Análises comparativa entre atletas de futsal com e sem lesão muscular – estudo sobre variáveis biomecânicas e carga de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Felipe Ribeiro Pereira lattes
Orientador(a): Eduardo Mendonça Pimenta lattes
Banca de defesa: Maicon Rodrigues Albuquerque, Eduardo Mendonça Pimenta, Renan Alves Resende, Vinicius Cunha de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/36690
https://orcid.org/0000-0003-2898-7399
Resumo: Introdução: Existem poucos estudos sobre lesões no futsal. Não se sabe quais variáveis são associadas com lesão. Neste estudo comparou-se as características biomecânicas e das cargas de trabalho dos atletas com e sem lesão muscular. Foi analisado, o comportamento das variáveis biomecânicas durante uma temporada e realizado uma análise descritiva de cada lesão. Objetivo: Comparar diferenças biomecânicas e de carga de trabalho entre atletas de futsal com e sem lesão (com afastamento acima de 7 dias) Amostra: Participaram do estudo 16 atletas profissionais de futsal. Métodos: Foram realizadas avaliações biomecânicas no início, metade e final da temporada. Avaliação no dinamômetro isocinético no início e na metade da temporada. Foi coletado a percepção subjetiva de esforço e multiplicado pelo tempo de treino. Em seguida calculou-se a carga total, monotonia, relação agudo/crônico e strain das semanas. Estatística: Foi realizado test t para comparar as médias entre os grupos de atletas com e sem lesão. Para comparar as médias das avaliações clinicas, nas três avaliações, utilizou-se da ANOVA e o teste de Fischer como post hoc. Também foi utilizado a ANOVA para comparar as cargas de trabalho das 4 semanas anteriores a lesão. Resultados: Ocorreram 5 lesões com afastamento acima de 7 dias. Na comparação das avaliações biomecânicas, foi encontrado diferença estatisticamente significativa entre os grupos de atletas com e sem lesão para: ADM de dorsiflexão, ADM de rotação interna de quadril e assimetria de função dos extensores do quadril. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em nenhumas das duas avaliações no dinamômetro isocinético. Não houve diferença significativa entre os grupos para as variáveis da carga de trabalho. Em nenhuma, das duas semanas anteriores a lesão, foram encontradas diferenças significativas para dados da carga de trabalho entre os grupos. Na análise do comportamento das variáveis biomecânicas, houve diferença estatisticamente significativa nos testes: ADM de dorsiflexão, RRE do quadril e função de extensores do quadril entre duas avaliações. Para as variáveis do dinamômetro isocinético, foi encontrado redução estatisticamente significativa na assimetria de trabalho dos flexores do joelho entre as avalições. Na comparação das cargas das 4 últimas semanas antes da lesão, não houve diferença significativa entre os valores de carga de trabalho entre as semanas. A análise descritiva mostrou que cada lesão apresentou uma característica diferente. Discussão: Existem diferenças entre atletas com e sem lesão principalmente para mobilidade de quadril e tornozelo. Atletas de alto rendimento passam por variações de desempenho ao longo de uma temporada, devemos acompanhar as mudanças das capacidades físicas e as variações no treinamento de forma individual. Além disso, é importante acompanhar mais de uma variável para monitorar o estado atual do atleta. Conclusão: Lesões são inerentes ao esporte, entretanto existem algumas diferenças, principalmente de mobilidade, entre atletas de futsal com e sem lesão. Os atletas que não se lesionaram apresentaram maior ADM de dorsiflexão, maior RI do quadril e melhor função de extensores do quadril quando comparados com atletas que se lesionaram. Esses achados podem servir como indicativo para pesquisas com maior número de participantes.
