Controle da Leptospirose em bovinos de leite com vacina autóctone em Santo Antônio do Monte, MG, 2007/2010
Ano de defesa: | 2011 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-92GK89 |
Resumo: | Um surto de leptospirose foi observado em bovinos leiteiros em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. O rebanho apresentava reações positivas anti-Leptospira hardjo no teste de microaglutinação (MAT) e havia sido vacinado anteriormente com vacina experimental contendo a sorovariedade hardjo. O MAT revelou 48,06% dos bovinos positivos parasorovariedade hardjo genótipo hardjobovis, 36,82% para sorovariedade hardjo genótipo hardjoprajitno. Os animais apresentavam aborto e mastite com presença de sangue no leite. Foi realizado o isolamento de leptospira a partir da urina de duas vacas com sinais sugestivos da doença. Foi produzida uma bacterina com as duas amostras isoladas. O esquema de vacinação foi constituído de duas doses com intervalo de 45 dias e revacinação semestral. Foram vacinados todos os animais do rebanho com idade superior a quatro meses. A avaliação do progresso da doença após a vacinação foi realizada pelas reações obtidas pelo MAT, pesquisa de leptospira na urina e desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho. As amostras isoladas foram identificadas pela sorologia como pertencentes à sorovariedade hardjo e sorogrupo Serjoe. O seqüenciamento da região ribossomal 16s revelou que uma das amostras isoladas pertence à espécie Leptospira interrogans genótipo hardjoprajitno e a segunda provavelmente pertença à espécie L. borgpetersenii genótipo hardjobovis. O uso da vacina autóctone, aliada ao método de vacinação empregado, foi eficaz no controle da leptospirose no rebanho no período de dois anos. Os resultados da sorologia revelaram ausência de animais positivos na última prova realizada no rebanho. O desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho apresentou melhora após a introdução da vacinação, comparado ao ano anterior, quando foi diagnosticada a doença na propriedade. |
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Elvio Carlos MoreiraFrancisco Carlos Faria LobatoRomulo Cerqueira LeiteJosé Lucio dos SantosFrancisco Cecílio VianaJosé Newton Coelho MenesesJose Ailton da SilvaDenise Chiareli2019-08-12T07:32:59Z2019-08-12T07:32:59Z2011-04-28http://hdl.handle.net/1843/BUBD-92GK89Um surto de leptospirose foi observado em bovinos leiteiros em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. O rebanho apresentava reações positivas anti-Leptospira hardjo no teste de microaglutinação (MAT) e havia sido vacinado anteriormente com vacina experimental contendo a sorovariedade hardjo. O MAT revelou 48,06% dos bovinos positivos parasorovariedade hardjo genótipo hardjobovis, 36,82% para sorovariedade hardjo genótipo hardjoprajitno. Os animais apresentavam aborto e mastite com presença de sangue no leite. Foi realizado o isolamento de leptospira a partir da urina de duas vacas com sinais sugestivos da doença. Foi produzida uma bacterina com as duas amostras isoladas. O esquema de vacinação foi constituído de duas doses com intervalo de 45 dias e revacinação semestral. Foram vacinados todos os animais do rebanho com idade superior a quatro meses. A avaliação do progresso da doença após a vacinação foi realizada pelas reações obtidas pelo MAT, pesquisa de leptospira na urina e desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho. As amostras isoladas foram identificadas pela sorologia como pertencentes à sorovariedade hardjo e sorogrupo Serjoe. O seqüenciamento da região ribossomal 16s revelou que uma das amostras isoladas pertence à espécie Leptospira interrogans genótipo hardjoprajitno e a segunda provavelmente pertença à espécie L. borgpetersenii genótipo hardjobovis. O uso da vacina autóctone, aliada ao método de vacinação empregado, foi eficaz no controle da leptospirose no rebanho no período de dois anos. Os resultados da sorologia revelaram ausência de animais positivos na última prova realizada no rebanho. O desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho apresentou melhora após a introdução da vacinação, comparado ao ano anterior, quando foi diagnosticada a doença na propriedade.An outbreak of leptospirosis in dairy cattle was observed in Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. The herd had positive reactions in anti-Leptospira hardjo microagglutination test (MAT) and had been previously vaccinated with an experimental vaccine containing serovar hardjo. The MAT revealed 48.06% of cattle positive for serovar hardjo genotype hardjobovis and 36.82% for serovar hardjo genotype hardjoprajitno. The animals had abortions and mastitis withblood in milk. Was isolated leptospira from the urine of two cows with signs suggestive of the disease. It was produced a bacterin with the two strains. The vaccination schedule consisted of two doses of 45 days and revaccination every six months. The vaccine was administered to allanimals in the herd over the age of four months. The assessment of the progress of the disease after vaccination was performed through the reactions obtained by the MAT, leptospira research in the urine and reproductive and productive performance of the herd. Isolates were identified by serology as belonging to serovar hardjo and serogroup Serjoe. Sequencing of ribosomal 16S region revealed that a sample of isolated belong to the species Leptospira interrogans genotype hardjoprajitno and the second probably belongs to the species L. borgpetersenii hardjobovis genotype. The autochthonous vaccine, combined with the vaccination method used was effective in controlling leptospirosis in cattle in two years. The results showed no positive animals in the last serology in the herd. The reproductive and productive performance of the herd showed improvement after the introduction of vaccination, compared to the previous year, when the disease was diagnosed on the property.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLeptospirose em animaisLeptospirose VacinaBovino de leite DoençasBovinoVacina autóctoneHardjoÍndices reprodutivosLeptospiraIsolamentoControle da Leptospirose em bovinos de leite com vacina autóctone em Santo Antônio do Monte, MG, 2007/2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdenise_chiareli__tese_.pdfapplication/pdf877419https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-92GK89/1/denise_chiareli__tese_.pdf703a8623c801b97b14aaaa020078defdMD511843/BUBD-92GK892019-08-12 04:32:59.928oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-92GK89Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-08-12T07:32:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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