g/kg PCVZ. A exigência de energia líquida para mantença foi de ELm = 86,79; 77,63 e 72,73 kcal/PCVZ0,75/dia, representando as exigências de energia líquida para mantença de cordeiros em crescimento com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para mantença (km) foi igual a 63%, 63% e 60% para os animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para ganho de peso (kg) foi de 33%, 45% e 20% para os animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg, respectivamente. A restrição nutricional afetou negativamente o fracionamento energético de nutrientes pelos animais (P<0,05). A ingestão de EB foi 32,74% inferior para os animais em restrição alimentar, o que sinalizou reduções na ordem de 37,40% e 61,13% para as ingestões de EL e BE como também para o aproveitamento da energia, representado pela relação EM/EB. Houve efeito dos pesos de abate sobre as frações energéticas (P<0,05). O consumo de EB, em kcal/dia, foram maiores para os animais abatidos aos 40 kg em relação aos demais (P<0,05). A perda de energia nas fezes e na forma de metano obtido pela respirometria, em kcal/UTM, foi maior para os animais abatidos aos 20 kg em relação aos demais pesos. A energia líquida para mantença foi de 111,79; 104,35 e 77,78 kcal/PV0,75/dia para animais com 20 kg, 30 kg e 40 kg respectivamente.. As exigências nutricionais de fêmeas Santa Inês decrescem com a elevação do peso vivo. As exigências de energia para ganho de peso elevam com o aumento do peso de corpo vazio. A composição corporal e composição do ganho em gordura e energia elevam com o incremento do peso de corpo vazio dos animais. Os componentes do trato gastrointestinal e vísceras com maior atividade metabólica foram afetados pela restrição nutricional. Animais em fase inicial de crescimento possuem maior proporção dos órgãos em relação ao peso de corpo vazio, particularmente os órgãos do trato gastrointestinal. A restrição nutricional alterou a composição química de água e gordura na glândula mamária. A quantidade de água na pele, carcaça e vísceras foi influenciada pela restrição nutricional. O estado fisiológico do animal afeta a dinâmica de deposição de nutrientes nos componentes corporais. Cordeiras Santa Inês submetidas a restrição de nutrientes durante o crescimento reduzem a ingestão das frações de energia dietéticas. Os pesos de abate afetam a ingestão de energia por cordeiras Santa Inês em crescimento. Os animais Santa Inês com 20 kg de peso vivo priorizam a ingestão de energia por unidade de tamanho metabólico como necessária para atendimento de suas demandas nutricionais
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T01:54:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T01:54:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZJHTT
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZJHTT
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZJHTT/1/vandenberg_lira.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZJHTT/2/vandenberg_lira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5efff598ee2b0a3c311553778fb17a84
5bbe9ac00414436ffa216d3314239f04
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793891062193848320