Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mayara Sousa Vianna
Orientador(a): Sonia Maria Soares
Banca de defesa: Heloisa de Carvalho Torres, Salete Maria de Fatima Silqueira de Rese
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AAJHWT
Resumo: O envelhecimento populacional, o aumento da prevalência de diabetes em idosos e o aumento da utilização de insulina no tratamento de diabetes tipo 2, demonstram a necessidade de estudos para orientar abordagens de cuidados para idosos insulinizados. O que se observa no cotidiano de vida do idoso é que as ações que envolvem o autocuidado para o controle da glicemia, como autoaplicação de insulina e automonitorização glicêmica, nem sempre são manejadas de forma adequada, dificultando o controle e expondo o idoso a maiores riscos de complicações crônicas e agudas. A prática de autoadministração de insulina pode sofrer interferências de diversos fatores, como incapacidades cognitivas, deficiências e perda de autonomia e independência, muito comuns em idosos e que precisam ser investigados para serem trabalhados e minimizados pela atuação dos profissionais de saúde. OBJETIVO: Analisar a competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos com Diabetes Mellitus (DM). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de visitas domiciliares, com 148 septuagenários ou mais idosos que adquiriram insulina em algum dos centros de saúde do distrito Noroeste de Belo Horizonte e que realizam a autoadministração domiciliar desse medicamento. Foi realizada a coleta de dados sóciodemográficos e clínicos dos idosos e registro das alterações nas capacidades físicas, mentais e motivacionais. No segundo momento ocorreu a observação no domicílio do processo de autoadministração de insulina e o registro dos erros e acertos encontrados. Para a avaliação das capacidades, foi utilizada a Escala para Identificação da Competência do Diabético para o Autocuidado, proposta por NUNES (1982). RESULTADOS: O perfil dos idosos caracterizou-se como uma população predominantemente feminina (64,2%), proveniente do interior de Minas Gerais (61,5%), sem cônjuge (54,7%), com escolaridade menor ou igual a 4 anos de estudo (59,5%). A faixa etária predominante foi de 70 a 79 anos (73,6%). Na avaliação dos erros na autoaplicação de insulina, a maior frequência foi na lavagem das mãos (87,2%), na aspiração de ar na seringa e injeção no frasco de insulina (74,3%) e no descarte de material perfurocortante em frasco rígido (73,1%). Os resultados da análise univariada mostraram uma associação estatisticamente significativa da competência para o autocuidado satisfatória com: não ser aposentado, uso de dois tipos de insulina, reutilização da agulha por 2 a 8 vezes, realização de glicemia capilar, estado mental preservado, delimitação correta do local de aplicação de insulina, realização correta da prega subcutânea para aplicação de insulina e introdução da agulha para aplicação de insulina em um ângulo de 90º. Considerando o modelo multivariado, a competência para o autocuidado apresentou associação negativa para a variável ser aposentado pelo INSS e associação positiva para as variáveis: realiza glicemia capilar e prega subcutânea para aplicação de insulina. Confirmou-se a competência dos idosos para o autocuidado insatisfatória, sendo satisfatória em apenas 35,1% dos casos. CONCLUSÕES: Conhecer os principais erros encontrados na autoadmistração de insulina e como eles se relacionam com a competência para o autocuidado permite uma melhor programação da equipe multiprofissional para a realização das orientações aos idosos sobre os cuidados na aplicação de insulina. Espera-se que essa pesquisa possa fornecer subsídios aos gestores de serviços de saúde no planejamento de políticas públicas intersetoriais e na construção de protocolos assistenciais, voltados especificamente para a população idosa com diabetes, com uma atenção especial aos septuagenários e mais idosos. A manutenção de estudos relacionados à competência do idoso para o autocuidado é de fundamental importância para se aprofundar o tema e traçar estratégias que favoreçam a identificação da aptidão do idoso para o autocuidado, além de contribuir para que o cuidado em saúde dessa população se torne mais integral, otimizado e assertivo. Destaca-se a necessidade de pesquisas que contribuam para a elaboração de instrumentos que avaliem a competência dos idosos para a autoaplicação de insulina, a fim de garantir autoaplicações bem indicadas pelos profissionais de saúde, evitando as possíveis complicações decorrentes dos erros comuns nessa prática.
