Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amanda Santos Pereira lattes
Orientador(a): Christina Danielli Coelho de Morais Faria lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/33089
Resumo: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença cerebrovascular de alta prevalência, que a cada ano acomete 795000 de pessoas em todo mundo, dos quais 610000 foram caracterizados como primeiro episódio. Estes dados denotam que a recorrência da doença é comum e essa, por sua vez, gera aumento de sua gravidade. Altos níveis de atividade física estão associados à redução da incidência de AVE e ao risco de doenças cardiovasculares. A aptidão cardiorrespiratória, expressa pelo VO2pico, está reduzida em indivíduos pós-AVE, e pode indicar uma limitação na realização de atividades de vida diária. Um dos treinamentos frequentemente realizados por indivíduos pós-AVE e que pode melhorar a aptidão cardiorrespiratória é o exercício aeróbio. Contudo, a interrupção pode levar ao destreinamento, definido como a perda parcial ou completa das adaptações anatômicas, fisiológicas e de desempenho induzidas pelo treinamento. Entretanto, não foram encontrados estudos sobre o efeito do destreinamento a curto prazo (um mês) na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-AVE. Além disso, os resultados do efeito a longo prazo (mais de um mês), quando estudados nesses indivíduos, são conflitantes. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito do destreinamento a curto prazo (um mês) e a longo prazo (6 meses) na aptidão cardiorrespiratória (VO2pico) de indivíduos pós-AVE que participaram de um treinamento aeróbio. Os participantes do presente estudo foram divididos em grupo-ganho, aqueles que apresentaram um aumento mínimo de 1,3 ml.kg-1.min-1 no valor absoluto do VO2pico entre as avaliações inicial e imediatamente após o treinamento de 12 semanas, e grupo não-ganho, com mudança inferior a tal valor. O desfecho deste estudo foi a aptidão cardiorrespiratória, caracterizada pelo VO2pico obtido pelo Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) realizado após um mês e seis meses do término do treinamento. As análises estatísticas foram realizadas por um pesquisador independente. Análise de variância (ANOVA) com dois fatores (tempo x grupo) com medidas repetidas no fator tempo e contrastes pré-planejados foi utilizada para comparar o VO2pico dos indivíduos dos dois grupos nos quatro momentos de avaliação: pré-intervenção, pós-intervenção, destreinamento a curto prazo (um mês pós-intervenção) e destreinamento a longo prazo (seis meses) pós-intervenção. Participaram do estudo 20 indivíduos, 12 no grupo ganho e 8 no grupo não-ganho, com média de idade de 57±11 anos e tempo de evolução pós-AVE de 56±52 meses. Segundo a ANOVA, houve interação significativa entre os fatores grupo e tempo (F=6,11; p=0,001). Contrastes pré-planejados mostraram que o grupo-ganho apresentou VO2pico significativamente superior ao grupo não-ganho imediatamente após a intervenção (F=25,86; p<0,001). Com o destreinamento a curto prazo, houve redução significativa deste VO2pico no grupo-ganho, atingindo valores similares ao grupo não-ganho e aos valores basais (F=14,81; p=0,001). Ambos os grupos apresentaram valores similares de VO2pico com o destreinamento a longo prazo (F=2,70; p=0,12), sem diferenças significativas aos valores observados na avaliação inicial e na avaliação do destreinamento a curto prazo (0,11≤p≤1,00). Os resultados deste estudo demonstraram que o ganho de aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-AVE, obtido com três meses de treinamento e expresso pelo aumento significativo de VO2pico, foi completamente perdido a curto prazo (com um mês de destreinamento). Esses achados demonstram que o destreinamento dessa população se assemelha ao da população saudável, pois ocorre a curto prazo, e apontam para a importância de se manter o treinamento, sem interrupções, para que os ganhos obtidos na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos na fase crônica do AVE não sejam perdidos.