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Métodos: Foram realizadas avaliações biomecânicas no início, metade e final da temporada. Avaliação no dinamômetro isocinético no início e na metade da temporada. Foi coletado a percepção subjetiva de esforço e multiplicado pelo tempo de treino. Em seguida calculou-se a carga total, monotonia, relação agudo/crônico e strain das semanas. Estatística: Foi realizado test t para comparar as médias entre os grupos de atletas com e sem lesão. Para comparar as médias das avaliações clinicas, nas três avaliações, utilizou-se da ANOVA e o teste de Fischer como post hoc. Também foi utilizado a ANOVA para comparar as cargas de trabalho das 4 semanas anteriores a lesão. Resultados: Ocorreram 5 lesões com afastamento acima de 7 dias. Na comparação das avaliações biomecânicas, foi encontrado diferença estatisticamente significativa entre os grupos de atletas com e sem lesão para: ADM de dorsiflexão, ADM de rotação interna de quadril e assimetria de função dos extensores do quadril. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em nenhumas das duas avaliações no dinamômetro isocinético. Não houve diferença significativa entre os grupos para as variáveis da carga de trabalho. Em nenhuma, das duas semanas anteriores a lesão, foram encontradas diferenças significativas para dados da carga de trabalho entre os grupos. Na análise do comportamento das variáveis biomecânicas, houve diferença estatisticamente significativa nos testes: ADM de dorsiflexão, RRE do quadril e função de extensores do quadril entre duas avaliações. Para as variáveis do dinamômetro isocinético, foi encontrado redução estatisticamente significativa na assimetria de trabalho dos flexores do joelho entre as avalições. Na comparação das cargas das 4 últimas semanas antes da lesão, não houve diferença significativa entre os valores de carga de trabalho entre as semanas. A análise descritiva mostrou que cada lesão apresentou uma característica diferente. Discussão: Existem diferenças entre atletas com e sem lesão principalmente para mobilidade de quadril e tornozelo. Atletas de alto rendimento passam por variações de desempenho ao longo de uma temporada, devemos acompanhar as mudanças das capacidades físicas e as variações no treinamento de forma individual. Além disso, é importante acompanhar mais de uma variável para monitorar o estado atual do atleta. Conclusão: Lesões são inerentes ao esporte, entretanto existem algumas diferenças, principalmente de mobilidade, entre atletas de futsal com e sem lesão. Os atletas que não se lesionaram apresentaram maior ADM de dorsiflexão, maior RI do quadril e melhor função de extensores do quadril quando comparados com atletas que se lesionaram. Esses achados podem servir como indicativo para pesquisas com maior número de participantes.Introduction: There are few studies on futsal injuries. It is not known which variables are associated with injury. In this study, the biomechanical characteristics and workloads of athletes with and without muscle injuries were compared. The behavior of biomechanical variables during a season was analyzed and a descriptive analysis of each lesion was performed. Objective: To compare biomechanical and workload differences between futsal athletes with and without injury (with more than 7 days off) Sample: 16 professional futsal athletes participated in the study. Methods: Biomechanical evaluations were carried out at the beginning, middle and end of the season. Evaluation on the isokinetic dynamometer at the beginning and in the middle of the season. The subjective perception of effort was collected and multiplied by the training time. Then the total load, monotony, acute / chronic workload ratio and strain of the weeks were calculated. Statistics: A t-test was performed to compare the averages between groups of athletes with and without injury. To compare the averages of clinical evaluations, in the three evaluations, ANOVA and the Fischer test were used as post hoc. ANOVA was also used to compare the workloads of the 4 weeks prior to the injury. Results: There were 5 injuries with absences over 7 days. When comparing biomechanical assessments, a statistically significant difference was found between groups of athletes with and without injury for: dorsiflexion ROM, hip internal rotation, and asymmetry of single leg bridge test. No significant differences were found between the groups in either of the two assessments on the isokinetic dynamometer. There was no significant difference between groups for workload variables. In none of the two weeks prior to the injury, significant differences were found for workload data between the groups. In the analysis of the behavior of the biomechanical variables, there was a statistically significant difference in the tests: dorsiflexion ROM, hip internal rotation and single leg bridge between two assessments. For the isokinetic dynamometer variables, a statistically significant reduction was found in the work asymmetry of the knee flexors between assessments. When comparing the loads of the last 4 weeks before the injury, there was no significant difference between the workload values between the weeks. The descriptive analysis showed that each injury had a different characteristic. Discussion: There are differences between athletes with and without injury, mainly for hip and ankle mobility. High-performance athletes experience variations in performance over the course of a season; we must monitor changes in physical capabilities and variations in training individually. In addition, it is important to track more than one variable to monitor the athlete's current state. Conclusion: Injuries are inherent to the sport, however there are some differences, mainly in mobility, between futsal athletes with and without injury. Athletes who were not injured had greater dorsiflexion ROM, greater hip IR and better performance on single leg bridge when compared with athletes who were injured. These findings can serve as an indication for research with a larger number of participants.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALFutebol de salãoBiomecânicaCarga de trabalhoTraumatismos em atletasAtletas - Ferimentos e lesõesAnálises comparativa entre atletas de futsal com e sem lesão muscular – estudo sobre variáveis biomecânicas e carga de trabalhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação - Felipe Ribeiro Pereira.pdfDissertação - Felipe Ribeiro Pereira.pdfDissertaçãoapplication/pdf1007438https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36690/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Felipe%20Ribeiro%20Pereira.pdfa963301498f4873a2446ef559074c17dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36690/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/366902021-07-08 09:43:58.277oai:repositorio.ufmg.br:1843/36690TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-08T12:43:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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