id UFMG_41198a37b83d6eeb34e3a70e114578e8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AAJHWT
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Sonia Maria SoaresHeloisa de Carvalho TorresSalete Maria de Fatima Silqueira de ReseMayara Sousa Vianna2019-08-13T16:20:37Z2019-08-13T16:20:37Z2016-03-31http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AAJHWTO envelhecimento populacional, o aumento da prevalência de diabetes em idosos e o aumento da utilização de insulina no tratamento de diabetes tipo 2, demonstram a necessidade de estudos para orientar abordagens de cuidados para idosos insulinizados. O que se observa no cotidiano de vida do idoso é que as ações que envolvem o autocuidado para o controle da glicemia, como autoaplicação de insulina e automonitorização glicêmica, nem sempre são manejadas de forma adequada, dificultando o controle e expondo o idoso a maiores riscos de complicações crônicas e agudas. A prática de autoadministração de insulina pode sofrer interferências de diversos fatores, como incapacidades cognitivas, deficiências e perda de autonomia e independência, muito comuns em idosos e que precisam ser investigados para serem trabalhados e minimizados pela atuação dos profissionais de saúde. OBJETIVO: Analisar a competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos com Diabetes Mellitus (DM). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de visitas domiciliares, com 148 septuagenários ou mais idosos que adquiriram insulina em algum dos centros de saúde do distrito Noroeste de Belo Horizonte e que realizam a autoadministração domiciliar desse medicamento. Foi realizada a coleta de dados sóciodemográficos e clínicos dos idosos e registro das alterações nas capacidades físicas, mentais e motivacionais. No segundo momento ocorreu a observação no domicílio do processo de autoadministração de insulina e o registro dos erros e acertos encontrados. Para a avaliação das capacidades, foi utilizada a Escala para Identificação da Competência do Diabético para o Autocuidado, proposta por NUNES (1982). RESULTADOS: O perfil dos idosos caracterizou-se como uma população predominantemente feminina (64,2%), proveniente do interior de Minas Gerais (61,5%), sem cônjuge (54,7%), com escolaridade menor ou igual a 4 anos de estudo (59,5%). A faixa etária predominante foi de 70 a 79 anos (73,6%). Na avaliação dos erros na autoaplicação de insulina, a maior frequência foi na lavagem das mãos (87,2%), na aspiração de ar na seringa e injeção no frasco de insulina (74,3%) e no descarte de material perfurocortante em frasco rígido (73,1%). Os resultados da análise univariada mostraram uma associação estatisticamente significativa da competência para o autocuidado satisfatória com: não ser aposentado, uso de dois tipos de insulina, reutilização da agulha por 2 a 8 vezes, realização de glicemia capilar, estado mental preservado, delimitação correta do local de aplicação de insulina, realização correta da prega subcutânea para aplicação de insulina e introdução da agulha para aplicação de insulina em um ângulo de 90º. Considerando o modelo multivariado, a competência para o autocuidado apresentou associação negativa para a variável ser aposentado pelo INSS e associação positiva para as variáveis: realiza glicemia capilar e prega subcutânea para aplicação de insulina. Confirmou-se a competência dos idosos para o autocuidado insatisfatória, sendo satisfatória em apenas 35,1% dos casos. CONCLUSÕES: Conhecer os principais erros encontrados na autoadmistração de insulina e como eles se relacionam com a competência para o autocuidado permite uma melhor programação da equipe multiprofissional para a realização das orientações aos idosos sobre os cuidados na aplicação de insulina. Espera-se que essa pesquisa possa fornecer subsídios aos gestores de serviços de saúde no planejamento de políticas públicas intersetoriais e na construção de protocolos assistenciais, voltados especificamente para a população idosa com diabetes, com uma atenção especial aos septuagenários e mais idosos. A manutenção de estudos relacionados à competência do idoso para o autocuidado é de fundamental importância para se aprofundar o tema e traçar estratégias que favoreçam a identificação da aptidão do idoso para o autocuidado, além de contribuir para que o cuidado em saúde dessa população se torne mais integral, otimizado e assertivo. Destaca-se a necessidade de pesquisas que contribuam para a elaboração de instrumentos que avaliem a competência dos idosos para a autoaplicação de insulina, a fim de garantir autoaplicações bem indicadas pelos profissionais de saúde, evitando as possíveis complicações decorrentes dos erros comuns nessa prática.The aging population, the increasing prevalence of diabetes in the elderly and increased use of insulin to treat type 2 diabetes demonstrate the need for studies to guide approaches to care for elderly insulinized. What is observed in the elderly routine is that actions involving self-care to control blood sugar, such as self-administration of insulin and blood glucose monitoring, are not always managed properly, making it difficult to control and expose the elderly to greater risks of acute and chronic complications. The practice of self-administration of insulin may suffer interference from several factors, such as cognitive impairment, disability