id UFMG_65c51ba9487a9d4f5bd9a97c709d251d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/33089
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Christina Danielli Coelho de Morais Fariahttp://lattes.cnpq.br/7697752377640462Larissa Tavares Aguiarhttp://lattes.cnpq.br3688135851489377Amanda Santos Pereira2020-04-02T13:53:29Z2020-04-02T13:53:29Z2019-12-17http://hdl.handle.net/1843/33089O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença cerebrovascular de alta prevalência, que a cada ano acomete 795000 de pessoas em todo mundo, dos quais 610000 foram caracterizados como primeiro episódio. Estes dados denotam que a recorrência da doença é comum e essa, por sua vez, gera aumento de sua gravidade. Altos níveis de atividade física estão associados à redução da incidência de AVE e ao risco de doenças cardiovasculares. A aptidão cardiorrespiratória, expressa pelo VO2pico, está reduzida em indivíduos pós-AVE, e pode indicar uma limitação na realização de atividades de vida diária. Um dos treinamentos frequentemente realizados por indivíduos pós-AVE e que pode melhorar a aptidão cardiorrespiratória é o exercício aeróbio. Contudo, a interrupção pode levar ao destreinamento, definido como a perda parcial ou completa das adaptações anatômicas, fisiológicas e de desempenho induzidas pelo treinamento. Entretanto, não foram encontrados estudos sobre o efeito do destreinamento a curto prazo (um mês) na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-AVE. Além disso, os resultados do efeito a longo prazo (mais de um mês), quando estudados nesses indivíduos, são conflitantes. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito do destreinamento a curto prazo (um mês) e a longo prazo (6 meses) na aptidão cardiorrespiratória (VO2pico) de indivíduos pós-AVE que participaram de um treinamento aeróbio. Os participantes do presente estudo foram divididos em grupo-ganho, aqueles que apresentaram um aumento mínimo de 1,3 ml.kg-1.min-1 no valor absoluto do VO2pico entre as avaliações inicial e imediatamente após o treinamento de 12 semanas, e grupo não-ganho, com mudança inferior a tal valor. O desfecho deste estudo foi a aptidão cardiorrespiratória, caracterizada pelo VO2pico obtido pelo Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) realizado após um mês e seis meses do término do treinamento. As análises estatísticas foram realizadas por um pesquisador independente. Análise de variância (ANOVA) com dois fatores (tempo x grupo) com medidas repetidas no fator tempo e contrastes pré-planejados foi utilizada para comparar o VO2pico dos indivíduos dos dois grupos nos quatro momentos de avaliação: pré-intervenção, pós-intervenção, destreinamento a curto prazo (um mês pós-intervenção) e destreinamento a longo prazo (seis meses) pós-intervenção. Participaram do estudo 20 indivíduos, 12 no grupo ganho e 8 no grupo não-ganho, com média de idade de 57±11 anos e tempo de evolução pós-AVE de 56±52 meses. Segundo a ANOVA, houve interação significativa entre os fatores grupo e tempo (F=6,11; p=0,001). Contrastes pré-planejados mostraram que o grupo-ganho apresentou VO2pico significativamente superior ao grupo não-ganho imediatamente após a intervenção (F=25,86; p<0,001). Com o destreinamento a curto prazo, houve redução significativa deste VO2pico no grupo-ganho, atingindo valores similares ao grupo não-ganho e aos valores basais (F=14,81; p=0,001). Ambos os grupos apresentaram valores similares de VO2pico com o destreinamento a longo prazo (F=2,70; p=0,12), sem diferenças significativas aos valores observados na avaliação inicial e na avaliação do destreinamento a curto prazo (0,11≤p≤1,00). Os resultados deste estudo demonstraram que o ganho de aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-AVE, obtido com três meses de treinamento e expresso pelo aumento significativo de VO2pico, foi completamente perdido a curto prazo (com um mês de destreinamento). Esses achados demonstram que o destreinamento dessa população se assemelha ao da população saudável, pois ocorre a curto prazo, e apontam para a importância de se manter o treinamento, sem interrupções, para que os ganhos obtidos na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos na fase crônica do AVE não sejam perdidos.Stroke is a highly prevalent cerebrovascular disease that affected around 795000 people worldwide each year, and 610000 of these were characterized as the first episode. These data show that the recurrence of the disease is more common and this increases its severity. High physical activity levels are associated with reduced incidence of stroke and the risk of cardiovascular disease. Cardiorespiratory fitness, expressed by VO2peak, is reduced in individuals after stroke, and may indicate a limitation in performing activities of daily living. One of the trainings often performed by individuals after stroke that can improve