Avaliação da atividade antifúngica in vitro e in vivo de derivados de chalconas e da tiossemicarbazona do lapachol contra isolados do gênero Paracoccidioides

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nívea Pereira de Sá lattes
Orientador(a): Susana Johann lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
Departamento: ICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/42467
Resumo: A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica causada pelo fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. Esta doença é limitada aos países da América Latina onde é reconhecida como a mais prevalente micose sistêmica. O tratamento da PCM é geralmente prolongado, sendo em muitos casos por um ou dois anos, ou mais; na ausência da terapia a doença é quase sempre fatal. A anfotericina B, as sulfonamidas, e os azólicos podem ser usados no tratamento da PCM. A anfotericina B tem sido associada à forte toxicidade, o que pode dificultar o tratamento das infecções graves. O curso prolongado do tratamento com azólicos é um fator limitante. As sulfonamidas foram a primeira classe de drogas de escolha para o tratamento da PCM, mas o longo período de tratamento, a toxicidade e o custo da terapia desfavoreceram sua utilização. Esta situação leva a necessidade de novos, seguros e efetivos compostos antifúngicos para o tratamento da PCM. Neste contexto, a busca por novos compostos com atividade contra P. brasiliensis que apresentem baixa toxicidade e custo acessível é de extrema importância. Moléculas derivadas de chalconas e a tiosemicarbazona do lapachol (TSC) tem demonstrado atividade significativa in vitro e in vivo contra o fungo P. brasiliensis. A partir disto, nós realizamos testes com as substâncias 3b, 4c, 3e, 4e e TSC para a determinação da concentração inibitória e fungicida mínima, verificação de interação com a anfotericina, itraconazol e sulfametoxazol-trimetoprima, e análise por microscopia eletrônica de varredura e transmissão do isolado Pb18 sob tratamento com estas substâncias. Foram realizados ensaios de parede celular com sorbitol, com os marcadores de morte celular DAPI e iodeto de propídeo e ensaios de fagocitose de macrófagos murinos tratados com estas substâncias. O estudo da in vivo das substâncias 4c e 4e foram realizados em camundongos BALB/c infectados com o isolado Pb18. Após 15 dias de infecção os animais foram tratados com as substâncias na dose de 5 mg/kg/dia por 15 dias. Neste trabalho verificamos que as substâncias foram ativas contra diferentes isolados representantes das espécies filogenéticas do gênero Paracoccidioides, e a 4c apresentou interação sinérgica com o itraconazol contra o isolado Pb18. Todas as substâncias provocaram alterações morfológicas na célula do isolado Pb18 que em comparação com os marcadores de morte celular DAPI e iodeto de propídeo forneceram indícios de processos de apoptose e necrose. Entretanto, nenhuma das substâncias provocou danos diretos sobre a parede celular fúngica. As substâncias 3b, 4c e 4e foram capazes de aumentar o índice fagocítico e a atividade fungicida de macrófagos murinos in vitro. As substâncias 4c e 4e presentaram atividade in vivo semelhante ao itraconazol na dose de 5 mg/kg/dia, demonstrada pela capacidade de reduzir o número de UFC recuperadas do pulmão e de favorecer o desenvolvimento de uma reposta imune, predominantemente, Th1. Contudo apenas a 4c apresentou características histopatológicas semelhantes ao itraconazol, observadas no pulmão, fígado e baço, enquanto a 4e apresentou o pulmão e fígado mais comprometido pela infecção semelhante ao grupo controle que não recebeuntratamento. Dessa forma, os resultados apresentados neste trabalho confirmaram onpotencial antifúngico das substâncias 3b, 4c, 3e, 4e e TSC apresentando-as como possíveis candidatas a terapêutica da PCM.
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spelling Susana Johannhttp://lattes.cnpq.br/7244522592099497Patrícia Silva Cisalpinohttp://lattes.cnpq.br/8927567844000459Nívea Pereira de Sá2022-06-13T15:58:15Z2022-06-13T15:58:15Z2013-05-29http://hdl.handle.net/1843/42467A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica causada pelo fungo termo-dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. Esta doença é limitada aos países da América Latina onde é reconhecida como a mais prevalente micose sistêmica. O tratamento da PCM é geralmente prolongado, sendo em muitos casos por um ou dois anos, ou mais; na ausência da terapia a doença é quase sempre fatal. A anfotericina B, as sulfonamidas, e os azólicos podem ser usados no tratamento da PCM. A anfotericina B tem sido associada à forte toxicidade, o que pode dificultar o tratamento das infecções graves. O curso prolongado do tratamento com azólicos é um fator limitante. As sulfonamidas foram a primeira classe de drogas de escolha para o tratamento da PCM, mas o longo período de tratamento, a toxicidade e o custo da terapia desfavoreceram sua utilização. Esta situação leva a necessidade de novos, seguros e efetivos compostos antifúngicos para o tratamento da PCM. Neste contexto, a busca por novos compostos com atividade contra P. brasiliensis que apresentem baixa toxicidade e custo acessível é de extrema importância. Moléculas derivadas de chalconas e a tiosemicarbazona do lapachol (TSC) tem demonstrado atividade significativa in vitro e in vivo contra o fungo P. brasiliensis. A partir disto, nós realizamos testes com as substâncias 3b, 4c, 3e, 4e e TSC para a determinação da concentração inibitória e fungicida mínima, verificação de interação com a anfotericina, itraconazol e sulfametoxazol-trimetoprima, e análise por microscopia eletrônica de varredura e transmissão do isolado Pb18 sob tratamento com estas substâncias. Foram realizados ensaios de parede celular com sorbitol, com os marcadores de morte celular DAPI e iodeto de propídeo e ensaios de fagocitose de macrófagos murinos tratados com estas substâncias. O estudo da in vivo das