and loss of autonomy and independence, very common in the elderly, that need to be investigated in order to be worked out and minimized the role of health professionals. OBJECTIVE: To assess the competence for self-care insulin administration by septuagenarian or more older with diabetes. METHODOLOGY: This is a cross-sectional study, carried out through home visits, with 148 septuagenarian or more older who acquired insulin in any of the health centers in the Northwest district of Belo Horizonte and conducting the home self-administration of this drug. Collecting sociodemographic and clinical data of elderly and record of changes in the physical, mental and motivational was held. The second time was the observation of insulin self-administration process and registration of errors and hits found. For the assessment of capabilities, we used the Scale for Diabetic Racing identification for self-care, proposed by NUNES (1982). RESULTS: The profile of the elderly was characterized as a predominantly female population (64.2%), from the country side of Minas Gerais (61.5%), with no spouse (54.7%), with less than or equal to 4 years education study (59.5%). The predominant age group was 70 to 79 years (73.6%). In the evaluation of errors in insulin self-administration, the most frequent were the washing of hands (87.2%), the suction air into the syringe and injected into the insulin vial (74.3%) and disposal of sharps in vial hard (73.1%). The results of univariate analysis showed a statistically significant association of competence for satisfactory self-care with: not retired, use of two types of insulin, needle reuse by 2 to 8 times, performing blood glucose, preserved mental state, the correct definition of the site of insulin delivery, correct performance of subcutaneous fold for application insulin and the introduction of the needle for insulin delivery at an angle of 90 °. Considering the multivariate model, responsibility for self-care was negatively associated to the variable to be retired by the INSS and positive association for the variables performs blood glucose and insulin to subcutaneous fold application. It confirmed the competence to poor self-care of the elderly, being satisfactory in only 35.1% of cases. CONCLUSIONS: Knowing the main errors found in insulin self-administration and how they relate to the competence for self-care allows a better programming of the multidisciplinary team to carry out the guidelines for the elderly on care in insulin application. It is hoped that this research will serve as a health service managers benefit in planning intersectoral public policies and building care protocols, specifically tailored for elderly people with diabetes, with special attention to their seventies and older. The maintenance studies related to the competence of the elderly self-care is crucial to deepen the issue and devise strategies to encourage the elderly fitness identification for self-care, and contribute to the full, optimized and assertive health care of this population. It highlights the need for research that contributes to the development of instruments to assess the competence of the elderly for self-administration of insulin in order to ensure self-administration well indicated by health professionals, avoiding the possible complications of the common mistakes in this practice.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGIdosoInsulinaermagemEnfermagemAutoadministraçãoAutocuidadoDiabetes Mellitus/quimioterapiaInsulinaIdososEnfermagemAutoadministraçãoDiabetes MellitusCompetência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmayara_sousa_vianna.pdfapplication/pdf2159860https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AAJHWT/1/mayara_sousa_vianna.pdfd1f10d307555a600b69bb6753f375efeMD51TEXTmayara_sousa_vianna.pdf.txtmayara_sousa_vianna.pdf.txtExtracted texttext/plain214155https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AAJHWT/2/mayara_sousa_vianna.pdf.txtbf549fa760a26965b821cd20da47edffMD521843/ANDO-AAJHWT2019-11-14 15:07:14.076oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AAJHWTRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:07:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
title Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
spellingShingle Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
Mayara Sousa Vianna
Insulina
Idosos
Enfermagem
Autoadministração
Diabetes Mellitus
Idoso
Insulina
ermagem
Enfermagem
Autoadministração
Autocuidado
Diabetes Mellitus/quimioterapia
title_short Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
title_full Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
title_fullStr Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
title_full_unstemmed Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
title_sort Competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos
author Mayara Sousa Vianna
author_facet Mayara Sousa Vianna
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sonia Maria Soares
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Heloisa de Carvalho Torres
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Salete Maria de Fatima Silqueira de Rese
dc.contributor.author.fl_str_mv Mayara Sousa Vianna
contributor_str_mv Sonia Maria Soares
Heloisa de Carvalho Torres
Salete Maria de Fatima Silqueira de Rese
dc.subject.por.fl_str_mv Insulina