cardiorespiratory fitness is aerobic exercise. However, interruption may lead to detraining, defined as partial or complete loss of training-induced anatomical, physiological, and performance adaptations. Nevertheless, no studies were found on the effect of short-term detraining (one month) in individuals after stroke. In addition, the results of the long-term (more than one month) effects when studied in these individuals are conflicting. Therefore, the aim of this study was to determine the short-term (one month) and long-term (six month) effect of detraining on cardiorespiratory fitness (VO2peak) of individuals after stroke who participated in aerobic training. Participants of the present study were divided into gain group, those who presented a minimum increase of 1.3 ml.kg-1.min-1 in the absolute VO2peak value between the initial evaluation and immediately after the intervention and no-gain group those with a change inferior to that value. The outcome of this study was cardiorespiratory fitness, characterized by VO2peak obtained by the cardiopulmonary exercise test (CPET) performed one and six months after the end of the aerobic training. Statistical analyzes were performed by an independent researcher. Two-way analysis of variance (ANOVA) with two factors (time x group) with repeated measures in the time factor and previously planned contrasts was used to compare the VO2peak between the two groups at the four assessment moments: pre-intervention, post-intervention, short-term detraining (one month post-intervention) and long-term detraining (six months post-intervention). Twenty individuals participated in the study, 12 in the gain group and 8 in the no-gain group, with a mean age of 57 ± 11 years and an average time since the onset of stroke of 56 ± 52 months. According to ANOVA, there was a significant interaction between group and time factors (F = 6.11; p = 0.001). Previously planned contrasts showed that the gain group showed significantly higher VO2peak than the no-gain group immediately after the intervention (F = 25.86; p <0.001). With short-term detraining, there was a significant reduction in the VO2peak in the gain group, reaching values similar to the no-gain group and to the baseline (F = 14.81; p = 0.001). Both groups had similar VO2peak values with long-term detraining (F = 2.70; p = 0.12), with no significant differences from the values observed at baseline and the short-term detraining (0.11≤ p≤1.00). The results of this study demonstrated that the gain in cardiorespiratory fitness, expressed through increased VO2peak, was completely lost after one month of detraining. These findings reinforce that the detraining of this population resembles that of the healthy population, as well as the importance of maintaining and not interrupting physical training to retain the gains obtained in the cardiorespiratory fitness of subjects in the chronic phase of stroke.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAcidentes vasculares cerebraisAptidão cardiorrespiratóriaEfeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálicoEffect of detraining on cardiorespiratory fitness of individuals with chronic strokeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGTEXTPDF FINAL JAN.pdf.txtPDF FINAL JAN.pdf.txtExtracted texttext/plain112171https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33089/3/PDF%20FINAL%20JAN.pdf.txtb27d3ad1d96805ebd0ce26e167ce8fe6MD53ORIGINALPDF FINAL JAN.pdfPDF FINAL JAN.pdfapplication/pdf904796https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33089/1/PDF%20FINAL%20JAN.pdff05613369e52e3708d674a88e6beca31MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33089/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/330892020-04-03 03:27:46.682oai:repositorio.ufmg.br:1843/33089TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-04-03T06:27:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Effect of detraining on cardiorespiratory fitness of individuals with chronic stroke
title Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
spellingShingle Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
Amanda Santos Pereira
Acidentes vasculares cerebrais
Aptidão cardiorrespiratória
title_short Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
title_full Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
title_fullStr Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
title_full_unstemmed Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
title_sort Efeito do destreinamento na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
author Amanda Santos Pereira
author_facet Amanda Santos Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Christina Danielli Coelho de Morais Faria
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7697752377640462
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Larissa Tavares Aguiar
