Transição entre os níveis de fragilidade e intensidade da dor e incapacidade em idosas com dor lombar: dados longitudinais da coorte back complaints in the elders (bace-brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vitor Tigre Martins Rocha lattes
Orientador(a): Leani Souza Máximo Pereira lattes
Banca de defesa: Vinicius Cunha de Oliveira, Rafael Zambelli de Almeida Pinto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/30057
Resumo: A síndrome de fragilidade é frequente na população que envelhece e identificar os idosos que estão frágeis ou em um processo de fragilização, para uma intervenção apropriada, tornou-se um grande desafio para os profissionais e pesquisadores da geriatria e gerontologia. O fenótipo de fragilidade descrito por Fried et al. é o mais usado internacionalmente para caracterizar os idosos com essa síndrome. O aparecimento ou desaparecimento dos fatores que compõem os critérios desse fenótipo permitem que os idosos, ao longo da vida, transitem entre os seus níveis, tornando-se mais ou menos frágeis. Vários fatores da senescência e senilidade podem contribuir para que essa transição ocorra, dentre eles a dor. A dor lombar (DL), condição prevalente e incapacitante tem sido pouco explorada em estudos específicos com idosos. Esse estudo teve como objetivo avaliar a transição entre os níveis de fragilidade, utilizando o Fenótipo de Fragilidade (FRIED et al, 2001), na linha de base e após seis e doze meses de acompanhamento de idosas com DL e analisar a associação da intensidade da dor e da incapacidade na transição dos idosos entre os níveis de fragilidade. O presente estudo envolveu uma análise longitudinal do banco de dados do estudo Back Complaints in the Elders (BACE)–Brasil (COEP UFMG, ETIC 0100.0.203.000-11). Foram incluídas, mulheres (≥ 65 anos) da comunidade de Belo Horizonte e que apresentaram um novo episódio (agudo) de DL. Foram excluídas do estudo as idosas com alterações cognitivas detectáveis pelo Mini-exame do estado mental, de acordo com o nível de escolaridade, deficiência visual, auditiva e/ou motoras que impedissem a realização dos testes de mobilidade. A avaliação da transição de fragilidade ao longo do tempo foi realizada por Generalized Estimated Equations, considerando desfechos multinomiais ordinais. Na primeira etapa da modelagem foi considerada somente a transição ao longo do tempo, posteriormente, foram inseridas as covariáveis incapacidade e dor, para verificação de sua possível associação com a transição. Foi adotado um nível de significância de 0,05. A amostra total foi de 155 idosas, com média de idade de 70,4 (±5,4) anos. A média da intensidade da dor pela escala numérica de dor (END) foi de 5,5 (±3,3) e da incapacidade pelo Roland Morris Disability Questionnaire (RMDQ) de 13,4 (± 6,0). Verificou-se uma transição significativa entre os níveis de fragilidade de acordo com os critérios propostos por Fried et al. nos períodos de acompanhamento (p<0,0001). A chance da mudança do perfil de fragilidade, considerando o acompanhamento total, ao longo do tempo foi de (OR = 2,833, IC95% 1,987-4,678). Ao inserirmos a variável dor (β = -0,73505; p= 0,00148) na linha de base do modelo de transição, foi observado uma associação significativa da intensidade da dor com a transição dos idosos pelos níveis de fragilidade. O mesmo aconteceu quando a variável incapacidade foi inserida no modelo (β= -0,74470; p= 0,00134). A transição entre os níveis de fragilidade na população idosa foi observada no presente estudo, fatores como a dor e a incapacidade prevalentes nesses indivíduos estão intimamente ligados a esse fenômeno. Esse estudo além de pioneiro permitiu também suprir a lacuna na literatura em relação a análise da transição dos idosos com relação aos itens do fenótipo de fragilidade separadamente e ao longo de um ano de acompanhamento, fortalecendo a importância da individualização de indivíduos que apresentam quadros álgicos e incapacidades no ambiente clínico.
