Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Música
|
Departamento: |
MUSICA - ESCOLA DE MUSICA
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/32217 |
Resumo: | O Morro das Pedras é um dos maiores e mais antigos aglomerados de Belo Horizonte. Suas origens remontam à história da cidade, passando por um quilombo originário ao qual se somaram operários da construção civil, negros, migrantes do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, que vieram trabalhar nas obras de fundação da capital mineira, nos finais do século XIX. Hoje, a favela localiza-se entre grandes avenidas que ligam bairros nobres ao centro, o que a torna alvo privilegiado da especulação imobiliária e gentrificação, ao mesmo tempo em que recebe de forma destacada políticas e projetos estatais de combate ao comércio varejista de drogas. Este aglomerado abriga uma diversidade de práticas musicais que refletem seu passado e constroem seu presente. Esta tese é fruto de uma pesquisa cujo objetivo é o estudo das práticas musicais na favela do Morro das Pedras, considerando práticas musicais como atividade humana e o Morro das Pedras uma favela dentro de um mundo onde as favelas são cada vez maiores e em maior número. O trabalho de campo etnográfico abarca seis das doze vilas que compõem o aglomerado, e se estende ao longo dos anos de 2009 a 2017, junto às seguintes modalidades de práticas musicais: o samba, as músicas de projetos sociais (Grupo Cultural Arautos do Gueto), rap e funk. A tese inicialmente apresenta uma discussão geral sobre favelas e práticas musicais de favelas no mundo, Brasil e Belo Horizonte. O texto parte, então, para a etnografia, aproximando dos elementos sonoros, musicais, extra-musicais e sociais que compõem e interagem com as práticas musicais elencadas no Morro das Pedras. Por fim, tendo como referência a dialética marxiana, o trabalho busca pôr em interação todos os elementos levantados pela etnografia, em diálogo com a discussão teórica global, buscando traçar uma perspectiva da dinâmica de vida dos praticantes das músicas estudadas, no bojo da vida social e interior de seu modo de vida. |
id |
UFMG_51088b0f43cb6ca04cc78f0b68b28daf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/32217 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Glaura Lucashttp://lattes.cnpq.br/5237321219459906Samuel Mello Araújo JúniorDenise PiraniDeisi Luiza da Silva FerrazWalênia Marília SilvaxxxxxxxRubens de Oliveira Aredes2020-01-24T21:37:18Z2020-01-24T21:37:18Z2017-10-06http://hdl.handle.net/1843/32217O Morro das Pedras é um dos maiores e mais antigos aglomerados de Belo Horizonte. Suas origens remontam à história da cidade, passando por um quilombo originário ao qual se somaram operários da construção civil, negros, migrantes do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, que vieram trabalhar nas obras de fundação da capital mineira, nos finais do século XIX. Hoje, a favela localiza-se entre grandes avenidas que ligam bairros nobres ao centro, o que a torna alvo privilegiado da especulação imobiliária e gentrificação, ao mesmo tempo em que recebe de forma destacada políticas e projetos estatais de combate ao comércio varejista de drogas. Este aglomerado abriga uma diversidade de práticas musicais que refletem seu passado e constroem seu presente. Esta tese é fruto de uma pesquisa cujo objetivo é o estudo das práticas musicais na favela do Morro das Pedras, considerando práticas musicais como atividade humana e o Morro das Pedras uma favela dentro de um mundo onde as favelas são cada vez maiores e em maior número. O trabalho de campo etnográfico abarca seis das doze vilas que compõem o aglomerado, e se estende ao longo dos anos de 2009 a 2017, junto às seguintes modalidades de práticas musicais: o samba, as músicas de projetos sociais (Grupo Cultural Arautos do Gueto), rap e funk. A tese inicialmente apresenta uma discussão geral sobre favelas e práticas musicais de favelas no mundo, Brasil e Belo Horizonte. O texto parte, então, para a etnografia, aproximando dos elementos sonoros, musicais, extra-musicais e sociais que compõem e interagem com as práticas musicais elencadas no Morro das Pedras. Por fim, tendo como referência a dialética marxiana, o trabalho busca pôr em interação todos os elementos levantados pela etnografia, em diálogo com a discussão teórica global, buscando traçar uma perspectiva da dinâmica de vida dos praticantes das músicas estudadas, no bojo da vida social e interior de seu modo de vida.Morro das Pedras is one of the largest and oldest shankytowns of Belo Horizonte. Its origins date back to the beginnings of the history of the city, where a former black people Community (quilombo) received construction workers and migrants coming from towns in the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro and Bahia, who all came to work in the foundation of the capital of the state, by the end of the 19th century. Today, the slum is located between two large avenues that connect noble areas to downtown, which turns it into a privileged target for real estate speculation and gentrification. At the same time, it also receives public policies and projects aiming at fighting drug trafficking. This shankytown gathers diverse musical practices, which both reflect its past and construct its present. This dissertation results from a research that aimed at studying the musical practices at Morro das Pedras, considering musical practices as human activity, and Morro das Pedras as a slum within a world where slums are getting larger and larger, as well as more numerous. Fieldwork was held in six of the twelve villages that form the shankytown, and it was developed from 2009 to 2017, focusing on the following musical practices: samba, the music within social projects (Grupo Cultural Arautos do Gueto), rap and funk. The dissertation presents a general discussion about slums and musical practices within slums in the world, in Brazil and in Belo Horizonte. Then, it focus on the ethnography, approaching the sound elements, as well as the musical, extra-musical and social elements underlying these musical practices. Finally, based on Marx’s dialectics, the work seeks to interact all the elements gathered during the ethnographic work, establishing a dialogue with the overall theoretical reference, and presenting a more global perspective about the way the participants of these musical practices live within broader social life.