Idosos
Enfermagem
Autoadministração
Diabetes Mellitus
topic Insulina
Idosos
Enfermagem
Autoadministração
Diabetes Mellitus
Idoso
Insulina
ermagem
Enfermagem
Autoadministração
Autocuidado
Diabetes Mellitus/quimioterapia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Idoso
Insulina
ermagem
Enfermagem
Autoadministração
Autocuidado
Diabetes Mellitus/quimioterapia
description O envelhecimento populacional, o aumento da prevalência de diabetes em idosos e o aumento da utilização de insulina no tratamento de diabetes tipo 2, demonstram a necessidade de estudos para orientar abordagens de cuidados para idosos insulinizados. O que se observa no cotidiano de vida do idoso é que as ações que envolvem o autocuidado para o controle da glicemia, como autoaplicação de insulina e automonitorização glicêmica, nem sempre são manejadas de forma adequada, dificultando o controle e expondo o idoso a maiores riscos de complicações crônicas e agudas. A prática de autoadministração de insulina pode sofrer interferências de diversos fatores, como incapacidades cognitivas, deficiências e perda de autonomia e independência, muito comuns em idosos e que precisam ser investigados para serem trabalhados e minimizados pela atuação dos profissionais de saúde. OBJETIVO: Analisar a competência para o autocuidado na administração de insulina por septuagenários ou mais idosos com Diabetes Mellitus (DM). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de visitas domiciliares, com 148 septuagenários ou mais idosos que adquiriram insulina em algum dos centros de saúde do distrito Noroeste de Belo Horizonte e que realizam a autoadministração domiciliar desse medicamento. Foi realizada a coleta de dados sóciodemográficos e clínicos dos idosos e registro das alterações nas capacidades físicas, mentais e motivacionais. No segundo momento ocorreu a observação no domicílio do processo de autoadministração de insulina e o registro dos erros e acertos encontrados. Para a avaliação das capacidades, foi utilizada a Escala para Identificação da Competência do Diabético para o Autocuidado, proposta por NUNES (1982). RESULTADOS: O perfil dos idosos caracterizou-se como uma população predominantemente feminina (64,2%), proveniente do interior de Minas Gerais (61,5%), sem cônjuge (54,7%), com escolaridade menor ou igual a 4 anos de estudo (59,5%). A faixa etária predominante foi de 70 a 79 anos (73,6%). Na avaliação dos erros na autoaplicação de insulina, a maior frequência foi na lavagem das mãos (87,2%), na aspiração de ar na seringa e injeção no frasco de insulina (74,3%) e no descarte de material perfurocortante em frasco rígido (73,1%). Os resultados da análise univariada mostraram uma associação estatisticamente significativa da competência para o autocuidado satisfatória com: não ser aposentado, uso de dois tipos de insulina, reutilização da agulha por 2 a 8 vezes, realização de glicemia capilar, estado mental preservado, delimitação correta do local de aplicação de insulina, realização correta da prega subcutânea para aplicação de insulina e introdução da agulha para aplicação de insulina em um ângulo de 90º. Considerando o modelo multivariado, a competência para o autocuidado apresentou associação negativa para a variável ser aposentado pelo INSS e associação positiva para as variáveis: realiza glicemia capilar e prega subcutânea para aplicação de insulina. Confirmou-se a competência dos idosos para o autocuidado insatisfatória, sendo satisfatória em apenas 35,1% dos casos. CONCLUSÕES: Conhecer os principais erros encontrados na autoadmistração de insulina e como eles se relacionam com a competência para o autocuidado permite uma melhor programação da equipe multiprofissional para a realização das orientações aos idosos sobre os cuidados na aplicação de insulina. Espera-se que essa pesquisa possa fornecer subsídios aos gestores de serviços de saúde no planejamento de políticas públicas intersetoriais e na construção de protocolos assistenciais, voltados especificamente para a população idosa com diabetes, com uma atenção especial aos septuagenários e mais idosos. A manutenção de estudos relacionados à competência do idoso para o autocuidado é de fundamental importância para se aprofundar o tema e traçar estratégias que favoreçam a identificação da aptidão do idoso para o autocuidado, além de contribuir para que o cuidado em saúde dessa população se torne mais integral, otimizado e assertivo. Destaca-se a necessidade de pesquisas que contribuam para a elaboração de instrumentos que avaliem a competência dos idosos para a autoaplicação de insulina, a fim de garantir autoaplicações bem indicadas pelos profissionais de saúde, evitando as possíveis complicações decorrentes dos erros comuns nessa prática.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T16:20:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T16:20:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AAJHWT
url http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AAJHWT
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AAJHWT/1/mayara_sousa_vianna.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AAJHWT/2/mayara_sousa_vianna.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d1f10d307555a600b69bb6753f375efe
bf549fa760a26965b821cd20da47edff
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797973286977536000