"De práticos a enfermeiros: os caminhos da enfermagem em Belo Horizonte - 1897-1933"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Virginia Mascarenhas Nascimento Teixeira
Orientador(a): Anny Jackeline Torres da Silveira
Banca de defesa: Taka Oguisso, Estelina Souto do Nascimento, Betania Goncalves Figueiredo, Ana Carolina Vimieiro Gomes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-92JFSU
Resumo: O presente estudo tem como objeto a enfermagem em Belo Horizonte, procurando trilhar os caminhos da sua estruturação ainda como um saber prático, quando não havia uma escola para formação profissional dos enfermeiros na cidade. Tem como objetivo analisar a enfermagem no período pré-profissional na cidade, compreendendo desde 1897, ano da inauguração de Belo Horizonte, até 1933, ano da inauguração da Escola de Enfermagem Carlos Chagas, que é vista como marco para a formação profissional em enfermagem em Minas Gerais. A busca peladocumentação se fez a partir das instituições hospitalares, médicas, de enfermagem, bibliotecas e órgãos estaduais, na tentativa de compor a narrativa histórica sobre o período pré-profissional da enfermagem. Inicialmente, foi feito um panorama dos estudos históricos, com ênfase na produção dos países ibéricos, passando pelos estudos dos países da América Latina e culminando com os estudos brasileiros. Essa produção indica a existência de um grupo específico para a prática decuidados aos doentes, denominados enfermeiros, com um corpo de conhecimentos organizado e estruturado e reconhecimento público, tendo, na tradição religiosa, eixo para sua configuração inicial. No que diz respeito a Belo Horizonte, no período estudado, os enfermeiros atuavam no espaço hospitalar: tanto em hospitais gerais, como no Hospital Militar e no hospital psiquiátrico. Nos hospitais gerais, aenfermagem organizou-se hierarquicamente, com enfermeiros-chefes e com subordinados, cada um exercendo uma função estabelecida. Coube às religiosas iniciar o processo de modernização da enfermagem, elas representaram um avanço para a organização e moralização do ambiente hospitalar, sendo auxiliadas e, posteriormente, substituídas, pelos enfermeiros laicos. Para o caso dos hospitais militares, o que importava era que os enfermeiros fossem militares e, para o caso da psiquiatria, apesar de ressaltada a importância de enfermeiros peritos nessa área, prevaleceu o caráter empírico das atividades. Os enfermeiros também exerceram suas atividades na saúde pública, nas ações voltadas para o combate e controle deepidemias, endemias e para a higiene e educação sanitária da população. Nesse caso, atuaram em lazaretos, hospedarias, domicílios, hospitais de isolamento, centros de saúde e dispensários. A atuação de enfermeiros na saúde pública foi direcionada pelo pensamento sanitário da época, prevalecendo, inicialmente, ações em torno da doença, e, em seguida, em torno da saúde. De um enfermeiro voltado para o trabalho de desinfecção e isolamento dos doentes, contratado para prestar serviços temporários e sem uma demanda de qualificação, passamos a ter uma enfermeira voltada para o trabalho de educação e vigilância, de forma contínua e com maior qualificação na prestação da assistência requerida. De modo geral, podemos dizer que a estruturação da enfermagem seguiu os interesses da medicina, sendo essa a responsável por determinar as áreas de atuação do enfermeiro, assimcomo, delimitar as suas possibilidades de atuação. A medicina foi o ponto de partida para o desenvolvimento da enfermagem dessa época e valeu-se dela para também se desenvolver, uma vez que precisava contar com uma estrutura organizada para atuar e com a aceitação do público, o que, em muitos casos, foi possibilitado pela atuação dos enfermeiros.