substâncias 4c e 4e foram realizados em camundongos BALB/c infectados com o isolado Pb18. Após 15 dias de infecção os animais foram tratados com as substâncias na dose de 5 mg/kg/dia por 15 dias. Neste trabalho verificamos que as substâncias foram ativas contra diferentes isolados representantes das espécies filogenéticas do gênero Paracoccidioides, e a 4c apresentou interação sinérgica com o itraconazol contra o isolado Pb18. Todas as substâncias provocaram alterações morfológicas na célula do isolado Pb18 que em comparação com os marcadores de morte celular DAPI e iodeto de propídeo forneceram indícios de processos de apoptose e necrose. Entretanto, nenhuma das substâncias provocou danos diretos sobre a parede celular fúngica. As substâncias 3b, 4c e 4e foram capazes de aumentar o índice fagocítico e a atividade fungicida de macrófagos murinos in vitro. As substâncias 4c e 4e presentaram atividade in vivo semelhante ao itraconazol na dose de 5 mg/kg/dia, demonstrada pela capacidade de reduzir o número de UFC recuperadas do pulmão e de favorecer o desenvolvimento de uma reposta imune, predominantemente, Th1. Contudo apenas a 4c apresentou características histopatológicas semelhantes ao itraconazol, observadas no pulmão, fígado e baço, enquanto a 4e apresentou o pulmão e fígado mais comprometido pela infecção semelhante ao grupo controle que não recebeuntratamento. Dessa forma, os resultados apresentados neste trabalho confirmaram onpotencial antifúngico das substâncias 3b, 4c, 3e, 4e e TSC apresentando-as como possíveis candidatas a terapêutica da PCM.Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic granulomatous disease caused by thermo-dimorphic fungus Paracoccidioides brasiliensis. This disease is limited to Latin American countries where it is recognized as the most prevalent systemic mycosis. The treatment of PCM is generally extended, and in many cases by one or two years or more; absence of the therapy is almost always fateful. Amphotericin B, sulfonamides, and azoles may be used in the treatment of PCM. Amphotericin B has been associated with high toxicity, which may hamper the treatment of severe infections. The prolonged course of treatment with azoles is a limiting factor. The sulfonamides were the first class of drugs of choice for the treatment of PCM, but the long treatment period, toxicity and cost of the therapy disadvantage its use. This leads to the need for new, safe and effective antifungal compounds for the treatment of PCM. In this context, the search for new compounds with activity against P. brasiliensis that have low toxicity and low cost is paramount. Molecules derived from chalcones and lapachol thiosemicarbazone (TSC) has demonstrated significant activity in vitro and in vivo against the fungus P. brasiliensis. From this, we performed tests with substances 3b, 4c, 3e, 4e and TSC to determine the inhibitory concentration and minimum fungicidal, check interaction with amphotericin, itraconazole and trimethoprim-ulfamethoxazole, and analysis by scanning electron microscopy and transmission the isolated Pb18 under treatment with these substances. Assays were performed with cell wall sorbitol, with markers of cell death DAPI and propidium iodide (PI) assays and phagocytosis of murine macrophages treated with these substances. The in vivo study of substances 4c and 4e were performed in BALB / c mice infected with isolate Pb18. After 15 days of infection the animals were treated with the substances at a dose of 5 mg / kg / day for 15 days. In this study we found that the substances were active against different isolates representing the phylogenetic species of the genus Paracoccidioides, and 4c showed synergistic interaction with itraconazole against the isolate Pb18. All substances caused morphological changes in the cell isolated from the Pb18 which in comparison with the markers of cell death DAPI and PI provide indications of processes of apoptosis and necrosis. However, none of the substances caused direct damage on the fungal cell wall. Substances 3b, 4c and 4e were able to increase the phagocytic index and fungicidal activity of murine macrophages in vitro. The substances 4c and 4e showed similar activity in vivo to itraconazole dose of 5 mg/kg/day, verified from the ability to reduce the number of CFU recovered from lung and facilitate the development of a Th1 4 immune response. However, just 4c showed histopathological features similar to itraconazole observed in the lung, liver and spleen, while the 4e showed the lung and liver more compromised by infection similar to the control group that received no treatment. Thus, the results presented in this study confirmed the potential of antifungal substances 3b, 4c, 3e, 4e and TSC presenting them as possible candidates for treatment of PCM.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMicrobiologiaParacoccidioidomicoseAntifúngicosChalconasTiossemicarbazonasFagocitoseApoptoseParacoccidioides brasiliensisAntifúngicosChalconasTiosemicarbazona do lapacholBALB/cSinergismoApoptoseFagocitoseAvaliação da atividade antifúngica in vitro e in vivo de derivados de chalconas e da tiossemicarbazona do lapachol contra isolados do gênero Paracoccidioidesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação completa_Nívea P de Sá_2013.pdfDissertação completa_Nívea P de Sá_2013.pdfapplication/pdf3865929https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42467/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20completa_N%c3%advea%20P%20de%20S%c3%a1_2013.pdfd2e9b798ad5f6740ff5e1f52042accfeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42467/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42467/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/424672022-06-13 12:58:16.092oai:repositorio.ufmg.br:1843/42467TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-13T15:58:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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