Senso de coerência materno no período puerpério imediato baseado no peso ao nascer do recém-nascido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ingrid Gomes Perez Occhi Alexandre lattes
Orientador(a): Isabela Almeida Pordeus lattes
Banca de defesa: Junia Maria Cheib Serra Negra, Lívia Guimarães Zina, Carolina Freitas Lage, Cássia Cilene Dezan Garbelini
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: FAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/53626
https://orcid.org/0000-0003-1757-2286
Resumo: O baixo peso ao nascer é considerado um fator estressante para as mães, por representar um maior risco de mortalidade. O Senso de Coerência (SOC) é a capacidade adaptativa frente à fatores estressantes. Diante de determinadas situações, como o nascimento de um filho, o SOC pode sofrer alterações. Este estudo transversal pareado teve por objetivo verificar a associação do SOC materno de acordo com o peso do filho ao nascer com aspectos relacionados ao nascimento, gestação, e fatores socioeconômicos no puerpério imediato. Após aprovação no comitê de ética, foram convidadas a participar do estudo as mães que estavam dentro do período puerpério imediato (até 10 dias de pós-parto) e cujos filhos nasceram no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Foram excluídas as mães que não sabiam ler ou escrever, que não conseguiram completar algum dos questionários, diagnosticadas com depressão, e cujos filhos fossem gemelares ou nascidos com más-formações e/ou síndromes. Os recém-nascidos poderiam estar tanto no Alojamento Conjunto (AC) quanto na Unidade Neonatal de Cuidados Progressivos (UNCP), e todas as mães avaliadas estavam no AC. As mães foram divididas em dois grupos, pareados na proporção de 1:1 por faixa etária: Grupo BP - mães de crianças com baixo peso ao nascer; e Grupo PN - mães de crianças nascidas com peso normal. A variável dependente deste estudo foi o SOC, obtido através da versão curta da escala de SOC (SOC-13), e dicotomizado em “alto SOC” e “baixo SOC” em cada grupo através da análise de cluster de dois passos. As variáveis independentes relacionadas ao recém-nascido foram: idade gestacional, necessidade de UNCP ou incubadora e sexo. As variáveis independentes maternas foram: idade, fatores socioeconômicos (trabalho na gestação, renda mensal familiar, anos de estudo, religião e morar com o pai do recém-nascido), fatores relacionados a saúde (alterações sistêmicas, pré-eclâmpsia, medicamentos, tabaco e aborto), e fatores relacionados a gestação (paridade, gestação planejada, tipo de parto, tempo de pós parto e amamentação). Estas variáveis foram obtidas através dos prontuários médicos e de um questionário semiestruturado aplicado às mães, contendo 40 questões divididas em 5 seções: identificação; educação materna; condição socioeconômica; saúde materna; parto e aleitamento. Após análise descritiva, os dados foram analisados pelos modelos de Regressão Logística bivariada e multivariada, com nível de significância de 5%. A média de idade das 158 mães avaliadas foi de 27,8 anos (±7,2). No grupo BP, as mães com renda mensal familiar acima de 2 salários mínimos tiveram mais chances de ter alto SOC (OR=3,57, IC 95%=1,15-11,10). Em contrapartida, no grupo PN, as mães que moravam com o pai do recém-nascido (OR=3,88, IC 95%=1,12-13,52) e aquelas cujos filhos não precisaram de incubadora (OR=5,38, IC 95%-1,14-25,32) tiveram mais chances de apresentar SOC alto. O SOC materno no puerpério imediato se associou com fatores distintos considerando o peso do filho ao nascer. Reconhecer estes fatores pode auxiliar estratégias específicas para a diminuição dos fatores estressantes no puerpério imediato.
