Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010)
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96UFVQ |
Resumo: | A presente pesquisa tomou como objeto de investigação as relações entre os movimentos sociais e o Estado brasileiro, enfocando o impacto dos discursos governamentais sobre a formação de identidades coletivas nos movimentos sociais e atores políticos. Com o objetivo de compreender alguns aspectos destas formações sociais, se investigou as interações sociais e discursivas entre atores governamentais e não governamentais a partir de três eixos analíticos: 1) gualdade/diferença; 2) mudança/estabilidade; 3) conflito/consenso. O arcabouço teórico desenvolvido por Jacques Rancière e pela teoria democrática radical e plural de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe configura o alicerce epistemológico e conceitual desta investigação. Como era de nosso interesse adentrar nos aspectos interacionais concretos que se desenvolviam entre a estrutura de oportunidades políticas e a constituição de identidades coletivas, autores de tradições de pensamento distintas foram relacionados em busca de um suporte conceitual que escapasse de uma apreensão excessivamente abstrata dos fenômenos políticos. Privilegiamos o uso de métodos qualitativos, tais como entrevistas não estruturadas e semiestruturadas, análise de documentos e observação de campo. Foram analisadas entrevistas com militantes e ex-militantes que ocupam cargos no governo federal e nos governos estatuais e municipais nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Como método de análise optou-se pela Análise Sociológica do Sistema de Discursos. Para delimitar um campo empírico, circunscrevemos nossa investigação às políticas e atores do campo da juventude e LGBT. Os temas e as categorias que emergiram dos documentos e das entrevistas foram organizados em dois discursos principais. O discurso do participacionismo aponta os sentidos e ambiguidades atravessadas no discurso governamental sobre a participação social. O discurso do diferencialismo identitário mapeou o campo de identificações que posiciona os atores na arena política, engendrando negociações e estratégias discursivas sobre processos de (in)diferenciação. A mecânica destes discursos ofereceu instrumentos para a análise dasinterações sociais dos atores coletivos nos espaços institucionais de participação e as formas contemporâneas que o político vem imprimindo no fazer coletivo dos movimentos sociais e grupos organizados da sociedade civil, em particular, e nos atores políticos, em geral. No âmbito da sociedade civil organizada, um efeito analisado foi o aprofundamento das hierarquias entre grupos organizados, pois o monopólio de narrativas implicava em monopólios de oportunidades, propiciando o acesso a recursos de modo privilegiado aos atores que melhor se adequaram à gramática policial impressa na estrutura de oportunidades políticas. No âmbito do Estado, nota-se a fragmentação temática na estrutura organizacional e discursiva governamental, o que diminui as possibilidades de respostas efetivas às demandas dos movimentos sociais, ao passo que alimentava estratégias argumentativas que devolvem à sociedade civil a responsabilidade pelas impossibilidades de avanço. Esta análise nos alerta que os movimentos sociais não podem perder seu potencial criativo e devem buscar caminhos para reinventar coletivamente novas formas de ser e existir para além dos ambitos institucionais e estatais da política. |
id |
UFMG_5496d41b867a79e316b817f7cb7ca69c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96UFVQ |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Marco Aurelio Maximo PradoRegina Helena Alves da SilvaIlana MoutianMaria Livia de TommasiLucia Rabello de CastroFrederico Viana Machado2019-08-14T03:11:04Z2019-08-14T03:11:04Z2013-02-20http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96UFVQA presente pesquisa tomou como objeto de investigação as relações entre os movimentos sociais e o Estado brasileiro, enfocando o impacto dos discursos governamentais sobre a formação de identidades coletivas nos movimentos sociais e atores políticos. Com o objetivo de compreender alguns aspectos destas formações sociais, se investigou as interações sociais e discursivas entre atores governamentais e não governamentais a partir de três eixos analíticos: 1) gualdade/diferença; 2) mudança/estabilidade; 3) conflito/consenso. O arcabouço teórico desenvolvido por Jacques Rancière e pela teoria democrática radical e plural de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe configura o alicerce epistemológico e conceitual desta investigação. Como era de nosso interesse adentrar nos aspectos interacionais concretos que se desenvolviam entre a estrutura de oportunidades políticas e a constituição de identidades coletivas, autores de tradições de pensamento distintas foram relacionados em busca de um suporte conceitual que escapasse de uma apreensão excessivamente abstrata dos fenômenos políticos. Privilegiamos o uso de métodos qualitativos, tais como entrevistas não estruturadas e semiestruturadas, análise de documentos e observação de campo. Foram analisadas entrevistas com militantes e ex-militantes que ocupam cargos no governo federal e nos governos estatuais e municipais nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Como método de análise optou-se pela Análise Sociológica do Sistema de Discursos. Para delimitar um campo empírico, circunscrevemos nossa investigação às políticas e atores do campo da juventude e LGBT. Os temas e as categorias que emergiram dos documentos e das entrevistas foram organizados em dois discursos principais. O discurso do participacionismo aponta os sentidos e ambiguidades atravessadas no discurso governamental sobre a participação social. O discurso do