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br3688135851489377
dc.contributor.author.fl_str_mv Amanda Santos Pereira
contributor_str_mv Christina Danielli Coelho de Morais Faria
Larissa Tavares Aguiar
dc.subject.por.fl_str_mv Acidentes vasculares cerebrais
Aptidão cardiorrespiratória
topic Acidentes vasculares cerebrais
Aptidão cardiorrespiratória
description O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença cerebrovascular de alta prevalência, que a cada ano acomete 795000 de pessoas em todo mundo, dos quais 610000 foram caracterizados como primeiro episódio. Estes dados denotam que a recorrência da doença é comum e essa, por sua vez, gera aumento de sua gravidade. Altos níveis de atividade física estão associados à redução da incidência de AVE e ao risco de doenças cardiovasculares. A aptidão cardiorrespiratória, expressa pelo VO2pico, está reduzida em indivíduos pós-AVE, e pode indicar uma limitação na realização de atividades de vida diária. Um dos treinamentos frequentemente realizados por indivíduos pós-AVE e que pode melhorar a aptidão cardiorrespiratória é o exercício aeróbio. Contudo, a interrupção pode levar ao destreinamento, definido como a perda parcial ou completa das adaptações anatômicas, fisiológicas e de desempenho induzidas pelo treinamento. Entretanto, não foram encontrados estudos sobre o efeito do destreinamento a curto prazo (um mês) na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-AVE. Além disso, os resultados do efeito a longo prazo (mais de um mês), quando estudados nesses indivíduos, são conflitantes. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito do destreinamento a curto prazo (um mês) e a longo prazo (6 meses) na aptidão cardiorrespiratória (VO2pico) de indivíduos pós-AVE que participaram de um treinamento aeróbio. Os participantes do presente estudo foram divididos em grupo-ganho, aqueles que apresentaram um aumento mínimo de 1,3 ml.kg-1.min-1 no valor absoluto do VO2pico entre as avaliações inicial e imediatamente após o treinamento de 12 semanas, e grupo não-ganho, com mudança inferior a tal valor. O desfecho deste estudo foi a aptidão cardiorrespiratória, caracterizada pelo VO2pico obtido pelo Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) realizado após um mês e seis meses do término do treinamento. As análises estatísticas foram realizadas por um pesquisador independente. Análise de variância (ANOVA) com dois fatores (tempo x grupo) com medidas repetidas no fator tempo e contrastes pré-planejados foi utilizada para comparar o VO2pico dos indivíduos dos dois grupos nos quatro momentos de avaliação: pré-intervenção, pós-intervenção, destreinamento a curto prazo (um mês pós-intervenção) e destreinamento a longo prazo (seis meses) pós-intervenção. Participaram do estudo 20 indivíduos, 12 no grupo ganho e 8 no grupo não-ganho, com média de idade de 57±11 anos e tempo de evolução pós-AVE de 56±52 meses. Segundo a ANOVA, houve interação significativa entre os fatores grupo e tempo (F=6,11; p=0,001). Contrastes pré-planejados mostraram que o grupo-ganho apresentou VO2pico significativamente superior ao grupo não-ganho imediatamente após a intervenção (F=25,86; p<0,001). Com o destreinamento a curto prazo, houve redução significativa deste VO2pico no grupo-ganho, atingindo valores similares ao grupo não-ganho e aos valores basais (F=14,81; p=0,001). Ambos os grupos apresentaram valores similares de VO2pico com o destreinamento a longo prazo (F=2,70; p=0,12), sem diferenças significativas aos valores observados na avaliação inicial e na avaliação do destreinamento a curto prazo (0,11≤p≤1,00). Os resultados deste estudo demonstraram que o ganho de aptidão cardiorrespiratória de indivíduos pós-AVE, obtido com três meses de treinamento e expresso pelo aumento significativo de VO2pico, foi completamente perdido a curto prazo (com um mês de destreinamento). Esses achados demonstram que o destreinamento dessa população se assemelha ao da população saudável, pois ocorre a curto prazo, e apontam para a importância de se manter o treinamento, sem interrupções, para que os ganhos obtidos na aptidão cardiorrespiratória de indivíduos na fase crônica do AVE não sejam perdidos.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-12-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-04-02T13:53:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-04-02T13:53:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/33089
url http://hdl.handle.net/1843/33089
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33089/3/PDF%20FINAL%20JAN.pdf.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33089/1/PDF%20FINAL%20JAN.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33089/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b27d3ad1d96805ebd0ce26e167ce8fe6
f05613369e52e3708d674a88e6beca31
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797973075879264256