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A busca peladocumentação se fez a partir das instituições hospitalares, médicas, de enfermagem, bibliotecas e órgãos estaduais, na tentativa de compor a narrativa histórica sobre o período pré-profissional da enfermagem. Inicialmente, foi feito um panorama dos estudos históricos, com ênfase na produção dos países ibéricos, passando pelos estudos dos países da América Latina e culminando com os estudos brasileiros. Essa produção indica a existência de um grupo específico para a prática decuidados aos doentes, denominados enfermeiros, com um corpo de conhecimentos organizado e estruturado e reconhecimento público, tendo, na tradição religiosa, eixo para sua configuração inicial. No que diz respeito a Belo Horizonte, no período estudado, os enfermeiros atuavam no espaço hospitalar: tanto em hospitais gerais, como no Hospital Militar e no hospital psiquiátrico. Nos hospitais gerais, aenfermagem organizou-se hierarquicamente, com enfermeiros-chefes e com subordinados, cada um exercendo uma função estabelecida. Coube às religiosas iniciar o processo de modernização da enfermagem, elas representaram um avanço para a organização e moralização do ambiente hospitalar, sendo auxiliadas e, posteriormente, substituídas, pelos enfermeiros laicos. Para o caso dos hospitais militares, o que importava era que os enfermeiros fossem militares e, para o caso da psiquiatria, apesar de ressaltada a importância de enfermeiros peritos nessa área, prevaleceu o caráter empírico das atividades. Os enfermeiros também exerceram suas atividades na saúde pública, nas ações voltadas para o combate e controle deepidemias, endemias e para a higiene e educação sanitária da população. Nesse caso, atuaram em lazaretos, hospedarias, domicílios, hospitais de isolamento, centros de saúde e dispensários. A atuação de enfermeiros na saúde pública foi direcionada pelo pensamento sanitário da época, prevalecendo, inicialmente, ações em torno da doença, e, em seguida, em torno da saúde. De um enfermeiro voltado para o trabalho de desinfecção e isolamento dos doentes, contratado para prestar serviços temporários e sem uma demanda de qualificação, passamos a ter uma enfermeira voltada para o trabalho de educação e vigilância, de forma contínua e com maior qualificação na prestação da assistência requerida. De modo geral, podemos dizer que a estruturação da enfermagem seguiu os interesses da medicina, sendo essa a responsável por determinar as áreas de atuação do enfermeiro, assimcomo, delimitar as suas possibilidades de atuação. A medicina foi o ponto de partida para o desenvolvimento da enfermagem dessa época e valeu-se dela para também se desenvolver, uma vez que precisava contar com uma estrutura organizada para atuar e com a aceitação do público, o que, em muitos casos, foi possibilitado pela atuação dos enfermeiros.The present study focuses on the nursing in Belo Horizonte, following the paths of its organization when it was still a practical knowledge and there was not a school for the professional training of nurses in the city. It aims to analyze the nursing in preprofessional period in the city, from 1897, the year of the inauguration of Belo Horizonte, until 1933, the year of the inauguration of the Escola de Enfermagem (Nursing School) Carlos Chagas, which is seen as a landmark for the professional training in nursing in Minas Gerais. The search for documentation started in hospital, medical and nursing institutions as well as in libraries and state agencies in an attempt to compose a historical narrative about the pre-professional period of the nursing. Initially, it was made an overview of historical studies, with emphasis on the production of Iberian countries, passing through the study of Latin American countries and culminating with Brazilian studies. This production indicates the existence of a specific group for the practice of caring for the sick, called nurses, with a body of knowledge, organized and structured and with public recognition, whose axis to its initial configuration was the religious tradition. With respect to Belo Horizonte, in the studied period, the nurses worked in general hospitals, in Hospital Militar as well as in the psychiatric hospital. In general hospitals, nursing was hierarchically organized, with head nurses and subordinates, each one performing anestablished function. The nuns were responsible to begin the process ofmodernization of nursing. They represented a progress for the organization and moralization of the hospital environment, being aided and subsequently replaced by lay nurses. For the case of military hospitals, what mattered was that nurses were military and, in the case of psychiatry, although it was emphasized the importance of expert nurses in this area, it was prevailed the empirical character of the activities.Nurses also carried out their activities in public health, in actions directed to combat and control epidemics and endemics and to the hygiene and health education of the population. In this case, acted in lazarettos, hostels, residences, isolation hospitals, health centers and dispensaries. The role of nurses in public health was driven by thesanitary thought of the time, prevailing initially actions surrounding the disease, and then around health. From a nurse turned to the work of disinfection and isolation of patients, hired to provide temporary services and without a qualification demand, we now have a nurse dedicated to the work of education and surveillance, continuously and with higher qualification in the provision of the required assistance. In general,we can say that the structure of the nursing followed the interests of medicine, this being responsible for determining the areas of nursing work, as well as limiting its performance possibilities. Medicine was the starting point for the development of nursing at that time and took advantage of it to develop itself too, as it needed to have an organized structure to work and with and the public acceptance, which inmany cases was made possible by the work of nurses.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMedicina HistóriaEnfermagem HistóriaHistóriaCiência HistóriaHistória da enfermagemEnfermagemBelo Horizonte"De práticos a enfermeiros: os caminhos da enfermagem em Belo Horizonte - 1897-1933"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_final.pdfapplication/pdf3162723https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-92JFSU/1/tese_final.pdf89246f1efda324afcb52842d02d8cdcbMD51TEXTtese_final.pdf.txttese_final.pdf.txtExtracted texttext/plain557766https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-92JFSU/2/tese_final.pdf.txt688bf6147c24ac7a06c61761183e8d2aMD521843/BUBD-92JFSU2019-11-14 07:00:34.059oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-92JFSURepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:00:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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