diferencialismo identitário mapeou o campo de identificações que posiciona os atores na arena política, engendrando negociações e estratégias discursivas sobre processos de (in)diferenciação. A mecânica destes discursos ofereceu instrumentos para a análise dasinterações sociais dos atores coletivos nos espaços institucionais de participação e as formas contemporâneas que o político vem imprimindo no fazer coletivo dos movimentos sociais e grupos organizados da sociedade civil, em particular, e nos atores políticos, em geral. No âmbito da sociedade civil organizada, um efeito analisado foi o aprofundamento das hierarquias entre grupos organizados, pois o monopólio de narrativas implicava em monopólios de oportunidades, propiciando o acesso a recursos de modo privilegiado aos atores que melhor se adequaram à gramática policial impressa na estrutura de oportunidades políticas. No âmbito do Estado, nota-se a fragmentação temática na estrutura organizacional e discursiva governamental, o que diminui as possibilidades de respostas efetivas às demandas dos movimentos sociais, ao passo que alimentava estratégias argumentativas que devolvem à sociedade civil a responsabilidade pelas impossibilidades de avanço. Esta análise nos alerta que os movimentos sociais não podem perder seu potencial criativo e devem buscar caminhos para reinventar coletivamente novas formas de ser e existir para além dos ambitos institucionais e estatais da política.This research investigates the relationship between social movements and the Brazilian state, focusing on ways in which governmental discourse has affected the collective identities of social movements and political actors. To understand our topic, we investigated social interactions between governmental and nongovernmental actors along three analytical axes: 1) equality / difference, 2) change / stability, and 3) conflict / consensus. The conceptual and epistemological foundation of this research is based on the theoretical framework developed by Jacques Rancière, and the plural and radical democratic theory of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe. We integrated perspectives from authors of distinct traditions of thought in an effort to evade an overly abstracted view of political phenomena. In so doing, we were better able to explore the concrete interactional aspects that developed between the structure of political opportunities and the creation of collective identities. We privileged qualitative methods, such as semi-structured and unstructured interviews, document analysis, and field observation. We analyzed interviews with militants and former militants stationed in the federal administration as well as state and municipal governments in the cities of Belo Horizonte and Rio de Janeiro. Our method of analysis was Sociological Analysis of Discourse System. The focus of our research is organized around policies and actors in the field of youth and LGBT movements. The themes and categories that emerged from documents and interviews are organized into two major areas of investigation. The discourse of participationism considers the sentiments and ambiguities involved in civic participation with government. The identity differentialism discourse maps the field of identifications that positioned actors in the political arena, engendering negotiations and discursive strategies related to processes of (in)differentiation. These discourses offer tools for analyzing the social interactions among collective actors in participatory institutional spaces. They also aid our understanding of contemporary ways in which politicians affect the cohesion of social movements and organized civil society groups, in particular, and political actors in general. In the sphere of civil society, we identify the development of hierarchies among organized groups. We witness ways in which monopolies over identities and narratives extend to monopolies of opportunity, providing privileged resource acquisition and political opportunities to those more fluent in the language of policy as set by political institutions. In the governmental sphere we notice a thematic fragmentation in discursive and organizational structure. This pattern decreases the states chances to effectively respond to the demands of social movements, meanwhile handing greater responsibility to civil society amid growing challenges. This analysis teaches us that social movements must not lose their creative potential, and should continually seek ways to collectively reinvent forms of operating outside the realms of governmental and institutional authority.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPsicologia socialIdentidadePsicologiaEstadoMovimentos sociaisMovimentos sociais de juventudeIdentidade coletivaPsicologia social e políticaMovimentos sociais GLBTEstadoDo estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdo_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdfapplication/pdf2569774https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96UFVQ/1/do_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdfa43dd9e39de0c75bb19043e4a51a2992MD51TEXTdo_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdf.txtdo_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdf.txtExtracted texttext/plain1080062https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96UFVQ/2/do_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdf.txtfd388f1ade53390a4619699171d0993dMD521843/BUOS-96UFVQ2020-01-20 18:46:54.077oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96UFVQRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-20T21:46:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
title |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