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Após aprovação no comitê de ética, foram convidadas a participar do estudo as mães que estavam dentro do período puerpério imediato (até 10 dias de pós-parto) e cujos filhos nasceram no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Foram excluídas as mães que não sabiam ler ou escrever, que não conseguiram completar algum dos questionários, diagnosticadas com depressão, e cujos filhos fossem gemelares ou nascidos com más-formações e/ou síndromes. Os recém-nascidos poderiam estar tanto no Alojamento Conjunto (AC) quanto na Unidade Neonatal de Cuidados Progressivos (UNCP), e todas as mães avaliadas estavam no AC. As mães foram divididas em dois grupos, pareados na proporção de 1:1 por faixa etária: Grupo BP - mães de crianças com baixo peso ao nascer; e Grupo PN - mães de crianças nascidas com peso normal. 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Após análise descritiva, os dados foram analisados pelos modelos de Regressão Logística bivariada e multivariada, com nível de significância de 5%. A média de idade das 158 mães avaliadas foi de 27,8 anos (±7,2). No grupo BP, as mães com renda mensal familiar acima de 2 salários mínimos tiveram mais chances de ter alto SOC (OR=3,57, IC 95%=1,15-11,10). Em contrapartida, no grupo PN, as mães que moravam com o pai do recém-nascido (OR=3,88, IC 95%=1,12-13,52) e aquelas cujos filhos não precisaram de incubadora (OR=5,38, IC 95%-1,14-25,32) tiveram mais chances de apresentar SOC alto. O SOC materno no puerpério imediato se associou com fatores distintos considerando o peso do filho ao nascer. Reconhecer estes fatores pode auxiliar estratégias específicas para a diminuição dos fatores estressantes no puerpério imediato.Low birth weight is considered a stressful factor for mothers, since it represents a higher risk of mortality. The Sense of Coherence (SOC) is the adaptive capacity to deal with stress. In certain situations, such as the birth of a child, the SOC may change. This paired cross-sectional study aimed to verify the association of maternal SOC according to the newborn’s birth weight with birth outcomes, as well as socioeconomic factors in the immediate postpartum. After approval by the ethics committee, the mothers who were in immediate postpartum (up to 10 days of postpartum) and gave birth at the Public University Clinical Hospital of the Federal University of Minas Gerais were invited to participate. Women who could not read or write, unable to complete any of the questionnaires, diagnosed with depression, or whose children were twin or born with malformations or syndromes. The newborns could be at the Rooming-in or at the Intensive Care Unit (ICU), and all mothers assessed were in the Rooming-in. Mothers were divided into two groups, paired in a 1:1 ratio by their range age: Group BP - mothers whose children were born with low birth weight; and Group PN - mothers whose children were born with normal weight. The dependent variable in this study was the SOC, obtained through the short version of the SOC scale (SOC-13), and dichotomized in "high SOC" and "low SOC" in each group through two-step cluster analysis. The independent variables related to the newborns were: gestational age, the need to stay in ICU or incubator and sex. The mother’s variables addressed the age, socioeconomic factors (work during pregnancy, monthly family income, years of schooling, religiosity and to live with newborn’s father), health related factors (systemic alterations, pre-eclampsia, medications, tobacco use and abortion history), and pregnancy variables (parity, planned pregnancy, type of childbirth, postpartum time, and breastfeeding). These variables were obtained through medical records and a semi-structured questionnaire applied to mothers, containing 40 questions divided into 5 sections: identification; maternal education; socioeconomic status; maternal health; childbirth and breastfeeding. After descriptive analysis, the data were analyzed by bi and multivariate Logistic Regression models, with significance level set at 0.05. The mean age of the 158 mothers evaluated was 27.8 years (± 7.2). In the BP group, mothers with monthly family income above 2 Brazilian minimum wages were more likely to present high SOC (OR = 3.57, 95% CI = 1.15-11.10). On the other hand, in the PN group, mothers who lived with the newborn’s father (OR = 3.88; 95% CI = 1.12–13.52) and whose newborns did not need an incubator (OR = 5.38; 95% CI = 1.14–25.32) were more likely to present with high SOC. The maternal SOC in the immediate postpartum period is associated with distinct factors considering the birth weight. Recognizing these factors can help specific strategies for reducing stressors in the immediate postpartum.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFMGBrasilFAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIARecém-nascido de baixo pesoRecém-nascidoSenso de coerênciaMãesPeríodo pós-partoRecém-nascido de baixo pesoRecém-nascidoSenso de coerênciaMãesPeríodo pós-partoPuerpérioBaixo peso ao nascerSenso de coerência materno no período puerpério imediato baseado no peso ao nascer do recém-nascidoMaternal sense of coherence in immediate postpartum period according newborn’s birth weightinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Ingrid Occhi Alexandre.pdfTese Ingrid Occhi Alexandre.pdfapplication/pdf4718995https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53626/1/Tese%20Ingrid%20Occhi%20Alexandre.pdfa588ca1962b6245affc963da217b188cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53626/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/536262023-05-18 20:23:15.16oai:repositorio.ufmg.br:1843/53626TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-18T23:23:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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