Efeitos do treinamento físico aeróbico na função cardíaca, capacidade funcional, comportamento depressivo e níveis de neurotrofinas em camundongos infectados pela cepa y do Trypanosoma cruzi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rafael Leite Alves lattes
Orientador(a): Anderson José Ferreira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
Departamento: ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/35360
Resumo: A doença de Chagas (DCh) é caracterizada em sua fase crônica pelo alto índice de acometimento cardíaco. O objetivo desse estudo foi investigar, em camundongos infectados pela cepa Y do Trypanosoma cruzi, os efeitos do treinamento físico aeróbio de intensidade moderada na função cardíaca, concentrações de neurotrofinas (NF) [fator neurotrófico derivado de células gliais (GDNF), fator de crescimento neuronal (NGF) e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF)] no coração, plasma, baço e diferentes áreas do cérebro, além de avaliar o comportamento depressivo nesses animais. Camundongos C57BL/6 machos (idade ~55 dias) foram distribuídos em 4 grupos: sedentário controle (SC, n=7), controles treinados (TC, n=7), infectados sedentários (CHC, n=7) e infectados treinados (CHT, n=7). A infecção foi realizada com a injeção intraperitoneal de 103 formas tripomastigotas. A parasitemia foi determinada no 7º, 9º, 11º, 13º e 15º dias após a infecção. Os animais foram adaptados à esteira na semana anterior ao começo do treinamento, iniciado 45 dias após a infecção. No último dia de adaptação, bem como ao final da 4ª, 8ª e 12ª semanas de treinamento, o teste de esforço máximo (TEM) foi executado para avaliação da tolerância ao esforço e/ou para determinar os ajustes na velocidade de treinamento, fixada em 70% da velocidade máxima alcançada. Ao final do período de 12 semanas, todos os animais foram avaliados quanto à estrutura e função cardíacas por ecocardiograma e quanto ao comportamento depressivo pelo teste do nado forçado (FST). Os tecidos para análise histológica, bem como para dosagem de NF, foram obtidos após a eutanásia. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos infectados quanto à cinética parasitêmica. A função cardíaca foi comprometida pela infecção, uma vez que o grupo CHC apresentou maior área do ventrículo direito e volume sistólico final, além de redução na fração de ejeção, débito sistólico e fração de mudança de área do ventrículo esquerdo. Por outro lado, o treinamento físico foi capaz de atenuar a progressão da doença, visto os melhores parâmetros ecocardiográficos encontrados em CHT e seu melhor desempenho nos TEM. Os níveis de NF no coração e plasma, especialmente o BDNF, foram significativamente aumentados pela infecção, ao passo que o treinamento promoveu um ajuste em sua concentração. No cérebro, as diferentes NF avaliadas adotaram comportamento semelhante, não alterando sua expressão no córtex, diminuindo sua expressão em função da infecção ou do treinamento no estriado e diminuindo sua expressão na associação dos dois estímulos no hipocampo. O FST não foi capaz de identificar comportamento do tipo depressivo nos grupos quanto as variáveis consideradas. Assim, o treinamento físico aeróbio de intensidade moderada executado por 12 semanas preservou a função cardíaca de animais infectados e aumentou a tolerância ao esforço. Além disso, o exercício parece exercer um papel regulatório na expressão de NF nos diferentes tecidos avaliados.