spellingShingle |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) Frederico Viana Machado Movimentos sociais de juventude Identidade coletiva Psicologia social e política Movimentos sociais GLBT Estado Psicologia social Identidade Psicologia Estado Movimentos sociais |
title_short |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
title_full |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
title_fullStr |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
title_full_unstemmed |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
title_sort |
Do estatal à política: uma análise psicopolítica das relações entre o estado e os movimentos de juventude e LGBT no Brasil (2003-2010) |
author |
Frederico Viana Machado |
author_facet |
Frederico Viana Machado |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Marco Aurelio Maximo Prado |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Regina Helena Alves da Silva |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Ilana Moutian |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Maria Livia de Tommasi |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Lucia Rabello de Castro |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Frederico Viana Machado |
contributor_str_mv |
Marco Aurelio Maximo Prado Regina Helena Alves da Silva Ilana Moutian Maria Livia de Tommasi Lucia Rabello de Castro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Movimentos sociais de juventude Identidade coletiva Psicologia social e política Movimentos sociais GLBT Estado |
topic |
Movimentos sociais de juventude Identidade coletiva Psicologia social e política Movimentos sociais GLBT Estado Psicologia social Identidade Psicologia Estado Movimentos sociais |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Psicologia social Identidade Psicologia Estado Movimentos sociais |
description |
A presente pesquisa tomou como objeto de investigação as relações entre os movimentos sociais e o Estado brasileiro, enfocando o impacto dos discursos governamentais sobre a formação de identidades coletivas nos movimentos sociais e atores políticos. Com o objetivo de compreender alguns aspectos destas formações sociais, se investigou as interações sociais e discursivas entre atores governamentais e não governamentais a partir de três eixos analíticos: 1) gualdade/diferença; 2) mudança/estabilidade; 3) conflito/consenso. O arcabouço teórico desenvolvido por Jacques Rancière e pela teoria democrática radical e plural de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe configura o alicerce epistemológico e conceitual desta investigação. Como era de nosso interesse adentrar nos aspectos interacionais concretos que se desenvolviam entre a estrutura de oportunidades políticas e a constituição de identidades coletivas, autores de tradições de pensamento distintas foram relacionados em busca de um suporte conceitual que escapasse de uma apreensão excessivamente abstrata dos fenômenos políticos. Privilegiamos o uso de métodos qualitativos, tais como entrevistas não estruturadas e semiestruturadas, análise de documentos e observação de campo. Foram analisadas entrevistas com militantes e ex-militantes que ocupam cargos no governo federal e nos governos estatuais e municipais nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Como método de análise optou-se pela Análise Sociológica do Sistema de Discursos. Para delimitar um campo empírico, circunscrevemos nossa investigação às políticas e atores do campo da juventude e LGBT. Os temas e as categorias que emergiram dos documentos e das entrevistas foram organizados em dois discursos principais. O discurso do participacionismo aponta os sentidos e ambiguidades atravessadas no discurso governamental sobre a participação social. O discurso do diferencialismo identitário mapeou o campo de identificações que posiciona os atores na arena política, engendrando negociações e estratégias discursivas sobre processos de (in)diferenciação. A mecânica destes discursos ofereceu instrumentos para a análise dasinterações sociais dos atores coletivos nos espaços institucionais de participação e as formas contemporâneas que o político vem imprimindo no fazer coletivo dos movimentos sociais e grupos organizados da sociedade civil, em particular, e nos atores políticos, em geral. No âmbito da sociedade civil organizada, um efeito analisado foi o aprofundamento das hierarquias entre grupos organizados, pois o monopólio de narrativas implicava em monopólios de oportunidades, propiciando o acesso a recursos de modo privilegiado aos atores que melhor se adequaram à gramática policial impressa na estrutura de oportunidades políticas. No âmbito do Estado, nota-se a fragmentação temática na estrutura organizacional e discursiva governamental, o que diminui as possibilidades de respostas efetivas às demandas dos movimentos sociais, ao passo que alimentava estratégias argumentativas que devolvem à sociedade civil a responsabilidade pelas impossibilidades de avanço. Esta análise nos alerta que os movimentos sociais não podem perder seu potencial criativo e devem buscar caminhos para reinventar coletivamente novas formas de ser e existir para além dos ambitos institucionais e estatais da política. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-02-20 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-14T03:11:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-14T03:11:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96UFVQ |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96UFVQ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96UFVQ/1/do_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96UFVQ/2/do_estatal_a_politica._versao_final_com_ata.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a43dd9e39de0c75bb19043e4a51a2992 fd388f1ade53390a4619699171d0993d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793891071213699072 |