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MúsicaUFMGBrasilMUSICA - ESCOLA DE MUSICAMúsicaEtnomusicologiaMúsica e sociedadeFavelasFavelasDiversidadePráticas musicaisPráticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALVERSÃO DIGITAL.pdfVERSÃO DIGITAL.pdfapplication/pdf132573816https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32217/1/VERS%c3%83O%20DIGITAL.pdf247805eff47c54be77b3d6560bed316aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32217/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTVERSÃO DIGITAL.pdf.txtVERSÃO DIGITAL.pdf.txtExtracted texttext/plain621302https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32217/3/VERS%c3%83O%20DIGITAL.pdf.txtb202913b1876cdc4353e6ef692ab9f37MD531843/322172020-01-25 03:34:19.775oai:repositorio.ufmg.br:1843/32217TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-25T06:34:19Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
title |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
spellingShingle |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida Rubens de Oliveira Aredes Favelas Diversidade Práticas musicais Música Etnomusicologia Música e sociedade Favelas |
title_short |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
title_full |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
title_fullStr |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
title_full_unstemmed |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
title_sort |
Práticas musicais na favela do Morro das Pedras em Belo Horizonte: um estudo crítico sobre música e modo de vida |
author |
Rubens de Oliveira Aredes |
author_facet |
Rubens de Oliveira Aredes |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Glaura Lucas |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5237321219459906 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Samuel Mello Araújo Júnior |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Denise Pirani |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Deisi Luiza da Silva Ferraz |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Walênia Marília Silva |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
xxxxxxx |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rubens de Oliveira Aredes |
contributor_str_mv |
Glaura Lucas Samuel Mello Araújo Júnior Denise Pirani Deisi Luiza da Silva Ferraz Walênia Marília Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Favelas Diversidade Práticas musicais |
topic |
Favelas Diversidade Práticas musicais Música Etnomusicologia Música e sociedade Favelas |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Música Etnomusicologia Música e sociedade Favelas |
description |
O Morro das Pedras é um dos maiores e mais antigos aglomerados de Belo Horizonte. Suas origens remontam à história da cidade, passando por um quilombo originário ao qual se somaram operários da construção civil, negros, migrantes do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, que vieram trabalhar nas obras de fundação da capital mineira, nos finais do século XIX. Hoje, a favela localiza-se entre grandes avenidas que ligam bairros nobres ao centro, o que a torna alvo privilegiado da especulação imobiliária e gentrificação, ao mesmo tempo em que recebe de forma destacada políticas e projetos estatais de combate ao comércio varejista de drogas. Este aglomerado abriga uma diversidade de práticas musicais que refletem seu passado e constroem seu presente. Esta tese é fruto de uma pesquisa cujo objetivo é o estudo das práticas musicais na favela do Morro das Pedras, considerando práticas musicais como atividade humana e o Morro das Pedras uma favela dentro de um mundo onde as favelas são cada vez maiores e em maior número. O trabalho de campo etnográfico abarca seis das doze vilas que compõem o aglomerado, e se estende ao longo dos anos de 2009 a 2017, junto às seguintes modalidades de práticas musicais: o samba, as músicas de projetos sociais (Grupo Cultural Arautos do Gueto), rap e funk. A tese inicialmente apresenta uma discussão geral sobre favelas e práticas musicais de favelas no mundo, Brasil e Belo Horizonte. O texto parte, então, para a etnografia, aproximando dos elementos sonoros, musicais, extra-musicais e sociais que compõem e interagem com as práticas musicais elencadas no Morro das Pedras. Por fim, tendo como referência a dialética marxiana, o trabalho busca pôr em interação todos os elementos levantados pela etnografia, em diálogo com a discussão teórica global, buscando traçar uma perspectiva da dinâmica de vida dos praticantes das músicas estudadas, no bojo da vida social e interior de seu modo de vida. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-10-06 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-01-24T21:37:18Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-01-24T21:37:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/32217 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/32217 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Música |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
MUSICA - ESCOLA DE MUSICA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32217/1/VERS%c3%83O%20DIGITAL.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32217/2/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32217/3/VERS%c3%83O%20DIGITAL.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
247805eff47c54be77b3d6560bed316a 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 b202913b1876cdc4353e6ef692ab9f37 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793890833800364032 |