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spelling Anderson José Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/2968834400361817Gleide Fernandes de Avelarhttp://lattes.cnpq.br/0874372773842673Rafael Leite Alves2021-03-23T17:25:45Z2021-03-23T17:25:45Z2019-05-30http://hdl.handle.net/1843/35360A doença de Chagas (DCh) é caracterizada em sua fase crônica pelo alto índice de acometimento cardíaco. O objetivo desse estudo foi investigar, em camundongos infectados pela cepa Y do Trypanosoma cruzi, os efeitos do treinamento físico aeróbio de intensidade moderada na função cardíaca, concentrações de neurotrofinas (NF) [fator neurotrófico derivado de células gliais (GDNF), fator de crescimento neuronal (NGF) e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF)] no coração, plasma, baço e diferentes áreas do cérebro, além de avaliar o comportamento depressivo nesses animais. Camundongos C57BL/6 machos (idade ~55 dias) foram distribuídos em 4 grupos: sedentário controle (SC, n=7), controles treinados (TC, n=7), infectados sedentários (CHC, n=7) e infectados treinados (CHT, n=7). A infecção foi realizada com a injeção intraperitoneal de 103 formas tripomastigotas. A parasitemia foi determinada no 7º, 9º, 11º, 13º e 15º dias após a infecção. Os animais foram adaptados à esteira na semana anterior ao começo do treinamento, iniciado 45 dias após a infecção. No último dia de adaptação, bem como ao final da 4ª, 8ª e 12ª semanas de treinamento, o teste de esforço máximo (TEM) foi executado para avaliação da tolerância ao esforço e/ou para determinar os ajustes na velocidade de treinamento, fixada em 70% da velocidade máxima alcançada. Ao final do período de 12 semanas, todos os animais foram avaliados quanto à estrutura e função cardíacas por ecocardiograma e quanto ao comportamento depressivo pelo teste do nado forçado (FST). Os tecidos para análise histológica, bem como para dosagem de NF, foram obtidos após a eutanásia. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos infectados quanto à cinética parasitêmica. A função cardíaca foi comprometida pela infecção, uma vez que o grupo CHC apresentou maior área do ventrículo direito e volume sistólico final, além de redução na fração de ejeção, débito sistólico e fração de mudança de área do ventrículo esquerdo. Por outro lado, o treinamento físico foi capaz de atenuar a progressão da doença, visto os melhores parâmetros ecocardiográficos encontrados em CHT e seu melhor desempenho nos TEM. Os níveis de NF no coração e plasma, especialmente o BDNF, foram significativamente aumentados pela infecção, ao passo que o treinamento promoveu um ajuste em sua concentração. No cérebro, as diferentes NF avaliadas adotaram comportamento semelhante, não alterando sua expressão no córtex, diminuindo sua expressão em função da infecção ou do treinamento no estriado e diminuindo sua expressão na associação dos dois estímulos no hipocampo. O FST não foi capaz de identificar comportamento do tipo depressivo nos grupos quanto as variáveis consideradas. Assim, o treinamento físico aeróbio de intensidade moderada executado por 12 semanas preservou a função cardíaca de animais infectados e aumentou a tolerância ao esforço. Além disso, o exercício parece exercer um papel regulatório na expressão de NF nos diferentes tecidos avaliados.Aims: To investigate the effects of moderate aerobic physical training on cardiac function and morphology as well as on the levels of glial cell-derived neurotrophic factor (GDNF), nerve growth factor (NGF) and brain derived neurotrophic factor (BDNF) of animals infected with the Y strain of Trypanosoma cruzi. Main methods: Twenty-eight male C57BL/6 mice were distributed into 4 groups: sedentary control (SC), trained control (TC), sedentary infected (CHC) and trained infected (CHT). The infection was performed by intraperitoneal injection of trypomastigote forms and the animals were adapted to treadmill in the week before the beginning of the training protocol, initiated 45 days post infection. On the last day of adaptation, as well as at the end of the 4th, 8th and 12th weeks of training, the maximal exercise test (TEM) was performed to establish the adjustments in training speed. At the end of the 12th week, all animals were evaluated for cardiac morphology and function by echocardiography. Key findings: CHC group showed a larger area of right ventricle and increased end-systolic volume, as well as reduction in ejection fraction, stroke volume, cardiac output and fractional area change. GDNF level was higher in TC and CHC groups compared to SC in heart and BDNF levels were higher in CHC compared to SC in heart and serum. Significance: Physical training ameliorated the cardiac function of infected animals and promotes adjusts in BDNF and GDNF levels suggesting it as possible markers of cardiac dysfunction responsive to exercise stimulus.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença de ChagasTrypanosoma cruziCardiopatiasFator neurotrófico derivado de linhagem de célula glialDepressãoExercício físicoCardiopatia chagásicaFator neurotrófico derivado de células gliaisFator de crescimento neuronalFator neurotrófico derivado do cérebroFunção cardíacaDepressãoTreinamento físicoEfeitos do treinamento físico aeróbico na função cardíaca, capacidade funcional, comportamento depressivo e níveis de neurotrofinas em camundongos infectados pela cepa y do Trypanosoma cruziinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE_RAFAEL LEITE ALVES_VERSÃO FINAL.pdfTESE_RAFAEL LEITE ALVES_VERSÃO FINAL.pdfapplication/pdf1175914https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35360/1/TESE_RAFAEL%20LEITE%20ALVES_VERS%c3%83O%20FINAL.pdf8b98c6c8887757b1d79541abe4c1b2b6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35360/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35360/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/353602021-03-23 14:25:45.609oai:repositorio.ufmg.br:1843/35360TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-23T17:25:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Rafael Leite Alves
Cardiopatia chagásica
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