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Vários fatores da senescência e senilidade podem contribuir para que essa transição ocorra, dentre eles a dor. A dor lombar (DL), condição prevalente e incapacitante tem sido pouco explorada em estudos específicos com idosos. Esse estudo teve como objetivo avaliar a transição entre os níveis de fragilidade, utilizando o Fenótipo de Fragilidade (FRIED et al, 2001), na linha de base e após seis e doze meses de acompanhamento de idosas com DL e analisar a associação da intensidade da dor e da incapacidade na transição dos idosos entre os níveis de fragilidade. O presente estudo envolveu uma análise longitudinal do banco de dados do estudo Back Complaints in the Elders (BACE)–Brasil (COEP UFMG, ETIC 0100.0.203.000-11). Foram incluídas, mulheres (≥ 65 anos) da comunidade de Belo Horizonte e que apresentaram um novo episódio (agudo) de DL. 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Esse estudo além de pioneiro permitiu também suprir a lacuna na literatura em relação a análise da transição dos idosos com relação aos itens do fenótipo de fragilidade separadamente e ao longo de um ano de acompanhamento, fortalecendo a importância da individualização de indivíduos que apresentam quadros álgicos e incapacidades no ambiente clínico.Frailty syndrome is frequent in an aging population and to identify elderly that frail or in the process of becoming frail, for an appropriate intervention, has become a great challenge for the geriatric and gerontology professionals and researchers. The Frailty Phenotype as described by Fried et al. is the most commonly used internationally to characterize elderly with this syndrome. The presence or lack thereof of factors that make up the criteria of this phenotype allow that elderly, throughout their lives, transit in between their levels, becoming more or less frail. Several factors of senescence and senility may contribute to this transition, amongst them, pain. Low back pain (LBP), a prevailing and incapacitating condition has been poorly explored in elderly specific studies. This study aimed to evaluate the transition between frailty levels, utilizing the Frailty Phenotype (FRIED et al, 2001) at the baseline and after six and twelve months of follow up of elderly women with LBP and to analyze the association between pain intensity and the difficulties in transitions between frailty levels. This study involved a longitudinal analysis of the Back Complaints in the Elders (BACE) – Brazil (COEP UFMG, ETIC 0100.0.203.000-11) database. Women (≥ 65 years) of the Belo Horizonte community that presented new episodes (acute) of LP. The study excluded the elders with cognitive alterations detected through the Mini-Mental estate examination, according to scholarity, visual, auditory and/or motor deficiencies that prevented the mobility tests. The evaluation of frailty throughout time was made with Generalized Estimated Equations, considering multinomial ordinal outcomes. In the first stage of the modeling only the transition over time was considered, and later, co-variables for incapacity and pain were added, to verify its possible associations with the transition. A significance level of 0,05 was adopted. The sample total included 155 elderly, with mean age of 70,4 (±5,4). The pain intensity mean was of 5,5 (±3,3) and the incapacity was 13,4 (±6,0). It was observed a significant transition between frailty levels according to the criteria proposed by Fried et al. in the follow up periods (p<0,0001). The chance of the frailty profile changing, considering the overall follow up over time, was (OR = 2,833, IC95% 1,987-4,678). After the inclusion of the pain variable (β = -0,73505; p= 0,00148) in the transition model’s baseline, a significant association of the pain intensity with the transition of the elderly through the frailty levels was observed. The same happened when the incapacity variable was added to the model (β= -0,74470; p= 0,00134). The transition between frailty levels in the elderly population was observed in the present study, factors such as pain and incapacity prevalent in these individuals are intimately connected to this phenomenon. This pioneer study also made it possible to fill the gap in the literature regarding the analysis of the transition of the elderly with respect to fragility phenotype items separately and during one year of follow-up, strengthening the importance of individualization of individuals presenting pain and disabilities in the clinical setting.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIdoso fragilizadoDor lombarSaúde do idosoEnvelhecimentoTransição entre os níveis de fragilidade e intensidade da dor e incapacidade em idosas com dor lombar: dados longitudinais da coorte back complaints in the elders (bace-brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação de Mestrado - Vitor Tigre - Preto.pdfDissertação de Mestrado - Vitor Tigre - Preto.pdfAbertoapplication/pdf1326932https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30057/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado%20-%20Vitor%20Tigre%20-%20Preto.pdfea6f868b1194a0cbf3e708043e9851eaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30057/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação de Mestrado - Vitor Tigre - Preto.pdf.txtDissertação de Mestrado - Vitor Tigre - Preto.pdf.txtExtracted texttext/plain144006https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30057/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado%20-%20Vitor%20Tigre%20-%20Preto.pdf.txt9e179720f65537c9b64fb60a5f977777MD531843/300572019-11-14 12:23:12.697oai:repositorio.ufmg.br:1843/30057TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:23:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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